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Dilma sendo Dilma: O que a Folha publica é uma monstruosa falsidade. Confessa sua cumplicidade com o golpe

A FOLHA FALSIFICA OS FATOS
Em matéria feita para atacar Lula, o jornal também distorce a verdade sobre o golpe de estado que me destituiu sob o disfarce de impeachment

A Folha publica hoje uma reportagem cujo objetivo é atacar Luiz Inácio Lula da Silva. Baseia essa matéria em manipulações e falsificação de fatos.

A certa altura, o jornal diz que Lula distorce a verdade ao reclamar que até hoje o meu recurso contra o impeachment ilegal não foi julgado no STF. Lula tem razão e o que disse é a mais pura verdade.

O jornal afirma que, em 2015, “Dilma atrasou repasses a bancos estatais para o pagamento de programas como o Bolsa Família e subsídios agrícolas, manobra conhecida como pedalada fiscal. O artifício, que permitiu ao governo gastar mais do que poderia com seus próprios recursos, é um crime de responsabilidade. Desde 2016, ano de seu impeachment, a ex-presidente move um processo no STF para anular o seu afastamento.”

O que a Folha publica é uma monstruosa falsidade. Confessa sua cumplicidade com o golpe de estado de 2016. Vamos à verdade: impeachment sem crime de responsabilidade é golpe.

As alegações que embasaram meu julgamento no Senado carecem de base jurídica e administrativa. Possivelmente, essa é uma das razões para o STF não ter dado sequência a meu julgamento. Importante ponto, solenemente ignorado pela Folha, e destacado por Lula, é que o processo persiste sem ter sido analisado e, portanto, não há veredito jurídico para o caso, e a Folha não pode se arvorar a emiti-lo, se erigindo em 4ª instância do judiciário.

Quanto às alegações que embasam o suposto crime de responsabilidade, repito o que temos dito desde que este inconsistente e manipulado processo golpista foi iniciado:

1 – Os decretos de crédito no meu Governo seguiram procedimentos adotados desde a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2001. Somados, estes decretos não implicaram, como provado nos autos, em nenhum centavo de gastos a mais para prejudicar a meta fiscal. O meu governo agiu como todos os governos antes dele, inclusive o meu, no primeiro mandato. Mais importante, ao final do ano fiscal, que é a referência correta para julgar o desempenho fiscal, todas as contas, inclusive os créditos, haviam sido autorizados pelo Congresso Nacional.

2 – O alegado atraso nos pagamentos das subvenções econômicas devidas ao Banco do Brasil, no âmbito da execução do programa de crédito rural Plano Safra, não equivalia a uma “operação de crédito”, o que estaria vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Isto não procede porque a execução do Plano Safra era regida por uma lei de 1992, que atribui ao Ministério da Fazenda a competência de sua normatização, inclusive em relação à atuação do Banco do Brasil. A Presidência da República não pratica nenhum ato em relação à execução do Plano Safra. Ou seja, eu não poderia ser acusada e condenada por um ato que não cometi.

3 – A controvérsia quanto à existência de operação de crédito surgiu de uma mudança de interpretação do TCU, cuja decisão definitiva foi emitida em dezembro de 2015, meses depois de as operações terem sido realizadas. Ou seja: depois dos fatos analisados. Houve, assim, uma tentativa de me atribuir, e ao meu governo, um crime antes da definição de que o ato praticado seria um crime. O Ministério Público Federal já havia arquivado inquérito sobre esta questão, afirmando não caber falar em ofensa à lei de responsabilidade fiscal, porque eventuais atrasos de pagamento em contratos de prestação de serviços entre a União e instituições financeiras públicas não se constituem em operações de crédito.

4 – Vale destacar que, diante da mudança de interpretação do TCU, agi de forma preventiva e, ainda antes do pronunciamento final do Ministério Público, solicitei ao Congresso Nacional a autorização para pagamento dos passivos, e defini em decreto prazos de pagamento para as subvenções devidas. Em dezembro de 2015, após a decisão definitiva do TCU, e com a autorização do Congresso, saldamos todos os débitos existentes.

Fui julgada e condenada sem crime, verdadeiro lawfare. Daí porque, repito, este processo deve ser caracterizado como um golpe, pois impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. É que objetivo era tirar uma presidenta eleita com 54 milhões e meio de votos, colocando em seu lugar um títere ilegítimo, para “estancar a sangria” e executar uma agenda de pseudo reformas anti-populares e contra a soberania nacional, e que jamais seriam aprovadas na vigência do Estado Democrático de Direito.

 

*DILMA ROUSSEFF

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MPF: delação feita com membros da Lava Jato protegeu o doleiro dos doleiros que dava mensalão a Paludo

Não precisa ser bom de quebra-cabeça para entender como jogavam os filhos de Januário, revelados pelo Intercept. Dallagnol e Januário Paludo, sob o comando supremo de Moro, trabalhavam como generais da guerra de versões na mídia e entre os procuradores para denunciar sem provas petistas, mas sobretudo Lula, o grande troféu a ser conquistado pela organização criminosa de Curitiba.

Agora, vem a notícia de que o MPF viu proteção ao doleiro dos doleiros em delação feita com membros da Lava Jato em 2005.

O MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) encontrou indícios de proteção ao doleiro Dario Messer numa delação premiada fechada por atuais membros da Lava Jato. Clark Setton, apontado como sócio de Messer, teria omitido crimes atribuídos ao seu parceiro em suas confissões.

Por conta disso, o MPF-PR pediu à Justiça a anulação dos benefícios jurídicos concedidos a Setton.

A delação dele é de 2005 e foi feita durante as investigações do caso Banestado. Três ex-investigadores do caso trabalham hoje na operação Lava Jato do Paraná: Deltan Dallagnol (coordenador da força-tarefa), Orlando Martello Junior e Januário Paludo.

Messer já disse em mensagem interceptada pela PF (Polícia Federal) ter pago propinas mensais a Paludo. O procurador é alvo de uma investigação da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Também está sendo investigado o advogado Antonio Figueiredo Basto.

Especialista em acordos de colaboração premiada, era Basto quem defendia Setton quando ele resolveu delatar.

Os procuradores que negociaram a delação de Setton e hoje integram a Lava Jato foram questionados sobre as omissões na delação de Setton. Não se manifestaram.

CPMI indicou Messer como operador de mercado paralelo

Na época em que a delação de Setton foi negociada, ele e Messer já eram investigados no caso Banestado.

Em 2004, um relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instaurada no Congresso e encaminhada ao MPF identificara uma parceria dos dois no mercado ilegal de câmbio.

“A soma de indícios é tão numerosa que não deixa qualquer dúvida. Dario Messer comanda uma rede de operadores de mercado paralelo (doleiros).

Dentre eles, está o Kiko, Clark Setton”, dizia o documento.

Apesar disso, quando Setton relatou os crimes que cometeu, não citou a participação de Messer, que nunca foi preso ou mesmo denunciado por crimes investigados no caso Banestado.

Investigação identifica pagamentos suspeitos Messer só foi preso depois de ser investigado pela Lava Jato do Rio de Janeiro, quase de 15 anos depois. Em 2018, ex-parceiros denunciaram Messer ao MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro).

Além disso, afirmaram que, durante o período em que Setton confessava crimes do caso Banestado, Messer pagava o advogado Figueiredo Basto para que estivesse protegido em investigações.

Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado entre 2005 e 2013.

Uma investigação do MPF-RJ confirmou pagamentos feitos a Basto por um sistema bancário paralelo operado por Messer e uma rede de doleiros.

“O montante dos valores e o período de recebimento se aproximam muito do que narrado pelos colaboradores Juca e Tony”, concluiu o MPF-RJ.

 

*Da redação/com informações do Uol

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Saúde

Médicos chineses revelam foto de piora de pulmões afetados pelo coronavírus, mesmo com tratamento

Revelação aumenta a preocupação com uma pandemia do coronavírus.

Médicos chineses mostraram os resultados de uma tomografia de uma paciente de 33 anos infectada por coronavírus 2019-nCoV.

De acordo com a revista Radiology, a mulher trabalhava na cidade de Wuhan, o epicentro da epidemia. Seis dias antes de ser hospitalizada, ela tinha ido à cidade de Lanzhou. No momento da hospitalização, a paciente tinha temperatura elevada e problemas respiratórios.

Pulmões afetados por coronavírus 2019-nCoV

Pulmões afetados por coronavírus 2019-nCoV

Com base nas características epidemiológicas, sintomas clínicos e resultados da tomografia, foi diagnosticada com pneumonia do tipo 2019-nCoV. Após três dias de tratamento, a área afetada dos pulmões aumentou (foto B).

Até agora, na China já foram infectadas cerca de 14.400 pessoas com o novo tipo de coronavírus, das quais 304 morreram. Cerca de mais 100 pessoas registraram sintomas do vírus em vários países. A Organização Mundial da Saúde constatou o surto como a situação de emergência internacional.

 

 

*Com informações do Sputinik

 

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Video: Alguém imaginaria brasileiros tendo que gravar vídeo apelando a Lula ou a Dilma para serem resgatados na China?

Pois é isso que está ocorrendo agora com Bolsonaro e ele simplesmente não dá uma declaração sobre esse absurdo.

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) informa no seu site, em 29/01/2020, 06h15min: “Autoridades chinesas informam que até o momento, 132 pessoas morreram em decorrência do surto de coronavírus. O número de infecções confirmadas já chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A situação parece estar piorando cada vez mais no epicentro do surto, a cidade de Wuhan, que foi isolada. Autoridades da região dizem que hospitais estão lotados, com milhares de pacientes.

Ou seja, há 5 dias Bolsonaro tinha ciência da gravidade do caso.

Hoje, a questão ganhou uma dimensão ainda maior e os brasileiros resolveram gravar um vídeo onde imploram para que Bolsonaro, como Presidente da República, se disponha a protegê-los na situação de calamidade em que se encontram, apelando para que Bolsonaro resgate cidadãos brasileiros em terras chinesas.

Bolsonaro preferiu ficar mudo e não fazer qualquer comentário sobre o vídeo que viralizou nas redes sociais, blogs e grande mídia.

Temos que lembrar que isso ocorre poucos dias após Bolsonaro aplaudir Trump por ter deportado brasileiros algemados nas mãos e nos pés, num gesto típico dos piores sabujos da história desse país.

Este é Bolsonaro que se vende como patriota. Quem tem um patriota desse como presidente, não precisa de inimigo dos brasileiros e do próprio Brasil.

Alguém, em sã consciência, imagina Lula ou Dilma, enquanto presidentes, se comportando de forma tão desumana e sórdida com os brasileiros na China e tão servil a Trump? Esta é a grande diferença entre a esquerda brasileira e essa direita fascista que, na prática, apenas mostra uma esquerda humana e uma direita perversa.

Assista ao vídeo:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Além do coronavírus, agora a China registra surto de gripe aviária

Enquanto o número de mortes por coronavírus em Wuhan continua aumentando, a China foi atingida por outra infecção perigosa. As autoridades locais detectaram uma cepa do vírus H5N1, também conhecida como gripe aviária.

O Ministério da Agricultura da China informou neste sábado sobre o surto da gripe aviária H5N1 na província de Hunan, assegurando que ainda não há registro de exposição humana.

“Um surto de influenza aviária H5N1 altamente patogênica ocorreu em uma fazenda no distrito de Shuangqing, na cidade de Shaoyang, província de Hunan”, disse o comunicado do Ministério da Agricultura, acrescentando que a fazenda infectada tinha 7850 aves. Cerca de 4500 aves contraíram a doença e morreram.

A cepa do H5N1 matou dezenas de pessoas em todo o mundo nas últimas décadas. O surto de gripe aviária foi relatado em 2009-2010 e 2013-2014. Na época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade internacional fizeram um esforço para conter a propagação da infecção.

Segundo os médicos, a gripe aviária – descoberta pela primeira vez entre as aves no sudeste da Ásia – é um tipo altamente contagioso do vírus influenza que pode ser facilmente transmitido entre os seres humanos. Ao contrário da atual epidemia do coronavírus, a gripe aviária é curável porque a OMS desenvolveu uma vacina contra esse tipo de infecção.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Bolsonaro destrói o SUS, o único capaz de enfrentar o coronavírus

Em artigo publicado esta semana, a professora titular da USP e coordenadora do doutorado em Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública (FSP), Deisy Ventura, fez um alerta sobre como a destruição de um sistema público de saúde, como o SUS, pode ser perigoso em caso de epidemias como o coronavírus e outras emergências.

Os planos de saúde particulares não vão fazer nada e também não podem fazer nada contra a entrada de vírus no Brasil. Esses planos só serão acionados após você já estar infectado. A prevenção é responsabilidade de um sistema público bem organizado, com profissionais bem pagos, valorizados e qualificados. Como bem lembrou postagem de Patricia Jaime, o combate depende de um trabalho de vigilância sanitária e controle epidemiológico. “Todas as manchetes sobre o coronavírus que estão alarmando as populações mundo afora fariam melhor serviço se semeassem o pânico quanto ao desmonte dos sistemas públicos de saúde e à desvalorização da ciência”, afirmou Deisy Ventura. Veja artigo:

Coronavírus: não existe segurança sem acesso universal à saúde

Por Deisy Ventura

Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou quinta-feira, 30 de janeiro, que o coronavírus é uma emergência internacional de saúde pública, com base no Regulamento Sanitário Internacional vigente em 196 países desde 2007. A declaração produz efeitos positivos, como o de chamar a atenção dos governos para um tema de saúde, incentivar o compartilhamento de informações, inclusive científicas, e encorajar investimentos em pesquisa.

Mas também pode produzir efeitos negativos como o pânico, a inversão de prioridades em saúde pública e a profusão de notícias falsas. Pode, sobretudo, criar a equivocada impressão de que o coronavírus é atualmente a maior ameaça à saúde pública mundial, quando ele é não mais do que a ponta de um descomunal iceberg.

O coronavírus é a sexta emergência internacional declarada pela OMS. A primeira foi a gripe A (H1N1), entre 2009 e 2010, propagada a partir do México. A segunda foi a expansão do poliovírus, sobretudo em regiões de conflitos armados, declarada em 2014 e ainda em vigor. A terceira e a quinta referem-se ao vírus ebola, sendo declaradas, respectivamente, entre 2014 e 2015 na África Ocidental; e em 2019 na República Democrática do Congo. A quarta emergência teve como epicentro o Brasil: foi a síndrome congênita do vírus zika, em 2016.

É difícil comparar tais emergências porque suas causas e características são múltiplas e complexas. O traço comum entre elas é justamente o conceito de emergência de saúde pública de importância internacional (sigla em inglês: PHEIC). Segundo o Regulamento Sanitário Internacional, a declaração de emergência não se deve ao número de casos, à letalidade de uma doença ou mesmo ao desempenho dos países que são seu epicentro.

O que motiva tal declaração é o risco de propagação internacional da ameaça, além da necessidade de coordenação intergovernamental da resposta.

Em outras palavras, se cada Estado adotar medidas por conta própria, em uma escala que pode ir da negligência ao exagero, sem levar em conta informações e recursos compartilhados por centros de pesquisa, agências internacionais e outros Estados, as possibilidades de controle da doença serão radicalmente diminuídas, enquanto as de causar danos desnecessários serão muito aumentadas.

No plano das relações internacionais, há um elemento decisivo na nova emergência: o de ter a China como epicentro. O surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (sigla em inglês: SARS), ocorrido em 2003, também na China, teve crucial importância na história da saúde global. A tomada de consciência sobre o impacto do vertiginoso aumento do tráfego internacional de pessoas sobre a propagação internacional das doenças contribuiu para desbloquear as negociações do Regulamento Sanitário Internacional, que se arrastavam há anos. A relevância econômica e o regime político da China são complicadores que a OMS deverá gerir com máxima cautela durante esta emergência.

Devem ser igualmente objeto de cautela as liberdades fundamentais e a dignidade das pessoas. Segundo a Organização Mundial do Turismo, um bilhão e meio de viagens internacionais ocorreram em 2019 para fins de turismo e negócios. Comparado a este dado, o número de migrantes internacionais é muito inferior, sendo estimado em cerca de 300 milhões.

Mesmo o número de pessoas refugiadas não supera estimativas de cerca de 40 milhões. No entanto, em geral são migrantes e refugiados, e não turistas ou executivos, os alvos de represálias indevidas durante emergências sanitárias. Com razão, a OMS destaca em suas recomendações a importância de evitar a discriminação e o estigma por conta da origem, pois o que garante a segurança de todos é que as pessoas, em qualquer caso, sejam alvo de cuidado e respeito.

Por fim, cabe abordar a possibilidade de chegada do coronavírus ao Brasil, lembrando que só existe segurança sanitária verdadeira em sistemas capazes de cobrir a totalidade do território com acesso universal à saúde. A detecção de uma doença não pode depender de recursos financeiros para pagar um atendimento, e ainda menos a sua prevenção e o seu tratamento.

Este sistema já existe no Brasil: é o Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de seu subfinanciamento crônico e incontáveis mazelas, o SUS revelou para o mundo a Síndrome Congênita do Vírus Zika, graças aos notáveis profissionais de saúde que atuam no sertão nordestino e aos centros de pesquisa que resistem aos ataques brutais à ciência brasileira recentemente intensificados.

Todas as manchetes sobre o coronavírus que estão alarmando as populações mundo afora fariam melhor serviço se semeassem o pânico quanto ao desmonte dos sistemas públicos de saúde e à desvalorização da ciência. Estes sim são as grandes ameaças à segurança da saúde global. (Do Jornal da USP)

Deisy Ventura, professora titular, coordenadora do doutorado em Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)

 

*Com informações da Carta Campinas

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FHC e seu fascismo boa praça

O valor bruto dos conselhos de FHC a Bolsonaro, é zero, já que este foi conduzido ao poder por uma caldo fascista liderado pelo Don Juan do neoliberalismo nativo.

FHC, um sabotador que, em nome da iniciativa privada, trabalhou firmemente para dar um golpe em Dilma, colocar Temer na Presidência e a continuação de seu projeto econômico que faliu o Brasil três vezes em oito anos, além dobrar a aposta em Bolsonaro, não pode abrir a boca sobre os modos infames do cavalão que caiu de paraquedas na Presidência pela construção de um ambiente de mentiras, sabotagens, vinganças e desrespeito ao Brasil, promovidos pela organização tucana e seus muitos braços nas instituições do Brasil, incluindo aí a mídia, o aparelho judiciário do Estado e as Forças Armadas que hoje são parte do governo que aí está.

FHC acha que é menos fascista que Bolsonaro? Não duvido. Mentindo uma mentira sistemática, não engana a ninguém no mundo real, sequer a ele mesmo, mas aparece, principalmente na mídia, esguichando neoliberalismo fracassado em seu governo como se fosse um exemplo de êxito.

Na verdade, FHC sempre quis transformar energia morta em um processo mecânico e deitar falação sobre o território econômico como se fosse um grande operador de um sistema virtuoso no país, quando sentimos na pele o que foi o seu governo e a desgraça do Brasil em sua derrocada financeira decorrente de um grande chiste promovido pela era FHC.

FHC ignorou tudo a respeito de um comportamento civilizado para atender à ganância do mercado e acha que isso não é típico de uma visão fascista em prol dos endinheirados.

Não adianta agora FHC criticar o criacionismo, vendido aos otários pelo governo Bolsonaro. O neoliberalismo de Guedes, decalcado do governo FHC, é um criacionismo econômico e nisso não há nisso qualquer ciência ou qualquer traço de racionalidade. No entanto, FHC se derrete todo para elogiar seu discípulo do governo Bolsonaro. E, assim como não comenta o desastre econômico e social que foi a sua era na Presidência da República, repete o mesmo cinismo silencioso sobre os resultados concretos na vida dos brasileiros com esse fernandismo requentado de Guedes no governo Bolsonaro.

Então, faça-me o favor, Sr. Fernando Henrique Cardoso, nem por hipótese você parece menos fascista que Bolsonaro. Estiveram juntos no golpe contra Dilma em que Bolsonaro faz uma exaltação às monstruosidades fascistas do torturador e assassino, Brilhante Ustra, junto com outros tucanos comandados pelo Monsenhor do fascismo boa praça que Fernando Henrique insiste em recomendar.

A social democracia que FHC pratica é tão verdadeira quanto a facada de araque que Bolsonaro levou de Adélio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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De olho nos votos dos religiosos conservadores, Moro compra briga de Damares e apoia abstinência sexual

A coisa já está nesse nível. O sujeito que disse que não era político, tem lá suas razões. Política feita com nobreza é das coisas mais importantes da civilização. Moro é um politiqueiro vigarista e mostra mais uma vez que sempre foi esse troço que usava a toga para praticar crimes políticos e eleitorais, tanto que virou ministro da justiça de um governo miliciano.

Aproveitando um comentário contra a abstinência sexual proposto por Damares de Kakai, que é criminalista e um desafeto declarado de Moro, a quem já chamou de “ativista político” que “envergonha o Poder Judiciário”, com toda razão, Moro foi para o twitter jogar para a torcida e sapecou: “Minha solidariedade Ministra Damares Alves – Mas já disse antes, há pessoas que merecem apenas ser ignoradas. Essa é uma delas.”

“Em seguida, arrematou: “No fundo, é puro preconceito por Damares Alves ser mulher, evangélica e Ministra. Não cabe na visão de mundo de pessoas limitadas, daí as ofensas. Meu conselho, ignore”

Imaginar isso de um ministro, que é parte de um governo declaradamente misógino em que o próprio presidente já deu as declarações mais racistas contra mulheres, negros, índios e gays, soa como piada das mais politiqueiras que se pode produzir de olho na campanha presidencial para 2022.

No fundo, Moro tá de olho nos votos dos religiosos conservadores, comprando a briga de Damares pela abstinência sexual.

O sujeito é um vigaristaço!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O papel nefasto da Globonews na tragédia brasileira

Como a própria Globonews usa em seu slogan, não desliga nunca. São 24 horas por dia cumprindo um dos papeis mais nefastos desse país, com o jornalismo mais cínico de que se tem notícia.

Todos os indicadores econômicos e sociais vêm num processo contínuo de degradação desde o golpe em Dilma até os dias que correm. Golpe este que, usando relevo de jornalismo, a Globonews foi uma das principais correspondentes dos interesses da oligarquia.

A primeira coisa que os Marinho fazem na Globonews é silenciar o contraditório, ignorando qualquer opinião contrária aos interesses do mercado. Portanto, sem o menor constrangimento, a emissora só convida quem fala a sua língua, assim como O Globo só publica coluna de economistas que vão ao encontro dos interesses do 1% mais rico do país.

A coisa é tão escancarada em prol dos seus patrocinadores, bancos, corretoras e especuladores do mercado de capitais que, até para lidar com os telespectadores, os âncoras dos programas começam e terminam agradecendo aos assinantes não aos cidadãos brasileiros que dão audiência à maçaroca midiática.

Isso é uma clara postura de quem trata das coisas a partir do lucro que as pessoas dão diretamente à emissora.

Para os Marinho, não há cidadãos, há assinantes e patrocinadores. Nesse sentido, ela usa o espaço para fazer grana em estado puro. Ou seja, quem norteia a Globonews é o dinheiro em espécie e não a espécie humana.

O dever ineludível de uma imprensa livre foi para o saco nas redações da Globonews, pois só é permitida a voz de quem reza pela mesma cartilha de seus patrocinadores que só têm um único interesse, a voracidade do lucro, sem que o que se pratica ali esclareça a sociedade sobre o que de fato ocorre nesse país.

A Globonews, na verdade, é um documento oficial de como a grande mídia pratica a manipulação em seus estúdios, seja ela psicológica, seja ela ideológica. Não importa, o que interessa é construir fatos carregados de meias verdades para banir qualquer relação dos brasileiros com a verdade.

Então, são convocados os “intérpretes” da economia e, nessa interpretação em que os discípulos do sistema financeiro se contorcem em animar os incautos, cabe tudo, menos a verdade.

E se o tal progresso liberal se mostra um retumbante fracasso sob qualquer ponto de vista, não tem problema, a paisagem não muda e os comentaristas cinicamente de olhos deslumbrados, batem com aquela convicção dos mentirosos compulsivos, de que a coisa nunca esteve tão bem, porque pintar a economia à moda da casa é uma das especialidades dos Marinho. Assim eles venderam a “tragédia econômica” do governo Dilma e a “recuperação econômica” dos governos Temer e Bolsonaro, mesmo que todos os indicadores desmintam os cínicos do jornalismo de banco praticado pela Globonews.

As pessoas podem se perguntar, mas a Globonews tem tanta audiência assim? Não, mas tem o principal, a construção de uma narrativa que perfila um mesmo ramerrão que passa a ser bíblia para muitos veículos de comunicação que ecoam esse cinismo impávido, formando assim um rebanho de brasileiros que compram uma mentira mesmo que a verdade lhe imponha sobre os ombros o peso das fábulas criadas pelo clã dos Marinho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O “patriota” Bolsonaro deixa brasileiros que estão na China à própria sorte para “economizar”

O instinto selvagem de Bolsonaro sempre fala mais alto em qualquer situação.

Seja no assassinato de Marielle sobre o qual ele jamais disse uma palavra de repúdio contra o assassino que era seu vizinho e morava a 50 passos de sua casa, seja numa situação de calamidade em que brasileiros se encontram em estado de desespero na China por conta do coronavírus, querendo regressar ao Brasil e Bolsonaro, literalmente, dá de ombros virando as costas para o risco que eles correm.

Vários chefes de Estados mandaram aviões de seus países resgatarem seus cidadãos na China, numa atitude de humanidade, mas sobretudo de lealdade do país com seus cidadãos.

Bolsonaro não, trata as pessoas que estão nessa situação na China como se fossem leprosas e que não fazem a menor diferença pra ele por não serem parte de seu clã.

Que o cara é ruim, todos sabem, ninguém é fã de um monstro como Brilhante Ustra por acidente. Por isso, não se espera desse fascista compaixão com ninguém senão com seus familiares.

Mas Bolsonaro, como presidente, tem obrigação de arranjar um meio de trazer, de forma segura, os brasileiros que estão na China e não usar argumentos como economia como pano de fundo para a sua perversidade fria que pensa que seres humanos só o são se forem seus parentes ou aliados.

Esse episódio faz parte da estética oficial de um governo que se cota pelo coeficiente da crueldade e temperamento do presidente, pela cor da pele e pelos valores que ele acredita.

Assim, a conclusão é lógica para mais uma obra que denuncia o tipo de indivíduo que preside esse país, numa indicação prática que, para ele, humanos são somente quem ele elege como tal. Infelizmente não é esse o entendimento dele sobre os brasileiros que estão confinados na China sem ter como voltar ao Brasil e sem amparo algum do governo brasileiro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas