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Testemunha indicada por Moro a Dallagnol torna válida a prova, por Wadih Damous

“Para os que dizem que a prova do Intercept é ilícita cabe lembrar que uma fonte independente, que confirma o que foi dito, torna válida a prova”, é o que diz o advogado e ex-deputado Wadih Damous a respeito das revelações sobre a testemunha indicada por Sérgio Moro a Deltan Dallagnol contra Lula.

“Para os que dizem que a prova do Intercept é ilícita cabe lembrar que uma fonte independente, que confirma o que foi dito, torna válida a prova. É o que acontece com essa pessoa que confirmou ter sido procurada por Dallagnol para testemunhar contra Lula”, afirma Damous.

m reportagem divulgada nesta sexta-feira, 18, a revista Veja procurou as duas pessoas citadas na conversa entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, revelada pelo The Intercept. A testemunha era Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, técnico em contabilidade que tem um escritório no centro de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

O empresário também confirmou que passou ao MPF o endereço e o telefone de Alves, mas não entrou em detalhes sobre as possíveis transações imobiliárias do filho de Lula. “Eu soube que o Nilton foi chamado para prestar depoimento logo depois dessa ligação para mim”, disse.

Para juristas, a ação compromete a imparcialidade e configura o crime de fraude processual.

 

*Com informações do 247

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STF: Aos meus amigos, tudo; aos inimigos, a lei; a Lula, nem a lei

O pacto entre a mídia, a escória, o dinheiro e o judiciário produziu um outro tipo de justiça no país, a que não serve a Lula em hipótese alguma.

Para o judiciário, a favor de Lula nem a lei deve ser utilizada.

A pena de Lula deve ser dada ouvindo aqueles a quem a Globo gostaria que o judiciário ouvisse.

Lula deve ser banido dos protocolos que a lei lhe assegura.

Tem que ser exilado dentro do próprio país.

Deve ser salgado de acordo com a ética que os manuais de redação da Globo alardeiam contra ele.

Nada deve ser garantido a Lula.

Tudo o que deveria ser de seu direito como cidadão, não deve ser tolerado.

Lula deve ser julgado à sombra de um referendo daqueles que o odeiam no universo das elites.

O tratamento a Lula tem que ser desigual. Jamais ser admitida a sua inocência e liberdade.

Lula foi preso para não ser solto em hipótese nenhuma.

Essa é a natureza do seu cárcere.

Tudo isso para evitar o risco de tornar mais forte ainda o discurso e a liderança do maior líder político da história do Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Como explicar o apego de Bolsonaro ao Ministro Marcelo Álvaro se o laranjal de Minas apodreceu?

Aperta o cerco sobre o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, acusado de comandar um esquema fraudulento com dinheiro público de financiamento de campanhas em Minas Gerais.

Marcelo segue firme no cargo, como se nada tivesse acontecido.

Ele teve um papel importante ao carrear votos para Jair Bolsonaro em Minas Gerais, onde o PSL fez bancada de seis deputados federais.

Recente revelação do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo mostra que Bolsonaro gravou vídeo ao lado de Marcelo Álvaro, o chefão do PSL no estado, convocando as pessoas a se filiarem ao partido.

Bolsonaro menciona Roberto, que aparece a seu lado direito.

Roberto é Robertinho Soares, um dos assessores de Marcelo presos em recente operação da Polícia Federal. Foi ele o coordenador da campanha do atual ministro em 2018.

O papel de Robertinho na fraude teria sido o de intermediário no repasse de R$ 63 mil em dinheiro público a três empresas do irmão dele, Reginaldo, suspeitas de emissão de notas frias — receber sem trabalhar.

Também foram presos, na Operação Sufrágio Ostentação, um dos assessores do ministro em Brasília, Mateus Von Rondon, e o ex-assessor Haissander de Paula, que trabalhou com Robertinho na campanha de 2018.

O atual ministro, que tinha a chave do cofre do fundo partidário em Minas, é suspeito de repassar R$ 279 mil a empresas ligadas a seu próprio gabinete.

Marcelo começou a carreira política como vereador em Belo Horizonte.

Elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2014, pelo Partido Republicano Progressista (PRP), com 60.384 votos.

Bandeou-se para o PSL em 2018, supostamente sob a condição de ter o controle do partido em Minas Gerais, um importante colégio eleitoral.

Com a maré do bolsonarismo, reelegeu-se pelo PSL como o mais votado em Minas, com 230.008 votos.

Talvez nos trâmites para a transferência de partido resida a razão pela qual ele continua no cargo, apesar das gravíssimas acusações a que responde.

Marcelo conseguiu o feito de incluir cinco candidatas laranjas em Minas na lista de candidatos que mais receberam do fundo partidário do PSL em todo o Brasil.

Evangélico, o ministro do Turismo se apresentou aos eleitores em 2018 como combatente da corrupção.

 

*Do Viomundo

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Glenn Greenawald anuncia, para o fim desta sexta, um novo disparo contra Moro

Pipoca no pote, é só aguardar. Uma sexta-feira animada.

“O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista Glenn Greenwald, ao comentar um post sobre a tese de que ‘o pior já passou’.

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira mais um capítulo da Vaza Jato. O anúncio foi feito pelo jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, em seu twitter. “O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista.

“A versão de integrantes da inteligência do governo dá conta de que já se esgotou o arsenal do The Intercept contra Moro.”- rindo muito. De todos os dias para afirmar isso, hj é o pior dia possível para eles. E obviamente, eles não têm ideia do que temos, então por que fingir?”, escreveu ainda o jornalista.

 

*Com informações do 247

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Publicada a primeira matéria da Veja em parceria com Intercept e complica Moro

Depois de selar parceria com o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, a revista Veja revela duas testemunhas que foram sugeridas por Sérgio Moro ao procurador Deltan Dallagnol para atacar o ex-presidente Lula – o que compromete sua imparcialidade e configura o crime de fraude processual. Leia, abaixo, um trecho:

Das muitas mensagens trocadas entre o então juiz e o procurador , o chefe da força-tarefa da Lava-Jato, a mais comprometedora até o momento é a que mostra Moro passando ao procurador a dica de duas testemunhas que teriam informações relevantes sobre negócios envolvendo a família do ex-presidente Lula.

A revista completa que, “se for verdade, a situação de Moro complica-se ainda mais do ponto de vista jurídico. A comprovação de que o Ministério Público, de fato, não apenas ouvia, mas seguia suas orientações, reforça a tese de que, quando magistrado, Moro abandonou a posição de imparcialidade para instruir um dos lados da ação, algo considerado ilegal pelo Código de Processo Penal”.

Seguindo a orientação do juiz, Dallagnol procurou as pessoas citadas, mas elas teriam se recusado a colaborar. Em resposta a Moro, o procurador chegou a sugerir que se forjasse uma denúncia anônima para justificar a expedição de uma intimação que obrigasse as testemunhas a depor no Ministério Público.

O diálogo entre Moro e Dallagnol foi publicado pelo site The Intercept Brasil há três semanas, mas o nome das testemunhas não havia sido divulgado. VEJA localizou os dois personagens ocultos da história: o técnico em contabilidade Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, e o empresário Mário César Neves, dono de um posto de gasolina também em Campo Grande. Veja

 

*Por A Postagem 

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A vexaminosa live de Bolsonaro e sua bijuteria de nióbio

Um personagem tóxico, assim Bolsonaro é reconhecido por líderes internacionais. Não bastasse não se reunir com nenhum líder importante, Bolsonaro faz uma live vexaminosa onde, além de tratar da questão dos 39 quilos de cocaína no avião presidencial, falou também na possibilidade de que o Brasil passe a exportar bijuterias de nióbio. Foi vergonhoso.

O Brasil, hoje, é motivo de piada, de deboche no mundo inteiro. Que presidente é esse? Não tem o menor traquejo, moral, porte de um estadista, ainda reduz o Brasil literalmente a pó de miséria.

Segundo o jornalista Fábio Pannunizio, âncora da Band, Bolsonaro conseguiu transformar o Brasil nas Filipinas das Américas, numa alusão ao presidente Rodrigo Duterte, motivo de vergonha internacional. Detalhe: no governo Lula, o ex-presidente foi chamado de “o cara” por Barack Obama.

Como disse Paulo Pimenta:

“A equipe falou e eu não acreditei, mas é verdade e está aqui: Bolsonaro foi ao encontro do #G20 e cita bijuterias de nióbio como exemplo de produtor para o Brasil investir e exportar”.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1144406759018291201

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Reinaldo Azevedo: Lula é vítima de arbitrariedades escancaradas

Em artigo publicado nesta sexta-feira, o jornalista Reinaldo Azevedo, lembrando, anti-PT, denuncia a violência contra o ex-presidente Lula.

“Tirem Lula do caminho para que possamos passar com as instituições. Sim, é provável que o ex-presidente se beneficie com o triunfo da lei, até porque vítima de arbitrariedades escancaradas”, diz Azevedo.

“Ocorre que o que se viu até agora e o que se verá —convém se preparar para fortes emoções— apontam para a formação de um Estado paralelo, em que a legalidade depende das vontades, não as vontades da legalidade. E, nesse caso, falamos de um “Poder” (e aqui as aspas são cabíveis) que não se assenta na vontade do povo, mas no seu rancor”, afirma.

 “Cumprirá ao STF enfrentar, se necessário, as facções das ruas para fazer valer a Constituição, o que relegará demiurgos, ogros e pitbulls ao rodapé da história.”, conclui.

Até quando? Perguntamos.

 

*Do 247

 

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Uma narrativa chocante da Diplomacia teológica brasileira: um relato de um dia nos bastidores da ONU, por Jamil Chade

Nem aliados como Israel e Chile tiveram coragem de apoiar o Brasil

GENEBRA – Em 20 anos percorrendo os corredores da ONU e de outras entidades internacionais, viajando com presidentes e indo a cúpulas, posso dizer que presenciei alguns momentos pouco nobres da política externa brasileira.

Mas o que vi ocorrendo nesta quinta-feira nas salas de reunião das Nações Unidas, em Genebra, é diferente de tudo que essas duas décadas de escola me apresentaram.

Ainda que eu mesmo tenha sido um crítico do silêncio de Lula sobre os abusos aos direitos humanos no Irã, em Cuba ou na Coreia do Norte, ainda que Dilma Rousseff tenha errado ao manter seu apoio irrestrito ao governo de Maduro, ainda que o PT tenha promovido seus próprios quadros e tenha deixado grande nomes da diplomacia nacional encostados em consulados irrelevantes pelo mundo, ainda que a expansão das empresas brasileiras pelo mundo tenha ocorrido em parte com propinas, havia uma coerência mínima em relação à tradição da diplomacia nacional.

Em qualquer continente e dentro de todas as entidades internacionais, o Brasil era reconhecido por seu esforço para construir pontes, dialogar e criar uma situação em que se apresentaria como um interlocutor. Em algumas situações, essa estratégia funcionou. Em muitos outros, não.

Mas havia uma lógica que remontava ao DNA da diplomacia de Rio Branco. A soberania seria defendida por meio do fortalecimento da paz, pelo diálogo e da defesa irrestrita do sistema multilateral. E não por sua destruição.

Hoje, o Brasil abriu mão dessa coerência e dessa tradição. Transportando para a política externa valores ultraconservadores do grupo no poder, desconsiderando a multiplicidade da população brasileiras e ignorando seus compromissos internacionais, o Itamaraty passou a colocar em prática uma diplomacia ideológica-religiosa. E que passou a minar o consenso até mesmo dentro do Ocidente.

Nos últimos dias, diplomatas receberam claras instruções de Brasília para vetar nos textos e resoluções da ONU qualquer uso da palavra “gênero”, termo reconhecido em tratados internacionais assinados pelo próprio governo brasileiro desde os anos 90.

Também foram instruídos a fazer um ataque a qualquer indicação de que uma interpretação errada de uma religião possa ser um obstáculo à igualdade entre homens e mulheres. Ou seja, a manipulação de uma religião jamais deve ser considerado como um problema.

Também atacaram o conceito de direitos reprodutivos e, claro, lideraram um combate feroz a qualquer referência nos textos que eventualmente pudesse dar brecha a uma suposta análise positiva do aborto. Não, os trechos propostos originalmente pelas resoluções não defendiam o aborto. Isso estava apenas na forma pela qual o governo brasileiro as interpretava.

Hoje, resoluções seriam negociadas na ONU para que, em julho, os textos possam ser submetidos ao voto. Mas o que presenciei foi um profundo constrangimento.

Indignação

Enquanto os diplomatas brasileiros pediam a palavra e começavam a listar todo vetos sobre os trechos das resoluções, o que se via na sala era uma mistura de espanto, ironias e incompreensão por parte das delegações estrangeiras.

Num canto, representantes do Uruguai não disfarçavam o susto, enquanto outros rapidamente colocavam as placas com o nome de seus países para que pudessem intervir, contra as propostas brasileiras.

Um representante da UE ria, enquanto outro de sua mesma delegação suspirava diante do que escutava. Por mensagens de telefone, delegados na sala trocavam impressões sobre como reagir ao Brasil. Entre as ongs, os comentários ao pé do ouvido beiravam a revolta.

Na medida que os vetos anunciados pelo Itamaraty continuavam, a surpresa ganhava uma conotação de indignação. Num dos cantos da sala, vi como uma diplomata, irritada e certamente sem instruções de sua capital, levantou sua placa com energia para frear uma proposta do governo de Bolsonaro.

Afinal, aqueles textos não eram novos. Nos últimos anos, foram sempre aprovados por consenso e apoio explícito do Brasil.

Nem mesmo os novos aliados de Bolsonaro – Chile e Israel – toparam a guinada brasileira ao obscurantismo. Os representantes de ambos os países fizeram questão de pedir a palavra para dizer que não aceitavam o que o Brasil sugeria.

Mas não estávamos sozinhos. De forma surpreendente, quem passou a apoiar as propostas brasileiras eram justamente aqueles estados que são acusados de ainda viver com regras medievais para suas mulheres e de cometer atrocidades a quem não segue um dogma religioso. Fomos aplaudidos pela Arábia Saudita, Paquistão e Bahrein.

Decidi sair da sala. Fiquei tentando me colocar na pele daqueles diplomatas de carreira do Brasil que foram obrigados a ler tais instruções.

No corredor, me deparo com outro diplomata europeu que faz questão de se aproximar e me comenta: sabe que o regime de Duterte diz que vocês brasileiros estão com eles em uma resolução para impedir que os massacres nas Filipinas sejam investigados?

Num dos dias mais constrangedores que já presenciei na ONU para o Brasil, vi apenas um padrão: um país rasgando sua história, enterrando sua reputação, ganhando a imagem de antipático e se alinhando com os valores dos países mais retrógrados de nosso planeta.

Nos próximos dias, existe uma enorme chance de o Mercosul fechar um acordo histórico com a UE e, se isso ocorrer, o governo vai correr para anunciar que o tratado é um sinal da aceitação do Brasil de Bolsonaro no mundo. Não, não é. O que a Europa quer é mercado e vender, sem perder espaço para Trump. E por isso está fechando essa negociação.

Mas, no âmbito político, a pressão continuará e governos vão ter dificuldades em sair na defesa das posições do Brasil.

Pelas demais salas da ONU, indígenas brasileiros protestavam, ambientalistas denunciavam, palestinos questionavam a posição do Brasil em Jerusalém, relatores da ONU falavam dos perigos da tortura no País e um governo acuado tentava dar respostas vazias sobre o suposto compromisso do governo Bolsonaro. Tudo isso em um só dia.

A embaixadora do Brasil na ONU? Ah, ela estava acompanhando a visita do ministro de Ciências, em visita à cidade.

Achei que já tinha visto de tudo. Mas meu engano foi pensar que o constrangimento não estava terminado.

Já era o início da noite e estou deixando a sede da ONU quando sou parado para uma relatora especial da entidade que, me segurando no braço, pergunta: o que está ocorrendo no Brasil?

 

*Por Jamil Chade

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Bolsonaro faz grosseria com jornalistas e abandona entrevista coletiva

Questionado sobre a declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, que vê a situação do Brasil como “dramática” sob seu governo, Bolsonaro disse que não deixará se “contaminar” pela mídia; logo depois, deixou os jornalistas falando em Osaka, no Japão;

O presidente Jair Bolsonaro voltou a abandonar uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira 27, como geralmente faz quando se irrita – ou teme – alguma questão. O episódio aconteceu em Osaka, no Japão, onde a cúpula do G20 se reúne.

Assista:

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Moro já decidiu que o sargento agiu sozinho no caso da coca, por Luis Nassif

Enquanto isto, permanecem intocados Flávio Bolsonaro, o lugar-tenente Queiroz, as investigações sobre a autoria da morte de Marielle.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, declarou o óbvio: o tal sargento da aeronáutica não agiu sozinho. Têm-se, aí, um caso grave, um problema que já afetou Forças Armadas de diversos países, mais ainda aquelas que foram colocadas na linha de frente da luta contra a droga.

As fotos na Internet, sobre carregamentos de 40 kg de cocaína, comprovam a impossibilidade do sargento ter atuado sozinho.

Na viagem, ele certamente tinha uma mala para seus pertences pessoais, mais o adicional de 39 kg, que exigiria uma mala gigante. Essa mala chegou no hangar da FAB, foi transportada até o avião. Sendo o avião da comitiva presidencial, supõe-se que seja submetido a fiscalização adicional pelas próprias normas de segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), incumbido de zelar pela segurança do presidente.

Depois, na chegara ao destino final, o sargento carregava a mala, imensa. Mesmo se passasse pela alfândega, é evidente que não passaria despercebida de seus colegas de voo. Além disso, há indícios de que era reincidente na prática. Ou seja, havia um esquema azeitado de entrega dos pacotes no hangar da FAB e de entrega no destino final.

Em países sérios, haveria uma imediata mobilização das autoridades, do Ministro da Justiça, da Polícia Federal e do próprio comando da Aeronáutica, para investigar o caso. E a principal suspeita seria de uma organização criminosa atuando no âmbito da Aeronáutica.

A repercussão internacional mostra a gravidade do episódio:

‘Financial Times’: “cocaína na Espanha coloca Bolsonaro sob pressão”.
‘New York Times’ “Pó branco, rostos vermelhos: carga de cocaína a bordo de avião presidencial do Brasil”.
‘Le Monde’, de Paris, : Bolsonaro foi sacudido pelo “Aero Coca”, depois de 39 quilos de cocaína terem sido descobertos

A própria Aeronáutica, que é uma corporação idônea, certamente está empenhada nessa apuração.

O que faz o Ministro da Justiça, Sérgio Moro? Sua primeira atitude é afirmar que foi um caso isolado, antes mesmo de qualquer análise.

 

*Por GGN