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Bolsonaro usa a Secom para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é

Bolsonaro usa a Secom (Secretaria de Comunicação), ou seja, aparelho do Estado, para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é.

Serão atos de apoio a Bolsonaro, mas também são levantadas bandeiras contra o Congresso e o STF. O presidente defendeu as manifestações, chamando-as de “espontâneas” e “movimento pró-Brasil”, numa clara afronta de Bolsonaro, presidente da República, aos poderes legislativo e judiciário.

Não existe outra interpretação a ser feita. Algo de muito sério está para estourar contra o clã Bolsonaro e os caminhos podem ser pela CPMI das fake news, que pode derrubar o seu governo, já que Bolsonaro colocou em xeque a própria eleição e, consequentemente, o TSE.

A mesma receita foi usada quando Adriano da Nóbrega foi morto na Bahia, e Bolsonaro perguntou quem matou Adriano, quando, na verdade todos sabem quem tinha interesse em sua morte como queima de arquivo, já que o miliciano era ligado a Flávio Bolsonaro.

Lembrando que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz serão julgados por um júri popular nos próximos dias.

Essa manifestação tem uma montanha de fatos escondidos por baixo do real motivo desse enfrentamento aparentemente gratuito, o que, na verdade, é que nesse regime de mentiras permanentes, o subsolo dessa montanha deve estar podre.

O que Bolsonaro quer é transformar o gado numa energia mecânica contra o que está para jorrar das toneladas de sujeira que o vulcão está prestes a cuspir numa enorme erupção.

 

*Da redação

 

 

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Empresários bolsonaristas pagam até R$ 5 milhões por mês para ataques a STF nas redes

Empresários bolsonaristas gastam a quantia para insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas redes e convocar atos pró-Bolsonaro, como o do dia 15.

O inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga Fake News já está adiantando e encontrou empresários bolsonaristas financiando ataques contra ministros do STF nas redes sociais. Bolsonaristas também estão pagando anúncios no Facebook para promover os atos pró-Bolsonaro e contra o Congresso e o STF, marcados para este domingo (15).

Os ataques virtuais contra ministros do STF e seus familiares, além de contra o próprio Judiciário e o Congresso, estão custando até R$ 5 milhões a cada mês, com despesas de robôs, que atuam com postagens automáticas, e produção de material para insultar e constranger opositores do mandatário nas redes sociais.

O inquérito na Suprema Corte tramita em segredo de Justiça. O Estadão obteve informações de que as investigações sobre Fake News contra os ministros e instituições públicas está adiantado e já teria identificado parte dos empresários aliados de Jair Bolsonaro e que financiavam a prática.

Além das Fake News, a apuração que foi aberta em março do último ano, também identificou as práticas de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal por parte de empresários bolsonaristas. O caso deve ser concluído em maio, segundo a reportagem do Estadão.

Outra reportagem, do Uol, revela também nesta quarta (11) que os bolsonaristas estão financiando postagens e anúncios no Facebook e no Instagram para convocar a população aos atos pró-Bolsonaro deste domingo (15).

“De acordo com a Biblioteca de Anúncios do Facebook, há desde postagens levantando a bandeira da prisão em segunda instância e sobre o controle do Orçamento da União até aquelas que atacam o Congresso e o STF, flertando com o fechamento dessas instituições e uma intervenção militar”, informou a reportagem.

Biblioteca de Anúncios do Facebook mostra postagens patrocinadas da página oficial de Luciano Hang que convocam para ato pró-Bolsonaro –

Os financiadores destas postagens são páginas de apoio a Jair Bolsonaro e os custos disso são indefinidos, porque não há limite de mínimo ou máximo para esse investimento. Entre as páginas encontradas pela reportagem do Uol, estão a do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan; o Sargento aposentado Sebastião Domingos Neto, o Tião Neto; o militar Sérgio Adriani de Barros, autor da página “QG Conservador Jair Messias Bolsonaro Minas Gerais”; e do “Movimento Conservador – Araraquara – SP”, do assessor do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), Rodrigo Ribeiro, que conta com 13.500 seguidores.

 

 

*Com informações do GGN

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Bolsonarismo, uma seita criminosa

É bom não confundir quem votou em Bolsonaro com o bolsonarismo. Mesmo parte do gado tem uma relação muito mais próxima com a história do PSDB do que com Bolsonaro, mas o grupo que a todo momento, desde a eleição, tenta sabotar a democracia, e isso não é hipótese é fato consumado, é criminoso. Pior, é de capital importância para a sobrevivência de Bolsonaro na presidência da República.

Toda a campanha infame que eles produzem contra determinada pessoa, instituição tem um chefe que usa as redes sociais como alto falante, mas é um negócio.

Agora mesmo, o STF acaba de rastrear os empresários que patrocinaram o ataque ao Supremo e ao Congresso. Não se sabe no que vai dar, mas fatalmente isso vai ser desbaratado com consequências imprevisíveis, o que não deixa de ser uma perda no caixa da organização criminosa.

E não se fala aqui no que se refere à relação que a cada dia descobre-se ser mais estreita entre o clã e a milícia. O que está em questão é o gabinete do ódio de Eduardo Bolsonaro linkado com a mansão de Allan dos Santos que terá agora seu sigilo telefônico e fiscal quebrado pela CPMI das fake news.

Este, que é o principal soldado de guarda da milícia digital, funciona como uma espécie de interventor do departamento de espuma do bolsonarismo. É de lá, do QG de Allan dos Santos que partem as ordens de ataques a jornalistas, ministros do STF ou a qualquer um que eles julgam cruzar o caminho do “mito”.

O bolsonarismo também dá apoio ao leão de chácara da família Bolsonaro, Sergio Moro. O capanga da milícia tem sempre apoio em suas ações voltadas a proteger o clã vindas desse mesmo núcleo, o que mostra que Moro é parte ou compadre dessa organização que está sempre ao seu dispor nas horas de catarse.

O fato é que hoje o universo do crime se harmoniza e se universaliza através de um ponto central, que é o bolsonarismo, milícia, Queiroz, indústria de fake news, de assassinato de reputação, de incitação ao ódio e à agressão. Tudo está dentro da lógica de departamento do crime. E é com essa gente que Bolsonaro conta para atravessar as tempestades que se avolumam cada dia mais contra seu governo, sua família, e contra si próprio.

Bolsonaro não vai abrir mão de ampliar o seu braço armado com outras vertentes criminosas para seguir seu projeto de poder cada dia mais ousado e violento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Rodrigo Maia: Quem prometeu PIB de 4% se a reforma da Previdência passasse, foi Bolsonaro e não o Congresso

Essa frase dita em tom de ressaca de um porre neoliberal, em comemoração ao golpe em Dilma e à prisão e ilegibilidade de Lula que, diga-se de passagem, teve apoio também de Maia, é a fotografia do Brasil atual.

Agora é hora de juntar os cacos do que sobrou do país e um apontar o dedo para o outro, depois do rega-bofe golpista patrocinado pela escumalha formada pela escória da sociedade em busca de mais riqueza para os ricos, mais pobreza para os pobres e a quebradeira do país.

Não se trata de dizer aqui que a crença no neoliberalismo seja uma quimera para quem tomou de assalto o país. Individualmente, todos se beneficiaram. Rodrigo Maia mesmo, que se transformou no queridinho do mercado a partir da presidência da Câmara por conta do golpe e da eleição de um psicopata como Bolsonaro, agora, declara, em uma entrevista com Miriam leitão, que não nada a ver com os resultados pífios da economia, mesmo depois da reforma da Previdência que ele lutou como ninguém para ser aprovada, dizendo que o governo prometia ações próprias que, somadas à reforma, poderiam dar resultados prometidos de que o PIB chegaria a 3,5% ou a 4%.

Maia agora deu de se preocupar com os pobres, com a exclusão social, com a desigualdade, ou seja, com tudo o que ele, em parceria com Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes, tramaram juntos.

Não deixa de ser emblemático ver a expressão de falência estampada na cara de Maia ao soltar o ar bufando a cada frase em que justificava sua participação na lambança, mas sempre apontando o dedo para a responsabilidade maior do governo Bolsonaro e já antecipando que as  tais reformas que viraram boia salva-vidas de um governo que morreu de falência múltipla dos órgãos, não vão adiantar nada, porque o que Maia não disse, mas todos sabem, é que ninguém com um mínimo de juízo, dentro, mas principalmente fora do país, vai investir no Brasil. E ele mesmo avisou para quem correu para a bolsa comprando papeis artificialmente valorizados, que a bolha vai estourar e todos perderão.

O interessante é ver Rodrigo Maia retratar com fidelidade um desastre que o receituário neoliberal, tão entusiasticamente apoiado por ele, fatalmente nos levaria. Ontem, tivemos a prova, com a Petrobras em decomposição, a bolsa com com uma enorme e assustadora queda e o dólar numa disparada que ninguém sabe aonde vai dar.

Maia poderia ao menos ter um cisco de dignidade e assumir que foi um erro apoiar o golpe em Dilma, a condenação e ilegibilidade de Lula. Quem sabe com esse pequeno gesto de grandeza não obrigaria sua entrevistadora Miriam Leitão a fazer o mesmo, porque ali, cada um a seu modo, ajudou enormemente a colocar um demente na Presidência da República depois de um notório corrupto, sabotador como Temer para levar o país ao caos econômico, à selvageria política e a um abismo que ninguém tem a mínima ideia do tamanho e aonde ele nos levará.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Maia, Alcolumbre e Toffoli se irritam com Bolsonaro por nova convocação para manifestação

A declaração do presidente Jair Bolsonaro neste sábado (7) a favor dos protestos do dia 15 desagradou os presidentes da Câmara, do Senado e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nos bastidores, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o ministro Dias Toffoli manifestaram a aliados descontentamento e indignação com o gesto de Bolsonaro.

O presidente pediu, em discurso em Boa Vista (RR), que a população participe das manifestações e afirmou que político que tem medo de rua não serve para ser político.

Ao tomar conhecimento da fala de Bolsonaro, Alcolumbre conversou com Toffoli. Combinaram que, se houver uma manifestação, será conjunta, do Legislativo e do Judiciário, e mais dura que as anteriores.
Alcolumbre demonstrou a interlocutores irritação e preocupação e considerou o episódio deste sábado uma “situação grave”.

Na avaliação dos chefes do Congresso e do Supremo, o recado passado pelo Palácio do Planalto nos últimos dias foi de que Bolsonaro não se manifestaria após a polêmica do vídeo que compartilhou via WhatsApp convocando para os atos.

Incentivados por parlamentares bolsonaristas e pelo próprio presidente, ativistas conservadores preparam o ato do dia 15, que prega bandeiras de direita, contrárias ao Congresso e em defesa de militares e do atual governo.

A manifestação é considerada uma reação a uma fala de Augusto Heleno, que chamou o Congresso de “chantagista”.

O assunto foi discutido pessoalmente entre Bolsonaro e Alcolumbre na última segunda-feira (2).

O senador reclamou com Bolsonaro que, por sua vez, teria dito que não teve a intenção de colocar as ruas contra o Congresso. Outros parlamentares ouviram do presidente que o episódio era um “mal-entendido”.

Mensagem parecida foi passada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) a Toffoli e Maia.

Por isso, as frases de Bolsonaro neste sábado (7) irritaram os comandos do Legislativo e do Judiciário.

Eles discutem a possibilidade de uma resposta conjunta ao Planalto. Avaliam, porém, que não se pode cair na “pilha” do presidente e responder à atitude do mandatário incisivamente.

Iniciar um bate-boca com o presidente agora em virtude da convocação, avalia a cúpula do Congresso, poderia apenas instigar mais ainda a população contra o próprio Congresso e aumentar a mobilização.

Um vídeo do discurso em Roraima foi compartilhado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o que também não foi bem recebido pelos demais Poderes.

Bolsonaro se manifestou durante uma escala em Boa Vista para sua viagem aos EUA. Segundo ele, o protesto do dia 15 “é um movimento espontâneo e o político que tem medo de movimento de rua não serve para ser político”. “Então participem, não é um movimento contra o Congresso, contra o Judiciário. É um movimento pró-Brasil”, disse.

“Quem diz que é um movimento impopular contra a democracia está mentindo e tem medo de encarar o povo brasileiro”, disse.

As afirmações vêm um dia após o presidente da Câmara afirmar que o governo Bolsonaro tem contribuído para afastar investidores do país ao criar incertezas em relação ao seu compromisso com a democracia e a defesa do meio ambiente. “O governo gera uma insegurança grande para a sociedade e para os investidores”, disse Rodrigo Maia.

Ele destacou, por exemplo, que a declaração de Bolsonaro se deu em uma área militar, na base aérea de Boa Vista, o que, na avaliação feita por ele, poderia configurar um atentado à Lei de Segurança Nacional.

A atitude de Bolsonaro foi alvo de críticas no Parlamento. Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o fato de ele dizer que a manifestação não é contra o Legislativo não vai alterar o conteúdo dos protestos, que foram inicialmente organizados com esse propósito.

“O presidente montou um palanque numa base aérea para estimular uma manifestação de rua, que, sabidamente, é contra o Congresso Nacional e contra o Supremo Tribunal Federal”, disse.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) o presidente convocou a população a participar de um ato que, para ela, tem caráter golpista. “É hora de dar um basta”, afirmou.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a convocação de Bolsonaro aos atos porque isso não vai resolver os problemas da economia do país. “Fuga de capital do país, dólar nas alturas e o presidente instigando a população como se isso fosse resolver o problema econômico do Brasil. Se isso resolver, eu também apoio”, ironizou.

Durante a semana, senadores foram informados pela articulação política do governo que o general Augusto Heleno, ministro que comanda o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), gravaria um vídeo falando sobre o equilíbrio entre os Poderes e a importância do Congresso, o que seria encarado como um pedido de desculpas depois que uma conversa em que acusa o Legislativo de chantagear o Executivo vazou em transmissão do próprio Palácio do Planalto.

O discurso do presidente neste sábado foi acompanhado de fala de Heleno. Bolsonaro afirmou que já levou “facada no pescoço dentro do meu gabinete por pessoas que não pensam no Brasil”. O ministro, por sua vez, disse que o presidente tem encontrado resistência em sua atuação.

Aliados de Alcolumbre pontuaram ainda que a manifestação de Bolsonaro acontece na semana em que se revelou que o gabinete de Eduardo Bolsonaro usou a estrutura do Congresso para realizar ataques virtuais e estimular o ódio contra supostos adversários do chefe do Executivo.

No STF, ministros avaliam que o ideal é não alimentar o que consideraram uma provocação de Bolsonaro. Para integrantes do Supremo, ao convocar os atos, o presidente faz uma “manobra diversionista” para criar uma cortina de fumaça sobre os resultados negativos da economia.

 

 

*Com informações do Política Livre

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Video: Bolsonaro, mais uma vez, convoca manifestação contra o STF e Congresso

Em escala na cidade de Boa Vista (RR), onde segue para os Estados Unidos para se encontrar com o presidente Donald Trump e discutir uma aliança militar com o país, Bolsonaro convocou novamente as manifestações do dia 15 de março, contra o Congresso Nacional e o judiciário. “Bolsonaro acaba de inflamar ainda mais a crise política, numa escala em Boa Vista (RR), convocando a população para os atos do dia 15”, afirma reportagem da Época.

A matéria ainda informa que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, “afirmou que o presidente é vítima dos que querem frear uma suposta empreitada contra a corrupção que seu governo teria iniciado”.

“Estamos diante de uma realidade inevitável. O presidente Bolsonaro fará um novo Brasil, que está dando certo. Ele tem encontrado uma resistência muito grande, porque a rede de corrupção que se criou neste país e que está sendo desbaratada neste governo tem prejudicado planos espúrios de muita gente. Quem diz que é um movimento (o de 15 de março) contra a democracia está mentindo e quer calar o povo brasileiro”, disse o ministro general que mandou, no mês passado, um “foda-se” para o Congresso, em um ato que revela o desejo dos bolsonaristas de acabar com as instituições democráticas.

https://youtu.be/0bP8KaEyH_Q?t=11

 

 

*Com informações do 247

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Justiça contra-ataca: Convocação de Bolsonaro contra o STF pode lhe custar caro, inclusive a cabeça

De ontem pra hoje, vários sinais dão conta de que o aparelho judiciário do Estado e uma parcela da grande mídia, resolveram dar um fim ou pelo menos botar um freio na boca do Cavalão, apelido de Bolsonaro antes de ser expulso do exército.

O gabinete do ódio, comandado por Eduardo Bolsonaro, denunciado por Joice Hasselmann na CPMI das fake news, sofre um cerco, na origem e na fonte, da indústria de difamação da qual o clã Bolsonaro se lambuza desde a eleição sem ser importunado.

O que parece agora é que, utilizando informações que jorram da CPMI contra a organização criminosa montada para atacar reputações, produzir mentiras das mais cínicas, inaugurada na eleição de 2018, uma contraofensiva ganhou musculatura capaz de nocautear essa quadrilha, cassar mandatos de uma meia-dúzia de deputados do PSL ligados a Eduardo Bolsonaro, inclusive ou sobretudo, do próprio.

A justiça do Rio, com o bloqueio de bens e contas de Ronnie Lessa, o mais famoso vizinho de Bolsonaro na Barra da Tijuca, por ter assassinado Marielle, por traficar a maior quantidade de armas da história do Rio de Janeiro e estar associado a crimes de encomenda dentro do universo da milícia, é outro sinal de que o judiciário está atacando por todos os flancos o ninho do clã, que hoje se acha o próprio império no Brasil.

Soma-se a isso a exemplar resposta do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que está punindo todos os envolvidos no motim miliciano, como bem disse Saul Leblon, do Carta Maior:

“Barba, cabelo, bigode e unha: governador Camilo Santana (PT-CE) demite amotinados, denuncia que o líder dos policiais é um foragido da Justiça, desativa quartel do motim, anexa as instalações à escola vizinha também ocupada pelo movimento e dá reajuste de 13% ao professorado estadual.”

Ou seja, Camilo Santana usa estratégia romana (Derrotar e salgar a terra).

Inclui-se aí o enterro da estratégia de Moro, Bolsonaro e do coronel da Força Nacional, Antonio Aginaldo, marido da deputada Carla Zambelli. Foi de fato uma resposta à altura para que sirva de lição para todos os batalhões de PM do país que viram na irresponsabilidade de Bolsonaro, Moro e o líder do motim, Sargento Ailton, que se encontra fugitivo depois da justiça decretar sua prisão.

O nível de irresponsabilidade de Moro e Bolsonaro no episódio do motim do Ceará acendeu uma luz amarela sobre o projeto de domínio do Estado paralelo dentro do Estado brasileiro.

Bolsonaro, na convocação da manifestação contra o Congresso e o STF para o dia 15 de março, quer colocar toda a justiça brasileira de joelhos para a milícia e seu plano de impor ao país uma ditadura paramilitar, associando Polícia Militar e milícia com sua constituição e leis próprias. Tudo, como se viu, com o incentivo do Ministro da Justiça e Segurança Pública, mais conhecido como capanga da milícia, Sergio Moro.

Em outras palavras, parece que agora sim, as instituições começam a funcionar com o apoio de parte da mídia contra o projeto autoritário que Bolsonaro escancarou no apoio explícito aos milicianos do Ceará e na convocação do seu gado, através do escritório do ódio, contra a justiça e, consequentemente, contra a Constituição.

A pergunta que se faz é, isso é somente um sossega leão ou um projeto degola em que o Cavalão vai virar mortadela?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Página de ódio sai do ar após ser apontado vínculo com Eduardo Bolsonaro

A conta de ataques virtuais Bolsofeios no Instagram (@bolso_feios) saiu do ar, nesta quarta-feira, 4, após a publicação de reportagem do UOL que revelou uma quebra de sigilo com vínculos do perfil com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

O documento sobre a conta, agora apagada, foi obtido pela CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Ele mostra que a conta bolso_feios foi feita por um IP de um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados. A página também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.

O email do registro da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

O Bolsofeios tinha ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pessoas consideradas adversárias da família.

Também exibia convocações para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF. Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.

 

 

*Constança Rezende/Uol

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Urgente!: Quebra de sigilo liga gabinete de Eduardo Bolsonaro à conta de ataques virtuais

Uma das páginas utilizadas para ataques virtuais e para estimular o ódio contra supostos adversários do presidente Jair Bolsonaro foi criada a partir de um computador localizado na Câmara dos Deputados.

A página, chamada Bolsofeios, também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.

O email do registro da conta da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

As informações foram enviadas pelo Facebook à CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um pedido de quebra de sigilo referente a contas no Instagram feito pela comissão.

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O documento, obtido pelo UOL, mostra que a conta bolso_feios foi feita no IP de um computador localizado dentro na Câmara. Ele foi enviado à comissão depois de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Joice já havia dito, em depoimento à CPMI das Fake News, no dia 4 de dezembro, que a página bolsofeios pertencia ao assessor de Eduardo, Eduardo Guimarães. Ela também apresentou um grupo secreto que reunia páginas ligadas ao “gabinete do ódio”, com a presença de Guimarães e o perfil bolsofeios. O grupo organizava um cronograma de ataques a pessoas consideradas inimigas da família.

Túlio Gadelha pediu à empresa mantenedora do Instagram o acesso ao conteúdo de todas as mensagens trocadas no grupo intitulado “Gabinete do Ódio”, desde o período da campanha eleitoral de 2018, com base no depoimento de Joice. A página bolsofeios fazia parte do grupo.

“Conforme tal depoimento, os participantes do grupo “Gabinete do Ódio” não apenas articulavam sistematicamente a divulgação de Fake News no período eleitoral de 2018, mas também elaboram um “cronograma de ataques” para “assassinato de reputações”, o que configura a prática de cyberbullying até a presente data”, afirmou o deputado.

O Bolsofeios contém ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e adversários políticos da família. Também há publicações convocando para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF.

Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.

Outra publicação na página mostra a jornalista da Folha Patrícia Campos Mello, com a legenda de que a repórter “tentou destruir a campanha” de Bolsonaro, o que não é verdade.

Contatado pela reportagem, o próprio gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro confirmou que utiliza o e-mail “[email protected]” de forma oficial, como para atender demandas da imprensa, por exemplo. Procurado, o deputado Eduardo Bolsonaro não se manifestou até a publicação desta reportagem.

 

 

*Constança Rezende/Uol

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Vídeo: Vivi para ver Alexandre Garcia chamar o jornalismo da Globo de nazista

Todos sabem que Alexandre Garcia se confunde com duas versões dele mesmo, a ditadura e a Globo. Na ditadura, disputou com Augusto Nunes quem lambia mais coturnos dos generais e os deixavam mais lustrados. Na Globo, Alexandre Garcia era a própria extensão da ditadura, mesmo em tempos de democracia, como principal porta-voz do patrão, Roberto Marinho.

Nesses tempos de Globo, coube a Alexandre Garcia editar fatos, pinçar frases e produzir o que existia de mais asquerosamente manipulador pelo jornalismo da Globo.

Alexandre Garcia, hoje, quando diz que a grande mídia manipulou como o chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels, o fato de Bolsonaro ter compartilhado o vídeo da convocação da manifestação do dia 15 de março contra o Congresso e o STF, fala, na verdade, que a Globo fez isso.

Poucos sabem do gigantismo da Globo diante dos outros veículos de comunicação no país quanto ele. Quando Garcia generaliza a grande mídia, tenta não ser seletivo, como é característica de um hipócrita que passou a vida fazendo jornalismo de simulação. Ele sabe, como nós sabemos, que quando se diz a grande mídia do Brasil, refere-se à Globo como grande instrumento de comunicação e manipulação de massa e o restante da mídia industrial, como elenco de apoio.

Pois bem, quando Garcia diz, no vídeo, que a mídia manipula, ele fala com propriedade, pois passou a vida dentro dos estúdios da Globo como um hábil manipulador do que ele agora critica, utilizando de uma contramanipulação cínica como alguém que, como poucos, conhece a letalidade de um veneno e testa, com suas retóricas paspalhas, o antídoto para tentar segurar com as mãos os ventos contrários a Bolsonaro.

Como se observa no vídeo, Alexandre Garcia, bolsonarista, possivelmente comprado da Globo a peso de ouro, opõe-se ao jornalismo estilo Alexandre Garcia. O que não deixa de ser emblemático, pois classifica-o de nazista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas