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Fascismo cordial: Marcelo Tas é o Véio Da Havan de sapatênis

A matéria que segue, foi publicada aqui pelo Antropofagista em 06 julho de 2019. Em função dos últimos acontecimentos envolvendo Marcelo Tas, decidimos trazê-la novamente à tona.

“A guerra virtual produzida pela direita tem orgulho de apresentar o novo Véio da Havan, Marcelo Tas, o jornalista multiuso da direita nacional.

O padrinho de Danilo Gentili funciona como uma espécie de Alexandre Garcia para o bolsonarismo, soprando bobagens, inutilidades de natureza tosca à procura de um lugar ao sol nas mesinhas que alimentam a mídia do submundo.

Em dois momentos empolgantes, no programa Pânico e no site Antagonista, com rapapés lisonjeiros aos dois veículos chapa branquíssima, o ex-empresário do CQC vem produzindo, de forma ensaboada e escorregadia, como é da sua personalidade, quitutes reacionários para agradar à gleba morobolsonarista, para se tornar uma nova excelência num mundo da carne fresca do atual governo.

O mote de Tas é trazer uma visão tosca do trabalho de Glenn Greenwald.

O esforço do novo Véio da Havan é alimentar de paspalhices “jornalísticas” o novo universo dos imbecis e, com isso, concentrar fogo nos vazamentos do Intercept, com a balela requentada de que não está criticando o trabalho do jornalista e, muito menos sendo agressivo com ele, mas sorridentemente, o hipócrita diz ser contra o que ele classifica como jornalismo João Kleber ou uma série da Netflix.

Tas faz um picadão de bobagens e, muito criticado em seu twitter, não esconde o gabola cabotinista, intoxicado por uma vaidade rara, mesmo querendo bancar o leitoso.

O fato é que Marcelo Tas, afeito ao governo Bolsonaro e a reboque, às práticas de Moro, faz sua reflexão infantil cheia de falsa moralidade jornalística para cair nos braços do bolsonarismo e nas graças do próprio Bolsonaro e de Moro.

Como se dizia antigamente, a vaidade é uma cena morta, filha da aflição do espírito”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Roda Viva garante ao juiz corrupto e ladrão que não terá jornalista do Intercept. Será uma confraternização

Só faltou o Dória em carne e osso na bancada que entrevistará Moro no Roda Viva.

A Cultura se antecipou e divulgou nesta quarta quem serão os entrevistadores do ministro Moro na próxima segunda: Alan Gripp (O Globo), Andreza Matais (Estadão), Leandro Colon (Folha), Malu Gaspar (Piauí) e Felipe Moura Brasil (Jovem Pan).

Moro, que já tinha participado do Roda Viva com o seu maior pela-saco, Augusto Nunes no comando, não admitia a participação de qualquer jornalista que produziu a série Vaza Jato, do Intercept.

Isso é um recibo de veracidade a tudo que foi revelado pelos vazamentos.

Se não terá Augusto Nunes para cumprir o papel de lambe-espora, o adulador de Felipe Moura Brasil, sócio de Mainardi no Antagonista cumprirá o papel de chaleira.

Não sabemos ainda quem mais vai assumir o papel de escova botas de Moro, mas certamente não faltará mais mãos pra puxar o saco do “herói”.

Possivelmente, pelo medo que Moro está, Não terão só peguntas fáceis, as perguntas já virão com respostas prontas para Moro colorir a modo e gosto.

O Roda Viva tucano, que Marcelo Tas diz que é um patrimônio nacional, é um poleiro de Moro e os sabujos que lá estarão para servir de ponto de ajuda no lançamento de sua campanha pra 2022, não falarão nada da Vaza-Jato que eles mesmos na pergunta já inocentam o juiz corrupto e ladrão.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Em fraude eleitoral, empresários confessam propaganda ilegal para promover Bolsonaro em 2018

À primeira vista, pareciam encartes de ofertas como os de qualquer supermercado do país, com descontos nos preços de feijão, arroz, farinha, fubá, leite e diversos outros itens de primeira necessidade. Mas bastava fixar a atenção para perceber o detalhe: todos os preços terminavam com o mesmo valor – 17 centavos, inexplicavelmente grafados em tamanho maior que o normal.

A data não deixava dúvidas: as ofertas eram válidas até 27 de outubro de 2018, véspera do segundo turno das eleições presidenciais. O 17 era o número do então candidato Jair Bolsonaro. Em Roraima, onde os folhetos circularam, também era a dezena do candidato a governador Antonio Denarium – ambos, à época, filiados ao PSL.

Foi um caso flagrante de abuso de poder econômico promovido pelos donos das principais redes varejistas do estado. Graças a uma denúncia feita à Polícia Federal, uma investigação resultou em dois processos aceitos pela Justiça Eleitoral, que correm sob sigilo. Curiosamente, ambos têm apenas Denarium como réu, embora os prováveis crimes de que eles tratam tenham beneficiado também o presidente Jair Bolsonaro.

O Intercept leu os autos dos processos. Neles, José Saraiva de Araújo Júnior, dono da maior redes de supermercados de Roraima, confirmou que não se tratava de coincidência. Questionado, num interrogatório, se “deu apoio de alguma forma à campanha de Denarium”, ele confessou: “Eu entrei na onda do 17, pela mudança, pelo presidente Bolsonaro. E, automaticamente, também, ao Antonio”. Do hoje governador, ele admitiu ser amigo pessoal.

Trata-se, segundo ele, de estratégia que foi repetida por empresários de São Paulo e Rio Grande do Sul, entre outros estados, “em apoio a Bolsonaro”. Instado a responder se decidiu apoiar o PSL, partido que usava o número 17, ele limitou-se a dizer: “Só Bolsonaro”, numa clara tentativa de livrar o amigo. Antonio Oliverio Garcia de Almeida, o governador, usa o pseudônimo Denarium como sobrenome. Em Latim, a palavra significa centavo.

Caso condenado, o governador de Roraima pode perder o mandato.

Empresários também são acusados de esquema de caixa dois e compra de votos que usou até helicóptero.

Mais do que fazer propaganda ilegal em supermercados, empresários de Roraima são acusados pelo Ministério Público Eleitoral de financiar um esquema de caixa dois para compra de votos. Era sofisticado a ponto de ter usado um helicóptero para levar dinheiro, cestas básicas, combustível e insumos agrícolas a currais eleitorais no interior, segundo consta nos processos do TRE.

Bolsonaro, que fez campanha em dobradinha com Denarium em Roraima, foi o candidato a presidente mais votado no estado – obteve 62,97% dos votos válidos e ficou à frente do petista Fernando Haddad em 13 dos 15 municípios. A investigação corre no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. Por esse motivo, o presidente está fora do escopo dela.

Procurei o Tribunal Superior Eleitoral, a quem caberia abrir processo contra propaganda irregular do então presidenciável. Não obtive resposta. Também mandei e-mail com perguntas à Presidência da República. Novamente, não houve resposta.

O folheto de ofertas da maior rede de supermercados de Roraima: destaque ao número de Bolsonaro na véspera do segundo turno. Reprodução

A receita de bolo que acabou na polícia

A auxiliar de enfermagem Fernanda não imaginava a extensão da teia de irregularidades que expôs ao entregar ao delegado André Luiz Matos do Nascimento os encartes de promoção, as notas fiscais de compra e as fotos das etiquetas de preços nas gôndolas. Nascimento fazia plantão na Polícia Federal naquele fim de tarde de sábado, 27 de outubro.

Fernanda havia planejado comprar apenas os ingredientes para um bolo, além de um pacote de fraldas para a filha, quando entrou no supermercado Goiana da avenida Santos Dumont, em Boa Vista, capital de Roraima. Quando começou a andar pelos corredores da loja, ela notou que os produtos que colocava na cesta tinham algo em comum: as etiquetas de preços terminavam em 17.

Mas a propaganda deslavada não se limitava às minúsculas etiquetas. Em todas as placas anunciando produtos em promoção o número 17 aparecia com destaque. Não apenas nas etiquetas pequenas, mas também em grandes cartazes pendurados nos corredores e nas prateleiras, ela relataria depois.

Do Goiana, Fernanda foi à superintendência da Polícia Federal, onde apresentou a nota fiscal da compra de uma lata de leite condensado por R$ 4,17 e um pacote de fraldas por R$ 17,17. Os policiais também ficaram com fotos dos encartes promocionais, que ela havia feito com o celular.

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A denúncia deu origem a uma investigação para apurar crime de abuso de poder econômico cometido pelo proprietário dos supermercados Goiana. Nela, surgiram evidências do envolvimento dos donos de outra rede varejista, Supermercados Gavião, por campanha irregular a favor de Denarium, um ruralista que surfou na onda da extrema direita para se eleger governador. No Gavião, foram recolhidos folhetos com promoções que valiam só em 28 de outubro, data do segundo turno. Tudo com 17 centavos no preço. Uma terceira rede, a Distribuidora Parima, também havia usado a mesma estratégia e foi indiciada no inquérito.

A punição que os empresários receberam da justiça eleitoral foi pífia: R$ 30 mil de multa, cada um, por propaganda eleitoral irregular. Como admitiram vínculo com o então candidato do PSL ao governo de Roraima, os empresários foram ouvidos na condição de informantes nestes processos abertos no TRE contra Denarium.

 

*Do Intercept Brasil

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Perderam para Lula, playboys de Curitiba! A casa caiu

Falta pouco para se dizer “grande dia!”. Mas esse grito na garganta está muito próximo. Não demora, os vassalos da oligarquia e lacaios dos EUA cairão em desgraça.

Na verdade, eles já caíram em desgraça pública. O que falta é a caricatura da Gestapo enfrentar os tribunais e ser condenada.

A mentira da Lava Jato nunca esteve com o rabo tão de fora como agora. Nunca perdeu tanta cobertura de quem lhe dava casa, comida e roupa lavada, como a Globo.

Ingênuos na arte da picaretagem, berraram diante dos holofotes da Globo como se aquilo fosse eterno. Mentiram em cimento armado vendo ali oportunidade de promoção na vida política, empresarial ou na propina que receberam para caçar Lula e aliviar os verdadeiros corruptos do país.

Dallagnol, nos vazamentos do Intercept, aparecia como um milionário dedilhando a grana que a perseguição a Lula lhe rendia na indústria de palestras para empresários e banqueiros interessados na prisão de Lula. O homem montou uma igreja com fieis por todo o país na carona do cometa Moro, o chefe da guarda da república de Curitiba.

Mas Moro é um caso à parte e não há duvidas de que sua batata está assando e não falta muito para chegar no ponto de ser saboreada pela justiça. Mas, nesse caso em particular, tudo será feito de modo inconfundível, peculiar para que o judiciário restabeleça um mínimo de credibilidade que a Lava Jato destruiu diante dos olhos da sociedade.

Por hora, os que usaram a máscara alheia para criar sua própria imagem, como Dallagnol, Carlos Fernando, Januário Paludo, Roberson Pozzobon, já estão na marca do pênalti, ali naquele pedacinho da circunferência que tem um rebaixamento próprio no gramado para que o cobrador da penalidade chute para o fundo da rede, no caso aqui, das grades e a galera gritar, gol.

As coisas não acontecerão, como não acontecem, de estalão. O Intercept sangrou os bacorinhos e disso o judiciário foi fazendo chouriço. Agora já estão prontos e temperados para enfrentar a alta temperatura do forno onde serão assados com uma maçã na boca.

A Folha, por exemplo, traz uma informação fundamental sobre os novos rumos que a denúncia contra Paludo chegarm, com o Ministério Público fungando no seu cangote.

Segundo a reportagem, a Corregedoria do Ministério Público Federal instaurou uma sindicância para apurar as mesmas suspeitas do ponto de vista ético-disciplinar.

Dario Messer, conhecido como “o doleiro dos doleiros”, que a PF teve acesso a uma conversa dele com a namorada, revelando que pagava um mensalão ao pai dos procuradores da Lava Jato, Januário Paludo, é um dos que devem ser ouvidos na investigação penal no STJ. Outros nomes que acusam a Lava Jato de praticar desvios também poderão ser chamados a depor, como o advogado Rodrigo Tacla Duran, conforme apurou o jornalista Reynaldo Turollo Jr. da Folha de S.Paulo.

Certamente, Tacla Duran vai despejar outras informações que atingirão em cheio não só os procuradores, mas Moro e sua esposa, pois tem muita informação que Moro conseguiu embaçar para que Duran não desse com a língua nos dentes diante da justiça brasileira, mesmo ele insistindo em depor sobre o que sabe.

Basta isso para afirmar, sem medo de errar, que a casa da Lava Jato caiu. Mas a coisa não para aí. O jornalista Leandro Fortes escreveu um artigo que mostra em que pé está a situação de um outro crime praticado pelos procuradores da Lava Jato contra Lula e que já recebeu ordem judicial para que a caixa preta da Odebrecht seja aberta.

Leandro Fortes:

“Os procuradores da República de Curitiba decidiram impor condições para acatar a ordem de um juiz federal e, assim, liberar planilhas de contabilidade da Odebrecht usadas nas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ordem partiu do juiz Valisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, mas os procuradores querem que permaneçam as regras do juiz original dos casos, ele mesmo, Sérgio Moro.

Ou seja, não liberar nada que possa desmontar as farsas montadas em torno do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia.

Trata-se de crime explícito de desobediência. Não se sabe ainda se Valisney vai reagir ou colocar o rabo entre as pernas – o que é bem possivel.

Mas o fato é que, em países minimamente civilizados, promotores que desobedecem ordens judiciais são encarcerados, no ato.”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Juízes do TRF-4 abusaram de seu poder. É corrupção judicial, diz Glenn Greenwald

O jornalista Glenn Greenwald disse que TRF-4 incorreu em ‘corrupção judicial’. Ele tuitou: “o TRF-4 violou conscientemente a lei – precedente estabelecido por um tribunal superior (STF) – para fins puramente políticos: forçar o STF a anular sua decisão. Os juízes que violaram a lei estão abusando de seu poder. É corrupção judicial. Moro é culpado disso e o TRF-4 tb”.

Veja o twitter de Glenn Greenwald:

 

 

*Com informações do 247

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O status de Moro hoje para os Bolsonaristas é o mesmo de Queiroz

Moro e Queiroz fazem parte do mesmo imaginário bolsonarista. São lendas do mesmo ambiente doentio, por isso os dois têm valor igual para esses “cidadãos de bem” da idade média.

Moro, como se sabe, é o principal representante da república de Curitiba, e Queiroz, do Rio das Pedras. Queiroz, há décadas, é o faz tudo de Bolsonaro. É ele que bate o córner e corre para cabecear. É o mesmo que montou uma cadeia de laranjas espalhada nos gabinetes do clã há muitos anos. É também dele a função de recolher a grana dos fantasmas para depositar nas contas da família, como já foi pra lá de escancarado, sobretudo na conta da primeira-dama Michelle e, principalmente na de Flávio Bolsonaro.

Por essa razão, Queiroz andou meio enfezado vazando pela imprensa ameaças a Bolsonaro, dizendo que estava se sentindo traído e que Adélio, o autor da facada fake, estava mais protegido pelo clã do que ele. Depois disso, deve ter sido atendido em suas reivindicações e, por isso, parou de mandar recados pela imprensa.

Toda a história de Queiroz é absolutamente avalizada pelos bolsonaristas, ou defendem o sujeito e sua ligação com Bolsonaro ou se calam, assim como fazem diante das revelações do Intercept que justificam os crimes de Moro na condução da Lava Jato, dizendo que a Vaza Jato pode ser verdadeira, mas as informações conseguidas de forma criminosa. Aliás, argumento que foi hoje utilizado por Gebran no julgamento de Lula.

Em certo momento de sua sentença ele pareceu mandar um alô para os  parceiros do Rio das Pedras quando disse que os crimes de Lula eram sabidos até pelas pedras do rio.

Então, fica assim, Moro, o ex-juiz herói nacional, para os “cidadãos de bem” carrega o mesmo selo de qualidade do miliciano Queiroz, até porque, inspirado nele, Moro se transformou no faz tudo de Bolsonaro dentro do governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Com a Lava Jato desmoralizada, TRF-4, para tentar salvar Moro, mantém condenação de Lula e aumenta a pena

O principal rugido dos desembargadores do TRF-4 foi contra a Vaza Jato, mas também foi a sua principal contradição.

Quando foram rejeitadas as denúncias sobre a parcialidade e as ilegalidades de Moro, Dallagnol e demais procuradores pela Vaza Jato, Gebran não teve coragem de negar o conteúdo dos vazamentos, usando um escapismo malandro de que as informações haviam sido obtidas de forma ilegal, ou seja, concordou rigorosamente com tudo que foi revelado pelo Intercept e outros veículos da imprensa.

Isso, por si só, já escancara o jogo de cartas marcadas entre Gebran e Moro para aumentar a pena de Lula, o que torna a Lava Jato incorporadora do TRF-4. Nenhuma prova foi apresentada, tudo foi feito por uma espécie de powerpoint oral. O já conhecido “não é possível” que não tenha havido corrupção.

Lula não era tão íntimo do dono do sítio como foi no passado, e por aí vai, numa escassez completa de argumentos que deixou os desembargadores nus ao relento, mas com violentíssimo sentimento de ódio e vingança política contra Lula que, aliás, é a principal marca de Moro e de toda a Força-tarefa da Lava Jato, caracterizando que todas as manobras, que agora viraram um pesadelo para a própria Lava Jato, têm uma enorme fragilidade jurídica, mas o apetite em condenar Lula que choca cada vez mais juristas minimamente comprometidos com a Constituição.

Gebran também deu de ombros para a decisão do STF, dizendo que não tem o mesmo entendimento dos ministros da Corte Suprema “Não comungo desse entendimento”, diz Gebran Neto sobre a decisão do STF de que corréus delatados devem apresentar alegações depois de corréus delatores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Até Kim agora chama Moro de pária: Está mantido à margem do governo

Hoje, a figura do Moro está bastante esvaziada, disse Kim sobre seu ex-herói.

E foi mais longe: parece que nem ele mesmo comanda o próprio ministério.

Em outras palavras, Kim Kataguiri chama Moro de capanga de milícia.

Kim não tem importância política nenhuma, mas traz um termômetro eficiente sobre a imagem que Moro e a própria Lava Jato tem hoje no Brasil.

Uma imagem degradada no plano político e jurídico, caminhando rapidamente para o fim de carreira e a ruína pessoal.

Isso significa que Moro vai perdendo a própria blindagem e, por osmose, a de Bolsonaro.

Sem a Globo, Moro é um Sansão careca. A Globo e o restante da mídia industrial construiram uma narrativa quase bíblica de Moro.

A vaca sagrada de Curitiba, foi consagrada pelas manchetes garrafais nos jornalões e holofotes espetaculosos da Globo.

A história da ” salvação do Brasil” passava pela “grande causa de Moro a serviço de Deus”

Tudo isso virou pó depois que o Intercept, como hoje, vazou seus crimes tirando o herói dos imbecis, como Kim, do plano divino.

Agora, Kim representa o comportamento de muitos que idolatraram o juiz vigarista, pois dentro do governo Bolsonaro, Moro, sem a capa de super herói emprestada pelo departamento de indumentária da Globo, é um nulo, um inútil vivendo a vida de Bolsonaro, como disse com outras palavras o próprio Kim.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Promotora do caso Marielle no Ministério Público do RJ é bolsonarista militante

A promotora do MP- RJ, Carmen Carvalho, que desmentiu o depoimento do porteiro que citou Bolsonaro no assassinato de Marielle, é bolsonarista militante.

A promotora do MP- RJ, Carmen Carvalho, que desmentiu o depoimento do porteiro que citou Bolsonaro no assassinato de Marielle, é bolsonarista militante. Em várias postagens nas redes ela deixa claro seu viés ideológico e chegou ao ponto de tietar o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que quebrou a placa de Marielle durante manifestação fascista.

O jornalista Leandro Demori, editor do site The Intercept, usou sua conta no Twitter para fazer a denúncia do viés ideológico de Carmen:

Essa é Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do caso Marielle Franco no MPRJ.

https://twitter.com/demori/status/1189877279716990977?s=20

Apesar de atuar no Ministério Público, a promotora não possui pudor algum em expor nas redes sociais seu viés ideológico. Na imagem abaixo ela aparece ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que ficou famoso por quebrar a placa de Marielle durante uma manifestação fascista.

Ela também já se posicionou contra a liberdade de Lula. Em postagem, ela disse: vai ficar preso, babaca!

 

 

*Com informações da Folha Impacto

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Glenn acusa a Lava Jato de ser uma facção criminosa, expondo a fragilidade do sistema judiciário no Brasil

“Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante cinco anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro”, declarou Glenn.

“Não tem nada mais perigoso pra uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso”, prosseguiu o jornalista que comanda a Vaza Jato.

É bom que se acrescente duas coisas na fala do Glenn: a Lava Jato só chegou aonde chegou porque o judiciário se transformou num cassino com cartas marcadas e dados maceteados para que a banca ganhasse sempre.

Lógico que quem despertou o espectador e, com isso, blindou Moro e a Lava Jato foram os barões da mídia, sobretudo o império de comunicação Globo. Nesse ponto, Moro foi bastante profícuo. Antes de qualquer coisa, ele, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima estabeleceram uma parceria quase exclusiva com a Globo para as operações espetaculosas da Polícia Federal que já condenavam, antes de qualquer julgamento, a vítima da quadrilha lavajatista.

Este talvez seja um dos grandes problemas do Brasil, a grande imprensa aqui é, na verdade, uma grande empresa e, como tal, trabalha pelos interesses das grandes corporações das quais ela é parte.

Assim, com a força de seu capital, as informações manipuladas são transformadas como verdade única, absoluta, “oficial”, até porque ninguém censura mais a imprensa do que os barões da comunicação, deixando apenas sua versão dos fatos que, na maioria das vezes, são construídos a partir dos interesses das empresas de comunicação e não do jornalismo ou da informação a serviço da sociedade.

Soma-se a isso o discurso cínico de Luis Roberto Barroso, que fala num julgamento a partir do “clamor popular” ou “no anseio da sociedade contra a impunidade dos poderosos” e toda uma balela baseada em argumentos utilitaristas, mas absolutamente inconstitucionais.

Assim, num crescente declínio, as mudanças na estrutura do judiciário foram criando um sistema criminoso no território brasileiro, difundido e aplaudido pelos grandes meios de comunicação com uma intensidade manifestante inacreditável, principalmente da Globo.

A grande imprensa implantou um regime denuncista em nome do combate à corrupção, cometendo as formas mais bárbaras de corrupção que é a informação violentamente corrompida. E isso mostrou como as estruturas do aparelho judiciário brasileiro são frágeis, dependendo do esperto que se valer dessa fragilidade, como Moro, Dallagnol e Carlos Fernando, a justiça passa a ser uma das maiores oportunidades lucrativas para o empreendedorismo do crime.

Por isso, a fala de Glenn trazendo aspectos esclarecedores do modus operandi da Lava Jato, é fundamental, porque hoje se dispomos de ampla documentação que mostra os intestinos criminosos da Lava Jato com uma rigorosa autenticidade, foi graças ao trabalho audacioso de Glenn e do Intercept, além de alguns parceiros que se somaram à Vaza Jato ao longo da trajetória dos vazamentos.

Que isso sirva para trazer para ao debate nacional o significado de um judiciário que não tem qualquer proteção para lidar com juízes e procuradores vigaristas que usam o aparelho do Estado para fazer grandes negócios políticos e empresariais, como foi o caso de Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas