Categorias
Opinião

De herói nacional a ladrão de galinha, Moro foi do estrelato a pior humilhação

Todos os passos de Sergio Moro buscaram uma só direção, a de um incontestável pop star. Sim, esse era o plano, o de fazer dele uma vaca sagrada, intocável para os mortais.

Moro era o grande símbolo da moralidade pública. Alguém acima do bem e do mal, incontestável, intocável, inalcançável.

Moro fez seu próprio caminho, sua própria justiça e sua própria constituição. Tudo feito através da mídia para que ninguém tivesse coragem de questionar seu absurdo método fascista . Não aceitava nada que não fosse 100% de acordo com sua gigantesca ambição. Não aceitando as leis, mas fazendo as suas.

Categorias
Política

A derrocada de Moro: de herói nacional a sem-teto eleitoral

A Justiça Eleitoral impôs mais um revés a Sergio Moro. O ex-juiz vive no Paraná, mas queria ser candidato por São Paulo. Para comprovar a mudança de endereço, apresentou uma pilha de recibos de hotel.

Na terça-feira, o TRE paulista considerou que a manobra foi irregular. “Temos lei. Domicílio é o local da moradia”, sentenciou o desembargador Silmar Fernandes. “Se nós temos lei, para que precisamos divagar?”

Moro coleciona derrotas desde que abandonou a magistratura para se juntar ao governo de Jair Bolsonaro. Sua habilidade política se mostrou muito aquém da sua ambição pessoal.

À frente da Lava-Jato, ele havia saboreado o status de herói anticorrupção. Suas decisões mandaram políticos e empresários graúdos para a cadeia. O juiz ganhou tratamento de celebridade e passou a ser descrito como um salvador da pátria.

No início de 2016, já era possível notar seu deslumbramento com a fama. Na maior manifestação contra o PT, ambulantes vendiam bonecos do juiz vestido de super-herói. Em nota, ele elogiou o protesto e se disse tocado com a “bondade do povo brasileiro”.

Moro colaborou ativamente com o impeachment de Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro. No fim de 2018, rasgou a fantasia e se juntou ao governo recém-eleito. Foi a primeira de uma série de decisões desastradas.

O juiz de primeira instância assumiu o Ministério da Justiça com a promessa de que seria indicado ao Supremo. Em pouco mais de um ano, ficou sem o cargo no governo e sem a vaga na Corte. Mais tarde, seria declarado suspeito nas sentenças contra o ex-presidente Lula.

Depois de uma temporada nos EUA, Moro se filiou ao Podemos para concorrer ao Planalto. No último dia do prazo legal, migrou para o União Brasil em busca de mais dinheiro e tempo de TV. Rejeitado pelos novos colegas, acabou sem a candidatura presidencial.

Com a nova derrota, o ex-juiz também foi impedido de concorrer no estado mais rico do país. O ex-herói nacional foi reduzido à condição de sem-teto eleitoral. Se ainda quiser se aventurar nas urnas, terá que se conformar em fazer campanha no Paraná.

A trajetória de Moro mostra que a política não é para amadores. Sem os superpoderes da toga, ele perdeu prestígio, sumiu da ribalta e foi esquecido por quem o bajulou.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Moro, de herói nacional a cabo eleitoral de Danilo Gentili

Do baixo crepúsculo e com a autoestima caída, Moro, que já nasceu para ser um ícone do plano inferior, está em ruínas depois do definhamento que sofreu com as revelações do Intercept e a decadência instantânea que amargou quando o STF concluiu que sua atitude criminosa contra Lula é fruto de sua parcialidade.

Ou seja, seu propósito maior na Lava Jato, quando esteve no apogeu da fama e se transformou em astro global, prometendo uma revolução ética no país com uma condenação artificial para tirar Lula do pleito eleitoral, transformar Bolsonaro em presidente e ter como prêmio o cargo de superministro da pasta da Justiça e Segurança Pública.

A queda da Roma curitibana tirou completamente o chão de Moro que se encontra tão distante da terra que resolveu declarar apoio político a uma candidatura de Danilo Gentili à presidência da República, proposta também pelo falido MBL.

Isso dá a medida de a quantas anda a tal terceira via da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lula é cidadão honorário de Paris e Sergio Moro capanga da milícia do Rio das Pedras

Quanto mais Lula e Moro se mostram diferentes, mais interpretações existem do modo de vida e da atitude política de cada um.

Certamente, Moro, que projetou, através de uma máquina de escândalos com a Globo, o aniquilamento total da imagem de Lula e a elevação de sua imagem a herói nacional, não imaginava um final tão glorioso para lula e um tão trágico para si próprio.

As críticas a Moro tornam-se mais francas a cada dia de tão numerosas as práticas em defesa cega do clã Bolsonaro. Isso é uma contradição, porque, afinal, Moro tinha em sua conta que a mídia lhe dera asas para voar quando, no máximo, consegue planar e, sem motor, vem perdendo altitude, sendo obrigado a fazer pouso no universo do crime, coisa que certamente, jamais imaginou para si.

A cada momento surge uma crítica, um fato que mostra a sua desonestidade, a sua mentira, mas sobretudo o seu mau-caratismo sublinhando ainda mais a estrela própria que Lula traz consigo que o trouxe de onde veio e o levou ao topo.

Moro tentou por duas vezes humilhar Lula, não conseguiu, ao contrário, Lula se agigantou, como é de sua natureza, pois passou a vida literalmente nadando contra a correnteza quando, fugindo da miséria e da fome, começou sua trajetória em São Paulo se transformando num patrimônio mundial para qualquer cidadão decente.

Moro não percebeu, estava pegando carona com uma elite que não tem qualquer grandeza social e que, depois de cumprir o serviço sujo, a mesma elite o isolaria a pretexto de que, sendo agora um político, ela não tomaria seu partido.

O fato é que a exploração política da Lava Jato foi gritante, no entanto, a operação hoje não tem mais força política alguma pela própria degradação da imagem de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, Januário Paludo, peças chave de um projeto arquitetado em Curitiba para derrubar Dilma, condenar e prender Lula, tirando-o da disputa eleitoral e, com isso, eleger Bolsonaro para se transformar em Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Resultado, um ano depois de assumir a pasta, Moro, no mesmo dia em que vê nos jornais que Lula recebeu, na França, a honraria de Cidadão Honorário de Paris, enquanto Elio Gaspari, um dos colunistas mais lidos nos grandes jornais brasileiros, estampa na manchete que Moro, de Tigre de Curitiba, transformou-se num gatinho mansinho para a milícia amotinada do Ceará.

Isso dá a exata medida de quem, no final das contas, venceu, e de lavada, a disputa política imunda de Moro contra Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Dia do foda-se bolsonarista é o dia do ‘Somos todos milícia’

Quem acha que o bolsonarismo é somente ódio, está errado, os caras são bons de humor.

Agora, vendo Bolsonaro enterrado até o pescoço nas denúncias de suas relações em várias frentes com a milícia, sem ter como explicar o que não tem explicação, os bolsonaristas, convocados por algum gênio do escritório do ódio, dizem que vão às ruas contra o Congresso por conta do orçamento da União, o que faz qualquer criança parar de chorar e gargalhar quando ouve essa comédia protagonizada pelo gado.

Ora, o foda-se, neste caso, é para qualquer senso de ridículo ou para assumir de vez que nasceu para ser manada de Aécio, Cunha, Temer na base do “todos, menos o PT”.

Na verdade, dizem que se inspiraram na fala de Augusto Heleno que reclamou do Congresso e, no final, soltou um foda-se.

Mas, na realidade, todos sabem que estão indo para as ruas tentar reduzir um pouco o impacto desastroso para o governo do pibinho de Guedes, da disparada do dólar, mas principalmente do mar de contravenção que a sociedade vai descortinando, do qual o clã Bolsonaro é protagonista.

Não duvidem de aparecer um cartaz com os dizeres, “somos todos Rio das Pedras”, “Queiroz, o herói nacional”, “corrupção de rachadinha não é crime”, “Moro perdoou Flávio Bolsonaro”,  e por aí vai.

O fato é que, se essa gente, que nunca deixou de votar na direita, seja malufista ou tucana, ficou muito mais enfezada com a esquerda depois que o líder da manada anticorrupção de 2015, Aécio Neves, foi pego, com áudio e vídeo, pedindo e recebendo propina da JBS, quando toda a ação foi registrada por câmeras e microfones, sem dar chances para qualquer apelo para o contraditório.

Poderiam ter ido para as ruas por Aécio, por recontagem de votos, como foram, por qualquer outro motivo, mas foram contra Dilma e a suposta corrupção em seu governo e, depois, viram-se completamente ridicularizados com as imagens mostradas por toda a mídia, com aquele desavergonhado capítulo de Aécio pedindo e recebendo propina de Joesley.

A partir de então, num surto psicótico, todo bolsonarista que foi para as ruas, passou a ver comunista em qualquer gozador que lhe esfregasse na cara o mico histórico de ter ido às manifestações contra a corrupção convocadas por um dos maiores corruptos do país.

Agora, convocam para o dia 15 de março uma outra manifestação, desta vez contra o Congresso, usando a tática dos punguistas, apoiando bandidos do clã Bolsonaro, das milícias e todo o lixo do entorno, gritando “fora Congresso!”.

A pergunta é: teremos a repetição desse ato cívico que fez o planeta cair na gargalhada, vendo bolsominions marchando e cantando a canção do soldado?

https://youtu.be/m_hYmL0TCv8?t=17

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Ibope e Moro mostram uma corrosão acelerada e irreversível do governo Bolsonaro

Ibope: nível de aprovação de Bolsonaro despenca sendo um dos piores da história republicana. Ele só consegue mais de 30% de endosso em 4 estados e no DF; não atinge nem 20% de apoio em 14 estados da federação. Isso foi medido antes da nova safra de escândalos da semana passada. (Saul Leblon – Carta Maior).

No Roda Viva, Moro, além de sua propaganda pessoal, não defendeu hora nenhuma o governo indefensável do qual é parte.

Ao contrário, em determinado momento, ele se nega a comentar as atitudes de Bolsonaro dizendo que não estava ali no Roda Viva para falar de Bolsonaro.

O próprio Moro, uma da “estrelas” do governo, mesmo num programa em que Felipe Moura Brasil se comportou como o Helio Negão do ex-herói, na defensiva e fugitivo.

Não respondeu a nenhuma pergunta desconfortável sobre seu comportamento e, muito menos sobre Bolsonaro.

Lógico que a velha e ridícula tática de usar robôs no twitter para promover gente do governo, entrou em ação como “Moro, o herói nacional”. Mas Moro teve que responder sobre a vida real no governo cravejado de derrotas como as do pacote anticrime, a perda do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central e a aprovação das Leis de Abuso de Autoridade e do Juiz de Garantias, ambas criticadas por Moro.

Isso mostra porque a aprovação do governo vem despencando, como revelou o Ibope.

Não será Regina Duarte que vai conseguir reverter ou mesmo estancar a sangria na imagem de um governo que não governa, apenas desmonta o país para entregá-lo nas mãos da ganância predadora do mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Vídeos: Moro fecha acordo com os golpistas assassinos e sanguinários da Bolívia, mostrando quem ele é

Nada poderia ser mais emblemático para revelar um dos verdadeiros projetos da Lava jato. Sim, porque Moro é a própria Lava Jato. A Força-tarefa é apenas o resto formada por capachos que, como bem disse Glauber Braga, do juiz corrupto e ladrão.

Sua solidariedade a um governo assassino e golpista, como mostram os vídeos abaixo, é um parecer favorável ao banho de sangue que os lacaios dos EUA e Israel estão promovendo para roubar a riqueza das terras bolivianas e trançar um sistema neoliberal que misturará opressão social e política no país.

Esse é Sergio Moro, o juiz “imparcial” que passou oito anos agradecendo à Globo pelos holofotes recebidos como herói nacional. Esse trapo humano, esse lixo moral, esse representante da escória nativa foi quem prendeu Lula e perseguiu e prendeu vários membros da cúpula do PT.

A afinidade de Moro com os assassinos frios e cruéis da Bolívia que tomaram  o poder com o golpe militar, representa com exatidão o seu projeto que permite uma matança deliberada, principalmente de negros e pobres nas periferias e favelas do Brasil.

Esse mesmo Moro que fala em receber os “traficantes brasileiros” que serão deportados pela Bolívia, é o que não deu um pio sobre os 39kg de cocaína apreendidos pela Polícia Federal espanhola no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro.

Assistam aos vídeos:

Este vídeo abaixo tem cenas fortes:

https://twitter.com/crisburla/status/1198219487859871750?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Marcelo Tas, o representante da direita marota que quer domesticar Lula

Esse ioiô emocional que vive a direita brasileira, sobretudo na relação com Lula, é patético. Primeiro, sempre que podem, eles anunciam o funeral político de Lula. Depois, apavorados com as manifestações gigantescas que ocorrem após sua soltura, passam a cercar galinha, tomando conta de cada palavra, de cada frase, de cada discurso de Lula para o povo.

Eles, os da direita, não satisfeitos, reproduzem o discurso da “terceira via”, um certo marinismo cirista, o que não deixa de ser uma confissão de derrota. Mas a proposta que se tem para Lula é que ele abra mão do brilho de seus discursos e habite a zona do crepúsculo político. Ou seja, essa turma quer não só que o próprio PT apague a sua estrela, como sonha com um Lula que negue a sua história de luta.

Marcelo Tas, afinadíssimo com esse discurso retórico, derrama-se em filosofias pangarés, numa bela falsificação política em que Lula deveria abandonar a “individualidade” para derrotar o fascismo que, de forma malandra, o próprio Tas apoiou com seu antipetismo doentio para levar Bolsonaro ao poder.

A coisa é tão patética na tentativa de vetar o discurso de Lula, discurso este vitorioso diante do que interessa, que é o povo, que o próprio Tas, numa reprimenda a Eduardo Bolsonaro, diz-se perplexo com seu comportamento antidemocrático falando em AI-5, como se isso fosse uma surpresa para quem se mostrou, durante a campanha, um defensor do pior torturador brasileiro, Brilhante Ustra, ao lado de seu pai, um racista declarado, um misógino, homofóbico e outras “virtudes” do mesmo gênero.

Quando Marcelo Tas, ao mesmo tempo em que quer censurar o discurso de Lula, usando subterfúgios de compartilhar pensamentos de terceiros nas redes sociais, o sujeito fala para Eduardo como quem fala com um adolescente sem modos e não um psicopata com o mesmo DNA do pai, que fez uma campanha de ódio nunca vista no país, com a qual Tas nunca se incomodou, tal a naturalização que, certamente, admitiu em seu discurso, por sua cegueira antipetista.

Sua proposta, além de ridícula e plagiada da direita tradicional, torna-se ainda mais burlesca, porque imagina que está lidando com uma nação de idiotas que acreditam num Lula mitológico e não na sua representatividade diante do povo.

Esse lero-lero de salão parece que foi a única saída que os tucanos bolsonaristas encontraram depois de se iludirem que Lula, depois de 580 dias preso, estaria liquidado e Moro elevado à condição de herói nacional.

Como nada disso aconteceu, vê-se esse festival de bate-cabeças da direita civilizada.

Pariram o monstro e ele está aí devolvendo o Brasil ao século XIX e arrastando com ele a direita como um todo, pois, na verdade, Bolsonaro representa tanto o neoliberalismo quanto FHC, ainda mais agora que gostou da ideia de se vestir de fraque em homenagem ao patrono da direita “intelectualizada”.

O fato é que Lula está mais vivo do que nunca, possivelmente, na sua melhor forma e o PT mais ativo e mais vivo no coração do povo brasileiro. Então, sem ter ideia de onde está a bola, essa turma, que vivia anunciando a morte política de Lula, vigia cada letra de suas falas, escancarando que a direita brasileira está mofa e sem a menor perspectiva de se sustentar no poder tomado por sucessivos golpes contra a democracia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Flamengo diz que não convidará Bolsonaro para a final: seria um insulto ao povo do Chile

Pessoas do Flamengo asseguraram que o clube não convidou Jair Bolsonaro para acompanhar a final da Copa Libertadores, dia 23 de novembro, a priori em Santiago.

E, asseguram, não planejam fazê-lo, diz Mauro Cezar em seu Blog.

Nos bastidores, crescem rumores de que a decisão possa mudar de local, em virtude do clima de tensão no Chile.

Mais cedo, o jornal O Globo publicou que o Presidente da República recebera convite do clube para comparecer ao estádio no cortejo diante do River Plate.

O que seria um absurdo completo, além de uma falta de respeito com o povo chileno,, que em maioria repele admiradores do ex-ditador Augusto Pinochet.

Bolsonaro já o elogiou publicamente, como a outros personagens semelhantes da história, caso do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos grandes representantes da repressão que marcou a ditadura militar no Brasil. Ele vai além, chega a se referir ao torturador condenado como “herói nacional”.

O Estádio Nacional de Santiago, palco da decisão, preserva velha arquibancada dos tempos em que a ditadura de Pinochet o utilizava como prisão. Lá, por cerca de dois meses, 20 mil pessoas ficaram aprisionadas.

No local, o regime torturava e matava opositores. E naquele setor, de madeira, se lê a frase “Um povo sem memória é um povo sem futuro”. É uma forma de evitar que esse trecho macabro da história seja esquecido.

Bolsonaro é admirador de personagens como sanguinário militar que atuou como ditador no Chile de 1973 a 1990.

Tê-lo como convidado seria muita falta de noção, e de respeito, ao povo chileno. Soaria como uma afronta, um deboche, puro escárnio. Uma patética provocação depois que o brasileiro insultou o pai da ex-presidente chilena e comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, torturado e morto pela ditadura militar.

Em meio aos protestos cercados por violência no país, convidar Bolsonaro para comparecer a Santiago seria como se o Flamengo dissesse ao povo do Chile algo forte o bastante para despertar antipatia e ódio pelo clube. Era só o que faltava, depois de tanto bajular o Presidente da República e políticos de seu partido, cartolas do clube cometerem tamanha tolice, insultando o Chile, sua gente e sua história. Ainda mais em momento tão tenso.

 

 

*Com informações do Blog do Mauro Cezar

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro volta a elogiar o torturador Brilhante Ustra “Herói Nacional”

Presidente da República recebe, no Palácio do Planalto, visita de viúva do coronel que chefiou DOI-CODI.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou de “herói nacional” o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o Destacamento de Operações de Informações (DOI-CODI) em São Paulo e ficou conhecido como um dos maiores torturadores da ditadura. A declaração ocorreu nesta quinta-feira 8.

Enquanto saía do Palácio da Alvorada, Bolsonaro explicou à imprensa sobre a visita de Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra ao Palácio do Planalto. Ela é viúva do coronel, que morreu em 15 de outubro de 2015, por falência múltipla dos órgãos.

“Tem um coração enorme. Eu sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo. Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”, afirmou.

Ustra foi o primeiro militar brasileiro a responder por um processo de tortura durante a ditadura. Enquanto o coronel comandou o DOI-CODI, foram registradas 45 mortes e desaparecimentos forçados, entre 29 de setembro de 1970 e 23 de janeiro de 1974, segundo relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Bolsonaro é seguidor declarado do coronel do exército. Já no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o então deputado federal fez homenagem a Ustra ao declarar seu voto a favor da cassação: “pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”.

Durante sua campanha eleitoral, Bolsonaro afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, que mantinha em sua cabeceira o livro “Verdade Sufocada”, de autoria do torturador.

Recentemente, o presidente voltou a citar o livro do coronel para embasar sua tese de que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, foi assassinado por militantes de esquerda, e não por agentes do Estado durante a ditadura.

A declaração de Bolsonaro repercutiu nas redes sociais.

 

*com informações da Carta Capital