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Quantos foram infectados e quantos morrerão em consequência das manifestações pró-Bolsonaro no dia 15?

Já se sabe que, na França e Coreia do Sul, pastores evangélicos promoveram em seus cultos, num verdadeiro espalha-vírus.

Duas mil pessoas é a média dos cultos evangélicos, um número relativamente pequeno se comparado à última manifestação pró-Bolsonaro, convocada pelo próprio contra o Congresso e o STF no último dia 15.

Temos que lembrar que, logo após as manifestações, o Brasil ultrapassou a Itália, e muito, em número de infectados e de mortos considerando o mesmo período de tempo do primeiro registro.

Não há como negar que as manifestações pró-Bolsonaro foram um fermento perfeito para a propagação relâmpago e exponencial do coronavírus no Brasil.

Se na França e na Coreia do Sul, os pastores vão pagar com prisão por esse crime de progressão geométrica. Aqui no Brasil, quem fará as contas dos possíveis infectados nas manifestações de Bolsonaro que, hoje, sete dias depois, estão por aí espalhando o vírus pelo país? Quem fará Bolsonaro pagar por esse crime? Porque esse ato ultrapassou a necessidade de um impeachment, a pergunta agora é, quem vai condenar Bolsonaro à prisão e quando?

Em quantas cidades os bolsonaristas, em solidariedade ao maníaco do Planalto, se reuniram ? Quantas pessoas foram contabilizadas se juntando numa aglomeração assassina e levando para sua casa, para sua família, para o seu bairro o coronavírus? Alguém já fez essa conta? Se não, deveria fazer.

E fazer mais, saber o efeito daquilo em número de mortos que o Brasil terá nos próximos quatro meses, depois que Bolsonaro estimulou a propagação do coronavírus com o próprio convocando e se misturando aos manifestantes, cumprimentando e produzindo um espetáculo macabro que, certamente elevará e muito a quantidade de mortes no país.

Uma mazela como essa não foi por absoluta ignorância, dizer isso seria contraditório, já que naquele momento o Brasil, através do próprio Ministério da Saúde, já vinha assistindo aos alertas de que, se não tivesse uma consciência coletiva, o Brasil sofreria pesadamente com a pandemia.

Mas isso não foi obstáculo para a floração do pensamento bolsonarista e, muito menos para a disseminação do vírus com o estúpido argumento de que aquilo era saudável para a democracia.

Cabe agora ao Ministério Público não esperar mais nada e buscar pesquisas confiáveis com infectologistas e virologistas sobre aqueles atos que aconteceram em todo o país e quais as consequências em números calculados de infectados, de doentes e de mortos.

Isso é pra já, porque Bolsonaro não vai se contentar em apenas produzir aquela pantomima viral, ele ainda se mostra relutante em admitir que o coronavírus pode promover no Brasil a maior catástrofe da história com mais de 1 milhão de vítimas fatais. Alguém tem que colocar uma focinheira e um enforcador no cachorro louco. Isso é para ontem.

Na Itália, somente de ontem para hoje, já se somam quase 800 mortes, uma progressão macabra.

Detalhe: lá não teve nenhuma manifestação política parecida com aquela estupidez assassina dos psicopatas bolsonaristas junto com o seu “mito”, como a que assistimos no último domingo, 15 de março.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro se transforma no maior aliado do coronavírus contra o Brasil

Depois de convocar manifestações contra o Congresso e o STF e participar delas, colocando em risco a vida de milhares de brasileiros, Bolsonaro dobra a aposta no caos, mostrando que o coronavírus tem um aliado leal.

No Brasil já são 914 pessoas infectadas, 11 mortes e Bolsonaro usa coletiva para chamar o coronavírus de gripezinha.

Bolsonaro, em coletiva nesta sexta-feira (20): “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”.

Marcelo Freixo, em seu twitter, avisa: “Acabei de participar de uma reunião dos deputados federais do Rio com o governador Wilson Witzel para falar de medidas emergenciais no Congresso para ajudar o estado. NENHUM deputado bolsonarista compareceu. Estão se inspirando no péssimo exemplo do presidente”.

Prefeito de Niterói pede ao governo do estado suspensão total da operação das barcas.

Mas o delinquente do planalto, que se diz patriota, acha que todas essas medidas de contenção do fluxo de pessoas são exageradas e quer que prefeitos e governadores obedeçam ao “libera geral” que ele martela sem parar.

Até o genocida governador do Rio, Wilson Witzel, avisa em seu twitter: “Uma das ações que vamos tomar em auxílio à população será a distribuição de cestas básicas. Estamos conversando com a Associação de Supermercados do RJ para encontrar uma forma de distribuição, sem oferecer riscos de contágio às pessoas”.

Numa crueldade sem limites, Bolsonaro, em plena pandemia do coronavírus, corta Bolsa Família de 158 mil famílias carentes, sendo mais de 60% de nordestinos.

O valor médio do Bolsa Família de R$191,86 para 158 mil famílias dá em torno de R$ 30 milhões; enquanto isso, Bolsonaro vai dar R$10 bilhões para os planos de saúde.

Para piorar, o clã Bolsonaro cria a mais séria crise diplomática com a China, que pode render uma retaliação que pode detonar de vez a economia brasileira.

Até Malafaia, o mais vigarista dos charlatães, avisou que vai suspender seus cultos por causa da pandemia.

Número de infectados no Brasil cresce 45% em um dia. O isolamento é a única defesa.

Mas Bolsonaro quer indústria, comércio e transportes funcionando normalmente e as pessoas circulando livremente para fazer compras para não afetar a economia.

Por isso, Bolsonaro foi objeto de um panelaço em praticamente todas as capitais do país, por se aliar à pandemia do coronavírus que atinge em cheio o Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, diz Bolsonaro

Bolsonaro disse hoje que, “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. A resposta do presidente aconteceu após ele ser questionado por jornalistas se faria um novo exame para detectar coronavírus.

“Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, não. Tá ok? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário me comportarei como qualquer um de vocês aqui presente”, declarou Bolsonaro, em referência aos sintomas do novo coronavírus, que provocou uma pandemia e milhares de mortos.

Bolsonaro já fez dois exames para detectar o novo coronavírus, e segundo ele, ambos foram negativos. Ao menos 20 pessoas próximas ao presidente, que estiveram com ele na comitiva em missão oficial nos Estados Unidos foram infectadas pelo vírus.

 

*Guilherme Mazieiro/Uol

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Azeda de vez relação Brasil e China: Bolsonaro tentou contato, mas Xi Jinping não quis atendê-lo

Depois dos insultos de Bolsonaro a China usando seu filho psicopata, Eduardo e o demente Ernesto Araújo, o maníaco do planalto tentou consertar a lambança ligando para Xi Jinping que não quis atender seu telefonema.

Segundo o Valor Econômico, a China levanta uma muralha contra qualquer outra resposta que não seja um pedido de desculpas do filho do presidente. Imbróglio mexe em ferida histórica da tortura e expulsão de nove chineses, em 1964, durante a ditadura, que governo brasileiro até hoje finge desconhecer.

O irresponsável que brinca com as vidas da população brasileira, achou que falava para seu gado premiado e, agora, o Brasil está na iminência de perder o maior parceiro comercial em plena pandemia de coronavírus.

A imbecilidade pode, inclusive, azedar uma ajuda fundamental da China no combate ao coronavírus no Brasil.

Então, ficamos na dependência de uma retratação pública a China de Bolsonaro depois desse ataque baixo do “chanceler brasileiro”.

Alguém imagina que Ernesto Araújo emitira essa nota estúpida sem o consentimento de Bolsonaro?

 

*Da redação

 

 

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Em plena pandemia Bolsonaro, por vingança eleitoral, corta Bolsa Família de milhares de nordestinos

Bolsonaro corta 158 mil do Bolsa Família em meio à pandemia do covid-19; 61% são do Nordeste.

Ao contrário da promessa de ampliar o programa em meio à crise social gerada pela doença covid-19, o governo federal fez um corte de 158.452 bolsas.

O Nordeste voltou a ser a região mais afetada pela vingança de Bolsonaro.

Dos 158,4 mil benefícios a menos em março, 96.861 (ou 61,1% do total) foram retirados justamente da região que responde por metade dos benefícios totais do país.

Em janeiro, das famílias que ingressaram no programa, apenas 3% eram do Nordeste, o que gerou uma série de críticas.

O número de beneficiários é o menor do governo Jair Bolsonaro e o menor desde maio de 2017, quando o Bolsa Família teve o maior corte da história do programa — 543 mil bolsas foram retiradas.

Bolsonaro e o aumento da miséria

Enquanto bancos apresentaram recorde de lucros, o doutor em Economia Social e pesquisador do Bolsa Família, Cícero Péricles de Carvalho, diz estar surpreso com a folha de março e com a explicação dada pelo ministério, já que o momento exigiria uma rápida ação para aumentar a renda das famílias pobres.

“Impressiona que, num momento em que todos os países afetados pela epidemia estão ampliando suas políticas sociais como forma de enfrentar os impactos da crise nos setores mais pobres da população, o governo brasileiro reduza a cobertura no seu mais eficiente programa de combate à pobreza”.

 

*Da redação

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Maníaco do Planalto: Com 22 pessoas de sua comitiva infectadas pelo coronavírus, Bolsonaro dobra a aposta no caos

Apesar de 22 pessoas de sua comitiva estarem infectadas pelo coronavírus, Bolsonaro segue minimizando e fará novo teste.

No futuro, historiadores não buscarão explicações na história de outros presidentes da República ou chefes de Estado, para as atitudes de Bolsonaro, mas nos maníacos, psicopatas, assassinos que horrorizaram a humanidade.

A essa altura do campeonato poucas certezas se tem de Bolsonaro e do bolsonarismo, mas uma delas é a de que é um corrupto ligado à barra mais pesada da contravenção nacional. Na verdade, não se tem notícia de um miliciano com mais atividade do que o clã do Vivendas da Barra.

Se a casa 58 desse condomínio falasse, o mundo, que já trata Bolsonaro com repugnância, certamente o elegeria como um dos piores monstros da história da humanidade.

Não é retórica afirmar que Bolsonaro traz um comportamento clássico de um maníaco, um psicopata perigoso com ideia fixa. É só analisar o seu histórico e comparar com suas ações nos dias que correm. Bolsonaro se alimenta do bolsonarismo para tentar se agarrar ao poder, porque já percebeu que não tem mais.

É nítido que, diante da pandemia de coronavírus, Bolsonaro está completamente deslocado do restante de seu governo na definição de papeis, Bolsonaro não tem nenhum, está alinhado com os que propagam que a China inventou o vírus numa grande conspiração intergalática para dizimar os povos da terra, exceto os chineses.

A consequência disso é que muita gente já se infectou no Brasil por culpa de Bolsonaro.

Agora há pouco, voltando do supermercado, o único motivo que me faz sair de casa, observei uma conversa de um motorista de Uber com um lixeiro, o motorista disse que o comércio não pode parar e que a pandemia de coronavírus não é bem assim, tem muita coisa inventada. Fui obrigado a intervir dizendo que jamais contrataria seu serviço pelo pouco apreço que tem à sua vida e a dos outros. Completei dizendo ao lixeiro, não vá nessa conversa, porque a coisa é muito séria e você dobra o risco do seu trabalho que já é muito arriscado com tanta exposição na coleta de lixo. O rapaz me olhou como quem entendeu o que eu disse e o motorista do Uber se calou.

Mas quantos outros diálogos desse tipo não acontecem por aí nas ruas e redes sociais estimulados especificamente pelo comportamento de Bolsonaro? Quantos profissionais da medicina Bolsonaro está colocando em risco com o seu discurso irresponsável? É só observar quantos já morreram na Itália ou mesmo na China tentando salvar vidas?

Mas o animal continuará ruminando e mugindo estupidez pelos quatro cantos do país enquanto não for tomada a decisão de tirar dele qualquer forma de comunicação e poder.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Coronavírus matou o bolsonarismo

Não parece que há cinco dias um presidente genocida foi aplaudido por psicopatas como ele, por ter estimulado a proliferação do coronavírus no país, negando a ciência, a informação e seu próprio Ministério da Saúde, sem falar da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Lógico que esse fato não é algo isolado, ele apenas alcançou a profundidade da estupidez que orbita no universo do bolsonarismo puro sangue, que utilizou sempre os meios subterrâneos das fake news para alavancar múmias fascistas dos sarcófagos e fornecer material suficiente para construir uma cadeia de estupidez que prometia exterminar com a educação, a pesquisa, a ciência, a tecnologia, a cultura e toda e qualquer forma de conhecimento.

Na mira do comando bolsonarista, estava o próprio Estado, o famoso privatiza tudo, para que o setor privado explorasse potencialmente cada atividade desse país. Ou seja, o bolsonarismo sempre trabalhou pelo interesse do status quo.

Por isso o bolsonarismo importou campanhas de fake news, prometendo desenvolvimento nas reformas e na destruição do Estado e dos direitos dos trabalhadores.

Agora, o país está diante de uma realidade nua e crua, que foi o absurdo da PEC do tetos dos gastos públicos que cortou verbas da saúde e educação e, consequentemente da pesquisa e da ciência. Tudo para agradar ao sistema financeiro.

Ninguém imagina que um boboca fantasiado como um palhaço Malaquias de verde e amarelo tem a mínima noção de que é manipulado como um boneco de ventríloquo para repetir todas as sandices do comando fascista.

São doentes mentais que, estimulados a pensarem como, mostram todo o destemor que têm do ridículo e mergulham potencialmente no submundo do bolsonarismo tarefeiro.

Mas, diante da calamidade que se agiganta e do repúdio cada vez mais crescente das ações de Bolsonaro e de seus filhos psicopatas, o bolsonarismo, grosso modo, recuou.

E se eles mantêm a ideia de não raciocinar, outros cérebros estão lhes impedindo de abrir a boca fazendo com que a mantenham fechada, por segurança dos próprios idiotas. Em muitos casos, muitos bolsonaristas já participam de escrachos contra Bolsonaro.

Pessoas que, se não foram à manifestação do dia 15 de março, ao menos convocou outros tantos adestrados para defender o “mito” que acabou levando às ruas tímidas ovelhas de um rebanho cada vez menor.

O fato é que, com o país a cada dia mais de cabeça para baixo, Bolsonaro já enfrenta um pesado tribunal do povo, que já o condenou como principal agente de proliferação do coronavírus no país e, consequentemente cada morte ou cada infectado vai lhe custar uma fatura impossível de ser paga, assim como os bolsonaristas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Até a CNN mostra o nível de rejeição às ações de Bolsonaro: 64% reprova o plano do governo de combate ao coronavírus

Um levantamento da consultoria Atlas Político apontou que 64% da população reprova o plano de combate ao coronavírus adotado pelo governo do Jair Bolsonaro. De acordo com os 1900 entrevistados, 80% das pessoas consideram que sistema de saúde não está preparado para suportar o aumento de doentes e 73% avaliam que a situação irá piorar.

Para 38%, a crise vai durar até seis meses e 28% acham que ela terá duração de algo entre dois e três meses. A pesquisa foi publicada pela CNN Brasil.

Sobre a expectativa econômica, 57% consideram que o Brasil entrará em uma recessão neste ano, 67% estão com medo de deixar suas casas e 29% com receio de perderem seus empregos.

Ao todo, 29% dos entrevistados acham que alguém da família perderá o emprego e 67% estão com medo de sair de casa em razão do coronavírus.

 

 

*Com informações do 247

 

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JN, que ajudou a eleger Bolsonaro, hoje quis deselegê-lo mostrando panelaços, mentiras e contradições

Bolsonaro virou um escândalo nacional porque é reconhecido como o principal obstáculo do país para combater a epidemia do coronavírus no Brasil.

Se seguirmos de forma objetiva a realidade, entenderemos porque a sociedade resolveu repudiá-lo de forma veemente com panelaços cada vez mais estridentes e mais frequentes.

De cinco em cinco minutos a mídia traz como ponto central informações essenciais sobre o combate ao coronavírus, sendo bem enfática ao orientar que a lavagem das mãos somada ao isolamento social é única forma de atenuar os efeitos arrasadores que a pandemia tem provocado no mundo todo.

Ou seja, tudo o que Bolsonaro até a manhã desta quarta-feira desqualificou, tendo como ponto alto a convocação para manifestação a seu favor no domingo (15), pior, participando dela, ainda suspeito de estar infectado, já que 17 pessoas de sua comitiva na viagem aos EUA testaram positivo para o coronavírus.

Então, só mesmo um demente, um psicopata, um sujeito sem a menor condição de convívio social pode repetir as sandices que esse idiota repetiu inúmeras vezes em microfones e câmeras, de forma recorrente, nos últimos quinze dias, estimulando pessoas a terem um comportamento completamente irresponsável como ele.

A quantidade de infectados e de óbitos pelo coronavírus no Brasil não será pela ação do destino, mas pela obra macabra de Bolsonaro, como o único presidente do planeta a convocar o povo a ir às ruas manifestar a seu favor, sobretudo pessoas idosas que são a maioria de seus apoiadores e também são o grupo de maior risco.

Todos sabem que há uma limitação estreita de kits para testes, mas principalmente de respiradores para socorrer os doentes mais graves. Quanto mais pessoas infectadas, mas doentes teremos e mais doentes graves que necessitam do respirador.

E quem são os doentes mais graves? Pessoas idosas, na imensa maioria dos casos, assim como grande parte dos apoiadores de Bolsonaro que constatamos através das manifestações.

Bolsonaro estimulou a contaminação e, consequentemente o aumento do número de óbitos, isso é matemático.

Independente dos óbitos que vierem a ocorrer no Brasil, Bolsonaro estará liquidado, porque a culpa pela morte de uma ou de mil pessoas, com a convocação e a participação de Bolsonaro na manifestação, somadas às inúmeras declarações que ele deu de que o isolamento social é uma histeria, fazem de Bolsonaro o principal culpado pela disseminação do coronavírus no Brasil.

Não tem apelo, tanto que, durante o Jornal Nacional, a jornalista Delis Ortiz pontuou cada mentira e contradição de Bolsonaro, quando, tardiamente, em coletiva nesta quarta-feira, quis parecer preocupado, contrariando o que havia dito pela manhã.

Delis Ortiz foi cirúrgica fazendo um senhor trabalho jornalístico, mostrando trechos da fala de Bolsonaro e, imediatamente, escancarando a contradição do que ele havia dito há dois dias, um pingue-pongue perfeito entre o mentiroso e a mentira desmascarada.

Para completar, a Globo não só mostrou detalhadamente o panelaço contra Bolsonaro por todo o Brasil, assim como o panelaço da tarde de hoje e a de ontem à noite.

Isso tem um significado que faz parte da cultura nacional, fim de linha para Bolsonaro. Ele agora está cercado pelos próprios fantasmas que deram luz a um aniquilador de povos.

Agora, são obrigados a fazer o caminho de volta para tirar do poder quem eles desenharam como a grande promessa política para a presidência da República em 2018.

Infelizmente, um vírus que vai nos custar muitas e preciosas vidas, está sacudindo esse país, na verdade, colocando o Brasil de cabeça para baixo e Bolsonaro se mostrou todo esse tempo contra o povo e a favor do vírus, usando toda a estrutura palaciana de propaganda e marketing para dizer ao povo que o diabo não é como está sendo pintado pelo Ministério da Saúde do seu próprio governo e por toda a mídia industrial ou independente.

Bolsonaro vai cair, é certo, só não sabemos quando, mas, cremos, não passará de quatro meses ao menos o início do processo de sua cassação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Paulo Guedes quer salvar os bancos, não gente. Quem vai zelar pelos pobres?

Paulo Guedes anuncia recursos que já estavam previstos antes do vírus como se fosse algo novo. Todos para salvar bancos e empresas, mas não gente.

Guedes ainda diz que o governo tenta mostrar que Brasil ‘está atento’ ao coronavírus.

O Banco Central já tinha anunciado a redução da alíquota de recolhimento compulsório sobre recursos a prazo e a redução da parcela dos recolhimentos compulsórios considerados no Indicador de Liquidez de Curto Prazo dos bancos.

As medidas podem trazer uma injeção de R$ 135 bilhões.

Sim, mas e os pobres que estão nas ruas, nas favelas e nos rincões do Brasil?

Com o avanço do coronavírus no Brasil e de medidas de limitação de circulação de pessoas, Guedes adotou outras ações para gerar liquidez, como antecipação do 13° de aposentados e pensionistas, redirecionamento do PIS/Pasep para o FGTS, abono salarial, entre outros.

Mas o que tem de plano para os trabalhadores precarizados que não podem parar de trabalhar, mesmo estando infectados?

Se eles param, nem uma alimentação precária eles e seus familiares terão.

Bolsonaro ainda diz que essas medidas buscam satisfazer o “atendimento aos mais vulneráveis, à manutenção de empregos, reforços na saúde” como se o país não tivesse voltado ao mapa da fome e da miséria.

Ao redor do globo, bancos privados e governos anunciam medidas bilionárias para injetar dinheiro na economia e atenuar os efeitos da pandemia, mas a miséria segue intocável como se, diante de um vírus que não escolhe suas vítimas, isso fosse fazer alguma diferença, mas é isso que Guedes usa como cartilha anti-coronavírus.

Todos os recursos que forem necessários para dar suporte à população das camadas mais pobres, têm que ser direcionados.

Mas esse é um assunto que nem Bolsonaro e, muito menos Guedes comentam.

Ou seja, no discurso de Guedes o que é central é o mercado, não o homem.

Então o governo privilegia uma parcela da sociedade que pode afetar os interesses do mercado, e desconsidera uma massa da população que vive em total venerabilidade, pois não interessa ao mercado que ela seja salva, porque o mercado deve achar que o vírus é institucionalizado e respeita as regras sociais ditadas pelos donos do dinheiro grosso, o que não é real. Todos no Brasil serão afetados.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas