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Vídeo ao vivo: TV Câmara interrompeu a transmissão quando Moro foi escrachado

O corte do sinal pela TV Câmara se deu por volta das 16:50 desta terça-feira (2). A transmissão é ao vivo e acontece na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No lugar da audiência com o Ministro Sergio Moro, o canal passou a sessão em que é lido o relatório da reforma da Previdência.

A transmissão foi interrompida em meio ao constrangimento do ministro perante os questionamentos dos deputados.

A transmissão está acontecendo ao vivo no YouTube

 

*Com informações da Forum

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Polícia Federal dá início à perseguição, pelo COAF, a Glenn Greenwald

Wadih Damous (PT-RJ)  postou em sua rede social uma denúncia contra o ex-juiz e atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio moro, cuja dimensão é realmente preocupante.

De acordo com Damous, Moro, que é o chefe da Polícia Federal e alvo de uma série de reportagens do portal The Intercept Brasil, editado pelo jornalista Glenn Greenwald, vencedor do prêmio Pulitzer em matéria que envolve o vazamento de informações da NSA, é alvo de Investigações pelo Coaf, a pedido da Polícia Federal. A informação seria da porta-voz da operação Lava Jato.

Caso se confirme o pedido de investigação do jornalista ao Coaf, seria uma clara prova de perseguição política do ex-juiz que tem suas decisões questionadas, justamente pela parcialidade e o viés político de sua atuação na Lava Jato. Casos como o este, não se vê no Brasil desde a ditadura militar.

Desde os vazamentos do caso, conhecido como Vaza Jato, a insustentabilidade de Sérgio moro no Ministério da Justiça é patente, por possíveis casos como essa investigação da PF, liderada por ele, ao jornalista que o pôs em suspeita. Dessa maneira, Moro estaria agindo de modo a utilizar e instrumentalizar politicamente instituições do Estado.

Veja a publicação de Wadih Damous:

“A Polícia Federal pediu ao Coaf um relatório das atividades financeiras de Glenn Greenwald. A informação é do porta voz oficial da organização Lava Jato, O Antagonista. Se isso for verdade, vai se configurar ato de improbidade da autoridade que determinar a medida. #VazaJato”.

 

*Do A Postagem

 

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Moro, o “bom criminoso” vira coqueluche no mundo dos tontos

Com a abertura da caixa de Pandora e a mentira da Lava Jato com o rabo de fora, Moro está sendo proclamado entre os tontos como “o criminoso do bem”.
Culturalmente falando, isso significa que, através das janelas históricas de grupos de extermínio, de milícias e de esquadrão da morte, Moro ganha um aconchego nesse ambiente do submundo do crime como um juiz com práticas inconstitucionais e, por isso mesmo, transforma-se num novo tipo de herói na moldura retórica ornamentada por tolices.

Esse fato não deixa de ser revelador, porque resulta de uma confissão, de uma rendição à realidade. Moro é visto hoje, por quase a totalidade da população, como um juiz que incorporou em seu vestuário a capa preta do vingador, do justiceiro, do objeto mais cínico que a justiça pode produzir, o faroeste jurídico.

O Brasil, agora, encontra-se mergulhado numa crise institucional em que o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, numa ofensiva pelas práticas criminosas que teve como juiz, transforma-se num capataz de um governo cravejado de denúncias de ligação com milícias, tráfico, assassinatos e exaltação à tortura. Isso dentro de um imenso laranjal.

O que vale hoje no Brasil não é a realidade concreta, mas a virtual, aonde abandona-se os fatos para que o discurso das versões ganhe luz e cor. Essa é a miséria do Brasil atual.

O discurso fatalista de que, ser um fora da lei, é a lei em si, é a nova vestimenta hipócrita da moromania.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Gilmar Mendes dá aula de Vaza Jato na GloboNews e humilha Merval Pereira e colegas jornalistas

Uma entrevista concedida ao programa Central da GloboNews na última quarta-feira (26), o Ministro do STF, Gilmar Mendes fez duras declarações sobre a Lava Jato e deu uma enquadrada tanto em Moro quanto em Merval Pereira e colegas. O vídeo é editado e circula nas redes sociais.

Na entrevista, Gilmar Mendes disse que o conteúdo do Vaza Jato “não é normal” e elencou em diversas ocasiões casos concretos e arbitrariedades da operação Lava Jato e de Sergio Moro.

“Se essas conversas são normais, vamos ver quantas tem com o [Cristiano] Zanin? Veja como era o tratamento que dava nas sessões. Esse modelo de juiz e promotor ficarem trocando figurinha é errado, porque o juiz é órgão de controle, não é sócio da investigação”, disse Gilmar Mendes.

E mais, comparou a divulgação dos diálogos com os vazamentos de documentos pela Procuradoria.

“Vazamento de documento oficial é crime. Não quero justificar hackeamento, e nem sei o que realmente se deu”.

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Senador capixaba foi ameaçado de morte após embate com Sergio Moro

Delegado da Polícia Civil por mais de 20 anos e primeiro senador assumidamente gay, eleito no lugar de Magno Malta, Fabiano Contarato protagonizou embate com Moro durante audiência no Senado

O Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) teve um enfrentamento com o ministro Sergio Moro no último dia 19, na Comissão de Constituição e Justiça, (CCJ) e disse ter recebido ameaça de morte através de um áudio pelo whatsapp em que o interlocutor se identifica e afirma que vai pegá-lo “no facão”.

O senador mostrou na audiência diversos dispositivos legais violados por Sérgio Moro na condução dos processos da Lava Jato.

“Se eu tivesse contato por WhatsApp com advogado de contra quem instaurei inquérito, acho que sairia preso da delegacia do qual era titular”

Contarato, o primeiro senador que assumiu ser gay, foi eleito pelo Espírito Santo com mais de 1 milhão de votos, derrotando o Senador de Bolsonaro, Magno Malta que defendia sustar a decisão que permitiu a união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.

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Carlos Bolsonaro levanta suspeita do General Augusto Heleno sobre os 39 kg de cocaína

Quem vai segurar essa?

“Mesmo que isso custe a minha vida”, diz Carluxo.

O ‘pitbull’ da família Bolsonaro aventou a possibilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, estar envolvido no caso dos 39 kg cocaína que foram apreendidos em um avião da comitiva presidencial brasileira na Espanha.

O vereador Carlos Bolsonaro usou a sua conta no twitter para levantar suspeitas sobre o GSI, sob o comando do General Augusto Heleno.

O tuíte de Carlos veio como resposta a uma postagem do perfil “Snapnaro”, que compartilhou um vídeo da jornalista Regina Villela falando sobre o suposto envolvimento do GSI, bem como de parte da FAB e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no caso do tráfico internacional de drogas.

https://twitter.com/snapnaro/status/1145654449509142528

 

*Com informações da Forum

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O crime de Lula foi estar em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais

Essa é a conclusão que a chegamos ao deparar com o vazamento, pelo Intercept, das mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Atrevo-me a afirmar que a Lava Jato foi, mais que uma polícia política dos fascistas, uma polícia eleitoral.

A direita criou um tribunal de justiça eleitoral a partir da república de Curitiba e dela se serviu à vontade.

E é essa república curitibana e toda a sua engrenagem que vem, dia após dia, sendo desmascarada pelo Intercept.

Tudo a partir de um comando secreto do então juiz do caso, Sergio Moro.

É esta a realidade política que o Brasil vive hoje.

Estamos diante de um dos maiores escândalos eleitorais via judiciário de que se tem notícia no mundo.

A isso a grande mídia classificou como “eleição legítima de Bolsonaro”.

Se a reputação de Moro e de toda a força-tarefa da Lava Jato está em ruína, Bolsonaro segue presidente, Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública e os procuradores seguem intocáveis pelo aparelho de justiça do Estado.

Por isso não há espaços para a hesitação. A aliança política entre Moro e Bolsonaro fundiu num só projeto de poder, uma farsa processual com uma farsa eleitoral.

E a toda essa farsa, nós brasileiros seguiremos assistindo.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Entenda reportagem e diálogos que mostram que Lula foi condenado sem provas, por Reinaldo Azevedo

Acabou a conversa mole, e está revelada a patranha. Reportagem publicada pela Folha neste domingo, em parceira com o site “The Intercept Brasil”, evidencia que os procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia provas para condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex. Este post é longo, sim, leitor! Vai ajudá-lo a entender a reportagem da Folha. O assunto me é especialmente caro porque entrei na mira dos idiotas quando afirmei, tão logo Deltan Dallagnol apresentou a denúncia contra Lula, no dia 14 de setembro de 2016, que não havia provas. E fiz o mesmo quando o Moro expediu a sentença condenatória, em 12 de julho de 2017.

Se você ler a sentença de Moro que condenou Lula, não vai encontrar os fatos — NESSE CASO, TAMBÉM CHAMADOS DE PROVAS — que justificam a denúncia apresentada pelo MPF. E a culpa não será sua, leitor. Não se trata de um déficit de entendimento. É que as tais provas não foram apresentadas pelo MPF porque os procuradores não as tinham.

Se você pertencer à seita morista, a exemplo dos que vão “protestar a favor” (!?) do ex-juiz neste domingo, faça como o seu herói: dê de ombros, não ligue, olhe para o outro lado. Afinal, o doutor eternizou nos autos esta maravilha:

“Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente”.

Entenderam? O glorioso Sérgio Moro transformou a condenação sem provas, alicerçada em suposições que nada têm a ver com os autos, numa nova categoria da Justiça brasileira. E alguns bocós saem por aí a dizer: “Ah, mas a sentença foi referendada pelo TRF-4 e pelo STJ”. É mesmo? A Terra se tornará quadrada se tribunais de segunda e terceira instância resolverem comprar de um juiz de primeira instância a versão da quadratura do planeta?

Ora, se o próprio juiz diz que o apartamento não tem origem nos contratos da OAS com a Petrobras, cabem duas perguntas:

1: por que ele chamou para si um caso que nada tinha a ver com a Petrobras se ele era o juiz designado para cuidar apenas dos casos que tinham vínculos com a… Petrobras?

2: o doutor, então, condenou Lula com base em quê?

AS RESPOSTAS

A pergunta número um não tem resposta. Moro, então, não era o juiz do caso. Ademais, a primeira leva de diálogos revelada pelo site “The Intercept Brasil” deixa clara a manobra para levar para Curitiba a investigação do tal tríplex do Guarujá, que se dava em São Paulo e estava relacionada ao caso Bancoop. Não sei se lembram: ao tratar do assunto, Dallagnol usou até a palavra “tesão”.

Esse mundo é vasto e variado, e as pessoas têm o direito de sentir tesão por porco-espinho, cabo de guarda-chuva e suco de jiló. O tesão é livre em relações consensuais, desde que não incluam crianças. Recomendo também que se excluam os bichos, coitadinhos! O que não pode é uma inclinação erótica contribuir para prender pessoas sem provas.

A pergunta número dois tem resposta, e ela nos conduz, então, à reportagem deste domingo publicada na Folha. Moro explicou por que condenou Lula: “A corrupção perfectibilizou-se com o abatimento do preço do apartamento e do custo da reforma da conta geral de propinas, não sendo necessário para tanto a transferência da titularidade formal do imóvel”

DE VOLTA À REPORTAGEM

Conta geral de propinas?” Mas qual “conta geral de propinas”?

Isso simplesmente não estava nos autos e era um assunto ignorado pelos senhores procuradores que cuidavam do caso. E agora isso fica ainda mais claro nas conversas dos valentes, publicada pela Folha:

26.ago.2016 Anna Carolina 19:52:11 Tinha isso de conta clandestina de Lula? 19:52:19 Esses Advs não valem nada Jerusa 19:53:02 Nao que eu lembre Ronaldo 20:45:40 Também não lembro. Creio que não há. Sérgio Bruno 21:01:10 Sobre o Lula eles não queriam trazer nem o apt. Guaruja. Diziam q não tinha crime. Nunca falaram de conta.

A reportagem evidencia que os procuradores desconfiavam das versões apresentadas por Léo Pinheiro. Os elementos que levaram o juiz Sérgio Moro a condenar Lula, pois — QUE NADA TINHAM A VER COM OS CONTRATOS COM A PETROBRAS (logo, ele nem era juiz da causa) — foram a tal conta geral de propina, de que os procuradores nunca tinham ouvido falar ao longo da investigação, e uma suposta orientação de Lula para o empresário destruir provas. E isso? Já havia aparecido nos autos? Deixemos a resposta com a procuradora Jerusa Viecili:

Jerusa 13:32:25 Houve ordem para destruição das provas. Nisso a empresa foi desleal, pois nunca houve afirmação sobre isso. Salvo quando leo falou no interrogatório sobre destruição de provas, não houve menção a este assunto. 14:09:21 Leo parece que está escondendo fatos também

UM INTERROGATÓRIO, UMA CONDENAÇÃO, UM PRÊMIO

Como se nota, na fala acima, há uma menção ao interrogatório. Informa a Folha:

Em seu depoimento, em 24 de abril, o empreiteiro [Léo Pinheiro] afirmou que tinha uma conta informal para administrar acertos com o PT, introduzindo pela primeira vez o tema em sua versão. Além disso, acusou Lula de orientá-lo a destruir provas de sua relação com o partido após o início da Lava Jato. O depoimento foi decisivo para o desfecho do caso do tríplex, porque permitiu a Moro conectar o apartamento à corrupção na Petrobras, justificando assim a condenação do ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mensagens trocadas por Deltan com seus colegas e Moro nessa época, publicadas pelo Intercept no início do mês, revelam que a força-tarefa se preocupava com a fragilidade dos elementos que tinha para estabelecer essa conexão, essencial para que o caso ficasse em Curitiba e fosse julgado por Moro.

Entenderam?

Ao longo de toda a investigação, nem Léo Pinheiro nem seus advogados haviam mencionado a tal “conta geral de propinas” ou a destruição de provas. Isso só veio a público no depoimento dado pelo empreiteiro no dia 24 de abril de 2017. Informa a Folha:

“No mês seguinte, o Ministério Público pediu a Moro que reduzisse pela metade a pena do empreiteiro no caso do tríplex, como prêmio pela colaboração no processo. Em julho, o juiz o condenou a 10 anos e 8 meses de prisão, mas o autorizou a sair quando completasse 2 anos e 6 meses atrás das grades.”

Como não há limites para a falta de decoro e como parece haver na Força Tarefa mais a determinação de parecer honesto do que a de ser honesto, Deltan Dallagnol, sempre ele, se preocupava, então, com as aparências. Moro condenou Lula no dia 12 de julho de 2017. No dia seguinte, Deltan conversava com seus pares:

13.jul.2017 Deltan 17:10:32 Caros, acordo do OAS, é um ponto pensar no timing do acordo com o Léo Pinheiro. Não pode parecer um prêmio pela condenação do Lula

Vale dizer: não podia parecer aquilo que, de fato, era: um prêmio! Até porque, ora vejam, Pinheiro já havia feito antes uma delação, mas foi suspensa por Rodrigo Janot. E as negociações só foram oficialmente retomadas depois que o empresário acusou a existência de uma suposta conta geral de propinas — DE QUE NÃO SE TEM PROVA NENHUMA — e de uma suposta orientação de Lula, também impossível de ser demonstrada, para esconder provas.

Vejam acima o diálogo de 26 de agosto. Nas tratativas para a primeira delação, Léo Pinheiro já havia sido indagado sobre o apartamento e sustentava, segundo o procurador Sérgio Bruno, “que não havia crime”.

O “JURISTA REINALDO AZEVEDO” É por isso, leitor amigo, que, caso você decida ler a denúncia do Ministério Público Federal e a sentença de Moro — os links estão neste texto —, não vai encontrar as provas. Elas não existem. Como os diálogos evidenciam, Lula foi condenado em razão de um único depoimento de Léo Pinheiro a Sérgio Moro.

Deltan Dallagnol apresentou a denúncia contra Lula no dia 14 de setembro de 2016. Dois dias depois, como revelou “The Intercept Brasil”, ele trocou mensagens com Sérgio Moro. Reproduzo trecho:

No dia seguinte, quarta-feira, 14, a Lava Jato mostraria sua primeira denúncia contra Lula, numa entrevista coletiva em uma sala de reuniões de um hotel de luxo em Curitiba. O triplex – segundo a Lava Jato, reformado pela OAS e doado ao político como propina em contratos da empreiteira com a Petrobras – era a peça central da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Dallagnol voltaria ao assunto numa conversa privada com o então juiz Sergio Moro, em 16 de setembro, dois dias após a denúncia. O procurador estava sendo duramente criticado por parte da opinião pública, que alegava fragilidade na denúncia. Tinha virado, também, alvo de chacotas e memes pelo PowerPoint que apresentou na entrevista coletiva.

O coordenador da Lava Jato escreveu a Moro: “A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto.” Depois, entrou em detalhes técnicos: “Não foi compreendido que a longa exposição sobre o comando do esquema era necessária para imputar a corrupção para o ex-presidente. Muita gente não compreendeu porque colocamos ele como líder para imperar 3,7MM de lavagem, quando não foi por isso, e sim para imputar 87MM de corrupção.”

Em privado, Dallagnol confirmava a Moro que a expressão usada para se referir a Lula durante a apresentação à imprensa (“líder máximo” do esquema de corrupção) era uma forma de vincular ao político os R$ 87 milhões pagos em propina pela OAS em contratos para obras em duas refinarias da Petrobras – uma acusação sem provas, ele mesmo admitiu, mas que era essencial para que o caso pudesse ser julgado por Moro em Curitiba.

Preocupado com a repercussão pública de seu trabalho – uma obsessão do procurador, como demonstra a leitura de diversas de suas conversas –, ele prossegue: “Ainda, como a prova é indireta, ‘juristas’ como Lenio Streck e Reinaldo Azevedo falam de falta de provas. Creio que isso vai passar só quando eventualmente a página for virada para a próxima fase, com o eventual recebimento da denúncia, em que talvez caiba, se entender pertinente no contexto da decisão, abordar esses pontos”, escreveu a Sergio Moro.

Dois dias depois, Moro afagaria o procurador: “Definitivamente, as críticas à exposição de vcs são desproporcionais. Siga firme.” Menos de um ano depois, o juiz condenaria Lula a nove anos e seis meses de prisão.

CONCLUINDO

Como fica evidente, a pantomima do PowerPoint buscava apenas disfarçar a falta de provas, que já era apontada por este “jurista”. O espetáculo foi só um jeitinho de tentar transformar o apartamento em prova de propina, O QUE SERGIO MORO IGNOROU EM SUA SENTENÇA.

Para acusar Lula, ele recorreu ao depoimento de Léo Pinheiro, com afirmações que não tinham como ser comprovadas.

Os diálogos dos procuradores evidenciam de forma cabal que, ao longo das investigações, nunca se havia falado em conta geral de propinas e em orientação para destruir provas.

E assim se mandou um ex-presidente para a cadeia e se elegeu um presidente da República.

E assim se fez um ministro da Justiça.

Este mesmo que está sendo incensado nas ruas neste domingo.

Em nome do combate à corrupção.

Não é uma bela história?

 

*Por Reinaldo Azevedo – Uol

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Editor-chefe de revista dos EUA diz: “Lava Jato atuou exclusivamente para atacar PT e Lula”

E o desastre político, econômico e social, promovido pela Lava Jato de Sergio Moro e procuradores do MPF segue repercutindo mundo afora.

‘História está sendo reescrita agora (…) Não acho que há alguma forma de uma pessoa razoável olhar para essa transcrição e sair pensando que este era um juiz imparcial’, diz editor-chefe da Americas Quarterly.

“Na minha opinião, é importante argumentar que a Lava Jato atuou exclusivamente para atacar o PT e Lula”. A análise é de Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly durante entrevista ao podcast First Person, da revista Foreign Policy.

Ele, que já foi um grande entusiasmado com a operação Lava Jato, a ponto de editar uma matéria que rendeu uma capa caracterizando o ex-juiz da Lava Jato como um dos personagens do filme “Os Caça-Fantasmas”, chamando-o de “caça-corruptos”, se reposiciona em relação à Lava Jato, mostrando o impacto internacional do vazamentos de conversas entre o então juiz e procuradores da Lava Jato.

“A história está sendo reescrita agora. Muitos que tinham expressado admiração pela Lava Jato agora estão vendo coisas em muitos mais tons de cinza”, afirma Winter.

E complementa: “Eu ao longo dos anos defendi a Lava Jato e a luta contra a corrupção de forma geral. Todos sabemos o que a corrupção faz com os países. Ela erode a confiança nas instituições e na democracia e tira dinheiro que deveria ser usado para educação e saúde. (…) Mas nada do que estou dizendo justifica essas condutas e práticas reveladas agora”.

Winter também ressaltou que “sempre houve suspeitas” de que Lula foi mais prejudicado por Moro do que outros políticos investigados por corrupção.

 

*Com informações do GGN

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Segundo Toffoli, todos no STF têm ‘couro suficiente’ para aguentar pressões

O presidente da Corte avaliou que o habeas corpus do ex-presidente Lula pode ser julgado ainda este ano, mas sem ir a plenário. Porém, o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode tirar o político da cadeia,  ainda não consta na pauta do segundo semestre

De acordo com o presidente da Suprema Corte, “Todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e de pressão”.

Toffoli disse ainda que “a análise do HC de Lula deve ficar na 2ª Turma da Corte, sem ir a plenário. O ministro disse ainda que não cabe ao Supremo decidir se o ex-presidente será ou não solto. Os casos que vierem vão ser julgados, a maioria decide. Se vai ser solto ou não vai ser solto não é uma questão que está colocada na pauta do STF. É uma questão que vai ser decidida no caso concreto”.

Sobre as manifestações do povo nas ruas, ele comenta:

“Se compararmos manifestações do passado, seja em anos anteriores, seja neste próprio ano, com as que ocorreram, você vê que o tom mudou bastante. De uma agressividade, nós temos hoje uma crítica dentro daquilo que é uma crítica razoável, do ponto de vista de não ser tão ofensiva”.

 

* Com informações da Folha