Categorias
Uncategorized

Guedes ameaça o povo com AI5, passa recibo de incompetência, dólar acorda enfezado e chega a R$ 4,25

A torre de marfim de Guedes, que já estava em decomposição depois do fracassado leilão do pré-sal em que os investidores internacionais deram-lhe um toco, desabou pela própria boca do boquirroto em Washington.

Isso, depois que, irritado com o sumiço dos investidores internacionais, o dólar havia chegado nesta segunda (25) a R$ 4,22. Guedes, acuado, passa recibo de que a economia brasileira está mais bêbada do que nunca, trocando as pernas, ameaça a população brasileira com AI5 se alguém reclamar de sua lambança arrogante na economia.

Para quem achava que isso era tudo, não sabe de nada.

A coluna de Lauro Jardim nesta terça-feira (26), mostra uma pesquisa que avaliou que a imagem internacional do Brasil, que já está em frangalhos por conta do governo Bolsonaro, piorou ainda mais. O que significa mais insegurança para o investidor externo e, consequentemente, a disparada do dólar aqui dentro.

O resultado não poderia ser outro, o dólar abre hoje com a cotação de R$ 4,25, com caixa para uma goleada ainda maior. Mas a coisa não para aí. Os juros futuros disparam, como revelou o jornal Valor Econômico.

Tudo isso acontecendo por conta da ameaça de AI5 de Guedes. E o que faz o gênio Bolsonaro? Põe panos quentes? Não. O idiota, borrando-se de medo do Brasil ser contagiado pelas manifestações na América Latina, justifica a ameaça de AI5 como diminuição de crimes comuns. Ou seja, Bolsonaro avaliza o recibo de incompetência de Guedes em lidar com a crise gerada pelo ultraneoliberalismo miliciano que vive o Brasil.

A tentativa tosca de Paulo Guedes enfiar Lula na história chega ao ridículo, quando diz que Lula está insuflando as pessoas a irem para as ruas, quando não tem uma viva alma levantando uma cartolinazinha contra Bolsonaro.

Para piorar, o Chicago boy rococó diz que Lula tem que ter paciência e esperar as eleições para quebrar novamente o Brasil, quando, na realidade, até o Sardenberg, no Jornal da Globo, foi categórico em afirmar que o Brasil ainda está de pé porque lula e Dilma deixaram quase R$ 400 bilhões de reservas internacionais.

Guedes e Bolsonaro caminham numa areia movediça, se ficam calados com esse estado de coisa, a economia afunda, se abrem a boca, afunda de vez e o dólar dispara, como já disparou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro, que se elegeu prometendo 13º salário para o Bolsa Família, caminha para dizimá-lo

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, pouco a pouco, Bolsonaro vai propor um desmame gradual de beneficiários do Bolsa Família. Ou seja, isso seria um desmame logicamente para que os banqueiros, que tiveram recordes de lucros nesses meses de governo Bolsonaro, mamem ainda mais.

Bolsonaro tem duas ideias fixas, como é comum em psicopatas, eleger um herói e um vilão e se relacionar com eles de acordo com seus delírios. Nessa conta, os ricos são os heróis e os pobres, os vilões.

Por isso Bolsonaro entra em êxtase quando a polícia assassina pobres, principalmente negros, não se contendo em comentários típicos de psicopatas seguido pelos filhos tão psicopatas quanto ele.

Não é à toa que Moro é seu Ministro da Justiça. Bolsonaro sempre se incomodou com o Bolsa Família, porque sempre nutriu ódio contra os pobres, o que ele sempre fez questão de mostrar.

Claro que isso é mais uma sinalização para o mercado de que ele governa de olho na bolsa de valores e não na miséria que teve um aumento expressivo em seu governo, como foi no governo Temer, devolvendo o país ao mapa da fome.

Como é um maníaco, Bolsonaro pouco se importa com o fato de o mundo inteiro o considerar um pária, ele se preocupa com consigo e com seu clã. Por isso, quanto mais o assassinato de Marielle bate na porta da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra, mais ele quer agradar ao seu garante, o mercado que vive dando de ombros para escrúpulos em troca de lucros e dividendos.

Seguindo o padrão de que todo banditismo vale a pena se a grana não for pequena, o mercado está mesmo segurando o rojão, sobretudo na mídia para que Bolsonaro não caia, não seja preso, assim como seus filhos.

Nesse caso, ele soma muitas coisas. Acabando com o Bolsa Família que ele prometeu ampliar durante a campanha, ele satisfaz sua perversidade com os pobres e, por outro lado, agrada em cheio os endinheirados e a nossa gloriosa classe média, a que mais se incomodou e tripudiou o Bolsa Família, um programa que salvou a vida de milhões de crianças que morreriam por doenças decorrentes da miséria e da fome.

Então, fica assim, Bolsonaro segue cumprindo sua agenda pessoal coerente com sua história fascista que muitos, ingenuamente e outros tantos, levianamente, diziam que ele não faria no governo.

Esperem o dia em que for anunciado o fim do Bolsa Família, seu seguidores e robôs escreverem “grande dia!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro fez escola: 2º colocado em concurso de sargento do Exercito liga a 1º e avisa que teste físico foi cancelado

Isso é a cara de Bolsonaro e Moro juntos nas eleições.

Um ligou pro outro pra combinar a prisão de Lula que estava em 1º lugar nas pesquisas pra Bolsonaro que estava em 2º ganhar e Moro virar ministro. Aliás, Bolsonaro foi expulso do Exercito por picaretagens iguais a essa.

Uma infeliz trama digna de cena pastelão de novela levou um civil a ser condenado pelo crime de estelionato pelo Superior Tribunal Militar.
Autor da trama foi condenado no STM.

O réu prestou concurso para sargento técnico temporário do Exército.

Sendo o segundo candidato mais bem classificado no concurso, ligou para o então primeiro colocado como se fosse um militar da comissão do processo seletivo.

No telefonema à vítima, o candidato dizia que a data do exame de aptidão física havia sido transferida para outro dia.

Em razão dessa falsa informação, o candidato mais bem classificado — e concorrente direto do acusado — perdeu o exame físico e foi desclassificado.

O tribunal militar estabeleceu pena de um ano de reclusão, com o benefício do “sursis” -— suspensão condicional da pena — pelo período de dois anos, com o direito de apelar em liberdade.

O revisor dos recursos de apelação no STM, ministro José Coêlho Ferreira, negou provimento, tanto à defesa quanto à acusação, mantendo a sentença nos mesmos moldes da primeira instância.

O magistrado entendeu que ficou comprovado que, embora o réu tenha cometido o crime de estelionato, deveria ser mantida a modalidade tentada.

Para Coêlho Ferreira, o réu não logrou êxito em atingir o objetivo perseguido na conduta ilícita de ser nomeado à vaga pretendida, uma vez que o concurso para provimento da vaga de sargento técnico temporário na 10ª Região Militar não foi concluído, pois está suspenso desde a interposição do recurso administrativo feita pelo ofendido.

 

 

*Com informações do Conjur

Categorias
Uncategorized

Em Paracajus, CE, moradores amarram suspeito em poste após Bolsonaro dizer que ladrão de celular “tem que ir pro pau”

Na quinta-feira (21), durante o lançamento de seu partido, Aliança pelo Brasil, Jair Bolsonaro disse que “ladrão de celular tem que ir para o pau” ao defender projeto de lei que retira punições de militares que cometerem crimes durante operações.

Um homem de 25 anos suspeito de roubar celulares foi amarrado em um poste por moradores do Bairro Aldeia Park, no município de Pacajus, Grande Fortaleza, na tarde deste domingo (24).

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o suspeito, que estava com celulares e não teve a identidade revelada, foi resgatado por guardas municipais de Pacajus e conduzido para a Delegacia Metropolitana de Horizonte. O caso será investigado pela Delegacia Metropolitana de Pacajus.

“Ir pro pau”
Na quinta-feira (21), durante o lançamento de seu partido, Aliança pelo Brasil, Jair Bolsonaro disse que “ladrão de celular tem que ir para o pau”.

“Ladrão de celular tem que ir pro pau. E quando falo em ir para o pau, foi protocolado há poucos minutos na Câmara dos Deputados um projeto nosso que fala do excludente de ilicitude”, afirmou, relacionando ao projeto de lei com as regras para definir o chamado excludente de ilicitude.

O objetivo é isentar militares das Forças Armadas e integrantes de forças de segurança, como policiais civis e militares, que atuam em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), de eventuais punições.

No dia 9 de novembro, um dia após retomar a liberdade, o ex-presidente Lula se referiu ao assunto em discurso em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Lula disse que “se as pessoas tiverem onde trabalhar, se tiverem salário, onde estudar e acesso à cultura, a violência vai cair”.

“Eu não posso mais ver jovem de 14, 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia, às vezes inocente ou às vezes porque roubou 1 celular”, afirmou.

 

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Bia Kicis, deputada do PSL, pede a Bolsonaro violência contra o PT: GLO neles!

A deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) pediu que Bolsonaro coloque nas ruas homens armados contra o PT, para o que ela chamou de “quebra quebra geral”, que estaria sendo organizado pelos petistas em janeiro para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), forte apoiadora de Jair Bolsonaro, pediu que o presidente coloque nas ruas homens armados contra o PT, para o que ela chamou de “quebra quebra geral”, que estaria sendo organizado pelos petistas em janeiro para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus.

“Atenção: em janeiro está previsto aumento de tarifa de ônibus. A associação de coletivos urbanos já está em alerta,pois tem ouvido fortes rumores de que o PT está organizando um quebra quebra geral, nos moldes do Chile. Aliás, @LulaOficial tem pregado isso. GLO neles @jairbolsonaro”, postou a deputada no Twitter.

Por GLO a parlamentar se refere à Garantia da Lei e da Ordem, ações usadas em ocasiões especiais pelas Forças Armadas, como forças de segurança.

Em outro tuíte agressivo, a deputada do PSL pregou que “o MP deveria pedir a prisão do Lula por incitar o terrorismo”, e em seguida chamou o ex-presidente e José Dirceu de “vagabundos” e “terroristas”.

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Vídeo: O terceiro gol de Gabigol contra o bolsonarismo: Witzel, o fascista, é solenemente ignorado pelo artilheiro

O terceiro gol de Gabigol.

Antes de qualquer coisa, temos que lembrar que a torcida do Flamengo e as favelas e periferias do Rio se confundem, tanto que quando o Flamengo vence, a própria torcida canta que tem festa na favela, favela esta que é tratada pelo governo bolsonarista de Witzel como o principal laboratório do fascismo, aonde basta ser negro para que vire alvo prioritário e imediato de sua polícia, de seus atiradores de elite, “para acertar na cabecinha”, como disse o próprio Witzel, eleito na onda fascista do bolsonarismo.

Pouco importa se Bolsonaro e Witzel andam se estranhando numa disputa política antecipada para 2022, é uma guerra de vigaristas por poder, pelo comando da facção fascista. O que, em certa medida, está sendo bom, porque, nessa guerra, Witzel tem ajudado a mostrar cada vez mais o quanto a família Bolsonaro está envolvida até o pescoço no assassinato de Marielle e Anderson.

Marielle, negra, que veio da favela, se ainda morasse lá, seria uma vítima potencial da política genocida desse monstro surgido no seio do bolsonarismo mais criminoso. Aliás, ao lado do PM Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, Witzel vibrou quando os dois bolsonaristas quebraram a placa em homenagem à Marielle, para o delírio de uma classe média nazista que acha mesmo que o racismo está na moda com a chegada de Bolsonaro e Witzel ao poder.

Então, Gabigol que já tinha feito dois gols, fez o terceiro gol de placa quando, literalmente esmerdou Witzel que, numa cena patética, ajoelha a seus pés e é solenemente desprezado pelo artilheiro.

O camisa 9 rechaçou a bajulação do governador do Rio de Janeiro. O jogador ignorou o gesto do político.

Assista ao vídeo:

https://www.facebook.com/guaranisdeoniire/videos/504227753513507/?t=4

E a torcida canta “Eu só quero é ser feliz…”

 

 

*Foto: Et Urbs Magna

 

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro chama de atos terroristas as manifestações do Chile, Equador e Colômbia e teme que elas aconteçam no Brasil

As declarações do presidente refletem um importante grau de temor a que o Brasil seja o próximo país a viver uma explosão social semelhante. “Nós temos que nos preparar sempre para não sermos surpreendidos pelos fatos”, disse.

Em entrevista concedida neste sábado (23), o presidente Jair Bolsonaro mostrou seu temor a respeito das manifestações que acontecem em vários países da América do Sul.

“O que estou vendo em alguns países é um excesso, como no Chile. Aquilo não são manifestações, são atos terroristas”, comentou o presidente aos jornalistas, após participar de evento na Vila Militar, na zona oeste do Rio.

Bolsonaro também falou sobre “se preparar” para o caso da mesma tendência se verificar no Brasil. “Nós temos que nos preparar sempre para não sermos surpreendidos pelos fatos. Até o momento não tem motivo nenhum, nós entendemos dessa forma, daquele movimento vir para cá. Nunca o Brasil viveu uma normalidade democrática como vivemos no momento”, disse.

A onda de protestos contra modelos econômicos neoliberais – como o que defende o seu governo – começou em outubro, no Equador de Lenín Moreno, devido a um pacote exigido ao país pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Logo se reproduziu no Chile, que já leva 37 dias seguidos de manifestações contra o governo de direita de Sebastián Piñera. Nesta semana, a onda de protestos começou também contra o governo de ultradireita de Iván Duque.

As declarações do presidente refletem um importante grau de temor a que o Brasil seja o próximo país a viver uma explosão social semelhante. “É lógico que a América do Sul é uma preocupação de todos nós. Nós não queremos ou gostaríamos que outros países voltassem para o colo do Foro de São Paulo. Nós sabemos qual o destino disso, olha a situação em que se encontra a Venezuela. Eu acho que ninguém no Brasil quer que nós caminhemos nessa direção”, concluiu.

 

 

*Com informações da Forum

 

Categorias
Uncategorized

O fracassado governo Bolsonaro ainda não caiu porque o Brasil vive uma democracia de mercado

Ao contrário do que tenta fazer parecer, com seu partido três oitão, Bolsonaro está tão debilitado politicamente que perdeu a queda de braço com Bivar na guerra do PSL pelo controle do milionário fundo eleitoral. Por isso está criando essa espécie de puxadinho que já nasce pela metade como resíduo de um lixo tóxico que é o PSL.

Isso, por si só bastaria para afirmar que Bolsonaro nunca esteve tão fragilizado como agora, mantendo-se vivo por aparelhos ligados ao mercado. Se desligar a tomada, ele não dura meio dia.

Suas vitórias no congresso em reformas que detonaram os direitos dos trabalhadores e aposentadoria dos mais pobres, não foram suas, mas de quem foi diretamente beneficiado, o mercado, o sistema financeiro, os rentistas, os banqueiros que nunca viram seus lucros crescerem tanto ao menos nos últimos 25 anos, enquanto o povo empobreceu na mesma medida.

A coisa só não foi pior para os trabalhadores em termos de poder de compra em quase um ano de governo Bolsonaro e dois anos do golpista corrupto Temer, porque, durante os 13 anos do PT, os trabalhadores tiveram ganho real acima da inflação, chegando a ter o maior salário mínimo e médio da história e com poder de compra jamais visto no país.

Se não fosse isso, a classe média elitista que apoia as insanidades do ogro, estaria no mesmo lugar em que FHC a colocou depois dos seus desastrosos oito anos de governo neoliberal em que quebrou o país três vezes.

E é esse sabor que traz um sentimento de fracasso, de crepúsculo representado no final do governo FHC, que Bolsonaro traz efetivamente em seu portfólio nesse um ano incompleto de governo.

Não há um único cálculo econômico que mostre algum benefício para o povo ou para o país nesse período. Tudo foi e continua sendo feito para que o mercado siga ganhando muito e o povo, junto com a economia brasileira, seja jogado no limbo.

É bem verdade que, nos 28% que ainda acham o governo Bolsonaro bom e ótimo, estão 40% de eleitores evangélicos que, por incentivo de pastores picaretas, ligados sobretudo aos interesses de Israel, sustentam uma base eleitoral absolutamente artificial que deve sim perder muita força com a desmoralização e queda de Netanyahu.

Lógico que, nessa conta, até levar de Trump um chute no rabo, ao vivo e a cores, a classe média patriótica, que é a mais americanófila do planeta, perdeu o discurso junto com o clã Bolsonaro, de que o Brasil deveria priorizar suas relações diplomáticas e comerciais com os EUA e, por consequência, os bolsonaristas tiveram que assistir caladinhos e humilhados a Bolsonaro, ajoelhado no milho, diante das câmeras, em pleno encontro dos BRICS no Brasil, suplicando a Xi Jinping que o Partido Comunista Chinês investisse no país e salvasse um pouco uma economia que hoje gera, entre desempregados e trabalhadores informais que vivem de bicos, um recorde absoluto de, aproximadamente, 50 milhões de brasileiros.

A mídia, totalmente rendida ao mercado, que poderia fazer todas as galhofas com essa subserviência do “anticomunista” Bolsonaro diante da China comunista, nada comenta, porque está tão nas mãos do sistema financeiro quanto o próprio Bolsonaro.

Por isso a situação estrutural e cumulativa do país chegou aonde chegou e deu no que deu porque as instituições do Brasil estão absolutamente capturadas, na sua quase totalidade, pelo mesmo mercado, pela mesma doutrina, pelo mesmo fundamentalismo neoliberal, o mesmo que derrubou Evo Morales e promove um banho de sangue inimaginável na Bolívia, mas que também enfrenta a fúria do povo boliviano, numa resistência heroica contra seu próprio exército, assim como acontece no Chile, no Equador e, agora, na Colômbia, porque o desastre social nesses países bateu no teto.

É esse desastre que Paulo Guedes, o posto Ipiranga de Bolsonaro, já produziu em muitas áreas da economia brasileira, tendo como principal vítima, os mais pobres. Tudo rigorosamente apoiado diuturnamente pela mídia que está cada dia mais servil aos interesses do mercado.

Bolsonaro não tem como estar mais enrolado, seja via Carlos Bolsonaro ou Flávio Bolsonaro, porque nos dois casos tanto do assassinato da Marielle quanto na relação íntima com o miliciano Queiroz, a central do que foi revelado até aqui, é o próprio Bolsonaro.

Por isso o país assistiu ao seu cãozinho de guarda, Sergio Moro, soltar seus gorilas da PF para pôr a faca na nuca de um porteiro que, de testemunha no inquérito tocado pela Polícia Civil no Rio, passou a ser, sob as ordens de Moro, considerado criminoso.

Essa aberração não é outra coisa senão um governo que não caminha hoje sequer sobre uma pinguela, mas por uma corda bamba, sem rede de proteção.

Bolsonaro é praticamente um modelo de Quincas Berro D’água do mercado para que os banqueiros e rentistas não parem a farra, porque o governo Bolsonaro já está completamente morto, mantendo-se de pé artificialmente apenas porque o Brasil vive como nunca uma “democracia” de mercado em que reduz-se cada vez mais as chances de sobrevivência do povo para que a prosperidade da plutocracia se mantenha ainda maior.

Os discursos de Bolsonaro são ornamentais porque, fora dos interesses diretos do mercado durante um ano de governo, Bolsonaro não ganhou uma, nem fora, nem dentro do congresso.

Para piorar, Bolsonaro ainda conseguiu tomar o posto de Trump como o presidente mais imbecil do mundo pela imprensa internacional e chefes de Estado.

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Por que Moro não federaliza o caso Queiroz e acha o miliciano?

Diante de um servo tão obstinado a cumprir as ordens do patrão, não custa nada perguntar imediatamente a Moro por que ele não aplica a metodologia que quer federalizar o caso Marielle e não federaliza o caso Queiroz?

Poderia ficar tudo em família, o clã, o miliciano faz tudo e o servo. Assim, junta-se tudo no mesmo júri num julgamento extraordinário. Poderia sugerir a Moro que ele também federalizasse o caso dos 39 kg de cocaína apreendidos pela PF espanhola, até porque no Brasil essa bola está quicando sem que os militares, a Polícia Federal ou mesmo as polícias estaduais coloquem a mão nessa cumbuca de uma quantidade de cocaína proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz que que entrou no avião da FAB que integrava a comitiva de Bolsonaro, precisando da polícia espanhola para descobrir e apreender o enorme volume de pasta de coca.

A própria minimização dos crimes de Onix Lorenzoni já mostra que Moro acusa ou perdoa de acordo com seus interesses. Essa é sua regra única. Lógico, tudo justificado por uma determinada ética que cria suas próprias leis e estabelece quem deve ou não ser condenado.

Aqui nem se fala do acordão de Bolsonaro com Moro a respeito do cheque de R$ 24 mil que Queiroz depositou na conta da primeira-dama. Poderia ter federalizado essa picaretagem escancarada, mas, segundo seu código criminal particular, Moro achou o caô do miliciano, sublinhado por Bolsonaro, perfeitamente plausível. Afinal, a submissão de Moro a Bolsonaro, hoje, já é piada em qualquer copo sujo ou boca maldita.

Então, falar do crescimento exponencial do patrimônio de Flávio a essa altura do campeonato, não tem graça.

Na verdade, muita gente acha que Moro é o apêndice da orcrim do clã Bolsonaro. Até porque não dá para encobrir com palavrórios as suas contradições. Assim como Bolsonaro, Moro quer a pena de morte para jovens negros e pobres das periferias e favelas como sonha em controlar a Polícia Civil para que Carluxo seja poupado das suspeitas de ser o mandante do assassinato de Marielle.

Assim, o trabalho servil de Moro não vê limite para punir pobres com a morte, com o seu excludente de ilicitude na mesma medida que se supera na cara de pau quando saboreia o cinismo dizendo, em solidariedade ao patrão, que seu clã não tem nada a ver com a morte de Marielle.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Chanceler da Venezuela denuncia que Bolsonaro comandou a invasão da embaixada

Houve uma “linha de comando” entre o presidente Jair Bolsonaro e os líderes da invasão da embaixada da Venezuela, em Brasília, na semana passada. A declaração é do chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza. Um dos principais homens do governo de Nicolas Maduro e ex-vice-presidente da Venezuela, o chefe da diplomacia de Caracas falou com exclusividade ao UOL sobre os incidentes.

“Entendo que houve uma instrução direta do presidente do Brasil”, disse o chanceler, apontando como tal contato teria levado a crise a uma “solução”.

Ou seja, há uma linha de comando entre o presidente do Brasil e as pessoas que estavam nessa embaixada.

Ele ainda lembrou que, depois de emitir um comunicado nas redes sociais condenando a invasão, Bolsonaro e seu gabinete de segurança publicaram uma nova mensagem, modificando a anterior. “Retificaram, suavizaram e condenaram os elementos estranhos”, disse.

O primeiro texto do presidente citava Juan Guaidó, aliado de Brasília. Mas o nome do opositor de Maduro foi retirado no segundo comunicado.

“Tudo isso é muito grave. Felizmente se solucionou por vias pacíficas. Mas é muito grave e deveria abrir uma investigação não apenas sobre as pessoas, mas sobre os contatos e sobre as relações que essas pessoas tem com o governo do Brasil, especificamente no Itamaraty”, declarou Arreaza.

“O país receptor, no caso o Brasil, tem a obrigação de proteger, o que foi a primeira coisa que não ocorreu. As pessoas entraram, apesar da segurança da polícia brasileira no entorno da embaixada”, alertou.

Procurado, o Itamaraty não deu respostas ao ser questionado sobre a alegação do ministro venezuelano sobre a existência de uma instrução de Bolsonaro aos invasores.

Visitas ao Planalto e ao Itamaraty

De acordo com apurações realizadas pela reportagem, o vínculo do governo brasileiro com o líder da invasão da embaixada da Venezuela, Tomás Silva, é estreito. Além dos dois encontros realizados com o vice-presidente Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, relevados pelo UOL, o autoproclamado ministro-conselheiro esteve por 16 vezes nas dependências do Ministério das Relações Exteriores, neste ano.

As informações constam em Requerimento de Informação solicitado à pasta pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) e obtido pelo UOL. Os encontros foram realizados para tratar de assuntos relacionados à cooperação entre os dois países, em agendas oficiais. Muitos deles foram acompanhados por Maria Teresa Belandria Exposito, reconhecida pelo governo brasileiro como embaixadora de Guaidó no Brasil.

No início de abril, por exemplo, Silva esteve com o secretário de Política Externa Comercial e Econômica, Norberto Moretti, para uma “visita de cortesia”.

No dia 21 de agosto, o encontro foi repetido, desta vez, para apresentar o “Plano País”, formulado por Juan Guaidó.

Neste texto, há medidas que seriam financiadas pela “assistência em massa de organismos internacionais financeiros multilaterais e países interessados na restauração da democracia”.

Silva também teve encontros com o chefe da Divisão Controle Imigratório, Erwin Baptista Bicalho Epiphanio, para tratar da emissão de visto oficial, e com o assessor da Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, Francisco Jeremias Martins Neto, para discutir a extensão da validade de passaportes venezuelanos.

Com a chefe da Divisão de Cooperação Jurídica Internacional, Fabiana Arazini Garcia Kanadoglu, Silva discutiu temas relacionados à cooperação jurídica internacional. Já a pauta com o segundo-secretário da Carreira de Diplomata Marcelo Adrião Borges foram “atualizações sobre temas de política interna da Venezuela”.

 

 

*Jamil Chade/Uol