Categorias
Uncategorized

Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, diz Bolsonaro

Bolsonaro disse hoje que, “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. A resposta do presidente aconteceu após ele ser questionado por jornalistas se faria um novo exame para detectar coronavírus.

“Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, não. Tá ok? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário me comportarei como qualquer um de vocês aqui presente”, declarou Bolsonaro, em referência aos sintomas do novo coronavírus, que provocou uma pandemia e milhares de mortos.

Bolsonaro já fez dois exames para detectar o novo coronavírus, e segundo ele, ambos foram negativos. Ao menos 20 pessoas próximas ao presidente, que estiveram com ele na comitiva em missão oficial nos Estados Unidos foram infectadas pelo vírus.

 

*Guilherme Mazieiro/Uol

Categorias
Uncategorized

Exame de Bolsonaro é sigiloso e ele decide se divulga, diz hospital

O diretor do Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, General Rui Yutaka Matsuda, disse que o resultado dos exames do presidente Jair Bolsonaro para coronavírus é um documento pessoal e que quando o hospital recebe do laboratório Sabin o envelope vem lacrado.

“Não sei (se será divulgado). Isso é pessoal dele. Nem nós podemos (divulgar), porque quando mandamos para ele não sabemos. Mandamos num envelope lacrado e é ele que abre”, afirmou o general à coluna.

Em relatório médico obtido pela coluna, assinado pelos Drs. Marcelo Zeitone, assistente médico da Presidência da República; e Guilherme Guimarães Wimmer, coordenador de saúde da Presidência da República, há a informação de que Bolsonaro está sendo monitorado desde o dia 11 de março, quando desembarcou no Brasil, e que ele não teria risco de disseminar a doença.

“Conforme orientação do Ministério da Saúde, foi realizado exame para detecção de COVID-19, nos dias 12 e 17 de março, com amostras coletadas pela equipe do Hospital das Forças Armadas, e processadas no laboratório Sabin, nesta cidade de Brasília, com o resultado do referido exame dando não reagente (negativo)”, diz o documento, que acrescenta que “não há, portanto, risco sanitário de contágio/disseminação por parte do presidente da República, uma vez que o mesmo não demonstrou ser até o presente momento, hospedeiro do novo coronavírus”.

Segundo o diretor do HFA, o laboratório Sabin, que é o parceiro na realização do exame, também não tem autorização para tornar o documento público. “O laboratório Sabin tem o controle, mas mesmo o Sabin não pode divulgar isso. Eles logicamente têm ciência, mas ele lacra, manda para nós e nós mandamos para o presidente”, reforçou.

Sobre a necessidade ou não de o presidente voltar a realizar os testes, já que boa parte da comitiva que viajou com ele para os Estados Unidos testou positivo para a doença, o general explica que a repetição dos testes segue o protocolo do Ministério da Saúde, mas que o HFA pode atender a qualquer momento uma solicitação da Presidência da República.

“Ele vai refazer porque é o previsto: fazer a primeira vez, repetir no sétimo dia e no 14º dia. Esse é o protocolo, mas a gente faz sob demanda da presidência”, diz. O Palácio do Planalto pode solicitar inclusive o teste para ministros e outras demandas que julgar necessária, explica.

Em nota, o Ministério da Defesa reiterou que o HFA “apenas apoia a Presidência da República nas suas necessidades em assistência de saúde, cabendo àquele órgão a solicitação dos exames”.

Em relação a uma estrutura para atendimento de autoridades em casos de necessidade internação, a pasta explicou que o “HFA tem uma estrutura específica para atender às autoridades preconizadas pelo Contrato nº 4/2016, cabendo à Presidência da República a decisão de encaminhamento para este nosocômio”. Ou seja, cabe à autoridade definir se vai ao HFA ou a um hospital particular em caso de necessidade.

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO

Ao UOL, Matsuda explicou ainda que a cobertura do HFA tem como “segurados” cerca de 130 mil pessoas, mas que “logicamente nenhum hospital vai receber 130 mil pessoas na mesma hora e mesmo local”. “A nossa cobertura são de 130 mil pessoas que vivem na região do Distrito Federal que são militares e dependentes e militares”, disse.

Outra fonte do ministério da Defesa argumentou que o local também tem como premissa atender e garantir a integridade e saúde da tropa, que em situações de crise pode ser acionada para auxiliar a população. E que neste primeiro momento acredita ser difícil que a instituição seja aberta à população.

Sobre o aumento de número de casos em Brasília, que segundo o governo do Distrito Federal já passam de 80, a Defesa explicou que “o HFA busca neste momento estruturar-se para minimamente atender a esta demanda”.

 

 

*Com informações do Uol

 

Categorias
Saúde

Hidroxicloroquina, o remédio antimalária pode ser a cura para o coronavírus

Após resultados encorajadores, Estados Unidos começam testes em humanos para tratar o novo coronavírus com cloroquina, um medicamento usado contra a malária.

A hidroxicloroquina, um remédio usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas, apresentou resultados preliminares interessantes contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Em decorrência disso, a FDA, agência dos Estados Unidos que regula medicamentos, anunciou que irá iniciar testes mais robustos em seres humanos.

Em uma pesquisa francesa, por exemplo, 20 voluntários com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, receberam a hidroxicloroquina — entre eles, alguns ainda tomaram azitromicina, um fármaco usado contra diferentes infecções.

Seis dias após a infecção, 100% dos pacientes que tomaram tanto hidroxicloroquina como azitromicina estavam curados. Entre os que só receberam a hidroxicloroquina, o número foi de 57,1%. E importante: apenas 12,5% de um grupo controle, composto por seis pessoas infectadas que não passaram por esses tratamentos, livraram-se do vírus nesse período.

Como o estudo é pequeno e menos controlado, são necessários outros levantamentos para testar a real eficácia, a segurança e mesmo a dosagem correta. Aí que entra o FDA, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, pediu para que esses testes sejam feitos com a maior celeridade possível.

Por ser uma droga já disponível, se as pesquisas forem bem-sucedidas, será mais fácil para as autoridades adquirirem doses suficientes para minimizar os casos graves, o que ajudaria demais a manter os sistemas de saúde funcionantes.

E a hidroxicloroquina não é a única droga promissora. Remdesivir (usado originalmente contra ebola), lopinavir (HIV) e faviparivir (antiviral contra várias doenças) também vêm sendo testados em diferentes cantos do mundo. A Organização Mundial da Saúde também vai testar diferentes remédios promissores.

Mas atenção! Não é para sair comprando medicamentos por aí. Os estudos atuais estão longe de serem definitivos e, acima de tudo, uma corrida para as farmácias pode provocar uma falta de remédios para gente que realmente precisa dele. Há inúmeros pacientes que usam a hidroxicloroquina contra doenças reumatológicas no Brasil. A carência desses fármacos afeta a qualidade de vida e chega a por em risco a vida deles.

 

*Do site Saúde

 

 

Categorias
Uncategorized

O Dia: Primeiro exame de Bolsonaro testa positivo para o coronavírus

Informações de fontes diretas do Planalto dão conta de que primeiro teste de presidente deu positivo.

O semblante pálido e abatido – com olhos um pouco marejados – no pronunciamento em rede nacional de TV nesta quinta-feira (12) à noite – logo após ele fazer uma live na página do Facebook com máscara – foi o prenúncio de uma sexta-feira 13 sem precedentes na suíte presidencial: deu positivo o primeiro teste para constatar infecção por coronavírus no presidente da República Jair Bolsonaro.

Ele espera o resultado da contra-prova nesta sexta (13) para confirmar ou não a contaminação. Há tensão no ar. A despeito de passar tranquilidade na TV, e pedir ao povo para evitar as ruas (um claro cancelamento da convocação das manifestações pró-governo de domingo), Bolsonaro não esconde as evidências dos cuidados com a saúde. Apareceu de máscara hoje de manhã e não saiu do Palácio da Alvorada, a residência oficial.

Se Bolsonaro vai divulgar o resultado -seja positivo ou não – é uma questão pessoal, mas que envolve também uma situação de soberania nacional. Passar à população uma imagem de um presidente infectado pode causar medo geral e até mexer com os índices da Bolsa de Valores, que já oscilam fortemente há uma semana, com circuit-break como rotina .

Bolsonaro vai chamar ao Alvorada o núcleo presidencial – todos militares de alta patente – para decidir o que falar. Enquanto a nação fica de stand by.

A mesma fonte da Coluna informa que até o comandante do avião presidencial que voltou dos Estados Unidos estaria contaminado.

FATOR TRUMP

Uma notícia curiosa circula no petit comité presidencial brasileiro. Muito se diz do constrangimento que seria se o secretário de Comunicação do Governo, Fábio Wajngarten, com infecção confirmada, tivesse contaminado o presidente norte-americano Donald Trump. Mas o papo aqui em Brasília é outro. Toda a cúpula do Governo trata com cuidado para não indicar uma verdade: boa parte da comitiva foi contaminada na Flórida, e pior, no resort Mar a Lago, de propriedade de Trump. Partindo dessa premissa, há risco de Trump estar contaminado, e ele ter passado o vírus no contato pessoal.

Fato é que Trump, cobrado pela imprensa americana, desconversa e diz que não precisa de teste. É no mínimo estranho, para quem já culpou a Europa pelo caos na vigilância sanitária. Trump não admitiria que foi o causador dessa sexta-feira 13 tupiniquim.

 

*Leandro Mazzini/O Dia

 

Categorias
Uncategorized

Imprensa mundial diz que Bolsonaro pode ser o 1º presidente com coronavírus

New York Post, lembra que Bolsonaro disse, dias atrás, que o coronavírus era uma “fantasia criada pela imprensa”

O mesmo New York Post publicou nessa manhã que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está fazendo teste para ver se tem o coronavírus.

A notícia está repercutindo rapidamente na imprensa de todo o mundo, já que, caso seja confirmado o contágio, Bolsonaro seria o primeiro líder mundial a contrair o vírus.

Outro indício de que Bolsonaro poderia ter sido infectado é que seu secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, deu positivo em seu exame e já voltou para o Brasil.

Globonews mostrou imagens que também rodam o mundo com o chefe da Secom, Fabio Wajngartem num encontro com Trump e Bolsonaro.

O secretário de Comunicação já está sob quarentena e o general Augusto Heleno, chefe do GSI, montou um gabinete de crise para monitoramento da saúde de Jair Bolsonaro e de todos que viajaram aos EUA.

Nos Estados Unidos, a preocupação também é grande. Segundo informa o colunista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, a cúpula do governo Trump pediu informações sobre o estado de saúde de Wajngarten.

Disse o líder da OMS, Tedros Ghebreyesus: “Soamos o alarme alto e claro”, acrescentou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde que declarou o mundo sob uma pandemia.

 

*Da redação

 

 

Categorias
Uncategorized

Fraude: Ações da XP desabam nos Estados Unidos. Investidores suspeitam de dados enganosos

Escritórios de advocacia de direitos dos investidores estão investigando a corretora brasileira por supostos dados financeiros enganosos da empresa.

As ações da corretora XP Investimentos negociadas na Bolsa de Valores dos Estados Unidos registraram forte queda nesta sexta-feira, 6.

Segundo a página The Brazilian Report, escritórios de advocacia de direitos dos investidores estão investigando a corretora brasileira por supostos dados financeiros enganosos da empresa.

 

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Tereza Cruvinel: Homens da CIA no golpe da Bolívia

Um artigo do site Behind Back Doors, conhecido por suas revelações sobre a ingerência norte-americana na América Latina, apresenta uma lista dos mais importantes agentes da CIA que participaram do golpe contra o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales. Anuncia também que a operação na Bolívia continua e que há outros governos “não amigos” nos planos de desestabilização política do continente. O próximo alvo pode ser Manágua.

Em sinal de que a ofensiva contra a esquerda na Bolívia de fato continua, na quinta-feira a Justiça Eleitoral do país barrou a candidatura de Evo ao Senado nas eleições marcadas para maio, alegando que ele não provou residir no distrito eleitoral pelo qual se candidataria.

O artigo “Os mais importantes agentes da CIA em La Paz, Bolívia (parte I)” expõe a identidade de alguns dos principais agentes do golpe, tanto de americanos como de bolivianos cooptados, como o general Willian Kaliman Romero, ex-comandante das Forças Armadas, que gozava da inteira confiança de Evo Morales, que o colocou no cargo em 2018. Foi Kaliman que, no calor do golpe, pediu publicamente a renúncia de Morales em 10 de novembro passado, seguindo as instruções Bruce Williamson, encarregado de negócios dos Estados Unidos na Bolívia. A instrução foi passada a Kaliman por Luis Fernando Camacho, o líder político de Santa Cruz, devidamente integrado ao grupo conspirador.

Segundo o site, o golpe começou a ser planejado no território norte-americano, em parceria com políticos bolivianos que vivem nos Estados, como Gonzalo Sánchez de Lozada, Manfred Reyes Villa, Mario Cossio e Carlos Sánchez Berzain, que fizeram a ponte inicial com os militares cooptados para o golpe, criadores da “coodenação nacional militar”, entre eles o general Rumberto Siles e os coronéis Julius Maldonado, Oscar Pacello e Carlos Calderon.

Milhões de dólares teriam sido investidos pelos EUA no golpe. Só a Fernando Camacho, para organizar a insurgência em Santa Cruz de La Sierra, foram entregues dois milhões de dólares.

Já dispondo de quadros baseados na embaixada ou atuando clandestinamente na Bolívia, em setembro, um mês antes da eleição de outubro, mais 38 agentes entraram no país, disfarçados de turistas, empresários ou dirigentes de ONGs.

O golpe teve êxito porque a CIA conseguiu cooptar não apenas os políticos de direita como também militares, dividindo as Forças Armadas. Entre os militares, muitos eram próximos de Evo e o traíram miseravelmente, como o general Kaliman.

Cooptado pela CIA, o general cumpriu duas tarefas decisivas para o golpe. Primeiro, fornecendo informações sensíveis sobre Evo e seu governo aos agentes. E depois, desinformando o então presidente sobre o que estava se passando no país, evitando que pressentisse o golpe e tentasse abortá-lo, quando ele já fora planejado e tudo estava pronto para sua execução dentro das Forças Armadas.

Segundo o artigo, Kaliman foi cooptado ainda antes de assumir o comando das Forças Armadas, a partir da identificação de seus “pontos fracos”, como o fato de que todos os seus filhos vivem nos Estados Unidos e o de sua filha ser casada com um alto oficial do Exército americano. Em La paz, durante todo o tempo, o general manteve contatos com agentes disfarçados que operavam no país. Pouco antes do golpe, ele exigiu que sua esposa fosse tirada do país e levada para os Estados Unidos.

Na fase pré-golpe, ele conseguiu convencer Evo a autorizar a presença de tropas de inteligência do Comando Sul do Exército americano em território boliviano, e que a Bolívia integrasse a Surnet (Rede Sudamericana), um mecanismo regional para intercâmbio de inteligência militar.

Outro cooptado pela CIA, segundo Behind Back Doors, foi o general Vladimir Yuri Calderón, comandante da polícia, que havia servido durante vários anos como Adido Militar da Bolívia nos Estados Unidos. Nos preparativos do golpe, seu interlocutor na embaixada americana era o major Matthew Kenny Thompson, também adido militar. Por sua socialibilidade, Thompson atuou fortemente junto às Forças Armadas bolivianas, cooptando oficiais para o plano golpista.

Até mesmo a partir da Argentina a CIA atuou no golpe, através do adido militar da Bolívia, general Rômulo Delgado, que facilitou a infiltração junto a militares bolivianos. Da Venezuela, teria atuado o coronel Juan Carlos Jaramillo, onde é ligado a Juan Guaidó e tem notória parceria com a CIA em ações contra o governo Maduro, como no ataque ao aeroporto de Carlota, em 2019.

Entre os cooptados o site cita ainda os coronéis Clamente Silva Ruiz, chefe do comando de La Paz, e Erick Millares Luna, da área de inteligência.

Outro que traiu Evo foi seu amigo (ex-amigo) Panchito, apelido de Ramiro Flores Montano, cooptado pela CIA quando servia, indicado por Evo, como adido militar no Chile. Voltou para participar ativamente dos preparativos e da execução do golpe, fornecendo armas e treinamento militar ao grupo Yunga Cocaleros, um dos que tomou as ruas.

Traidor notável foi também o empresário Edwin Saavedra, que era muito amigo do então vice-presidente Álvaro Garcia Linera, através de quem obtinha informações que passava à CIA.

Entre os americanos, um dos mais importantes algozes de Evo Morales foi Rolf Olson, agenda CIA disfarçado de conselheiro econômico da embaixada. Outra agente citada é Annette Dorothy Blakeslee, que atuou no “golpe suave” na Nicarágua como médica da USAID. O Olson é atribuído o completo “manejo” do principal líder político boliviano no golpe, Luiz Fernando Camacho Vaca, orientado a criar o tal “Comitê Cívico de Santa Cruz de La Sierra”, plataforma civil que atuava em sintonia com a “Coordenação Militar Nacional”.

A embaixada americana entregou a Camacho, segundo o artigo do site, dois milhões de dólares para ele organizar a insurgência em Santa Cruz. O site diz que Brasil e Argentina (ainda governada por Macri) teriam ajudado no repasse do dinheiro mas não fornece detalhes.

Camacho comandou as ações mais violentas contra a população civil antes do golpe. Durante meses, sob supervisão da CIA, ele teria recrutado, organizado e treinado os membros da organização neofascista Unión Juvenil Crucenista, que teve atuação agressiva nos conflitos.

Ele teria participado de várias reuniões com George Eli Birnbaum, agente americano que chegou antes de outros 38 americanos que entraram no país disfarçados, em setembro, um mês antes das eleições de outubro, fazendo-se passar por turistas, empresários e dirigentes de ONGs. Com eles foram planejadas as ações para incitar protestos contra supostas fraudes no processo eleitoral em que Evo disputava a quarta reeleição. Estes 38 agentes integram as Tropas Operacionais Especiais do Comando Sul dos EUA. Três destes 38 agentes incógnitos, segundo o site, foram Cason Benham, Luis Manuel Ribero Ibatta e Diego Santos Sardone, que se fizeram passar por advogados.

A estação da CIA na Bolívia valeu-se também, segundo o site, da colaboração de José Sánchez, chefe da AFI, a Agência Federal de Inteligência argentina, no levantamento de dados sobre membros do governo Evo e também sobre todos os funcionários cubanos, venezuelanos e nicaraguenses residentes na Bolívia, incluindo os diplomatas, buscando associá-los ao narcotráfico e à corrupção.

Outro argentino, Gerardo Morales, governador da província de Jujuy, no norte do país, teria tido participação importante na triangulação do dinheiro injetado no golpe pela embaixada norte-americana. Em setembro de 2019, um mês antes do pleito, a filha de Donald Trump, Ivanka, fez uma visita relâmpago à província, onde se reuniu com Fernando Camacho e com o governador Morales.

As revelações de Behind Back Doors soam rocambolescas, e alguns fatos parecem incríveis, como esta visita de Ivanka a um cafundó da Argentina. Mas os golpes são assim mesmo: inverossímeis mas acontecem.

Para nós que vivemos num país em trepidação constante, onde se louva a ditadura e se fala em volta do AI-5, é bom aprender um pouco sobre eles acontecem.

 

 

*Tereza Cruvinel – Brasil 247

Categorias
Uncategorized

Exportações desmoronam 19,5% e déficit externo de Janeiro chega 11,9 bilhões de dólares

O ano de 2020 começou desfavorável para o comércio exterior brasileiro. O volume de exportações brasileiras recuou 19,3% em janeiro deste ano ante janeiro de 2019. Já o volume de importações cresceu 2,0% no período. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quinta-feira, 20, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O tombo pesou para o déficit de US$ 11,9 bilhões nas chamadas transações correntes, a conta que mede todas as operações que o país faz com o exterior, sejam elas financeiras, de comércio exterior e de serviços.

No mesmo mês de 2019, o resultado negativo havia sido de US$ 9 bilhões.

Os brasileiros gastaram menos com viagens no exterior.

No mês passado, a despesa caiu 13%, de US$ 986 milhões para US$ 857 milhões.

A balança comercial de janeiro registrou um déficit de US$ 1,7 bilhão, após consecutivos superávits neste mesmo mês desde 2016.

O Icomex lembra que o acordo entre a China e os Estados Unidos deve levar a perdas nas exportações de soja, mas há risco também para as exportações de carnes.

A equipe do Icomex prevê uma possível queda entre 10% e 15% nas exportações brasileiras para a China este ano. Ao mesmo tempo, a FGV considera pouco provável que a economia argentina possa contribuir para o aumento das exportações brasileiras em 2020.

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

E se essa onda chegar aqui? Mais de mil ex-promotores federais contra o secretário de Justiça dos EUA

No caso do Brasil, seria contra o Ministro da Justiça, Sergio Moro.

Mais de mil ex-promotores federais e ex-funcionários do Departamento de Justiça dos Estados Unidos assinaram uma petição em que pedem a renúncia do procurador-geral — cargo equivalente ao de secretário de Justiça — William Barr.

Eles acusam Donald Trump e Barr de “aberta e repetidamente” ignorar a imparcialidade na aplicação das leis.

A petição ocorre depois que Barr recomendou a redução da sentença sugerida a Roger Stone, operador da campanha de Trump e amigo pessoal do presidente americano.

Depois do episódio, quatro promotores envolvidos no caso pediram demissão em reação à recomendação do secretário de Justiça.

Não é isso que faz o capanga de miliciano Sergio Moro com o clã Bolsonaro?

Moro, que adora citar a justiça dos EUA, não comentou esse episódio.

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

Envolvido numa saraivada de escândalos, Flávio foi escolhido pelo pai para comandar o partido Aliança pelo Brasil

Jair Bolsonaro escolheu o filho Flávio, seu primogênito, e principal herdeiro do esquema criminoso de laranjas e fantasmas com Queiroz, para ser o principal articulador nacional da Aliança pelo Brasil, o partido será comandado pelo clã que também comanda a presidência da República.

Flavio, em tese, terá o cargo de primeiro-vice-presidente, mas a ideia é que, na prática, ele tome conta da legenda de vigaristas e milicianos que ainda não foi oficialmente criada.

Assim que deixou o PSL, ainda no ano passado, Bolsonaro delegou justamente a Flávio-Queiroz a missão de tirar a nova sigla do papel.

Desde então, o “01” tem sido o responsável por orquestrar o cronograma dos eventos de divulgação da legenda nos estados convocando milicianos, grileiros, madeireiros, PMs e garimpeiros.

Na semana passada, Flávio publicou em seu Facebook o vídeo de um evento de divulgação da Aliança nos Estados Unidos — ele viajou ao país, com recursos pagos pelo Senado.

Em comportamento típico de clãs e máfias, o partido Aliança tem como princípio “o lugar de Deus na vida das pessoas”. Todos os eventos de divulgação do partido têm começado com uma oração.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas