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Bolsonaro ataca a Noruega divulgando vídeo fake do JN em que culpa o país por caça às baleias

Vídeo, produzido pela ONG Sea Shepherd Conservation Society, feito nas Ilhas Faroe, que pertence à Dinamarca, foi editado pela máquina de fake news bolsonarista e publicado pelo presidente para atacar “ambientalistas” da Noruega, que cortou repasse ao Fundo Amazônia.

“Em torno de 40% do Fundo Amazônico vai para as… ONGs, refúgio de muitos ambientalistas. Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega”, tuitou o presidente, com o vídeo fake.

As imagens, no entanto, são uma edição feita pela máquina de fake news bolsonarista que circula em redes de apoio do presidente.

O vídeo, produzido pela ONG Sea Shepherd Conservation Society, reproduz cenas de um documentário de caça às baleias nas Ilhas Feroe, no Atlântico Norte, que tem sido praticada desde o tempo dos primeiros assentamentos nórdicos nas ilhas e não temqualquer relação com a Noruega.

 

 

*Com informações da Forum

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“Nunca tivemos um idiota tão completo no poder”

Por Leandro Fortes

O fato é que não há como ignorar Bolsonaro.

Obviamente, não por conta de ele ser presidente ou emanar alguma autoridade: nunca, na história desse País, tivemos um idiota tão completo no poder.

A questão é mais sensorial do que, digamos, realista.

Na trapaça mais recente, Bozo estampou aquela carona avermelhada nas telas de toda parte para dizer que, no governo, o PT colocou 10 mil médicos cubanos, no Brasil, para montar células de guerrilha, deduz-se, comunista.

Ele está cercado, sempre, de uma entourage que dá risadinhas e gritinhos histéricos, um séquito de imbecis motivados.

De perto, em close, Bolsonaro é ainda mais asqueroso.

As falas vêm de um boca pequena mas monstruosamente desarmônica, de onde se espera sempre emanações de mau hálito de fezes, sua narrativa preferida.

Perdido nas poucas conexões neurais que ainda lhe restam, o presidente rumina as ideias como um boi que, ao invés de capim, mascasse vísceras. O resultado é um fluxo pavoroso de estupidez pastosa, radioativa.

Aos poucos, embora de forma ainda envergonhada, os repórteres que o cercam começam a demonstrar certo incômodo profissional.

“O senhor tem provas?”, pergunta o rapaz, já na esquiva, ciente que mula irritada dá coice para todo lado.

Bozo não precisa de provas, na verdade, as despreza, por inúteis à sua jornada. Na cara congestionada, a pergunta lhe ativa a bílis negra, a boquinha convulsionada se enrola num torvelinho de língua, restos de dentes, lábios secos.

Os olhos se aproximam entre si, dão ao quadro geral uma aparência franca, cristalina, de demência.

De novo, ele defeca, antes de fugir.

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Para se proteger do caso Queiroz, Bolsonaro interveio na PF e, por isso, pode sofrer impeachment

Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, chamou a atenção para o fato de que, se Bolsonaro influenciou na queda do superintendente da PF do RJ para barrar as investigações do caso Queiroz, ele incorreu em obstrução criminal, atitude prevista na Lei do Impeachment.

A intervenção de Jair Bolsonaro na troca do comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro poderia levar o presidente a um impeachment. Quem chamou a atenção para o fato foi o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros.

Conforme aponta reportagem da Folha de S. Paulo, Ricardo Saadi foi demitido da função de superintendente da PF do Rio de Janeiro a pedido do presidente como uma tentativa do capitão da reserva de barrar as investigações do caso Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que segundo o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), realizou movimentações financeiras atípicas quando trabalhava no gabinete do filho do capitão da reserva.

“A Folha afirma que foi a apuração do caso Queiroz que levou à queda do superintendente da PF do Rio de Janeiro. Se isso for comprovado estaremos diante de um grave crime: obstrução de investigação criminal (Lei 12.850/2013). Nesse caso, Bolsonaro poderia ser alvo de impeachment”, escreveu Juliano Medeiros, que trouxe à tona o artigo da Lei do Impeachment que trata sobre a atitude do presidente.

“São crimes contra o cumprimento das decisões judiciárias: 1) impedir, por qualquer meio, o efeito dos atos, mandados ou decisões do Poder Judiciário”, diz o artigo.

O presidente do PSOL, contudo, ponderou: “Não quero dizer, com isso, que a estratégia da oposição deva ser a do impeachment nesse momento, quando não há ainda apoio expressivo dos demais partidos a essa opção. Apenas chamo a atenção para lembrar que, se comprovada a denúncia da Folha, teríamos mais um crime de Bolsonaro”.

A tentativa de Bolsonaro de escolher nome do novo superintendente, de acordo com Mônica Bergamo, vem causando insatisfação entre delegados. Um deles, inclusive, teria afirmado que não se recordar de nada parecido vindo de qualquer outro presidente desde a redemocratização do país.

“De acordo com um dos policiais, aceitar ingerência de Bolsonaro na PF significará o fim da corporação —que não seria o espaço apropriado para ele mostrar que pode mandar e desmandar”, escreveu a jornalista em sua coluna deste sábado (17) na Folha de S. Paulo.

O presidente estaria tentando, com a atitude, barrar as investigações em casos que envolvem sua família e Fabrício Queiroz. Detalhe que a Polícia Federal do RJ não tem nenhuma interferência direta nesses casos, que estão sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da PF em Brasília. Aos cuidados de Saadi estava o inquérito sobre um esquema dentro da Polícia Civil fluminense que tentava atrapalhar os trabalhos para elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Em um ponto os casos Queiroz e Marielle Franco se cruzam. A mulher e mãe de um dos suspeitos de terem executado a vereadora foi empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro por Fabrício Queiroz. Mesmo tendo defendido diversas vezes em tribunais parlamentares a ação de milicianos, os Bolsonaro negam qualquer tipo de vínculo com os grupos criminosos.

 

 

*Com informações da Forum

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Mídia não consegue mais esconder mandos, desmandos e autoritarismo de Bolsonaro

O monstro ataca a cada com mais loucura e a mídia, sobretudo a Globo, não sabe mais o que fazer com a criatura que ela ajudou a criar.

Intervenção no comando da PF, aparelhamento da Receita Federal, censura no cinema, ataque às universidades, perseguição de jornalistas, nepotismo e eliminação da oposição. Esses são apenas alguns dos exemplos de um estado autoritário que a mídia tradicional já não consegue mais esconde.

Militares no comando de ministérios, perseguição à imprensa, ataques às universidades, nepotismo, aparelhamento de órgãos do governo, censura da cultura, discurso policialesco e anticomunista. Em qualquer livro escolar de Ensino Fundamental seriam essas as características básicas para descrever a ditadura militar brasileira e tantas outras que se espalharam pela América do Sul entre os anos 60 e 80.

Estes aspectos, no entanto, estão sendo observados em 2019 no governo Jair Bolsonaro, cuja nuance autoritária foi minimizada por um bom tempo pela imprensa tradicional brasileira, que agora, passados quase oito meses de governo, tem mudado a postura de tentar pintar um cenário democrático no país e não consegue mais esconder o teor ditatorial de Bolsonaro.

Neste sábado (17), os principais veículos de comunicação do país destacam mandos e desmandos do presidente que derrubam qualquer tese de que a democracia estaria sólida no Brasil. O jornal Estadão, por exemplo, mancheta na capa de sua edição impressa que a intervenção de Bolsonaro gera crise na Receita e na Polícia Federal. A Folha de S. Paulo, por sua vez, destaca em seu site que a interferência do capitão da reserva na troca do comando da Polícia Federal no RJ pode motivar uma demissão coletiva de delegados. Já o portal G1, da Globo, dá destaque para o fato de que Bolsonaro anunciou que o governo não vai financiar filmes com temática LGBT.

A crise na Polícia Federal se dá pelo fato de que o presidente determinou a demissão do Ricardo Saadi, até então superintendente da PF do Rio de Janeiro. Ao comentar a demissão, Bolsonaro afirmou que “que quem manda sou eu” e ainda aventou a possibilidade de nomear para o posto um nome “amigo”, Alexandre Saraiva, que comanda a PF no Amazonas.

Já na Receita a indignação está no fato de que Bolsonaro determinou a demissão Mário Dehon, chefe do órgão no Rio de Janeiro, devido ao fato de que ele se recusou a nomear delegados estaduais indicados pelo clã Bolsonaro. Funcionários do órgão anunciaram repúdio à exoneração e encampam uma mobilização que pode resultar em greve.

A intervenção na área da Cultura ficou clara quando, em julho, o capitão da reserva informou que a Agência Nacional de Cinema (Ancine) seria extinta caso não tivesse “filtro” – que, neste caso, é o mesmo que censura. Esta semana, Bolsonaro concretizou seu autoritarismo para com a área quando anunciou que a agência não vai financiar três produções com temática LGBT que tentam captar recursos.

 

*Com informações da Forum

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O Gênio e o Jegue

Nós brasileiros estamos experimentando uma sensação até então desconhecida, com o Brasil sendo declarado inimigo da humanidade com os golpes certeiros que Bolsonaro tem dado na diplomacia brasileira. Isso seria fatal, é a lei natural das coisas.

A escória política, os donos do dinheiro e o baronato midiático que deram o golpe em Dilma e, em parceria com o judiciário, prenderam Lula, falsificaram uma lenda e, agora, não sabem aonde enfiar o monstro que se acha o dono do mundo.

Resultado, o estigma de um país bananeiro está impresso em cada publicação ou programa da mídia internacional.

O antagonismo de Bolsonaro em relação a Lula é tanto diante dos olhos do mundo, que aquele país liderado por Lula, que encantou até mesmo adversários ideológicos no planeta e hoje desfilam juntos contra Bolsonaro simbolizam o nível a que o Brasil desceu com Bolsonaro em apenas sete meses de governo.

Para piorar, no mesmo dia em que vimos o brilho nos olhos de Lula, na entrevista com Bob Fernandes, mesmo num absurdo cárcere político, dando uma verdadeira aula de política, economia e relações internacionais, sempre colocando o povo brasileiro em primeiro lugar, do outro lado, até por instinto literalmente animal, Bolsonaro não conseguiu esconder o sentimento de fracasso quando anunciou a quebra da economia brasileira com a escassez de recursos até para pagar o almoço dos soldados do exército.

Impressiona, neste ponto, o espírito guerreiro de Lula narrando sem imaginar tal declaração de Bolsonaro que, quando chegou ao governo, Fernando Henrique Cardoso tinha deixado o país de forma tão trágica quanto Bolsonaro, a ponto de também ter que dispensar os soldados do exército às 11 horas da manhã por não ter como dar almoço a eles, muito menos comprar um simples coturno ou uma farda decente. Lula, além de providenciar imediatamente a solução desses problemas, promoveu cursos de aperfeiçoamento técnico para os soldados, coisa até então inédita no país.

Mas é na parte da soberania nacional que grita a diferença entre Lula e Bolsonaro e, consequentemente as condições políticas que, com Lula, levaram o Brasil à condição de sexta maior economia do planeta, elevando-o a um expoente natural nas discussões globais. Bolsonaro, por sua vez, é a própria chacota mundial, retratado na Alemanha como samba-Trump, uma caricatura mal-ajambrada do burlesco presidente americano, tal a subserviência de Bolsonaro aos Estados Unidos, tendo como resposta concreta uma série de perdas no campo das relações internacionais nos setores político e comercial.

O fato é que o mundo não entende como o Brasil, que tinha levado um gênio político à Presidência da República pode, colocar um jegue na mesma cadeira.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Por autoritarismo de Bolsonaro, Delegados da PF e chefes da Receita Federal ameaçam pedir demissão em massa

Não bastasse a declaração de que o governo está quebrado, sem poder pagar sequer a comida dos soldados do exército, outras duas bombas mostram que o estágio de colapso do governo Bolsonaro entrou em estado de podridão.

Enquanto a economia naufraga em apenas sete meses de governo, formiga dentro do corpo do Estado uma rebelião inédita de delegados e superintendes da Polícia Federal e chefes da Receita Federal.

Delegados da Polícia Federal em todo o país já estariam, como reação à interferência de Jair Bolsonaro no órgão, cogitando um pedido de demissão coletivo. As informações são da jornalista Mônica Bergamo.

Na quinta-feira (15), Ricardo Saadi foi demitido da função de superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro a pedido do presidente. Após o anúncio, questionado se havia partido dele mesmo a decisão de demitir Saadi, Bolsonaro afirmou apenas que “quem manda sou eu” e que “não interessa o motivo”.

Em outro motim, segundo o Estadão, os seis subsecretários da Receita Federal ameaçam entregar os cargos caso as indicações políticas na superintendência do Rio de Janeiro e em outros postos sejam efetivadas.

O efeito da entrega de cargos, relata o jornal, poderá ser em cascata.

O motivo é que o chefe da Receita Federal no Rio, Mário Dehon, foi informado por Marcos Cintra de que será exonerado a pedido de Jair Bolsonaro.

A demissão foi ordenada porque Dehon não quis nomear delegados estaduais indicados por familiares de Bolsonaro.

Ou seja, a corrosão ligeira do governo Bolsonaro nunca foi tão intensa e real. Parece que a palavra “basta” virou moda dentro do próprio governo.

 

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Vídeo: No mesmo dia, Lula diz a Bob Fernandes que no seu governo voltou a dar comida para soldados, Bolsonaro diz que vai tirar

O corte da alimentação dos soldados do exército foi um dos ingredientes que marcaram a entrevista de um Bolsonaro amarelo, nitidamente abatido quando avisa que, “O exército vai entrar em meio expediente porque não tem comida para dar para o recruta”. Enquanto o mesmo tema foi abordado por Lula, também hoje em entrevista com Bob Fernandes dizendo que, quando recebeu o governo das mãos de Fernando Henrique, as Forças Armadas estavam na mesma situação, sem recursos para pagar a comida dos soldados e, por isso, tinham que ser dispensados às 11 horas. E que ele, Lula, não só deu alimentação aos soldados, como também reformou todo o uniforme da tropa e promoveu cursos de qualificação técnica aos mesmos soldados.

Essa gigantesca diferença mostrando as formidáveis glórias do governo Lula e as acachapantes derrotas do governo Bolsonaro em apenas sete meses, explicam o tranco que o país levou depois de todas as manobras golpistas que derrubaram a presidenta Dilma, prenderam Lula e colocaram Bolsonaro no poder.

Assista:

Assista à entrevista de Lula com Bob Fernandes

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Crise: Bolsonaro intervém na PF, pode provocar rebelião e deixar Moro na berlinda; PF avisa que não aceita

Segundo interlocutores da PF que disseram ao jornalista Breno Pires, do Estado de S. Paulo, Moro teria duas alternativas: a de aceitar e perder o controle da Polícia Federal e, a outra é rejeitar a interferência e pedir demissão do cargo.

A intervenção de Jair Bolsonaro na Polícia Federal pode desencadear uma crise interna e resultar na demissão do ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça, Sérgio Moro.

A PF já mandou avisar que não aceita a indicação de “cima para baixo” para o preenchimento da superintendência do Rio de Janeiro e ameaça “implodir” caso o ministro ceda a uma interferência do Planalto.

Dirigentes da PF dizem que não vão agir como os colegas da Receita Federal, que vêm sendo atacados pelo presidente constantemente sem reação.

A indicação dos superintendentes da PF é prerrogativa do diretor-geral da instituição, mas o presidente da República pode vetar qualquer nome por se tratar de cargo de confiança. Não é comum, contudo, a interferência.

 

 

*Com informações do 247

 

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Para delegados, demissão de superintendente, por Bolsonaro, ameaça autonomia da PF

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sinalizou que vai tirar Ricardo Saadi do cargo por questão de produtividade.

indicato dos Delegados de Polícia Federal de São Paulo (SINDPF-SP) considerou uma ameaça à autonomia da Polícia Federal o anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) de demitir o superintendente da corporação no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi.

Para os delegados, não é atribuição do chefe do Executivo nacional decidir sobre a superintendência. A nota divulgada nesta quinta-feira (15/08/2019) pelo sindicato indica que, com esse comportamento, Bolsonaro trata a instituição de forma desrespeitosa.

“A escolha de superintendentes compete ao Diretor-Geral da Polícia Federal e a fala do presidente, mais que desrespeitosa, atenta contra a autonomia da Polícia Federal”, diz em nota a entidade.

e acordo com o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, a iniciativa de Bolsonaro foi uma surpresa para a corporação. “Faz muito tempo que eu não vejo um presidente fazer isso. Geralmente quem faz a troca é o diretor-geral da PF”, explicou o delegado.

Na visão de Paiva, o ideal seria que as indicações para a Polícia Federal não tivessem a interferência do governo. “Nós não gostaríamos que passassem pelas áreas políticas, por questões de interesse”, afirmou. “A PF é um órgão do Estado, não exclusivo do presidente”, declarou.

Ainda segundo o delegado, Ricardo Saadi já tinha planos de deixar a superintendência. “Ele estava querendo sair para morar em Brasília, com a família”, informou.

Ao deixar o Palácio do Alvorada nesta quinta-feira, Bolsonaro indicou que vai trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Ao falar sobre o motivo da demissão, o mandatário do país resumiu: “Questão de produtividade” e um “sentimento” para evitar problemas.

Leia a nota na íntegra:
“O Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Estado de São Paulo (SINDPF-SP) manifesta seu repúdio às declarações dadas pelo presidente da República acerca da exoneração do superintendente regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Evocando um “sentimento” e alegando motivo de “produtividade”, Bolsonaro anunciou sua decisão durante entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada, em Brasília.

A escolha de superintendentes compete ao Diretor-Geral da Polícia Federal e a fala do presidente, mais que desrespeitosa, atenta contra a autonomia da Polícia Federal.

A PF é uma instituição de Estado e deve ter autonomia para se manter independente e livre de quaisquer ingerências políticas. Por isso é tão urgente que se aprove a PEC 412, que tramita há 10 anos no Congresso Nacional para garantir a autonomia da instituição.”

 

 

*Com informações do Metrópoles

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TSE escolhe a dedo testemunhas do caixa 2 de Bolsonaro no WhatsApp

Julgamento sobre o suposto crime eleitoral de 2018, que levou Bolsonaro à Presidência, começa ouvindo funcionária do governo que trabalhou na única agência que não faz disparos em massa.

O Tribunal Superior Eleitoral começou a ouvir as testemunhas do processo que apura o caixa 2 de Jair Bolsonaro no WhatsApp, denunciado pela repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, após o resultado das eleições de 2018.

Nesta semana, depois de passar 10 meses com a ação praticamente parada, o TSE decidiu começar ouvindo como testemunha do caso a hoje assessora da Secretaria Geral da Presidência (com salário de R$ 10 mil), Rebeca Félix Ribeiro.

Rebeca trabalhou, durante a eleição, na AM4 Inteligência Digital, única agência que não fez disparos em massa no WhatsApp, porque não oferece esse tipo de serviço, informou o Valor Econômico desta quinta (15).

A AM4 recebeu cerca de R$ 1 milhão da campanha de Bolsonaro. Rebeca, por sua vez, foi nomeada para o governo 14 dias depois da posse do presidente de extrema-direita.

Ao TSE, o PT, que moveu a ação, levantou a suspeição de Rebeca, pois ela, com cargo no governo, teria interesse em proteger o presidente em seu depoimento. O juiz eleitoral Antonio Schenkel, contudo, negou o pedido para suspender a testemunha.

Rebeca afirmou em seu depoimento que se houve disparos de fake news ou outras mensagens em favor de Bolsonaro, ela desconhece.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Justiça Eleitoral derrubou 3 testemunhas – os nomes não foram informados pelo diário – e começou a adiar outros depoimentos.

A jornalista Patrícia Campos Mello, que tem detalhes do que teria ocorrido em 2018, não está entre as testemunhas escolhidas pelo TSE.

O caixa 2 teria sido financiado por empresários antipetistas que contrataram agências de disparo de mensagens em massa para atacar o candidato do PT, Fernando Haddad.

A ação foi reforçada no segundo turno da eleição presidencial – com contratos que teriam chegado a R$ 13 milhões por serviço – justamente quando Haddad foi acusado falsamente até de estupro de menor.

 

 

*Com informações do GGN