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Política

Centrão e Arthur Lira na Disputa pela Isenção do IR para livrar os super-ricos da taxação

Arthur Lira quer livrar ricos de taxação”  Projeto de Lei (PL) que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil mensais.

O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), prevê uma contrapartida, a taxação de 10% sobre rendimentos anuais acima de R$ 1,2 milhão (os chamados “super-ricos”), com progressão a partir de R$ 600 mil, para compensar a renúncia fiscal estimada em R$ 25,8 bilhões em 2026.

No entanto, o Centrão pressiona para remover ou alterar essa taxação, priorizando a isenção sem onerar os mais ricos, o que gerou acusações de “jogo duplo” e proteção a elites, como o agronegócio e investidores.

A votação do projeto está marcada para hoje, 1º de outubro, no plenário da Câmara dos Deputados, sob forte tensão política.

O governo Lula defende a medida como “justiça tributária”, com apoio popular via campanhas nas redes sociais, enquanto o Centrão e a oposição (como o PL de Bolsonaro) articulam emendas para suprimir a taxação, sugerindo cortes em áreas sociais ou outras fontes de receita, como aumento da CSLL sobre bancos.

O Papel de Arthur Lira e as Acusações
Jogo Duplo. Em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Lira afirmou que “ninguém vai votar contra a isenção”, mas sinalizou abertura para alterações na taxação, sugerindo repasse de custos para cortes sociais. Isso é visto como manobra para agradar o Centrão, do qual é líder informal, sem confrontar a pressão popular.

Concessões ao Setor Privado

O relatório poupou rendas rurais (críticas para o agro) e evitou taxar remessas ao exterior em casos específicos, o que beneficia fazendeiros e investidores. Críticos, como o ministro Haddad, alertam que isso distorce o objetivo de “tributar quem pode pagar”.

Apoio Condicionado

Apesar das críticas, Lira negocia com líderes para evitar destaques no plenário que desfigurem o texto-base. O Centrão, desgastado por votações recentes (como a PEC da Blindagem, barrada por pressão pública), deve apoiar a taxação para evitar mais rejeição eleitoral em 2026.


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Cotidiano

Metanol, a substância

O secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite, afirmou que “está completamente descartada” a ligação do PCC com o caso das bebidas com metanol, mas a PF está, sim, investigando um possível elo.

O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta terça-feira, 30, que “está completamente descartada” a hipótese de ligação do PCC com a adulteração de uísque, vodca e gim com metanol. Cinco pessoas já morreram na Grande São Paulo intoxicadas por metanol e há confirmação de que uma das mortes aconteceu após ingestão de bebida alcoólica contaminada com a substância.

Também nesta terça, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou algo bem diferente do que disse o capitão da reserva da PM expulso da Rota por “excesso de mortes” e alçado por um capitão da reserva do Exército, Tarcísio de Freitas, ao comando das polícias paulistas.

Segundo Andrei Rodrigues, a PF está, sim, apurando um possível elo entre o crime organizado e o caso das bebidas com metanol, e o motivo é evidente demais para ser desprezado por qualquer secretário estadual de Segurança Pública:

“A possível conexão com investigações recentes que fizemos agora, especialmente no Paraná, que se conectou com outras duas em São Paulo em razão de toda a cadeia de combustível, onde parte disso passa pela importação de metanol pelo porto de Paranaguá”.

Recentemente, a operação Carbono Oculto mostrou que o PCC importou milhões de litros de metanol irregularmente para misturar a substância à gasolina vendida em cerca de mil postos de combustíveis controlados pela organização criminosa. O metanol irregular entrava no Brasil com documentação falsa, sob pretexto de uso industrial, e entrava pelo porto de Paranaguá, no Paraná.

No último domingo, 28, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação divulgou uma nota dizendo o seguinte:

“Ao ficar com tanques repletos de metanol lacrados e distribuidoras e formuladoras proibidas de operar [por causa da Carbono Oculto], a facção e seus parceiros podem eventualmente ter revendido tal metanol a destilarias clandestinas e quadrilhas de falsificadores de bebidas, auferindo lucros milionários em detrimento da saúde dos consumidores”

O porto de Paranaguá é o mesmo porto brasileiro por onde saía para a Europa a cocaína de uma joint venture não registrada em junta comercial formada entre o PCC e outra máfia, a italiana ’Ndrangheta, conforme mostrou uma outra operação recente da PF — a operação Mafiusi.

Nas investigações da Mafiusi, apareceu o nome da pecuarista Maribel Schmittz Golin. Trata-se da sexta maior doadora da campanha de Tarcísio de Freitas para o Palácio dos Bandeirantes. Para eleger Tarcísio governador de São Paulo, Maribel chegou junto com nada menos que R$ 500 mil em 2022. No esquema mafioso, Maribel teria ajudado Willian Barile Agati, o “Concierge do PCC”, a lavar dinheiro do tráfico de drogas.

*Hugo Souza/Come Ananás


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Brasil Ciência

Descoberta Brasileira Revoluciona Tratamento de Lesões na Medula Espinhal

A pesquisadora Tatiana Coelho de Sampaio, bióloga é chefe do Laboratório de Biologia da Matriz Extracelular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o laboratório Cristália,.

Tatiana esclarece o que é a polilaminina, um medicamento experimental inédito no mundo, desenvolvido ao longo de 25 a 27 anos de pesquisa no Brasil.

Essa droga, derivada de uma proteína extraída da placenta humana, demonstrou capacidade de regenerar axônios (prolongamentos dos neurônios responsáveis pela transmissão de sinais motores) e restaurar movimentos em pacientes com lesões medulares graves, como paraplegia e tetraplegia.

O Que é a Polilaminina e Como Funciona?

Origem: A laminina é uma proteína naturalmente produzida pelo corpo durante o desenvolvimento do sistema nervoso central. A equipe da UFRJ descobriu uma forma de sintetizá-la a partir de fragmentos de placenta (um resíduo pós-parto), tornando-a “polivalente” (daí o nome polilaminina) para promover a regeneração neural.

Mecanismo: Quando injetada diretamente no local da lesão na medula espinhal (em doses mínimas, como 1 micrograma por kg de peso), ela estimula o crescimento de novas conexões nervosas, bloqueia a formação de cicatrizes inibitórias e restaura a comunicação entre o cérebro e o corpo.

Diferente de tratamentos atuais, que focam em neuroproteção ou terapias experimentais como células-tronco, a polilaminina visa a regeneração direta dos tecidos danificados.

Aplicação ideal: Recomendada para lesões agudas, dentro de até 3-6 meses após o trauma (causados por acidentes de trânsito, quedas, mergulhos ou tiros). Quanto mais cedo, melhores os resultados, combinados com fisioterapia intensiva.

Resultados Promissores em Testes
A pesquisa passou por fases rigorosas: modelos em ratos (recuperação em 1 dia), cães (recuperação total em medulas rompidas) e cerca de 10 pacientes humanos em estudos experimentais autorizados por comitês éticos. Exemplos de casos reais:

Bruno (31 anos): Acidente de carro com lesão cervical completa. Tratado em 24 horas, recuperou movimentos totais em semanas e hoje caminha normalmente.

Hawanna Cruz (mulher, lesão em 2017): Queda do terceiro andar causou tetraplegia. Após 3 anos, o tratamento restaurou movimentos graduais nos braços e pernas ao longo de um ano.
Outros pacientes (idades 27-33 anos): Recuperação parcial a total de mobilidade, sem efeitos colaterais graves relatados após monitoramento de 7 anos.

A Tatiana Sampaio enfatiza: “Não existe medicamento igual no mundo. É o que temos de mais avançado para regenerar axônios.” Os testes confirmaram segurança e eficácia, mas ela aguardou anos para divulgar, priorizando robustez científica.


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Política

O toma lá, dá cá da direita: oposição quer que governo corte verba de Educação e Saúde como condição para aprovar isenção do Imposto de Renda

A proposta do governo Lula isenta completamente quem ganha até R$ 5 mil mensais e prevê redução parcial para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Essa medida cumpre uma promessa de campanha e tem custo estimado em R$ 25 bilhões anuais para os cofres públicos. A Câmara dos Deputados já aprovou o regime de urgência para a votação em agosto de 2025, com apoio unânime, mas o texto ainda enfrenta resistências. O relator é o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo propõe taxar rendimentos acima de R$ 600 mil anuais (incluindo lucros e dividendos), com alíquotas progressivas que chegam a 10% para quem ganha mais de R$ 1 milhão. Isso afetaria super-ricos e grandes empresas, promovendo maior progressividade no sistema tributário. No entanto, a oposição, liderada por partidos como PL de Bolsonaro e aliados do centrão, articulam emendas para barrar essa taxação, exigindo alternativas de compensação.

A Estratégia da Oposição: Cortes em Educação e Saúde como Condição

Deputados da oposição apresentaram cerca de 50 emendas ao PL original, com foco em evitar a tributação de altas rendas. Se a taxação for derrubada, argumentam, o governo precisaria equilibrar as contas com cortes orçamentários em áreas sociais. A principal “armadilha” identificada é condicionar a aprovação da isenção à redução de verbas em setores como Educação e Saúde, que já enfrentam pressões fiscais no Orçamento da União.

Impacto

Sem a taxação, o rombo de R$ 25 bilhões poderia levar a contingenciamentos lineares, afetando programas como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e investimentos no SUS (Sistema Único de Saúde). Isso agravaria problemas crônicos, como filas no SUS e subfinanciamento de universidades federais.

Líderes como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-BA) defendem ampliar a isenção para até R$ 10 mil mensais, mas sem fontes de compensação claras, o que forçaria cortes. Eles criticam o governo por “aumentar impostos sobre investimentos”, alegando risco de “fuga de capitais”. No entanto, analistas veem nisso uma estratégia para proteger interesses de bilionários e o agronegócio, que se beneficiam de isenções atuais em LCIs, LCAs e debêntures.

O governo, por sua vez, resiste. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que a taxação é essencial para combater a desigualdade, e o PL só entrará em vigor em 2026, após aprovação.

Líderes petistas, como o deputado Rogério Correia (PT-MG), chamam a manobra de “chantagem” e ameaçam mobilizações nas ruas: “Pode ser que a gente tenha que chamar todo mundo para as ruas de novo”.

Reações e Mobilizações nas Redes Sociais

Nas redes, especialmente no X, o debate ganhou tração com hashtags como #PovoIsento, #RicoTaxado, #BrasilJusto e #LiraProtegeBilionarios.

Usuários de esquerda acusam o centrão e o bolsonarismo de usarem a isenção para os pobres como pretexto para sabotar políticas sociais. Exemplos recentes de posts (de 30 de setembro de 2025):

Essas postagens refletem uma onda de indignação, com chamadas para pressionar deputados e senadores. A oposição, por outro lado, usa argumentos de “defesa da classe média” para ampliar a isenção sem taxar os ricos.

A votação do PL pode ocorrer na próxima semana, sob pressão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que sinaliza alterações. O governo busca apoio de lideranças para manter a taxação, enquanto a oposição usa seu peso no centrão para negociar emendas. Se aprovada sem compensação, a medida entra em 2026, mas analistas preveem judicialização ou vetos parciais.

Essa disputa expõe tensões no arcabouço fiscal pós-teto de gastos: o Brasil precisa equilibrar alívio aos trabalhadores com justiça tributária, sem sacrificar direitos sociais. Mobilizações populares e articulação no Senado serão decisivas para evitar que a isenção beneficie os pobres às custas da saúde e educação de todos.


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Política

Moraes decide avançar com denúncia contra Eduardo Bolsonaro por notificação em edital

Ministro diz que filho de Bolsonaro dificulta comunicação oficial para evitar processo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta segunda-feira (29) dar seguimento ao processo criminal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sem notificação pessoal.

O deputado está nos Estados Unidos e, segundo Moraes, tem criado dificuldades para ser notificado pela Justiça brasileira sobre a denúncia por coação apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

“Além de declarar, expressamente, que se encontra em território estrangeiro para se furtar à aplicação da lei penal, também é inequívoca a ciência, por parte do denunciado Eduardo Nantes Bolsonaro, acerca das condutas que lhe são imputadas na denúncia oferecida nestes autos, sobre a qual também se manifestou por meio de nota divulgada na rede social X (antigo Twitter)”, diz Moraes na decisão.

“Não resta dúvidas de que o denunciado, mesmo mantendo seu domicílio em território nacional, está criando dificuldades para ser notificado”, completou.

A notificação de Eduardo será feita por edital, com a comunicação oficial da denúncia publicada em algum veículo de comunicação público. O deputado terá 15 dias para apresentar sua defesa prévia no caso.

O jornalista Paulo Figueiredo também foi acusado pela PGR pela atuação nos Estados Unidos em busca de sanções contra autoridades brasileiras pelo avanço dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No caso dele, que mora há dez anos no exterior, Moraes decidiu enviar uma carta rogatória por meio de cooperação jurídica internacional para sua notificação.

Moraes

Processo de Moraes contra a dupla
O ministro determinou que o processo contra a dupla seja desmembrado, para garantir que a denúncia contra Eduardo Bolsonaro seja analisada antes pelo Supremo enquanto os trâmites para a cooperação internacional sejam realizados para a análise da acusação contra Paulo Figueiredo.

Eduardo e Figueiredo foram denunciados pela PGR em 22 de setembro sob acusação de articularem ações junto ao governo dos Estados Unidos com o objetivo de intervir nos processos do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.

O procurador-geral Paulo Gonet acusa os dois de crime de coação, que “consiste em usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral”.

A PGR destaca que a dupla tem atuado nos Estados Unidos em busca por sanções do governo Donald Trump contra autoridades brasileiras como retaliação ao avanço do processo contra Bolsonaro pela trama golpista.

*ICL


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Política

Brasil sem catraca: Governo Lula e a pauta da tarifa zero em todo o país

‘O presidente Lula acerta em entrar na questão da tarifa zero, uma reivindicação histórica dos movimentos sociais e da juventude’.

O governo Lula estuda projetos para reduzir ou eliminar tarifas de ônibus em todo país, viabilizando a demanda popular pela tarifa zero. O ponto de partida foi a recuperação de uma proposta apresentada por Fernando Haddad à então presidenta da República, Dilma Rousseff, em 2012.

A ideia previa, à época, zerar as passagens por meio de um subsídio cruzado: uma taxa de R$ 1 por litro de gasolina para financiar a gratuidade nos ônibus coletivos urbanos. Dessa forma, o transporte público seria financiado, garantindo a redução do preço da tarifa e, em escala, a implantação progressiva da tarifa zero.

A adoção da Tarifa Zero no transporte coletivo é uma necessidade vital para as pessoas, pois facilita o deslocamento para o trabalho, para o tratamento de saúde, visitar os parentes e amigos, para ir à igreja e ao lazer. Ou seja, é mais qualidade de vida, inclusão social e um efetivo direito à cidade.

O presidente Lula acerta em entrar na questão da tarifa zero, uma reivindicação histórica dos movimentos sociais e da juventude, com forte repercussão na vida das camadas populares. Assim como o projeto pelo fim da escala 6×1 sem redução dos salários, da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a tarifa zero é uma medida de justiça social.

É um passo para derrubar mais um “catraca” no Brasil, que segrega e penaliza o povo trabalhador, que sem alternativas, é obrigado a usar um transporte caro, ruim, ineficiente, causando estresse físico, mental e as atribulações de longos itinerários. Com 247.


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Política

Força de Lula no Nordeste atrapalha planos de Ciro Nogueira, Motta e Lira para 2026

O cerne da questão é como a popularidade consolidada do presidente Lula (PT) na região Nordeste — onde ele historicamente tem aprovação acima de 60%, segundo pesquisas. Portanto, está complicando as ambições eleitorais de líderes do Centrão.

Esses políticos, que ocupam cargos chave no Congresso, buscam se reposicionar para disputas locais, como vagas no Senado ou nacionais, mas esbarram em alianças do PT com forças regionais.

Os planos individuais desses três e por que o “puxão de orelha” do Nordeste de Lula é um obstáculo real. Usei fontes recentes para embasar, priorizando visões equilibradas de mídia tradicional e discussões no X (antigo Twitter).

Lula e o Nordeste como “Muro Intransponível”

Popularidade de Lula: No Nordeste, Lula recuperou força em 2025, com aprovação subindo de 53% para 60% (Quaest, agosto de 2025). Isso se deve a programas sociais, investimentos em infraestrutura e defesa da soberania (como na briga tarifária com os EUA). O PT usa isso para fechar acordos estaduais, priorizando aliados fiéis e isolando opositores.

Eleições de 2026

Serão renovadas 2/3 do Senado (duas vagas por estado), além de governos estaduais e Câmara. O Nordeste, com 9 estados, é decisivo: em 2022, Lula venceu lá com folga (69% dos votos). O Centrão quer “sangrar” o governo Lula até lá, flertando com nomes como Tarcísio de Freitas (SP) para uma candidatura de centro-direita unificada, mas, pelo andar da carruagem, ela capotará.

Lula e Gleisi Hoffmann (presidenta do PT) negociam com MDB, PSD e outros para chaves no Nordeste, deixando pouco espaço para dissidentes do Centrão.

Os Planos Individuais e os Atrativos
Aqui vai um resumo comparativo dos três, baseado em reportagens e posts recentes:

Em resumo, sim, a força de Lula no Nordeste é um entrave concreto: transforma redutos eleitorais em “armadilhas” para esses líderes, que precisam escolher entre lealdade ao Centrão antiLula ou pragmatismo local.


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Política

Carlos Bolsonaro afirma que o pai segue apoiando ofensiva de Eduardo nos EUA

No dia 27 de setembro de 2025, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), usou suas redes sociais para rebater rumores de que o pai estaria tentando conter as ações do irmão mais novo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.

A postagem de Carlos veio em meio a uma escalada de tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, impulsionada por Eduardo, que tem articulado sanções econômicas e diplomáticas contra autoridades brasileiras, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF), em alinhamento com o governo de Donald Trump.

O que disse Carlos Bolsonaro?
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Carlos escreveu:
“Estou sempre com meu pai e Flávio, como há poucas horas. Se eu repetir o que o velho nos fala quando vemos essas notícias serão 30 semanas de JN e Fantástico”.

Essa frase é uma referência irônica aos programas de TV, Jornal Nacional e Fantástico, que frequentemente cobriram escândalos da família Bolsonaro. O tom sugere que Bolsonaro não só aprova as ações de Eduardo, mas que qualquer tentativa de “calar” o filho seria contraprodutiva e atrairia mais escrutínio midiático. Carlos, que gerencia boa parte das redes sociais do pai, usou o post para sinalizar unidade familiar e desmentir relatos de que Jair estaria enviando “embaixadores” (como o deputado Sóstenes Cavalcante e o próprio Flávio Bolsonaro) para moderar Eduardo.

Apoio a tarifas sobre exportações brasileiras (como carne da JBS, que gera empregos nos EUA), o que poderia elevar preços de hambúrgueres no mercado americano e tensionar relações comerciais.

Parcerias com figuras como Paulo Figueiredo (influencer bolsonarista nos EUA) e assessores de Trump, incluindo eventos em que defendeu intervenção militar americana no Brasil – o que gerou acusações de “crime de lesa-pátria” no Brasil.

Essas iniciativas ganharam tração após a reeleição de Trump em novembro de 2024, com Eduardo apostando em ordens executivas que permitem aos EUA intervir em “detenções injustas” de estrangeiros quando há “interesse nacional”. No entanto, analistas apontam que interesses econômicos americanos (como a inflação de alimentos) podem limitar o apoio real de Trump.

Rumores de Desentendimentos Familiares
A declaração de Carlos surgiu para contrapor reportagens recentes que indicam rachas no clã Bolsonaro:

Segundo a colunista Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo) e o blog de Bela Megale (O Globo), Bolsonaro teria instruído Flávio e Sóstenes a “calar a boca” de Eduardo, temendo retaliações do STF contra o PL e impacto nas eleições de 2026.

Vazamentos de mensagens da PF (agosto de 2025) revelaram xingamentos de Eduardo contra o pai, que o chamou de “imaturo” por priorizar agendas nos EUA em detrimento de alianças domésticas, como com o governador Tarcísio de Freitas (SP).

O partido teme sanções judiciais se apoiar abertamente Eduardo, com apenas poucos deputados (como Carla Zambelli) defendendo publicamente as ações.

Esses atritos refletem um dilema maior: enquanto Eduardo busca “impunidade” internacional para o pai (condenado por crimes como tentativa de golpe em 2022), Jair prioriza negociações internas para evitar prisão e preservar o espólio eleitoral.

A postagem de Carlos reforça a narrativa de coesão bolsonarista, mas analistas veem nela um sinal de fragilidade: o clã depende de Eduardo para pressão externa, mas arrisca isolamento interno.


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Brasil

VÍDEO: Secretário de Trump diz que é preciso “consertar” o Brasil para vender aos EUA

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, declarou que o Brasil precisa ser “consertado” para agir de forma correta em relação aos americanos. A fala foi dada em entrevista à NewsNation, uma rede de notícias a cabo dos Estados Unidos, e divulgada neste sábado (27). Segundo ele, países como Brasil, Suíça e Índia estariam tomando medidas que prejudicam os interesses de Washington.

Lutnick reforçou que os três países precisam “entrar no jogo” definido por Donald Trump para manter acesso ao mercado norte-americano. “Temos um monte de países para consertar, como Suíça, Brasil e Índia. São países que precisam realmente reagir corretamente com a América. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam a América”, afirmou.

No caso brasileiro, as tensões comerciais têm se concentrado nas tarifas impostas pelos EUA. Assim como o Brasil, a Índia também enfrenta taxação de 50% em vários produtos, sendo metade dessa alíquota motivada pela compra de petróleo russo. Já a Suíça paga tarifas de até 39% e, a partir de 1º de outubro, produtos farmacêuticos e caminhões suíços também serão sobretaxados em até 100%.

A fala de Lutnick ocorre dias após um breve encontro entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O gesto foi interpretado como sinal de distensão das relações, marcadas nos últimos meses por escalada tarifária.

Trump afirmou que teve “química excelente” com Lula e chegou a elogiar o presidente brasileiro. “Ele pareceu ser um homem muito legal, na verdade. Ele gostou de mim, eu gostei dele. E eu só faço negócios com pessoas de quem gosto”, disse o republicano. Lula classificou o episódio como uma “boa surpresa” e confirmou o interesse em realizar uma reunião bilateral.

https://twitter.com/i/status/1972303174137454869

*Sputnik


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Mundo

Microsoft proíbe Israel de usar serviços tecnológicos para espionar palestinos

Militares israelenses armazenavam dados coletados pela plataforma Azure para facilitar preparação de ataques em Gaza e na Cisjordânia

A Microsoft suspendeu o acesso dos militares israelenses à sua plataforma de nuvem, Azure, após investigações de que a tecnologia estava sendo usada diariamente para operar um sistema de vigilância que coletava milhões de chamadas telefônicas de civis palestinos feitos em Gaza e na Cisjordânia, revelou o Guardian nesta quinta-feira (25/09).

De acordo com fontes consultadas pelo jornal britânico, na semana passada, a gigante norte-americana revelou ter notificado as autoridades israelenses que a Unit 8200, a agência de vigilância militar de Tel Aviv, violou os termos de serviço da empresa ao armazenar um acervo de dados pela Azure.

Em parceria com a revista +972 Magazine e o site Local Call, no mês passado, o Guardian publicou uma apuração revelando que a nuvem da Microsoft estava sendo usada para guardar e processar a comunicação feita nos territórios palestinos com o propósito de espionar os civis e facilitar a preparação de ataques aéreos na região.

Palestinians react as they inspect the damage at the site of an Israeli strike on a house, in Gaza City, June 1, 2025. REUTERS/Mahmoud Issa

De acordo com os veículos, a empresa de tecnologia e o Exército israelense “trabalharam juntos em um plano para mover grandes volumes de material de inteligência sensível para a Azure”, ao revelar que o projeto começou após uma reunião em 2021 entre o diretor da Microsoft, Satya Nadella, e o então comandante da unidade, Yossi Sariel.

Em resposta à denúncia, a Microsoft ordenou uma investigação externa para revisar seu relacionamento com a Unit 8200. As medidas iniciais levaram a empresa a cancelar o acesso dos militares israelenses a alguns de seus serviços de armazenamento em nuvem e inteligência artificial.

Decisão da Microsoft foi anunciada nesta quinta-feira, 25

Como funcionava a coleta de dados?
A agência de vigilância israelense, Unit 8200 construiu um sistema que permite que seus oficiais coletem, reproduzam e analisem o conteúdo dss chamadas telefônicas de todos os palestinos nas regiões de Gaza e da Cisjordânia, tirando proveito da capacidade de armazenamento e potencial de computação quase ilimitados da plataforma de nuvem da Microsoft, Azure.

De acordo com fontes ouvidas pelo Guardian, o armazém de chamadas interceptadas – que totalizava até 8.000 terabytes de dados – era mantido em um datacenter da Microsoft na Holanda. Poucos dias depois de o jornal britânico publicar a apuração, a Unit 8200 “pareceu transferir rapidamente os dados de vigilância para fora do país”, em agosto.

“A decisão extraordinária da Microsoft de encerrar o acesso da agência de espionagem a tecnologia-chave foi tomada em meio à pressão de funcionários e investidores sobre seu trabalho para os militares de Israel e o papel que sua tecnologia desempenhou na ofensiva de quase dois anos em Gaza”, diz o Guardian.

A investigação impulsionou protestos na sede da Microsoft nos Estados Unidos e em um de seus datacenters europeus. O grupo de campanha liderado por funcionários da empresa “No Azure for Apartheid” promoveu atos que repercutiram internacionalmente, pedindo para que a gigante norte-americana rompa todos os laços com Israel.

Segundo o jornal britânico, nesta quinta-feira, o vice-presidente da Microsoft, Brad Smith, confirmou à equipe que a empresa “cessou e desativou um conjunto de serviços para uma unidade dentro do Ministério da Defesa de Israel”, incluindo armazenamento em nuvem e serviços de IA.

*Opera Mundi


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