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Marcelo Tas, o representante da direita marota que quer domesticar Lula

Esse ioiô emocional que vive a direita brasileira, sobretudo na relação com Lula, é patético. Primeiro, sempre que podem, eles anunciam o funeral político de Lula. Depois, apavorados com as manifestações gigantescas que ocorrem após sua soltura, passam a cercar galinha, tomando conta de cada palavra, de cada frase, de cada discurso de Lula para o povo.

Eles, os da direita, não satisfeitos, reproduzem o discurso da “terceira via”, um certo marinismo cirista, o que não deixa de ser uma confissão de derrota. Mas a proposta que se tem para Lula é que ele abra mão do brilho de seus discursos e habite a zona do crepúsculo político. Ou seja, essa turma quer não só que o próprio PT apague a sua estrela, como sonha com um Lula que negue a sua história de luta.

Marcelo Tas, afinadíssimo com esse discurso retórico, derrama-se em filosofias pangarés, numa bela falsificação política em que Lula deveria abandonar a “individualidade” para derrotar o fascismo que, de forma malandra, o próprio Tas apoiou com seu antipetismo doentio para levar Bolsonaro ao poder.

A coisa é tão patética na tentativa de vetar o discurso de Lula, discurso este vitorioso diante do que interessa, que é o povo, que o próprio Tas, numa reprimenda a Eduardo Bolsonaro, diz-se perplexo com seu comportamento antidemocrático falando em AI-5, como se isso fosse uma surpresa para quem se mostrou, durante a campanha, um defensor do pior torturador brasileiro, Brilhante Ustra, ao lado de seu pai, um racista declarado, um misógino, homofóbico e outras “virtudes” do mesmo gênero.

Quando Marcelo Tas, ao mesmo tempo em que quer censurar o discurso de Lula, usando subterfúgios de compartilhar pensamentos de terceiros nas redes sociais, o sujeito fala para Eduardo como quem fala com um adolescente sem modos e não um psicopata com o mesmo DNA do pai, que fez uma campanha de ódio nunca vista no país, com a qual Tas nunca se incomodou, tal a naturalização que, certamente, admitiu em seu discurso, por sua cegueira antipetista.

Sua proposta, além de ridícula e plagiada da direita tradicional, torna-se ainda mais burlesca, porque imagina que está lidando com uma nação de idiotas que acreditam num Lula mitológico e não na sua representatividade diante do povo.

Esse lero-lero de salão parece que foi a única saída que os tucanos bolsonaristas encontraram depois de se iludirem que Lula, depois de 580 dias preso, estaria liquidado e Moro elevado à condição de herói nacional.

Como nada disso aconteceu, vê-se esse festival de bate-cabeças da direita civilizada.

Pariram o monstro e ele está aí devolvendo o Brasil ao século XIX e arrastando com ele a direita como um todo, pois, na verdade, Bolsonaro representa tanto o neoliberalismo quanto FHC, ainda mais agora que gostou da ideia de se vestir de fraque em homenagem ao patrono da direita “intelectualizada”.

O fato é que Lula está mais vivo do que nunca, possivelmente, na sua melhor forma e o PT mais ativo e mais vivo no coração do povo brasileiro. Então, sem ter ideia de onde está a bola, essa turma, que vivia anunciando a morte política de Lula, vigia cada letra de suas falas, escancarando que a direita brasileira está mofa e sem a menor perspectiva de se sustentar no poder tomado por sucessivos golpes contra a democracia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Agressão covarde de um fascista do Movimento Conservador pró Lava Jato a uma criança na Paulista

Uma criança de 10 anos agredida por um idiota fascista, branco, na Avenida Paulista. Esse é o principal saldo do movimento pró Lava Jato.

Que mal essa criança causou para merecer a agressão desse criminoso? Ser pobre e estar no mesmo espaço público que um fascista, racista. Para essa gente, uma criança de 10 anos, pobre, merece ser tratada como lixo.

Na verdade, essa é a instrução superior desse movimento que reúne o que existe de pior na sociedade brasileira em defesa de vigaristas como os da Lava Jato que achavam que podiam tudo e, agora, estão descobrindo que não mandam em nada. E isso só ocorre pelo ambiente de ódio, uma onda anti pobre que começa lá atrás contra o bolsa família, contra os pobres que começaram a ser vistos como cidadãos por Lula e Dilma.

Na realidade, esse imbecil criminoso do vídeo estava ali reivindicando o direito de tratar uma criança pobre a pontapés porque nesse país viu-se médicos se comportando como elitistas, exigindo o fim do programa Mais Médicos para que os pobres não tivessem qualquer assistência à saúde, passando a ter um comportamento de polícia fascista contra as camadas mais pobres da população.

Por isso, um criminoso como esse escolhe uma criança para agredir covardemente, porque, afinal, para ele, cidadania para pobre é coisa de comunista, coisa que o preconceito social não admite.

Espera-se que esse criminoso seja identificado e denunciado às autoridades para que pague, como qualquer criminoso, por esse que é um dos crimes mais hediondos, a agressão a uma criança pobre por considerar um fato normal, lícito de quem acha que criança pobre é resíduo da sociedade e que não tem o direito de dividir com ele o mesmo espaço público nas zonas abastadas das cidades.

https://twitter.com/mysticamagya10/status/1196217311881023489?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Lula para uma multidão no Recife: A luta agora será para libertar o Brasil desse bando de milicianos que tomou conta do país

No início da noite deste domingo (17/11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou para uma multidão no Festival com Lula Livre, no Recife.

Ele reiterou a gratidão aos homens e mulheres que o apoiaram na Vigília Lula Livre durante os 580 dias em que esteve encarcerado em Curitiba.

Exaltou o povo nordestino: “O Nordeste é exportador de dignidade; Queremos ser tratados com igualdade de condições. Não somos pária da sociedade”.

E convocou para este novo momento: “A luta será para libertar o país desse bando de milicianos que tomou conta do país”.

https://www.facebook.com/Lula/videos/595944674493541/

 

 

*Com informações do Viomundo

 

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Vídeo: Povo boliviano pró Morales impede abastecimento de La Paz com bloqueios nas estradas

Comida escasseia; diesel e gasolina estão em falta. A cidade de La Paz, na Bolívia, sofre também com escassez de frango, ovos e etc.

Com os protestos, caminhões e veículos que trazem alimentos, especialmente da região leste do país, estão bloqueados. O acesso à única central que distribui combustível a La Paz também está fechado pelos manifestantes, provocando uma escassez crescente que começou a afetar o transporte de veículos na cidade.

Outras cidades do país também sofrem com a falta de alimentos por conta dos bloqueios. Em Cochabamba (centro), o principal mercado da cidade sofre com escassez de verduras, legumes e carnes.

Oruro, ao sul da capital, também registra falta de carne bovina. Em Potosí, no centro-sul do país, o preço de alguns alimentos, como a batata, já sofre alterações.

Os golpistas estabeleceram uma “ponte aérea” para La Paz tentando atenuar o bloqueio de suprimentos. Eles afirmam também que as autoridades esperam fazer o mesmo com outras grandes cidades bolivianas que foram isoladas de suprimentos.

Mas a pressão contra os golpistas se mantém e ganham mais adesão inclusive de parte de militares mais novos.

Seis sindicatos de cultivadores de coca de Chapare, reduto de Morales, exigiram na noite de sábado “a renúncia da autoproclamada presidente de facto Jeanine Áñez Chávez em um prazo de 48 horas”

Uma associação de moradores de El Alto aprovou também “um cerco à cidade de La Paz” a partir de segunda para forçar “a renúncia imediata” de Áñez, qualificando sua nomeação como ilegal.

https://twitter.com/RalitoDigital_/status/1196131633759428609?s=20

 

*Da redação

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Vídeo: Convocados pelo Veio da Havan, patriotas marcham em continência em frente às réplicas da estátua da liberdade e da casa branca

A direita brasileira, conhecida pelo seu ódio visceral aos pobres, é um self service de vexames. E quando se acha que já viu de tudo, numa manhã de domingo, no silêncio augusto de um feriadão, uma legião de múmias perambula pelas ruas do Brasil.

Com se vê no vídeo, as manifestações contra o STF, em especial, Gilmar Mendes e a favor da Lava Jato e de Moro, foi um retumbante fracasso.

No carro de som, o locutor de quadrilha se esgoela: “Essa é pra você, Gilmar Mendes!”. Um dos organizadores do ato é o movimento Nas Ruas, criado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL).

 

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Elio Gaspari: A covardia do governo Bolsonaro com os desempregados

Um país em que o banqueiro do Itaú diz que é salutar para a economia ter mais de 12 milhões de desempregados e um número sem fim de trabalhadores que vivem sem bico, dizendo que, por conta disso, nunca teve tanta esperança no país, ver Elio Gaspari, um dos queridinhos dos neoliberais nativos ridicularizar Paulo Guedes por sua brilhante ideia de proteger os milionários e taxar os desempregados para criar empregos, realmente não tem preço.

“Tinha razão o poeta Augusto dos Anjos, “a mão que afaga é a mesma que apedreja”, mas Paulo Guedes afaga para cima e apedreja para baixo

O doutor Paulo Guedes garantiu a sua presença nos anais da ciência econômica: propôs a taxação dos desempregados para financiar um programa de estímulo ao emprego. Não se conhece iniciativa igual no mundo, nos séculos afora.

Pela proposta da ekipekonômica, os brasileiros que recebem o seguro-desemprego, que vai de R$ 998 a R$ 1.735, pagarão de R$ 75 a R$ 130 como contribuição previdenciária. O sujeito perdeu o emprego, não tem outra renda, pede o benefício, que dura até cinco meses, e querem mordê-lo em 7,5% do que é pouco mais que uma esmola.

Se isso fosse pouco, no mesmo pacote a ekipekonômika desonerou os empregadores que aderirem ao programa do pagamento de sua cota previdenciária de 20%. Tinha razão o poeta Augusto dos Anjos, “a mão que afaga é a mesma que apedreja”, mas o doutor Paulo Guedes afaga para cima e apedreja para baixo.

Tomar dinheiro dos miseráveis era coisa comum no tempo da escravidão. Em 1734, para combater “a ociosidade dos negros forros e dos vadios em geral” a Coroa cobrava quatro oitavas de ouro a cada bípede livre que vivia na região das minas. Em 1835 a Assembleia da Bahia tomava dez mil réis de todos os negros libertos nascidos na África. Esse imposto rendia um bom dinheiro, algo como 7,6% do orçamento da província. Eram tungas de outra época.

No século XXI, a ekipekonômica de Guedes quer arrecadar R$ 11 bilhões em cinco anos com argumentos mais refinados e cosmopolitas. Como o programa de estímulo ao emprego (e à propaganda oficial) gera despesa, deve-se indicar uma fonte de receita para custeá-lo. Sob o céu de anil deste grande Brasil, os doutores miraram no bolso dos desempregados que conseguem acesso ao seguro, um benefício restrito aos trabalhadores do mercado formal. Em julho, 11,7 milhões de pessoas trabalhavam sem carteira assinada.

O argumento dos doutores pode ser uma girafa social, mas parece matematicamente correto. É intelectualmente desonesto porque o programa de estímulo ao emprego dos jovens durará só até 2022, enquanto a tunga do seguro dos desempregados ficará para sempre.

Há três semanas, neste espaço, Eremildo, o Idiota, propôs que, junto com a discussão do fim dos incentivos à energia solar, se pensasse também na cobrança de um imposto aos desempregados, pois eles usam os serviços públicos e não contribuem para a caixa da Viúva.

Eremildo é um cretino assumido e se orgulha disso.”

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Assista ao vivo: Multidão no Festival Lula Livre em Recife

Não se trata de enfeitar Lula de louros ou colori-lo de retóricas resignadas, Lula é a expressão espontânea do povo e não obra do convencionalismo político, mas da política feita com arte e emoção.

A multidão que aguarda Lula falar em Recife, PE, substancia uma liderança popular como nunca o Brasil viu, mesmo que os capachos do mercado tenham feito a mais sórdida campanha contra a sua imagem, esse povo nunca lhe faltou.

Lula nunca deixou de ser sinônimo de povo, de arrancar dele vibrações emotivas por onde passa. Como disse Maria da Conceição Tavares: “Lula é parte do povo e este assim o reconhece”.

Mas estamos falando de povo não dessa classe média balofa sem substância ou mesmo percepção do mundo em que vive. Essa gente é um caso perdido, está doente pela própria falta de identidade.

Por isso, americanófilos se vestem de verde e amarelo para tentar esconder que sempre rejeitaram o Brasil, sempre quiseram um país subjugado pelos interesses das grandes potências. O povo, não. Como disse Villa Lobos, em viagem pelo Nordeste:  “o povo brasileiro nunca se distanciou de sua própria natureza”. Em razão disso, sempre foi mais livre para criar obras populares magníficas.

Para esse povo não há o que ensinar, mas com ele aprender o que há de mais profundo e sofisticado na cultura brasileira

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Depois de questionar o formato da terra, Bolsominions põem em xeque o limite do ridículo

Que a classe média é um furúnculo social, todo mundo já sabe. Que essa espécie de classe, composta por gente esquisita, nunca sonegou seu talento para o ridículo, até o mundo mineral sabe.

Neste domingo, os soldados de Moro se superaram com uma verdadeira obra de arte da paspalhice jeca.

Quando se vê um vídeo como esse abaixo, dá uma sensação estranha, uma vontade de sumir ou de se meter numa toca sem luz nenhuma e só sair em 3019, diante desse escândalo burlesco.

O que mais dói nisso tudo é saber que essa gente, que representa a força viva da estupidez nacional, faz parte das camadas mais escolarizadas do país. Imagina isso!

Não há na terra compreensão e interpretação possíveis para essa pintura brasileira. Isso é a estética do inferno. É um processo clássico de um zumbi em estado de decomposição. A coisa já passou e muito da paranoia e da mistificação e passa a ser estudado agora por psiquiatras.

Se isso aí faz parte dos cinco sentidos do corpo, eles estão rigorosamente bichados. Isso é um desarranjo cerebral que não depende do clima e nem da pressão atmosférica. É a extravagância social para servir de chacota para qualquer ser vivo que pertence ao planeta terra.

A conclusão a que se chega quando se vê esse troço é que as bestas que pregam, em plena praça pública, a absoluta ignorância querem um protagonismo maior. Para elas, é preciso mais, algo capaz de desenhar com as cores do Brasil que, para o ridículo, não há limite, nem mesmo a terra sendo plana.

Divirtam-se sem com a vergonha alheia, mas cuidado com a intoxicação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economia

Recorde de emprego informal derruba a produtividade da economia brasileira

A produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano.

A informalidade recorde no mercado de trabalho está ajudando a derrubar a produtividade da economia brasileira, que se recupera lentamente da recessão vivida entre 2014 e 2016.

Em condições normais, quando uma economia cresce e gera empregos – situação que, apesar de toda a crise, vem sendo observada no Brasil -, há mais investimentos em inovação, equipamentos, capacitação, e a produtividade aumenta. Ou seja, cada trabalhador consegue produzir mais com menos horas trabalhadas. Mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário.

O País tem hoje 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, um número recorde, equivalente a 41,4% da força de trabalho. As vagas geradas entre 2018 e 2019, quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, com características de “bicos temporários”, como empregadas domésticas, vendedores a domicílio entregadores de aplicativos e vendedores ambulantes, segundo mostra um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Cálculos da FGV mostram que a produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano. No primeiro trimestre, a queda foi de 1,1% e, no segundo, de 1,7%. O movimento causou estranheza ao economista Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FGV. “A tendência natural seria esperar uma alta.”

Segundo Veloso, ainda que esteja quase estagnada, com avanço em torno de 1% ao ano desde 2017, a economia brasileira deveria registrar algum aumento da produtividade. Mas, enquanto as estimativas mais recentes apontam para crescimento de 0,9% este ano, o Ibre/FGV projeta recuo de 0,8% na produtividade por horas trabalhadas.

O trabalho informal já aparecia como um dos suspeitos de ser responsável pelo fenômeno atípico. O novo levantamento do Ibre/FGV, feito pela pesquisadora Laisa Rachter com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, corrobora a hipótese: pessoas que estavam desempregadas ou que nem procuravam emprego no segundo trimestre de 2018 entraram para a informalidade neste ano ganhando, em média, metade (R$ 823,49 por mês por pessoa) do que os trabalhadores informais que já estavam em atividade (R$ 1.588,06 por mês por pessoa).

Pagar um salário menor é característica típica de ocupações pouco produtivas. O fato de o rendimento dos novos informais ficar abaixo até mesmo do recebido por trabalhadores há mais tempo na informalidade sugere que as pessoas que estão topando entrar no mercado em 2019 estão aceitando qualquer tipo de trabalho, para contribuir com o que for possível para a renda da família, diz Laisa.

Mais horas trabalhadas, menos produção

O mecânico de aviões Willian Esau de Leon, de 42 anos, cansou de procurar emprego em sua área de formação. Há cinco meses, trabalha como motorista de aplicativo no Rio. Ou seja, trocou um trabalho mais produtivo, no segmento de serviços especializados, por um menos produtivo, que exige apenas uma qualificação básica – saber dirigir.

O último trabalho como mecânico foi em 2015. De lá para cá, trabalhou com bicos, como pintor de paredes, ou ficou fora do mercado de trabalho, cuidando do filho hoje com dois anos, enquanto a esposa terminava o doutorado. As tentativas de entregar currículos nos aeroportos Santos Dumont, Galeão, de Jacarepaguá e Maricá, todos no Rio, foram em vão. O trabalho como motorista foi um último recurso. “Gosto mais do trabalho de mecânico do que de dirigir. Estudei para isso”, diz.

A história de Leon tem se repetido com frequência no Brasil nos últimos anos. Sem vagas na economia formal, com carteira assinada, a informalidade já atinge 38,8 milhões de pessoas, ou 41,4% da força de trabalho. E isso tem reflexo direto no crescimento, com a produtividade da economia apontando para uma queda este ano.
Horas trabalhadas

O cálculo da produtividade na economia leva em conta o valor adicionado, usado para medir o Produto Interno Bruto (PIB, conta de todo valor gerado na economia), e o total de horas trabalhadas. O valor adicionado sobe e desce em função do ritmo da economia. As horas trabalhadas aumentam ou diminuem tanto conforme a quantidade de trabalhadores (mais gente trabalhando aumenta o total de horas) quanto em função do quanto cada pessoa trabalha (a quantidade de gente trabalhando pode ser a mesma, mas o total de horas cresce se cada pessoa trabalhar por mais tempo).

De acordo com Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o mercado de trabalho até que está se recuperando. Entre o terceiro trimestre de 2018 e igual período deste ano, foram criadas 1,468 milhão de vagas, conforme o dado mais recente do IBGE. Com isso, há um aumento no total de horas trabalhadas. O problema é que “essas horas trabalhadas estão indo para atividades aparentemente pouco produtivas”, contribuindo para o baixo crescimento. “As horas trabalhadas aumentam, mas o valor adicionado, não. Por isso, a produtividade cai. Temos mais gente mais horas (trabalhadas) e a produção não aumenta”, afirma.

 

*Vinicius Neder, de Estadão Conteúdo/Exame

 

 

 

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Um banho de mar ao nascer do sol: Lula e seu reencontro com a liberdade

Lula reencontra verdadeiramente a sua LIBERDADE.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou, em suas redes sociais, neste domingo (17), fotos tomando banho de mar ao nascer do sol em uma praia de Pernambuco, seu estado natal.

Na legenda das imagens, todas de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert, o perfil cravou: “Reencontro com a liberdade. De Lula e do Brasil”.

Não há o que dizer, apenas ver, sentir e se emocionar.

Fotos históricas: Ricardo Stuckert

 

 

*Com informações da Forum