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Vídeo: Lula, em entrevista a Glenn Greenwald, diz que ‘Moro é mentiroso’

A entrevista concedida pelo ex-presidente Lula a Glenn Greenwald apresentou, mais uma vez, momentos agudos de análise conjuntural e política e de muita indignação com relação à condenação sem provas que a Lava Jato lhe impôs. Lula fez sua afirmação mais forte sobre Sergio Moro até aqui. Ele disse: “Moro é mentiroso”. Lula ainda disse que Dallagnol é mentiroso e que o TRF-4 “mentiu”.

O jornalista do The Intercept trouxe perguntas incisivas ao ex-presidente, lidando com pressupostos críticos ao PT e ao próprio Lula. Mas esse ingrediente discursivo tornou a entrevista ainda mais esclarecedora. Lula respondeu, por exemplo, sobre Marina Silva, afirmando que ela foi ministra do seu governo durante 5 anos e que durante esses 5 anos ela pode exercer toda sua concepção de meio ambiente que, segundo Lula, foi vitoriosa.

As críticas que Marina fez depois seriam ‘da política’ e o curso natural das pretensões e compromissos de cada um.

Lula ainda explicou que a aliança com Ciro não “saiu” porque faltou compreensão do cenário político para emissários e para o próprio Ciro. Ele disse que não se pode ‘impor’ a candidatura de vice-presidente antes de negociar e que se as pessoas quisessem tanto assim votar em Ciro Gomes no segundo turno, deveriam ter votado no primeiro.

Perguntado sobre suas condições na prisão política, se elas não eram melhores que a de muitos presos pelo Brasil, Lula afirmou que muitas pessoas ainda moram em palafitas no Brasil e que essas condições são muito mais desumanas que a que ele experimenta – e que é com essas pessoas que ele se preocupa.

Assista a íntegra da entrevista de Lula a Glenn Greenwald:

https://youtu.be/qm7ia6VmHo4

 

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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TRF4 acelera julgamento de Lula no caso do sitio de Atibaia

Apenas dois dias após a apelação contra a decisão do processo do sítio de Atibaia chegar ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o relator do processo, desembargador João Pedro Gebran Neto, abriu prazo para o ex-presidente Lula se pronunciar. O despacho foi emitido às 17 horas da última sexta-feira (17).

Com isso, a defesa tem prazo até o dia 4 de junho para apresentar as chamadas “razões de apelação”, ou seja, os motivos pelos quais pretendem modificar a sentença de primeira instância, em que Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão.

Após receber as razões de apelação de todos os réus, o desembargador encaminhará o processo para parecer do Ministério Público Federal (MPF) e somente depois de conhecer as alegações das defesas e da acusação é que deverá elaborar o relatório e voto sobre o processo.

Mudanças na Corte

Por se tratar de uma decisão colegiada, ou seja, por mais de um magistrado, após concluído o voto do relator, o processo é encaminhado ao juiz revisor, neste caso é o desembargador Leandro Paulsen, que vai vistoria o voto do relator, preparar seu próprio voto e encaminhar ambos para o terceiro membro do colegiado, hoje ainda indefinido.

O atual desembargador do colegiado Victor Luis dos Santos Laus, que vai assumir a presidência do TRF4 em 27 de junho.

Seu substituto deve ser definido na próxima quinta-feira (23), mas especula-se que o nome a ocupar a vaga é de ninguém menos que o atual presidente da Corte, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. O mesmo que, juntamente com o então juiz Sérgio Moro, atuou para revogar o habeas corpus concedido ao ex-presidente Lula, em julho de 2018.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247