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Isolado no mundo: Governo Bolsonaro fracassa e convoca Moro para perseguir Lula e manter o gado no curral

Bolsonaro finge não saber que as manifestações de rua não são o seu problema, mas as manifestações cada vez mais irritadas das pessoas em supermercados na hora de comprar alimentos, assunto que ele foge como o diabo da cruz.

O tipo de manifestação espontânea que derruba um governo é exatamente esta, a pessoa em um supermercado diante de um produto que aumentou barbaramente o preço, manifesta-se espontaneamente com raiva e, por impulso, xinga o presidente. Nesse ato não há qualquer ideologia, é uma reação explosiva de quem sente os calos queimarem e reage com profunda irritação.

E são cenas como essa que se repetem cada vez mais numa velocidade impressionante no Brasil. Fora dessa falsa polarização criada por Bolsonaro para manter seu gado no curral, existe uma sociedade que está nitidamente de saco cheio com ele, porque sente no bolso, na mesa, na geladeira que sua vida piorou muito com esse governo. O salário fica cada vez mais curto diante dos 30 dias do mês com o neoliberalismo de Guedes. As pessoas não conseguem pagar suas contas, sobretudo suas dívidas com os bancos, que hoje chega a, aproximadamente a 70% de inadimplência de quem tomou empréstimos com.

Na realidade, Bolsonaro se beneficia da sombra que Lula faz sobre ele. Assim, ele cria um inimigo e mantém acesa uma polarização com Lula para tentar a impossível missão de esconder o seu fracasso. Sem falar do seu envolvimento com a milícia, com Queiroz e outros casos que precisam ser provados.

Quando convoca Moro para uma cena de seu teatro, para pressionar o Congresso a mudar a constituição em favor da prisão após condenação em 2ª instância, mesmo sabendo que não pode mudar uma cláusula pétrea, Bolsonaro joga para sua torcida de fascistas, cada mais constrangida diante da realidade.

Para piorar ainda mais, o Brasil sediará a próxima cúpula dos BRICS, mas já com o aviso da Rússia e China de que o país ficará cada vez mais isolado, principalmente depois do apoio ao golpe na Bolívia. Ou seja, Bolsonaro terá que desdobrar em palavrórios e fanfarronices ideológicas para tentar esconder que seu governo está cada vez mais nu e sem margem de manobra.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Olavo de Carvalho: Bolsonaro foi de “caçador de comunistas” a vendedor de frangos a China

Olavo de Carvalho, o filósofo de si mesmo, conseguiu criar um personagem que daria sustentação a todo o desastre promovido pela teia de interesses barra pesada que cercam o governo Bolsonaro, o “caçador de comunistas”. O guru da turma do QI negativo está fulo, porque Bolsonaro foi chorar suas pitangas na China comunista, lugar que é considerado por Olavão como ” a capital mundial da maldade”.

Olavo de Carvalho bate de frente com a afirmação de Bolsonaro de que a China é um país capitalista e chama, a seu modo, Bolsonaro de banana, de rainha assustada com os reluzentes brasões da China comunista.

Não é para menos a irritação do filósofo gabola. O anticomunismo foi a tipoia que acomodou a falta de discurso de Bolsonaro e sua incapacidade de produzir uma ideia própria. Então, era preciso não desafiar o comunismo, mas ao menos não falar de negócios políticos em público com a China, desfilando na muralha como quem gozava a vida.

Por isso a revolta de Olavo de Carvalho que anda aos tapas com seus ex-principais sacristãos e coroinhas e, com eles, uma tripulação inteira que, a cada dia, abandonam o guru e borram ainda mais a caricatura estética de Bolsonaro criada por ele.

Para Olavão, Bolsonaro se transformou num vendedor de carne de frango, humilhado e reduzido a pó pelo Partido Comunista Chinês. Isso está nas rugas de sua testa e na expressão do olhar quando fala sobre o assunto. A coisa ainda piora quando ele resolve escrever sobre o furdunço, pois aí Olavo de Carvalho imprime toda aquela baixaria clássica de alguém que carrega nas costas a frustração pessoal do mundo e assume a sua personalidade mais idiota, frisando seus pensamentos com palavrões e outras desdobradas paspalhices.

Na realidade, Olavo de carvalho acha que essa viagem de Bolsonaro para a China tirou todos os músculos da armadura heroica do caçador de comunistas que eles haviam pintado e, na velha técnica da política da boa vizinhança, Olavo revela um herói esmorecido que oferece a produção de carne brasileira e as estatais mais estratégicas do país.

Não que Olavo seja contra a privatização, mas suas labaredas retóricas, em nome de um patriotismo da carochinha, o destino de nossas estatais deveria seguir os interesses dos EUA.

Por isso, o paranoico anticomunista, anuncia agora, em seus twitter, de cinco em cinco minutos, que o governo Bolsonaro está bichado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A derrota de Macri é a derrota do Bolsonaro

Depois de sua inútil viagem gastando monumentais recursos públicos sem trazer resultado positivo nenhum de integração com o Japão, China e países árabes, Bolsonaro ainda tem que engolir o resultado das urnas na Argentina, que condena o neoliberalismo de Paulo Guedes, assim como o povo chileno impõe uma derrota a um sistema que faz com que os ricos fiquem mais ricos e pobres mais pobres.

Isso seria fatal. O neoliberalismo é a semente da degeneração no mundo e o resultado na Argentina é somente o reflexo disso.

A vitória de Alberto Fernandez atinge diretamente um governo em crise permanente como o de Bolsonaro, até porque tanto a Argentina quanto o Chile foram explorados como referência pela grande mídia nativa. Com a derrota de Macri na Argentina e a insurreição popular no Chile contra o governo neoliberal de Sebastián Piñera, campanhas e movimentos neoliberais na América Latina perdem muito de sua consistência e espaço, o que consequentemente refletirá na chegada de uma onda que abarcará o Brasil.

Assim, acelera ainda mais a putrefação de um governo fascista que dependeu do adormecimento da classe média ludibriada pelo neoliberalismo e o ódio aos pobres que, se não percebeu ainda a precariedade que isso está causando ao país, também não verá a propaganda dos Chicago Boys derrotados na América Latina que passaram a ser símbolos do bolsonarismo.

Mas estes não são os únicos fatos que despertam a possibilidade de uma outra consciência oposta à pretendida pelos neoliberais, a de que somente um sistema solidário cultivado dentro da sociedade brasileira em que vivem todos os brasileiros, não apenas alguns privilegiados, é que tem futuro.

Cada um de nós, que repudia o que se assiste hoje no Brasil de Bolsonaro, tem que comemorar junto com o povo argentino a vitória da solidariedade contra o egoísmo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Como se fosse Lula e não ele o vizinho do assassino de Marielle, Bolsonaro usa o esgoto da Veja para atacá-lo

Possivelmente num jogo combinado entre Veja e Bolsonaro, no dia em que a Istoé revela o esquema criminoso do clã, Bolsonaro/Carluxo usa o twitter para fazer cortina de fumaça sobre as revelações pesadíssimas que a Istoé trouxe nesta sexta-feira (25) em sua matéria, parecendo até que foi um filho de Lula e não um de Bolsonaro, que namorou a filha do miliciano pego com mais uma centena de fuzis e que também é apontado pela polícia como o assassino de Marielle.

Se Queiroz fosse amigo de Lula e motorista de seu filho e tivesse depositado dinheiro na conta da Dona Marisa, todos estariam presos há muito tempo.

Quem vê Bolsonaro escrevendo no twitter, imagina que Queiroz que, a mando do clã Bolsonaro, criou uma espécie de classificados de laranjas, oferecendo empregos no legislativo a módicos R$ 20 mil por cabeça, é o homem forte de Lula e não de Bolsonaro.

Lendo o seu twitter, alguém deve imaginar que, quem passou a vida condecorando milicianos e empregando seus familiares, foi Lula e não Bolsonaro e seu clã.

O fato é que Moro se transformou no Blindador Geral da República para segurar todas as denúncias de crime do clã do patrão. O mesmo Moro que prendeu Lula sem provas para Bolsonaro vencer a eleição e ele virar ministro. Tudo tão ridiculamente patético, tão deprimente para o judiciário e Ministério Público brasileiros.

E a Veja, sabendo que Palocci se transformou em delator de sebo, convocou Marcos Valério que disse à mesma que ouviu falar que alguém disse para um amigo seu que Lula é quem mandou matar Celso Daniel.

Essa já é a enésima vez que, sem qualquer inspiração para criar factoides, a velha direita brasileira abre a tampa do esgoto da Veja para soltar o seu odor fétido, carregado de bactérias saídas de sua redação.

Não sei se essa gente acredita na eficácia desse tipo de ação. Bolsonaro, que é um medroso contumaz, está apavorado com a rebelião do povo chileno que resolveu botar um fim num governo neoliberal que Paulo Guedes tem como escapulário.

Sem trazer nada de concreto de sua longa viagem internacional, a não ser o medo, Bolsonaro mostra o quanto está apavorado com a liderança de Lula que é respeitadíssimo na China, a mesma que despreza solenemente a sua visita.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Vídeo: Em plena China comunista, Bolsonaro diz que está num ‘país capitalista’

É a velha máxima, “enquanto tiver burro no mundo, Bolsonaro não anda a pé’ e arrasta consigo uma legião de terraplanistas, além da alcateia de diabos menores.

Não adianta, Bolsonaro é uma divindade para os ruminantes. Se disser que o Grêmio ganhou de 5 a 0 do Flamengo nesta quarta- feira (23). em pleno Maracanã, seu gado vai acreditar e aplaudi-lo apoteoticamente.

Bolsonaro sempre teve natureza dupla, sempre foi essa mula sem cabeça, mas, dependendo das circunstâncias, desdemoniza-se e consequentemente opera a mesma receita em suas molecagens na guerra “contra o comunismo”.

Na realidade, Bolsonaro tem horror à verdade, por isso ninguém pode estranhar que, para agradar seu rebanho que tem pavor do malvado comunismo, diga em pleno ano em que a China comemora 70 anos da revolução comunista, que ele está visitando um país capitalista.

Na verdade, Bolsonaro se diverte com o seu gado de estimação e, certamente, depois de pendurar mais um rosário de capim no pescoço da tropa que se mantém fiel a ele aqui no Brasil, vai se divertir com outras declarações furadas para explicar fenômenos, como a terra é plana, exaltados pelos seus mais severos seguidores.

Depois do país inteiro ter visto Bolsonaro enfiado numa camisola de beata do século XIX, em pleno Japão, o que é isso comparado à declaração de hoje de que a China é capitalista?

Se Bolsonaro disser que o exército vermelho é azul, podem apostar, os bolsonaristas vão replicar sua fala. E não estranhem se ele disser, a partir de agora, que o Chile é comunista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeos: Enquanto Bolsonaro viaja, povo nordestino salva o litoral no braço, diz Humberto Costa

Senador por Pernambuco, onde 30 toneladas de óleo foram retiradas das praias por voluntários e ambientalistas neste sábado, diz que ‘esquecido pelo governo, o povo tomou as rédeas da situação e foi sozinho salvar seu litoral’, mas que a fatura será cobrada “com juros e correção”.

Em meio às notícias de que o óleo vazado no litoral do Nordeste chegou a praias de Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT-PE) cobrou duramente as autoridades neste domingo 20 e exaltou o trabalho de voluntários, funcionários da Prefeitura e ambientalistas para a retirada do petróleo no mar e na areia.

Segundo o Ibama, o petróleo derramado atingiu 194 pontos do Nordeste brasileiro. De acordo com o almirante Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais e que coordena as operações relacionadas ao desastre ambiental, as manchas de óleo que atingiram os nove estados da Região Nordeste estão agora concentradas em Pernambuco.

“Esquecido pelo presidente, o povo pernambucano tomou as rédeas da situação e foi sozinho salvar seu litoral. Mas a gente vai cobrar essa fatura com juros e correção”, postou o parlamentar no Twitter.

“Para que não se esqueça que são os nordestinos que estão salvando o litoral brasileiro no braço enquanto o presidente foi pra China!”, provocou ainda, em outra postagem. Bolsonaro embarcou neste sábado 19 para um giro de dez dias por Japão, China e Oriente Médio, de onde retornará no dia 31.

A jurista Liana Cirne Lins, professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, afirmou neste sábado à TV 247 que a Marinha do Brasil tem condições tecnológicas e de pessoal para recolher o óleo em grandes quantidades, como fez pela primeira vez neste sábado. Assista ao final desta matéria o programa Boa Noite 247, que tratou do tema.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Um jeca “anticomunista” de penico na mão na China Comunista

Uma tropa de “anticomunistas” embarca neste sábado para uma longa viagem de 10 dias à Ásia e ao Oriente Médio.

Ansiosa por buscar o cômodo mercado com a China, comandada por mãos de ferro do Partido Comunista Chinês, que tem um leque de possibilidades que podem animar a modorrenta economia neoliberal no Brasil, baseada na cartilha de Chicago.

Bolsonaro embarca neste sábado (19.out.2019) para sua mais longa viagem internacional, com destino à Ásia e ao Oriente Médio. Com o objetivo de atrair investimentos, o presidente se ausentará por 10 dias, acompanhado por uma comitiva que inclui 6 ministros e 5 congressistas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou de fora do tour devido à votação em 2º turno da reforma da Previdência no Senado.

Presentes na comitiva estarão os ministros, Ernesto Araújo (Ministro de Estado das Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Ministro de Estado da Casa Civil), Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Osmar Terra (Ministro de Estado da Cidadania), Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia), Augusto Heleno (Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Espero que não tenhamos notícia de nenhum carregamento indevido no lombo das mulas da sua comitiva, pois na sua última viagem à Ásia, no avião da FAB, sua comitiva foi pega com 39kg de cocaína. Até hoje o caso não foi explicado pelo governo.

Mas o ponto que se espera de maior valentia de Bolsonaro estará, certamente em seu discurso com comentários ideológicos contra o comunismo, assim como ele faz contra Cuba diante dos comandantes máximos do Partido Comunista Chinês. Se Bolsonaro não fizer o discurso e sentar apenas para beber a pinga com os comunistas chineses, Olavo de Carvalho terá que se pronunciar, como se pronunciou espinafrando deputados do PSL que, logo após a eleição, correram para a China em busca de negócios, merecendo de Olavo vários e agressivos tuítes colocando os deputados do PSL abaixo de cachorro por terem ido, com o penico na mão, à China comunista.

Mas vamos ver até onde vai a farsa do hipócrita Bolsonaro que se elegeu prometendo a muitos imbecis que varreria do mapa a crosta comunista que o Foro de São Paulo criou no Brasil.

Na verdade, esta é a grande tarefa de Bolsonaro, transformar a grande crosta comunista do planeta, a China, num parceiro que dobrará a sua aposta na economia brasileira com a s bênçãos do Partido Comunista Chinês.

 

*Da redação

 

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Provável impeachment de Donald Trump traz risco a Jair Bolsonaro

Atrelado aos EUA, brasileiro afastou-se dos Brics, que se reunirão aqui, e pode ficar sem aliado forte

O Brasil será anfitrião em novembro da 11a reunião dos líderes dos Brics, bloco do qual fazem parte também Rússia, Índia, China e África do Sul. No Itamaraty, comenta-se que os preparativos são pró-forma e que a única utilidade do bloco hoje é o banco dos Brics, que ainda engatinha.

Segundo um diplomata, é impossível que russos e chineses tratem nesta reunião, ou em qualquer outra, de questões geopolíticas sensíveis. Sempre haverá o risco de seus planos serem revelados pelo Brasil aos Estados Unidos, devido aos laços umbilicais entre Jair Bolsonaro e Donald Trump.

Esses laços já afetam o Brasil. A Organização Mundial do Comércio (OMC) é dirigida desde 2013 por um diplomata brasileiro, Roberto Azevedo. Agora em setembro, a Índia avisou que não aceita um brasileiro à frente de uma negociação, dentro da OMC, sobre subsídios pesqueiros. Motivo: submissão do Brasil a Washington.

Essa submissão se mostrará um desastre ainda maior, a deixar o Brasil sem um amigo peso-pesado pelo mundo, caso Trump não escape do impeachment a que responde, ou perca a reeleição do ano que vem para um candidato do Partido Democrata, que é da oposição.

Com Michel Temer, o Brasil sofreu os efeitos de apostar todas as fichas diplomáticas numa força política americana e o cálculo dar errado.

Com ele no poder a partir de maio de 2016, o Itamaraty, tendo à frente o senador tucano José Serra, torceu publicamente pela vitória da democrata Hillary Clinton na eleição de novembro daquele ano. Deu Trump. Resultado: os EUA barraram por todo o governo Temer o desejo do emedebista de botar o Brasil na OCDE, clube de 35 nações ricas ou simpatizantes.

Apesar dos laços entre Bolsonaro e Trump, a viagem do brasileiro a Nova York para estrear na reunião anual das Nações Unidas teve algo esquisito.

Dias antes da viagem Bolsonaro disse que jantaria com Trump. Seus assessores sopravam a jornalistas que ele exigia sentar-se do lado direito do americano. Não houve jantar. Nem reunião formal entre os dois, apesar de estarem no mesmo hotel. Conversa a sós, Trump teve com os líderes de Cingapura, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Paquistão e Polônia. Com Bolsonaro, apenas um encontro improvisado, sem registro na agenda de ambos.

Apesar da esquisitice, um diplomata brasileiro, com larga experiência, assistiu aos discursos de Bolsonaro e de Trump, um na sequência do outro na ONU, e não tem dúvida: foram combinados.

O discurso do brasileiro foi submetido previamente pelo filho Eduardo, a quem quer nepotisticamente nomear embaixador em Washington, a Steve Bannon, ideólogo da ultradireita global e o estrategista da eleição de Trump. Só depois foi distribuído pela Presidência ao corpo diplomático brasileiro nas Nações Unidas, disse um diplomata a CartaCapital.

A chefia do time brasileiro na ONU sofreu uma troca às pressas. O embaixador Mauro Vieira foi degolado, por ter sido ministro das Relações Exteriores de Dilma Rousseff. O atual ministro, Ernesto Araújo, indicou um substituto em 13 de agosto, aprovado no Senado em 18 de setembro. Vieira estava no Congresso no dia do discurso de Bolsonaro e não quis comentá-lo. Disse que não tinha visto.

O texto é obra de um quarteto que também foi a Nova York. Eduardo Bolsonaro, que postou na internet fake news contra a jovem ambientalista sueca Greta Thunberg. Augusto Heleno, chefe do órgão de inteligência do governo (GSI), que sente vergonha de ganhar 19 mil reais líquidos como general inativo. Araújo, para quem Trump é o salvador da civilização ocidental. E Filipe Martins, ex-funcionário da embaixada dos EUA em Brasília que hoje é assessor especial de Bolsonaro.

Martins pôs no Twitter uma foto da transmissão, pela Globonews, de Trump discursando. A foto mostra o instante em que o canal dizia na tela “Trump: o futuro não pertence aos globalistas, mas aos patriotas”. Com a foto, Martins escreveu: “O futuro é nosso! O globalismo não irá prevalecer”. Globalismo é como bolsonarismo e trumpismo chamam padrões civilizatórios mínimos.

Também no Twitter, Martins negou que tenha havido combinação do discurso com a equipe do presidente americano . “Essa convergência não é resultado de coordenação prévia, mas da comunhão de valores perenes”, escreveu.

Uma comunhão que ameaça fazer do Brasil um inútil nos Brics.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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Economia

A fatura da tragédia anunciada chegou ao Ibovespa e saída mensal de capital externo é recorde

Segundo o jornal Valor Econômico, em agosto, a bolsa sofreu a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

As saídas totalizaram R$ 10,79 bilhões

Esta é a maior retirada líquida do mercado à vista em um único mês desde o começo da série histórica analisada, em janeiro de 1996.

Até aqui segundo a matéria, o maior volume de retirada do mercado à vista foi visto em maio de 2018, quando saíram R$ 8,43 bilhões. Aquele período foi marcado pela greve dos caminhoneiros e pela crise do diesel que derrubou o então presidente da Petrobras, Pedro Parente. Foi, ainda, período de ascensão da tensão comercial entre China e Estados Unidos – na época, o produtos chineses.

Com o resultado de agosto, as saídas líquidas do estrangeiro também se tornaram recorde no acumulado de 2019. Nos primeiros oito meses, houve retirada líquida de R$ 21,23 bilhões. O volume supera o observado em igual período de 2008, ano da quebra do banco Lehman Brothers, quando foram sacados R$ 16,5 bilhões da bolsa pelos não residentes.

Aquele ano marcou o auge da saída de recursos estrangeiros da bolsa, com R$ 24,6 bilhões de saques de janeiro a dezembro.

Segundo o Valor, questões como os incêndios na Amazônia não chegaram a motivar a saída de recursos da bolsa, mas também entraram no rol de motivos para o estrangeiro manter uma lupa sobre o Brasil. “Há a percepção de que é necessário elevar os padrões de vida e impulsionar a economia brasileira, com migração de uma base agrícola para outra industrial e de serviços.

 

*Da redação

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Por que o boquirroto anticomunista, Bolsonaro, nada fala da China comunista?

Hoje, em mais um ato verborrágico, Bolsonaro adaptou um discurso anticomunista sem que a China, o maior país comunista do mundo fosse alvo de seus ataques.

É certo que o seu eleitorado tem vocação para trouxa, bate palmas para nepotismo, laranjas, Queiroz e o mar de corrupção que envolve o clã Bolsonaro. Mas, neste caso, como é comum na classe média muambeira, que tem “ojeriza” a comunistas, a China comunista, que dá enormes lucros aos anticomunistas da pequena burguesia nativa, fica de fora, porque ninguém é de ferro.

O falastrão retira a China do seu discurso anticomunista de araque porque, com a economia brasileira em recessão e em frangalhos, se a China tirar a mão da cabeça de Bolsonaro, o Brasil afunda de vez.

Então, a orientação é para que a besta fera não abra a boca sobre a China e não arrume encrenca com sua verborragia fecal com o maior parceiro comercial do país, pois pode custar a sua própria cabeça. E Bolsonaro, que pode ser fascista, mas não é otário, faz boca de siri para a ditadura comunista da China e ataca somente a Venezuela e Cuba, para alegria dos tontos do bolsonarismo pateta.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas