Lula: “Não adianta falar que a bolsa está em alta, se o povo não está conseguindo comprar carne”

“Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar”, afirmou o ex-presidente Lula, que participou do Natal solidário com catadores e população de rua.

O ex-presidente Lula participa neste sábado (21) do Natal solidário com catadores e população de rua, no Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, na capital Paulista.

“Tenho muito orgulho de estar aqui livre para participar do Natal dos catadores e da população de rua. Se ao invés de estar aqui eu estivesse jogando golfe, certamente uma parte da elite não tivesse tanto ódio de mim”, afirmou Lula, que sempre participou dos atos com os catadores, até mesmo durante o período que ocupou a Presidência da República. E no período que esteve aprisionado, enviou mensagem aos participantes.

“Depois de tanto sofrimento e tanta perseguição, hoje estou feliz. Encontrei minha Janjinha, vou casar e sei que o amor vai vencer. Durmo tranquilo como um passarinho, tenho certeza que meus acusadores não dormem”, acrescentou.

Lula falou sobre a conjuntura econômica do país sob o governo de Jair Bolsonaro. “Eu nunca vi tanta gente morando nas ruas. Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo pobre não está conseguindo comprar um quilo de carne”, enfatizou o ex-presidente.

Neste sábado (21), em mensagem de Natal aos brasileiros, Bolsonaro disse que é preciso acreditar no Brasil, “mesmo sem carne para algumas pessoas aí”.

“Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar”, frisou Lula.

 

 

*Com informações do 247

Vídeo: Se o preço dos alimentos continuar a subir, é o recado do povo em mais um saque de alimentos, agora em SP

Milton Santos, em seu livro, “Por uma outra Globalização”, escreveu que nenhum momento na história pode ser comparado ao atual pela revolução digital informacional, em que o povo teria em suas mãos pela primeira vez máquinas que servem ao sistema financeiro, mas também são dóceis com a população, seja do ponto de vista da produção ou da informação.

Impressiona a fidelidade dos fatos que Milton Santos previu há duas décadas, quando sequer imaginava que a sociedade teria a seu dispor redes sociais tão potentes quanto hoje, como vimos Facebook e cia. Até os choques de ideias na internet entre as pessoas, foram previstos pelo geógrafo.

Milton Santos ainda previu um segundo momento em que as sociedades marchariam numa só direção em uma mesma pulsação contra um inimigo comum, o sistema financeiro globalizado que corrói o planeta e tira o homem do centro das atenções para, no lugar, colocar o mercado como protagonista.

Pois bem, esses saques que começam a ocorrer agora no governo Bolsonaro, ocorreram também no final do governo FHC no Norte e Nordeste do Brasil. A diferença é que, naquela época, com o monopólio da informação todo nas mãos do baronato midiático, os casos eram abafados. No entanto, hoje, fatos como o saque no Rio e, agora, em São Paulo, certamente, vão inspirar as camadas mais pobres da população penalizadas com o ultraneoliberalismo criminoso de Paulo Guedes a protagonizarem cenas de saques cada vez maiores e com mais frequência.

A conferir.

No vídeo abaixo, um cinegrafista registrou um saque em uma van com alimentos na Avenida Rio Branco, em São Paulo, na tarde de sexta-feira (07).

Duas pessoas que trabalham na região informaram a reportagem sobre a ocorrência de um grande arrastão no local.

https://twitter.com/SilReGra/status/1203281207263420422?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Nove mortos pisoteados em Baile Funk durante uma ação violenta da PM em SP

O AI-5 nas favelas e periferias do Brasil segue mais firme do que nunca, ainda mais tendo um governo fascista com o de Bolsonaro e Moro, o ministro da permissão para matar pretos e pobres no comando da política de segurança que tem verdadeira tara por seu excludente de ilicitude.

Segundo matéria do jornal extra, Sobe para nove o número de mortos por pisoteamento em baile funk em São Paulo.

Nove pessoas pessoas foram mortas por pisoteamento durante uma operação policial num baile funk na comunidade de Paraisópolis, na região Sul de São Paulo , na madrugada deste domingo, dia 1. Outras sete foram socorridas com lesões no AMA (Assistência Médica Ambulatorial) de Paraisópolis, segundo a Segurança da Segurança Pública de São Paulo (SSP). As informações iniciais davam conta de oito mortos e dois feridos.

Segundo a nota da SSP, policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam a Operação Pancadão na região quando dois homens em uma motocicleta atiraram contra os agentes. A moto teria fugido em direção ao baile funk, efetuando disparos, o que ocasionou tumulto entre os frequentadores do evento. No local, segundo estimativas da PM, havia cerca de 5 mil pessoas.

As nove pessoas que morreram pisoteadas chegaram a ser levadas à Unidade de Pronto Atendimento e ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo, mas não resistiram.

Num vídeo gravado por frequentadores do baile, duas vítimas aparecem estiradas no chão enquanto jovens tentam socorrê-las. Uma mulher se aproxima e pede que arrastem uma delas para outro lugar. “A perna dele tem pino, arrasta ele para lá”, diz ela. Em outros dois registros, é possível ouvir tiros de bala de borracha.

Para o advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), tudo indica que a as mortes são resultado de excesso policial.

— Aparentemente, foi uma ação desastrosa da PM que gerou tumulto e mortes — disse Alves.

Ainda segundo a polícia, ao adentrarem as ruas para dar apoio, as equipes policiais foram recebidas com pedradas e garrafadas. Os agentes revidaram com munições químicas para dispersão e começou uma correria.

O caso está sendo registrado no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão). A Polícia Militar instaurou inquérito policial militar (IPM) para apurar todas as circunstâncias relativas ao fato.

O baile

O pancadão de Paraisópolis, conhecido como Baile da 17, já é tradicional na comunidade. Neste ano, o evento completou seu nono aniversário. O baile ocorre sempre na rua e reúne milhares de pessoas, a maioria de fora do bairro. Moradores de cidades vizinhas chegam em excursões para o baile na capital.

 

 

*Com informações do Extra

 

Vídeo: Flagrante de racismo em lanchonete na Avenida Paulista

A página do Facebook do local, conhecido como Pastel da Maria, ficou cheio de reações ao fato, com acusações de racismo, preconceito e discriminação.

Um homem negro, identificado como Flávio Roberto, fez um vídeo acompanhado dos irmãos em um local conhecido como Pastel da Maria, que fica na avenida Paulista, em São Paulo, nesta segunda-feira (21), onde alega que pediu um yakisoba e disseram que não tinha o prato.

Logo a seguir, um casal de loiros pede o prato e é prontamente atendido. Nó vídeo Flávio Roberto mostra tanto o casal quanto o prato sendo preparado.

Ele mostra também os irmãos, que naquela altura comiam pastel, pois acreditavam que o yakisoba não era, de fato, preparado no local, quando foram surpreendidos pelo atendimento ao casal.

“É só pra vocês saberem como funcionam algumas questões que são veladas neste país, mas vira e mexe nos afetam e doem”, disse Flávio.

A página do Pastel da Maria no Facebook ficou cheia nas últimas horas de reações ao fato, com acusações de racismo, preconceito e discriminação.

https://twitter.com/DilmaResiste/status/1186416178580852742?s=20

 

 

*Com informações da Forum

São Paulo chega ao recorde de 40 mil moradores de rua retratando a tragédia dos governos Dória e Bolsonaro

A prefeitura de São Paulo deve começar, nos próximos dias, a pesquisa censitária da população em situação de rua. A maior cidade do país – e também a mais rica – busca medidas para enfrentar o problema, que se agravou nos últimos anos.

O Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) estima que, hoje, cerca de 40 mil pessoas vivam nas ruas da metrópole. Um número alarmante se comparado com o último censo, em 2015, realizado pela Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), quando foram registrados 15.905 habitantes.

“Esse estudo está defasado. Muita coisa mudou nos últimos quatro anos. A população de rua mais que dobrou”, afirma Edvaldo Gonçalves, coordenador estadual do MNPR.

Para o novo censo, a prefeitura contratou – por meio de licitação – a empresa Qualitest Inteligência em Pesquisa, situada no Espírito Santo. A mudança, segundo o Departamento de Comunicação do governo, teria sido motivada por uma decisão da gestão municipal.

A reportagem tentou entrevista com a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Maria Giannella, mas teve o pedido negado. A assessoria não deu detalhes do processo licitatório alegando estar em fase de planejamento, mas garantiu que os trabalhos começam em outubro, com prazo de 9 meses.

Para essa primeira fase, foram contratados 90 profissionais, que serão divididos em dez equipes (cada uma com 8 pesquisadores e 1 supervisor). Número considerado insuficiente pelo coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, padre Júlio Lancellotti. “Temos uma demanda de milhares de pessoas nas ruas, com rotinas e deslocamentos em várias regiões. O que pode afetar no desempenho da pesquisa”, disse.

Número de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo:

O coordenador da pastoral acredita que, por dia, cerca de 30 novas pessoas chegam às ruas da capital. A maioria está há menos de um ano nessa situação. “Precisamos saber qual será o método desta nova pesquisa para fazermos um retrato aproximado dessa triste realidade”, afirma o padre Lancellotti.

Diante das dúvidas e da falta de informações transmitidas pela prefeitura, o Comitê da População de Rua da Cidade de São Paulo decidiu convocar, para a próxima segunda-feira (16), uma reunião extraordinária para pedir maior transparência no assunto.

 

 

*Por Everton Menezes/Yahoo

Vídeos: De preto, estudantes tomam as ruas do Brasil em repúdio a Bolsonaro

Como disse Luis Fernando Veríssimo, o Brasil começa a reagir fortemente contra a bandalha fascista que é o governo Bolsonaro. No plano jornalístico, não é diferente. A capa da Folha neste sábado (7) é histórica, o livro que traz um casal gay se beijando, mostra a necessidade de reagir contra os coturnos de Bolsonaro e congêneres, como Crivella e Witzel e por que não dizer Dória, que segue a mesma trajetória fascista que os três exploram.

Há uma nova força política surgindo nas ruas sabendo da importância de seu papel, com gestos e palavras contra a onda fascista que varre o país.

Guga Chacra soube definir bem o governo de Bolsonaro que é horrível e está sendo repudiado nas ruas pelos brasileiros, “Um presidente que celebra ditaduras. Um ministro dá entrevista a supremacista branco. Outro repete presidente e insulta primeira-dama francesa. Governantes restringem liberdade de expressão ao não aceitar diversidade. Um país extremista e mal educado”.

https://twitter.com/uneoficial/status/1170401813201379328?s=20

Vídeo: Vista aérea da Candelária abarrotada no tsunami da educação contra o Future-se de Bolsonaro

Estudantes, professores e entidades sindicais levam às ruas, em várias cidades do país, críticas aos cortes na educação e ao programa federal Future-se, que quer financiar parte do ensino nas universidades públicas e regulamentar a gestão das instituições com participações de OSs (Organizações Sociais). O ato, que acontece desde a manhã de hoje, foi convocado pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Já houve registro de manifestações ao menos nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Salvador, Maceió, Belo Horizonte, Fortaleza, Teresina, Aracaju, Recife, Belém e Palmas.

Em São Paulo, centenas de manifestantes se reúnem no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista. Na pauta, os cortes no orçamento federal para a educação, a oposição ao projeto Future-se e o combate à reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

Além de bandeiras da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), militantes exibem também símbolos de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), assim como de partidos como PDT, PSOL e PCO.

Em Salvador, manifestantes usaram máscaras com o rosto de Bolsonaro e seguraram tesoura e lápis gigantes em forma de armas para criticar as mudanças na educação. O grupo saiu da praça do Campo Grande usando faixas, cartazes e bandeiras. “Nossa arma é a educação, Bolsonaro! Tira a tesoura da mão e investe na educação”, gritaram manifestantes.

https://twitter.com/jcr_pt/status/1161399031416926208?s=20

 

*Com informações do Uol

Muito grave: com autoritarismo, PM invade plenária do PSOL em São Paulo

A Polícia Militar entrou na manhã deste sábado (3) na plenária do encontro de mulheres do PSOL em São Paulo, pedindo documentos e dizendo estar “monitorando presentes”. “Até onde vai a sanha autoritária?”, questiona o partido.

“GRAVÍSSIMO!”, escreveu Juliano Medeiros, presidente nacional do partido. “Grave ataque ao direito de livre organização partidária. Vamos cobrar de João Doria uma explicação!”, afirmou.

 

*Com informações do 247

Vídeo: Bolsonaro é vaiado e xingado no jogo Palmeiras e Vasco

O presidente Jair Bolsonaro foi hostilizado e vaiado neste sábado (27), no Allianz Parque, em São Paulo, durante o jogo entre Palmeira e Vasco.

Nas redes sociais, circulam vários vídeos com vaias e demonstrações de hostilidade contra Bolsonaro. Um dos vídeos mostra a torcida do Vasco vaiando o presidente e dizendo “Ei, Bolsonaro, v** t**** n* c*”.

Em pouco mais de seis meses de governo, Bolsonaro consegue um feito histórico, é o presidente com pior nível de popularidade para o mesmo período desde a ditadura militar. O péssimo nível de aprovação já se reflete em suas aparições públicas e oportunistas em estádios para jogos de futebol da seleção brasileira e, agora, do Palmeiras, time que jura ser torcedor. Veja o vídeo portado pelo jornalista da ESPN, Mauro César, abaixo:

 

*Com informações do A Postagem

Conluio entre Moro e Dallagnol, omissão do MPF e prisão de Lula pautam protestos

Durante o dia foram realizados atos em frente a prédios do Ministério Público Federal para acusar a Lava Jato de fraude e exigir a liberdade do ex-presidente.

As sedes do Ministério Público Federal em diferentes cidades do país foram alvos de protestos hoje (17). Com faixas pedindo a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os manifestantes acusam o órgão de conluio com a Justiça durante a operação Lava Jato, como evidenciado pelo escândalo dos diálogos revelados desde 9 de junho pela Vaza Jato, uma enorme quantidade de informação dos operadores da Lava Jato que o site The Intercept vem trazendo a público paulatinamente.

Foram registrados protestos no DF, e em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, e também cidades do interior paulista, como Jundiaí, Taubaté e Guaratinguetá. Os principais alvos foram o ex-juiz, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba. Além da parcialidade de Moro na condução dos processos, Dallagnol negociou palestras e planejou maneiras de ganhar dinheiro com a operação.

Ontem, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) acatou um pedido do PT para investigar a conduta da Dallagnol. “Sem adiantar qualquer juízo de mérito, observa-se que o contexto indicado assevera eventual desvio na conduta de Membros do Ministério Público Federal, o que, em tese, pode caracterizar falta funcional”, disse o corregedor do CNMP, Orlando Rochadel Moreira.

O escândalo da Vaza Jato está longe do fim, de acordo com o jornalista Glenn Greenwald, que trabalha em seu veículo, o The Intercept Brasil, em parceria com outros jornais, revistas e rádios, na apuração de um grande número de mensagens entre integrantes da Lava jato, que indicam irregularidades na operação.

 

 

*Da Rede Brasil Atual