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Caos e desordem no governo Bolsonaro criam clima para liberdade Lula

Está nas mãos do STF que tem tudo para libertar Lula. O julgamento será retomado no próximo dia 07, quinta-feira.

Às vésperas do encerramento do julgamento sobre a prisão após a segunda instância pelo STF, as atenções estão voltadas para o porteiro do condomínio do presidente, para seu destempero em relação ao governador do Rio, vídeo dos leões, ataques a Witzel, para a gravação da secretária eletrônica do condomínio ilegalmente nas mãos de Bolsonaro, obstrução de justiça, “briga com a Globo?”, AI-5 de Eduardo Bolsonaro, áudios com ameaças de Queiroz, ala bivarista do PSL detonando Bolsonaro, economia à beira do abismo e população à beira de um ataque de nervos. Estas são somente algumas das razões que podem levar o STF, embora debaixo de muita pressão contrária, a votar pela libertação de Lula, preso político desde abril de 2018.

Boa parte da mídia, defensora da Lava Jato e da punição a Lula até debaixo d’água, já admite com naturalidade que o resultado do julgamento deverá ser a mudança na interpretação do STF, que passaria a considerar o trânsito em julgado das sentenças como marco para prisão dos condenados. E daí?

Há um ano, ou mesmo há alguns meses, antes de Bolsonaro ficar à vontade para ser ele mesmo no governo, e antes de as águas do Intercept passarem por debaixo da ponte da Lava Jato, boa parte dos ministros da mais alta Corte do país parecia ter medo de tomar qualquer atitude favorável ao ex-presidente – ainda que com fundamentos jurídicos. Temiam, claramente, manifestações e ataques nas redes organizados pelos bolsominions e outras represálias.

No fim da semana passada, o presidente do STF, Dias Toffoli, enfrentou uma manifestação de lavajatistas a favor da segunda instância, mas eram somente 15 pessoas. Não se tem notícia também de grandes mobilizações nas redes ou na Praça dos Três Poderes para o julgamento da semana.

O bolsonarismo anda muito ocupado com outras coisas, e o público em geral parece sem ânimo para ir às ruas defender suas causas e personagens.

São fatores que levam a crer que o STF pode decidir a favor da soltura do ex-presidente Lula.

A conferir.

 

 

*Com informações do ET Urbs Magna

 

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Caetano Veloso, Duvivier e mais 15 artistas estendem faixa para Bolsonaro com a frase: “Ditadura nunca mais”

Caetano Veloso, Gregorio Duvivier e cerca de outros 15 artistas estenderam há pouco uma faixa com os dizeres “Ditadura nunca mais” na Praça dos Três Poderes, tendo o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto de Jair Bolsonaro à frente.

Os artistas participaram à tarde de uma audiência pública para debater o risco de censura ao cinema por um decreto de Bolsonaro.

No debate entre governo e artistas, os últimos se saíram melhor. Duvivier arrancou risadas de Rosa Weber, Caio Blat citou Guimarães Rosa — o autor preferido da relatora Cármen Lúcia —, e Dira Paes levou a plateia às lágrimas.

 

 

*Com informações da Época

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De quem é a voz?

Bolsonaro agora muda a versão e diz:

“O que eu fiz foi filmar a secretária eletrônica com a respectiva voz de quem atendeu o telefone”.

O que aumenta ainda mais as tensões contra o próprio Bolsonaro, porque parte da resposta sobre a voz foi dada por ele no sábado (2) e confirmada no domingo (3). Alguém atendeu o telefone na casa 58 do condomínio Vivendas da Barra.

Bolsonaro afirma que a voz não é a dele, confrontando a versão do porteiro nesse ponto, apenas nesse ponto.

Então, se não é a voz dele, de quem é?

Bolsonaro, concretamente, afirma que tinha gente na casa dele e que atendeu à chamada do porteiro, o que envolve alguém do clã na trama. Ou seja, não é ficção armada por ninguém, é fato concreto e nos obriga, a partir dessa declaração, a concordar com o porteiro de que a voz vinda da casa de Bolsonaro, que ele também afirma ter ouvido, foi a que autorizou a entrada dos milicianos que, junto com Ronnie Lessa, assassinaram Marielle e Anderson.

Bolsonaro tenta, inutilmente, refugar que tenha feito backup da memória da secretária eletrônica da portaria, mas o ponto chave ele mantém, que é o da voz vinda de sua casa.

Ele mesmo confessa que apurou o fato e concluiu que aquela voz que ouviu, não era a dele. Não tem fuga ou escapismo possível. Ele, praticamente, implica alguém de sua família.

Quem é esse alguém que abriu a portaria para os milicianos?

Bolsonaro não diz, pois não afirma de quem é a voz.

Então, independente desse seu rodopio de mudança de versão, o material probatório de que saiu da casa 58 a ordem para liberar a entrada dos assassinos de Marielle, segue intacta, com um agravante, Bolsonaro teve uma conduta criminosa ao tentar, com essa manobra, obstruir a justiça.

O que temos que aguardar são as consequências desse ato criminoso que não é mais justificativa, já que a autorização para que o porteiro liberasse a entrada dos assassinos veio da casa 58, como reafirmou Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Porteiro está sumido há 27 dias

Com os antecedentes que Bolsonaro seus filhos têm e tentam descaracterizar, inclusive a cena do crime, numa clara violação para obstruir a justiça, como confessou Bolsonaro sobre a secretária eletrônica da portaria do seu condomínio, saber que o porteiro está sumido há 27 dias, dá um frio na espinha, principalmente porque se trata de uma história que envolve assassinos frios que mataram Marielle.

A coluna de Lauro Jardim desta segunda-feira (4) deu o alerta:

“Há 27 dias o porteiro — personagem relevante, mas ainda sem nome — do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora um dos filhos do presidente — deu o primeiro de dois depoimentos polêmicos no caso Marielle.

Em seguida, o porteiro entrou de férias. E, sabe-se lá o porquê, ainda não prestou um novo depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Cadê o porteiro?”

O que mais assombra nisso é que na semana passada, Bolsonaro citou a “ponta da praia” para se referir aos servidores públicos de órgãos federais ambientais:

“Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato, porque se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não”, disse o presidente durante transmissão feita em suas redes sociais.

Ponta da praia, para quem não sabe, era um local de execução da ditadura militar no Rio de Janeiro.

E quem não sente calafrios pensando no porteiro, sumido há 27 dias, depois dessa declaração de Bolsonaro, se o sujeito se mostra um fanático por torturas e assassinatos durante a ditadura militar.

Não vamos apressar os passos para chegar a conclusões ou mesmo acender fogueira para queimar as bruxas, mas o tom agressivo de Bolsonaro faz temer pela vida do porteiro.

Bolsonaro vem de uma cultura perturbada que produziu muito sangue nesse país. Vai que ele acha que o porteiro quis atrapalhar o progresso do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: DepositPhotos

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Perdeu, Playboy!

Não há saída para Bolsonaro. Não se imagina mais falar da morte de Marielle sem que o nome de Bolsonaro esteja incluído. Aliás, ele próprio não para de falar sobre esse assunto. O nome de Bolsonaro transformou-se em sinônimo de assassinato de Marielle.

Como ele age por instinto troglodita, deixou de lado até o verniz moralista porque sabe que aquela onda anticomunista a que vinha montado junto com o combate à bandidagem, não cola mais. A do comunismo está fraca até mesmo no recanto dos saudosistas da ditadura e, a da bandidagem, sua plástica enrugou depois que o próprio admitiu a obstrução da justiçou, uma atitude clássica de um gângster miliciano.

Em outras palavras, o castelo de cartas caiu. A guerra atual é contra o próprio Bolsonaro, e é intensa. Ela é que dará a faísca de uma grande ação organizadora como as que já está enfrentando com grandes juristas e as categorias de classes, como as de peritos e de delegados civis

Esse seu ato já enfrenta um consenso da crítica e marca o momento em que praticamente todos chegaram ao último degrau da escala de parcimônia.

Essa paciência toda que se viu até agora, não existe mais nem como revestimento superficial. Bolsonaro esgotou a gama inteira que o apoiava por sua apoteose fanfarrona. Mas por não ter como se livrar das trevas que é parte, sua derrota não tarda para ser completa e o impeachment passou a ser uma orientação política praticamente unânime.

A coisa está tão séria que Olavo de Carvalho já não se sente estimulado a tocar o seu berrante para convocar o gado a combater os inimigos que ele inventa, como o Foro de São Paulo, comunistas, globalistas e mais um monte de bobagens velhas do velho tolo apaixonado por histórias ridiculamente fantasiosas, porque não tem como transformar crime comum da bandidagem carioca em disputa política. E se Olavão se mostra incapaz de arquitetar uma de suas pérolas é porque já jogou a toalha, tal o terreno alagadiço em que se encontra Bolsonaro que mais se parece com uma areia movediça.

Se abrir a boca novamente, cai. Se ficar calado, também cai.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Associações e Sindicatos de delegados acusam Bolsonaro de tentar intimidar a Polícia Civil para inibir a apuração da verdade

Entidades se manifestaram após presidente dizer que delegado que comanda inquérito é “amiguinho” do governador Wilson Witzel.

Associações que representam delegados de polícia no Brasil divulgaram, neste domingo (3), nota conjunta de repúdio a declarações do presidente Jair Bolsonaro sugerindo direcionamento nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Eles acusam Bolsonaro de tentar intimidar a Polícia Civil do Rio “com o intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”, ao insinuar em vídeo e entrevistas a adulteração de provas e referir-se ao delegado que comanda o inquérito como “amiguinho” do governador Wilson Witzel (PSC-RJ).

A nota é assinada por Adepol (Associação dos Delegados de Polícia do Brasil), Fendepol (Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil) e por entidades que representam a categoria no Rio, Amazonas e Pará.

“Valendo-se do Presidente da República e de instituições da União, [Bolsonaro] claramente ataca e tenta intimidar o delegado de polícia do Rio de Janeiro, com o intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”, diz o texto, sem citar o nome de Daniel Rosa, delegado responsável pelas apurações.

“O cargo de chefe do Poder Executivo federal não lhe permite cometer atentados à honra de pessoas que, no exercício de seu múnus [dever] público, desempenham suas funções no interesse da sociedade e não que qualquer governo”, completam as associações.

As declarações de Bolsonaro foram dadas após reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, que revelou a existência de depoimento de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, citando o presidente durante as investigações sobre a morte de Marielle.

Na mesma noite, o presidente gravou da Arábia Saudita um vídeo atacando a rede de televisão e insinuando direcionamento nas investigações. A Globo se defendeu e disse que fez jornalismo “sério e com qualidade”. No dia seguinte, o Ministério do Público do Rio disse que o depoimento não condiz com os fatos investigados.

No vídeo, Bolsonaro atribuiu o vazamento das informações a Witzel, que contou com apoio do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em sua eleição ao governo do estado, mas hoje é adversário político da família.

No fim da semana, o governador virou alvo de ataques nas redes sociais, com a distribuição de um vídeo que repete o discurso de Bolsonaro ligando Witzel à TV Globo.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.

 

 

*Com informações da GaúchaZH

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Vídeo: Bolsonaro afirma que pegou a gravação e que a voz não é a dele, mas não negou que a ligação foi feita para a casa dele

O peixe de Bolsonaro pode até ser inteligente e desviar do óleo, mas morre pela boca.

Como se vê no vídeo, Bolsonaro diz: “pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de anos, a voz não é minha. Não é o seu Jair”.

Mas ele não diz de qual casa ele ouviu a voz, o que ficou ainda pior. “Eles” pegaram o registro das ligações feitas para várias casas do condomínio? Mas isso também é ilegal, assim como a tentativa de obstrução de justiça se a gravação fosse apenas para a casa 58, a casa de Bolsonaro, porque a gravação ele confirma que houve, mas diz que a voz não é a dele.

Então, está aí a confissão de que ele teve acesso a uma gravação, mas que a voz que aparece não é a dele. Se não é a voz dele que autorizou a entrada dos assassinos de Marielle e Anderson, de quem é? Ele não diz, como se observa no vídeo. É de alguém da sua casa? Se for, o porteiro está certo, a ligação foi para a casa 58. Se não foi, Bolsonaro comete um duplo delito, o de obstrução a justiça e ainda, a de invasão de privacidade, ao ter acesso às ligações feitas para casas de vizinhos, o que é absolutamente ilegal.

Confira no vídeo abaixo:

https://twitter.com/PapaiBozo/status/1190969894084513792?s=20

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Bolsonaro: “E aí Globo, já acharam quem matou a Marielle? Foi eu mesmo, ou não?

Esta frase de Bolsonaro é característica de blefadores.

Ninguém na mídia está acusando Bolsonaro de ter mandado matar Marielle, ele que está se colocando na linha de tiro por pura agonia e ansiedade.

Lógico que a coisa vai tomando forma a partir das declarações do próprio Bolsonaro que confessou: “Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro, numa confissão que revela sua interferência direta no caso.

Soma-se a isso a vizinhança do condomínio da qual é parte um dos três assassinos de Marielle, que também é um traficante de armas, sem falar que a mulher de Ronnie Lessa fotografou a planilha onde constava o número 58 da casa de Bolsonaro e enviou para o celular do marido, fato confirmado pela polícia, o que vai ao encontro do que disse o porteiro em depoimento que, por sinal, ninguém sabe do seu paradeiro.

Então, vem o guru das fake news de Bolsonaro e começa a perguntar, quem mandou matar Celso Daniel, praticamente confessando que acredita que Bolsonaro está envolvido no assassinato de Marielle, numa tentativa de dar peso e medidas iguais a um caso que já foi exaustivamente investigado e concluído, como o de Celso Daniel.

Sem argumento nenhum, Olavo de Carvalho conta com o gado bolsonariste, usando esse embuste para produzir uma contraofensiva, admitindo, com isso, que o clã não tem saída. E, desesperadamente, sai atirando para todos os lados.

E é isso que Bolsonaro faz hoje, um dia após confessar que obstruiu a justiça ao tomar posse da gravação das ligações feitas da portaria de seu condomínio.

Lógico que Bolsonaro não fez essa pergunta de forma aleatória, assim como não confessou de graça que mexeu na cena do crime, numa indiscutível violação, o que é crime, que deveria lhe render uma prisão preventiva.

Mas como bem disse Lauro Jardim em sua coluna no Globo, que Bolsonaro, orientado por seus advogados, optou por se antecipar na confissão para tentar minimizar os danos. E Moro, para piorar, quer federalizar o caso para engavetar tudo o que já se tem de informação sobre o crime, como mostram as publicações no twitter de Marcelo Freixo e Flávio Dino.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1190777769501872128?s=20

A única conclusão a que se chega do deboche de Bolsonaro sobre a morte de Marielle, é que é puro blefe de quem não tem carta na manga para se defender.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, como é prática na milícia, mandou Queiroz dar um sumiço em seu celular

Segundo Lauro Jardim do Globo, em janeiro, um mês depois de o caso Fabrício Queiroz/Flavio Bolsonaro estourar, Bolsonaro mandou um emissário de confiança dar a seguinte instrução ao ex-faz tudo da família:

Que Queiroz jogasse o aparelho de celular fora e comprasse uma nova linha.

E assim foi feito.

Essa é apenas uma prática criminosa de uma lista da bandidagem carioca que pode ser traçada hoje, atuando de dentro do Palácio do Planalto.

Como se soube neste sábado (02) pela própria boca de Bolsonaro, sumir com provas que podem incriminá-lo ou alguém de sua família, como a gravação do condomínio onde mora, do dia do assassinado de Marielle, que ele confessou ter pego, é a especialidade do presidente.

A afronta às instituições do Estado, como é prática da malandragem carioca, é cultuada pelo clã Bolsonaro. Mas, para alcançar esse grau de delinquência e de práticas criminosas, tem que se ter um portfólio de trinta anos no legislativo, como Bolsonaro, para se chegar ao ápice, como se vê na forma como ele trata essas questões, a ponto de não só confessar, mas também de debochar da morte de Marielle, como fez hoje com um jornalista do Globo, perguntando, “E aí Globo, já acharam quem matou a Marielle? Foi eu mesmo, ou não?

Na verdade, esse linguajar de Bolsonaro, característico de bandidos cariocas que ligam de presídios para extorquir suas vítimas, soma-se a um outro diálogo de Queiroz que, supõe-se, com ele mesmo no áudio vazado para a imprensa, onde, usando a mesma linguagem, ele faz questão de garantir que, se for traído, tem munição suficiente para detonar Bolsonaro, como é comum na guerra entre milicianos.

Esse é o modelo cívico brasileiro da era Bolsonaro, modelo cívico cultural, assim como o modelo cívico político que assassinou Marielle Franco e Anderson Gomes. É nas mãos dessa gente que o país está, que utiliza as próprias instituições do Estado para instalar um regime autoritário que se agrava perigosamente contra a democracia brasileira.

O fato é que a bandidagem hoje no Brasil sai das periferias cariocas e se transforma em uma situação estrutural a partir do governo Bolsonaro. Essa é a grande diferença, é como se os delinquentes tivessem conseguido chegar à maioridade, inclusive é o que está explicitado na briga particular entre Bolsonaro e Wilson Witzel, como uma guerra entre facções criminosas ligadas à milícias.

E a situação parece se agravar ainda mais quando se inclui nisso a prática nefasta de Moro, da república de Curitiba que, junto com Aras, tentou engavetar o crime de Marielle em que tem como fermento político o próprio clã Bolsonaro.

Estão todos no mesmo saco, fazem parte do mesmo grupo de delinquentes, agora, transformando esse comportamento numa ordem nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Foto: Diário da Manhã

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CPI das Fake News faz sua 1ª vítima: Bolsonaro assina culpa demitindo assessora, rainha das Fake News

Para tentar conter a contaminação, Taíse de Almeida Feijó foi demitida do cargo de assessora na Secretaria-Geral da Presidência da República.

Rainha das fake news

É que, antes de assumir o cargo, ela trabalhou na comunicação da campanha de Bolsonaro e atuava na empresa de marketing digital AM4, que prestou serviço de fake news ao então candidato.

Taíse foi chamada na CPI das Fake News depois de ser citada como responsável pela contratação de empresas de disparos em massa no WhatsApp.

Está cada vez mais difícil procurar desculpas.

O Brasil está nas mãos de uma facção, isso é fato.

Queiroz, na gravação, mostrou que Bolsonaro tem muitas contas a prestar.

O fato é que, ao contrário do que imagina Bolsonaro, que parece estar mesmo com medo da CPMI das Fake News, exonerar a assessora não adianta de nada se tiver tido bandidagem digital na jogada.

É a casa 58 do condomínio Vivendas da Milícia caindo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas