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Entre militares e milicianos, Bolsonaro escolhe proteger Ronnie Lessa, miliciano, traficante de armas e assassino de Marielle

Reinaldo Azevedo: “Ao assim agir, ou seja, ao impedir a edição de normas compatíveis ao ordenamento constitucional e que são necessárias para o exercício da atividade desempenhada pelo Comando do Exército, o Sr. Presidente da República viola a Constituição Federal, na medida em que impede a proteção eficiente de um bem relevante e imprescindível aos cidadãos brasileiros, que é a segurança pública, e possibilita mecanismos de fuga às regras de controle da utilização de armas e munições”, escreveu Raquel Branquinho.

“O presidente Jair Bolsonaro revogou nesta sexta-feira (17) três portarias do Exército que estabeleciam regras para rastreamento e identificação de armas de fogo no Brasil. As normas também tratavam da obrigatoriedade de dispositivos de segurança em armas de fogo”.

“Atiradores e colecionadores: determinei a revogação das portarias Colog [Comando Logístico do Exército] nº 46, 60 e 61, de março de 2020, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos”, escreveu o mandatário em sua conta no Twitter. (Folha)

A imprensa publicou nesta terça-feira que os militares se disseram decepcionados com Moro, depois que o ex-juiz e ex-ministro, Sergio Moro revelou, através do Jornal Nacional, mensagens trocadas entre ele e a deputada (PSL) Carla Zambelli e entre ele e Bolsonaro, uma mistura explosiva e perigosa para a própria imagem das Forças Armadas a um governo que tem como oposição não só o PT, a esquerda e os tais “comunistas” que sempre criaram para justificar seus atos autoritários.

O mundo todo trata Bolsonaro como a figura mais repugnante do planeta por suas ações criminosas em parceria com garimpeiros, madeireiros, grileiros nos incêndios da Amazônia, como agora na ação criminosa contra o povo brasileiro, aliando-se ao coronavírus em benefício do mercado.

No caso das Forças Armadas, ainda surge o fato de esmagar a autoridade da instituição para beneficiar traficantes de armas, milicianos, traficantes de drogas e assassinos de aluguel como os do escritório do crime, comandado por Adriano da Nóbrega, morto recentemente na Bahia, e sobretudo Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio Vivendas da Barra que, preso por ter assassinado Marielle Franco e Anderson Gomes, a polícia descobriu 117 fuzis em sua posse, mostrando que o mesmo que matou Marielle é o maior traficante de armas do Rio de Janeiro, cidade em que circula o maior tráfico de armas do país.

Pergunta inevitável: aonde foi parar a sanidade do comando das Forças Armadas para seguir, como bolsonaristas fanáticos, um maníaco, expulso da instituição, além de ser ligado à cúpula mais pesada das organizações criminosas cariocas?

O tal Bolsonaro grosseirão que às vezes serve de mote para alguns textos elogiosos, vendendo sua suposta simplicidade, neste caso expõe de maneira despudorada, sua intenção de proteger criminosos e se, depois dessa desmoralização das Forças Armadas, o oficialato ainda se mantiver cego, surdo e mudo como um gado bolsonarista, a instituição está completamente falida no propósito mais simples de garantia da defesa do território nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Vou ver de camarote os ratos se digladiarem

Leandro Fortes

“Moro provou, outra vez, que é traíra e que provas não são o seu forte” escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “Eu, de minha parte, vou ficar um tempo de camarote, vendo esses ratos se digladiarem”.

A coletiva de Jair Bolsonaro, na verdade, uma encenação bizarra da Santa Ceia, serviu para mostrar ao País que, a partir de agora, está aberta a temporada de caça a Sergio Moro pela milícia virtual comandada por Carluxo, o 02.

O problema é que Moro já começou no tabuleiro de War com a Ásia, a Europa e a Oceania, enquanto Bolsonaro continua na obrigação permanente de destruir o exército vermelho.

A edição de ontem do Jornal Nacional, a qual assisti, na íntegra, contrariando ordens médicas, foi o resgate de Moro pelo Grupo Globo. Até então, a família Marinho vivia o dilema de preservar a imagem do ex-juiz, ao mesmo tempo em que travava uma guerra particular com Bolsonaro.

A partir de ontem, a Globo sentiu-se liberada para voltar a amar Moro louca e incondicionalmente. William Bonner quase teve um orgasmo. Não quero nem pensar como vai ser essa loucura, daqui em diante, naquela bancada hormonal da Globo News.

A coisa foi tanto e de tal forma, que as provas que o JN “exigiu” de Moro sobre as acusações de Bolsonaro, no tocante ao imbróglio do STF, vieram em forma de telas de WhatsApp.

Sim, como aquelas da #VazaJato, liberadas aos borbotões, a partir de conversas no Telegram, pelo The Intercept Brasil, as quais Moro e a Globo se apressaram em desqualificar.

Em uma delas, o presidente insiste na troca do diretor geral da PF, por conta de uma matéria de “O Antagonista” – não por acaso, porta-voz oficial do morismo e da supremacia branca tupiniquim.

Em outra, Moro dedura Carla Zambelli, deputada neofascista, bolsonarista tresloucada, de quem o ex-juiz foi, recentemente, padrinho de casamento, com direito a discurso e tudo.

Em suma, nada de novo no front. Moro provou, outra vez, que é traíra e que provas não são o seu forte.

Eu, de minha parte, vou ficar um tempo de camarote, vendo esses ratos se digladiarem.

Aconselho à esquerda fazer o mesmo.

 

 

*Leandro Fortes/247

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Moro: ‘Prezada, não estou à venda’, mas aceito de bom grado uma pensão vitalícia’

Tenho olhos bastante claros para ver que tudo quanto o Jornal Nacional apresentou da fala de Moro e de Bolsonaro, o principal negócio proposto por Moro foi editado e não apareceu no pronunciamento delação do ex-ministro da Justiça do “combate à corrupção”.

Repito aqui o que sempre disse, há um erro de avaliação sobre a Globo. Seu papel nefasto sempre foi maior nos fatos que ela omite a favor dos aliados do que os que ela inventa contra os inimigos.

Poderia citar aqui o próprio Bolsonaro de quem a Globo, simplesmente, suprimiu durante a campanha 99% das falcatruas do miliciano e de seu clã familiar, tudo em nome do velho antipetismo.

Duas coisas ontem ficaram marcadas, o parêntese que Moro abriu para se antecipar a uma contraofensiva do gabinete do ódio que viria contra ele, revelando o que ele cinicamente quis justificar, que foi a exigência que ele fez a Bolsonaro para assumir o ministério da Justiça, uma ilegal e imoral pensão vitalícia, que já foi repudiada e denunciada pelo presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, que tal pensão é ilegal, ou seja, um ato criminoso contra o erário.

Detalhe, o mesmo presidente da OAB pediu impeachment de Bolsonaro a partir das denúncias de Moro.

E o que fez a Globo? Colocou no ar as duas falas de Santa Cruz? Não. A que ele falou sobre Moro, a Globo omitiu, a que ele falou sobre o impeachment de Bolsonaro, a Globo usou inúmeras vezes em seus telejornais.

Mas sempre foi assim? Não. Os três caminharam juntos com o mesmo comportamento para somar forças para a eleição de Bolsonaro. Somente agora, por um motivo que ainda não está claro, é que o conceito de justiça da Globo escolheu como tratar Moro e Bolsonaro em função de seus interesses.

Moro negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro e com a Globo. Da Globo ele exigiu holofotes, de Bolsonaro, a super pasta, da Justiça e Segurança Pública, com uma promoçãozinha, porque afinal nem o “herói do combate à corrupção”, é de ferro. E aí entrou o mimo que, confessadamente, Moro pediu, a pensão vitalícia. E a Globo fez de conta que não viu.

Então, quando Carla Zambelli, com outras palavras, mandou a mensagem ao seu padrinho de casamento na base do “podemos entrar em entendimento”, e Moro respondeu, “Prezada, não estou à venda”, ele, naquele momento, estava interessado em produzir material para o Jornal Nacional, e assim foi feito.

Ainda assim, em uma outra mensagem em que ele se explica a Bolsonaro dizendo que as investigações que correm contra os deputados bolsonaristas pela PF, citado por Bolsonaro, não era por ordem de Valeixo, mas sim do STF, mais precisamente do ministro Alexandre de Moraes, frisando cada medida para deixar claro que ele e Valeixo não tinham nada a ver com isso. Moro poderia ali apresentar uma resposta à altura do discurso que hoje faz, do tipo, não aceito interferência nas investigações da PF em andamento.

Mas, ao contrário, Moro justificou a notícia dada pelo Antagonista que Bolsonaro esfregou em sua fuça. Some tudo isso, coloque tudo dentro de um liquidificador que terá pronta a real questão que envolve esses dois vigaristas do mesmo quilate, Moro e Bolsonaro, que chegaram aonde chegaram com a bênção dos Marinho, porque rezaram juntos e se casaram na mesma sacristia em que a Globo foi a dama de honra.

Grosso modo, o que se pode afirmar com a mão na consciência e sem medo de errar, é que o caminho que esses três trilharam no submundo da política adotando um regime de mentiras para desmoralizar o PT e atacar a reputação de Lula, foi rigorosamente o mesmo para o PT não ganhar, Bolsonaro ser o presidente e Moro o ministro da Justiça e da Segurança Pública.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pergunta objetiva: Se Bolsonaro mantivesse Valeixo, Moro o denunciaria?

A Globo, hoje, no Jornal Nacional, praticamente lançou a candidatura de Moro para 2022, acentuando ainda mais a capacidade apaixonada de Moro de combater a corrupção no Brasil. Logicamente que se, de um lado, expôs a “grandeza” de Moro, por outro, vendeu um Bolsonaro derrotado, picando-o em pedacinhos.

Estava ali a campanha de Moro para 2022, numa violenta defesa da Globo, salientando a sua principal característica, a de paladino da justiça contra Bolsonaro e sua extrema belicosidade como se, durante os 16 meses de governo, Moro e Bolsonaro fossem forças contrárias dentro de um mesmo ambiente.

Ocorre que o que Moro mostrou como os grandes crimes de Bolsonaro, teve um preço, um custo para a sua própria imagem, o da prevaricação, porque o que ele relatou foram fatos narrados por um romancista, sem a participação vil do próprio narrador, fazendo parecer que Moro descobriu toda a patifaria de Bolsonaro, suas ideias e práticas dignas de um militante da milícia assassina somente nas últimas 24 horas.

Na verdade, o Jornal Nacional nutriu o tempo todo a imagem do escândalo que, através de Moro, passou dos bastidores do Palácio do Planalto para o JN, sem dizer, é claro, do inesgotável esforço particular de Moro em acobertar todas as práticas criminosas que ele personalizou apenas na imagem de Bolsonaro, como se o próprio não ocultasse tudo o que sabia a partir de seus interesses durante todo o tempo em que permaneceu no governo.

A Globo, fazendo-se de estarrecida com as declarações de Moro, não quis aproveitar a bola quicando para perguntar como Bolsonaro, que tanto dependeu do acobertamento de Moro, conseguiu cometer tantos crimes até aqui sem que ministro denunciasse o que denunciou hoje, afinal não foi ele que mostrou mensagens trocadas com a deputada bolsonarista Carla Zambelli dizendo que ele não estava à venda?

Não estava à venda a partir de quando? De ontem? E o tempo que ele permaneceu no governo sabendo de tudo isso, ele estava à venda?

Mas o principal é esclarecer a única dúvida que nos resta. Se durante a conversa entre os dois, Moro conseguisse dobrar Bolsonaro, mantendo Valeixo no comando da PF, ele convocaria uma coletiva para expor os podres de Bolsonaro ao sol do meio-dia? Claro que não. Isso não convence sequer o mais pateta dos bolsomoristas que ainda permanecem acreditando mais em Moro do que em Bolsonaro, sim, porque estamos diante de uma gigantesca contradição. Na verdade, estamos diante de um cúmplice de Bolsonaro que, contrariado, produziu um rombo no navio do qual era parte da tripulação.

E se Bolsonaro não exonerasse Maurício Valeixo, jamais o Brasil saberia pela boca de Moro o que ficou sabendo hoje, a pretexto de uma suposta ética vigente apenas no mundo dos vigaristas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Justiça contra-ataca: Convocação de Bolsonaro contra o STF pode lhe custar caro, inclusive a cabeça

De ontem pra hoje, vários sinais dão conta de que o aparelho judiciário do Estado e uma parcela da grande mídia, resolveram dar um fim ou pelo menos botar um freio na boca do Cavalão, apelido de Bolsonaro antes de ser expulso do exército.

O gabinete do ódio, comandado por Eduardo Bolsonaro, denunciado por Joice Hasselmann na CPMI das fake news, sofre um cerco, na origem e na fonte, da indústria de difamação da qual o clã Bolsonaro se lambuza desde a eleição sem ser importunado.

O que parece agora é que, utilizando informações que jorram da CPMI contra a organização criminosa montada para atacar reputações, produzir mentiras das mais cínicas, inaugurada na eleição de 2018, uma contraofensiva ganhou musculatura capaz de nocautear essa quadrilha, cassar mandatos de uma meia-dúzia de deputados do PSL ligados a Eduardo Bolsonaro, inclusive ou sobretudo, do próprio.

A justiça do Rio, com o bloqueio de bens e contas de Ronnie Lessa, o mais famoso vizinho de Bolsonaro na Barra da Tijuca, por ter assassinado Marielle, por traficar a maior quantidade de armas da história do Rio de Janeiro e estar associado a crimes de encomenda dentro do universo da milícia, é outro sinal de que o judiciário está atacando por todos os flancos o ninho do clã, que hoje se acha o próprio império no Brasil.

Soma-se a isso a exemplar resposta do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que está punindo todos os envolvidos no motim miliciano, como bem disse Saul Leblon, do Carta Maior:

“Barba, cabelo, bigode e unha: governador Camilo Santana (PT-CE) demite amotinados, denuncia que o líder dos policiais é um foragido da Justiça, desativa quartel do motim, anexa as instalações à escola vizinha também ocupada pelo movimento e dá reajuste de 13% ao professorado estadual.”

Ou seja, Camilo Santana usa estratégia romana (Derrotar e salgar a terra).

Inclui-se aí o enterro da estratégia de Moro, Bolsonaro e do coronel da Força Nacional, Antonio Aginaldo, marido da deputada Carla Zambelli. Foi de fato uma resposta à altura para que sirva de lição para todos os batalhões de PM do país que viram na irresponsabilidade de Bolsonaro, Moro e o líder do motim, Sargento Ailton, que se encontra fugitivo depois da justiça decretar sua prisão.

O nível de irresponsabilidade de Moro e Bolsonaro no episódio do motim do Ceará acendeu uma luz amarela sobre o projeto de domínio do Estado paralelo dentro do Estado brasileiro.

Bolsonaro, na convocação da manifestação contra o Congresso e o STF para o dia 15 de março, quer colocar toda a justiça brasileira de joelhos para a milícia e seu plano de impor ao país uma ditadura paramilitar, associando Polícia Militar e milícia com sua constituição e leis próprias. Tudo, como se viu, com o incentivo do Ministro da Justiça e Segurança Pública, mais conhecido como capanga da milícia, Sergio Moro.

Em outras palavras, parece que agora sim, as instituições começam a funcionar com o apoio de parte da mídia contra o projeto autoritário que Bolsonaro escancarou no apoio explícito aos milicianos do Ceará e na convocação do seu gado, através do escritório do ódio, contra a justiça e, consequentemente, contra a Constituição.

A pergunta que se faz é, isso é somente um sossega leão ou um projeto degola em que o Cavalão vai virar mortadela?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Autofagia fascista: Major Olímpio detona Carla Zambelli, o marido e o padrinho, Moro

Diante de um escandaloso vídeo em que aparece o diretor da Força Nacional, coronel Antônio Aginaldo Oliveira, marido da deputada Carla Zambelli (PSL), elogiando o motim da PM do Ceará, chamando os milicianos de “gigantes”, o senador Major Olímpio, também do PSL, detonou o casal e o Ministro da Justiça Moro, padrinho de casamento deles.

Não só mostrou a irresponsabilidade do coronel e de Moro, como confessou que, por interesses ocultos, Zambelli era malquista por Bolsonaro que não a queria, em hipótese, filiada ao PSL.

Isso mostra a temperatura de uma panela de pressão interna no universo bolsonarista com um país que vê sua economia em frangalhos, o dólar disparando, o presidente da República e seus filhos envolvidos com a nata miliciana do Rio de Janeiro e, consequentemente com a morte de Marielle e o Brasil mergulhando num crepúsculo fascista inimaginável.

Abaixo, o vídeo do Major Olímpio desabafando e repudiando esse caldo pobre que abarca o mundo animal do bolsonarismo.

 

*Da redação

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Vídeo: Chefe da Força Nacional, marido de Zambelli e braço direito de Moro, fez discurso elogiando o motim dos milicianos

O diretor da Força Nacional, Antônio Aginaldo de Oliveira, chamou os policiais militares amotinados no Ceará de “gigantes” e “corajosos” por terem paralisado por aumento salarial e melhores condições de trabalho. A Constituição Federal, no entanto, proíbe esses profissionais de fazerem greve. Coronel da PM no Ceará, Oliveira se casou no mês passado com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das parlamentares mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça Sergio Moro, inclusive, foi um dos padrinhos da cerimônia, em que chegou a discursar e fez elogios à “coragem para protestar” de Zambelli.

 

A declaração de Oliveira foi feita durante a assembleia no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, na noite do último domingo, na qual os policiais votaram pelo fim do motim. A categoria aceitou a proposta definida por uma comissão especial com integrantes dos três poderes do Ceará, além de representantes da própria PM.

— Encerrando essa paralisação hoje, podem ter certeza, os senhores vão sair daqui do tamanho do Brasil. Já são grandes, já são corajosos. É muita coragem fazer o que os senhores estão fazendo. Não é para todo mundo. Os covardes nunca tentam, os fracos ficam pelo meio do caminho. Só os fortes conseguem atingir os seus objetivos. E vocês estão atingindo seus objetivos. Vocês movimentaram toda uma comissão de Poderes constituídos do estado cearense e do estado brasileiro, do governo federal. Os senhores se agigantaram de uma forma que não tem tamanho, que é do tamanho do Brasil, disse o coronel.

Assista:

 

 

*Com informações do Globo

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Vaza áudio da deputada Carla Zambelli sobre compra de votos na reforma da Previdência

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de divulgar em suas redes sociais, um suposto áudio de uma deputada bolsonarista, que confessa que só teria recebido emendas do governo federal, por ter “votado a favor da reforma da previdência”.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de tornar público um áudio-bomba que mostraria a suposta compra de votos para a aprovação da reforma da previdência no governo de Jair Bolsonaro. No áudio a deputada Carla Zambelli (PSLS-SP) teria confessado ao secretário de saúde da cidade de São Carlos, que só conseguiu verbas para suas emendas, porque votou a favor da reforma da Previdência.

Sâmia disse em seu twitter: “Somado a diversas manifestações públicas de parlamentares e também do governo, o áudio de Carla Zambelli revela que a reforma da previdência só foi aprovada a partir da liberação de dinheiro público para compra de votos. Um verdadeiro esquema sujo de “toma lá, dá cá”.

 

*Com informações do Falando Verdades

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Vídeo: Convocados pelo Veio da Havan, patriotas marcham em continência em frente às réplicas da estátua da liberdade e da casa branca

A direita brasileira, conhecida pelo seu ódio visceral aos pobres, é um self service de vexames. E quando se acha que já viu de tudo, numa manhã de domingo, no silêncio augusto de um feriadão, uma legião de múmias perambula pelas ruas do Brasil.

Com se vê no vídeo, as manifestações contra o STF, em especial, Gilmar Mendes e a favor da Lava Jato e de Moro, foi um retumbante fracasso.

No carro de som, o locutor de quadrilha se esgoela: “Essa é pra você, Gilmar Mendes!”. Um dos organizadores do ato é o movimento Nas Ruas, criado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL).

 

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Esquerda quer telegramas diplomáticos e questiona Itamaraty na queda de Evo Morales

Deputados de oposição exigem que o Itamaraty explique se teve algum papel nos acontecimentos que levaram à queda do presidente da Bolívia, Evo Morales, no último fim de semana.

Num requerimento apresentado nesta terça-feira, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados quer que o chanceler Ernesto Araújo esclareça se manteve algum tipo de contato com a oposição boliviana e pede que todos os telegramas internos do Itamaraty envolvendo a análise da situação no país vizinho em 2019 sejam entregues.

“Solicitam-se cópias de todos os telegramas diplomáticos sobre as eleições na Bolívia e demais comunicações com referência à conjuntura política do país em 2019”, pediram deputados como Fernanda Melchionna, Luiza Erundina e Marcelo Freixo.

Caso não seja prestada a informação, os deputados alertam que o Itamaraty estaria cometendo crime de responsabilidade.

O documento, por exemplo, pergunta se o líder da oposição boliviana, Luis Fernando Camacho, se reuniu ou se comunicou com o ministro Ernesto Araújo direta ou indiretamente em 2019.

“Se sim, de que modo e por iniciativa de qual das partes? Solicitam-se cópias de toda a comunicação prévia e posterior a estes encontros e um descritivo completo com data, horário, meio ou local, e lista dos assuntos tratados em cada uma das ocasiões”, indicaram.

O texto lembra que, ao Globo, o Itamaraty afirmou que, em 2 de maio, houve uma reunião com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) na qual ela estava acompanhada de Camacho e alguns parlamentares bolivianos.

“O golpe na Bolívia vem em meio a crescente disputas políticas na América Latina, das rebeliões populares contra governos conservadores e antipopulares, como no Chile, Equador e Haiti; à derrota nas urnas de projetos neoliberais, como o de Maurício Macri na Argentina ou Iván Duque na Colômbia”, apontam os membros do PSOL. “Nesse contexto, não surpreende que a extrema-direita brasileira e o governo Bolsonaro apoiem o golpe de Estado na Bolívia”, disseram.

“No entanto, algo mais alarmante do que o apoio discursivo ao golpe está sendo denunciado: áudios de articuladores da direita boliviana revelados pelo jornal El Periódico apontam para a participação “das igrejas evangélicas e do governo brasileiro” e de um suposto “homem de confiança de Jair Bolsonaro” no processo de articulação do golpe”, alertaram. Os deputados querem saber do Itamaraty se tais informações eram conhecidas da chancelaria.

“Brasil aceitará resultado das eleições?”

No questionário enviado ao Itamaraty, os deputados lembram que Araújo indicou nas redes sociais que Morales teve “a atitude correta de renunciar diante do clamor popular”. “Pergunta-se: o Ministro desconhece que essa renúncia se deu diante da ameaça do chefe das Forças Armadas daquele país que “sugeriu” a Morales que renunciasse? Ou a manifestação do Ministro tem o objetivo deliberado de encobrir esse fato?”, questionam.

O grupo também pressiona o presidente Jair Bolsonaro a explicar sua declaração nas redes sociais, de que “denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales”. “Pergunta-se: o presidente e este Ministério têm ciência de que estas denúncias já haviam levado o presidente boliviano anunciar a convocação de novas eleições e que mesmo depois disso o chefe das forças armadas “sugeriu” a renúncia de Morales? Ou a manifestação do presidente tem o objetivo deliberado de encobrir esse fato?”, questionam.

Os parlamentares também querem saber se o Itamaraty “considera aceitável que o chefe das Forças Armadas de um país faça pronunciamentos coagindo presidentes a renunciarem”.

O grupo ainda pergunta se o governo Bolsonaro defende a realização de novas eleições na Bolívia e querem saber qual será o comportamento se Morales for eleito. “O governo brasileiro aceitará o resultado das eleições?”, perguntam.

 

 

*Jamil Chade/Uol