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Vídeo: Sem discurso e candidato pra 2022, banqueiro do Itaú propõe a volta da escravidão

Bolsonaro não para de derreter.

Ministros do STF prometem fuzilar Moro se ele ousar ser candidato.

Em guerra autofágica no PSDB, Eduardo Leite chama Dória de BolsoDória.

Assista:

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Por que o banqueiro do Itaú saiu da zona de conforto pra fazer uma declaração tosca?

Por que o banqueiro do Itaú, Roberto Setúbal, saiu da zona de conforto tendo que encarar todos os inconvenientes que enfrenta por uma declaração tosca?

Aonde está a verdade nisso tudo?

Banqueiro é jogador, daqueles que fazem seus negócios na base do blefe e, de forma nenhuma, armaria uma arapuca para si próprio.

Assim como diz ter percebido o erro que cometeu apoiando a eleição e, depois, o governo Bolsonaro, dizendo-se desiludido, (declaração que não merece ser ouvida com acato por ninguém que tenha o mínimo de juízo) diz que Lula também não lhe seduz.

Segundo o cacique do Itaú, ele está apoiando a sorumbática terceira via que é, em última análise, o lixo da xepa bolsonarista.

A linguagem dos banqueiros é uma só, a mesma falada pela banca, sempre voltada a desossar a sociedade.

Por isso o juízo que eles fazem de um país ou de uma sociedade, só é aceito pelas cabeças de bretão, ou pelo sombrio mundo da agiotagem oficial.

Então, por que essas labaredas saídas da língua de trapo do golpista?

Quem seria capaz de desenhar esse quadro e revelar em tintas fortes o que de fato está por trás disso?

Não creio que a vulgaridade de suas declarações sejam somente um sinal de descuido.

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Para continuar sangrando o país, banqueiro do Itaú não quer Lula, mas Dória em 2022

Qual a novidade na entrevista de Alfredo Setúbal ao Globo, banqueiro do Itaú, além de nenhuma?

Não é preciso sequer calcular a diferença dos efeitos na vida dos pobres e dos banqueiros do país durante a pandemia a partir da política ultraliberal do governo Bolsonaro, tocado pelo boquirroto, Paulo Guedes.

Enquanto a população foi para a fila do osso e do pé de galinha, banqueiros fizeram um verdadeiro banquete de juros que lhes renderam outro recorde de lucratividade.

Ou seja, em plena pandemia do coronavírus, puderam gozar a vida com as aquisições hereditárias, somadas à exploração da banca nos dias que correm.

Um banqueiro desse carrega com ele mais do que ambição, mas a nossa herança escravocrata do poder de domínio sobre a massa do povo, já que os banqueiros ganharam muito dinheiro no governo Lula.

Alfredo Setúbal, do Itaú, diz que prefere Dória a Lula e que a pesquisa que mostra Dória com míseros 2% de intenção de votos não reflete o bom trabalho que ele vem realizando em São Paulo. Bom trabalho para essas aves de rapina como Setúbal é São Paulo, na gestão Dória, ter um aumento de 53% na população de moradores de rua, enquanto o Itaú, só no segundo trimestre deste ano, lucrou 120,8%, o que representa R$ 7,56 bilhões sem produzir um único grão de arroz, somente sugando o povo.

Alguém precisa dizer para esse abutre que Lula está aonde está disparado nas pesquisas, e Dória na rabeira da lanterna é porque o povo brasileiro não é a tradicional classe média paulista, carioca ou coisa que o valha, e já mudou o sentimento para a esperança de que Lula pode vencer a eleição de 2022 já no primeiro turno, o que significa para a imensa maior parte da população, dignidade e melhoria de vida e, sobretudo, emprego e comida na mesa.

O que o banqueiro exalta em Dória, com aquela suprema idiotice, é o fato de ele erguer babilônias aos milionários de São Paulo, enquanto mais e mais pessoas dormem ao relento na porta do próprio Itaú em condições de absoluta miséria, escancarando a imagem do Brasil que Guedes construiu e que Dória sonha em piorar.

O ponto central desse texto é justamente o de mostrar que não há qualquer nível de consciência social na elite brasileira, principalmente na elite financeira desse país. Tudo o que eles puderem sugar do povo, ainda será pouco. Essa gente não tem qualquer grandeza social.

Alguma coisa precisa ser feita em termos de mobilização da sociedade para dar um basta nessa oligarquia. Não é possível que, em pleno 2021, um sujeito como esse ainda acha que os donos do país são os barões do PIB que, como bem disse a economista Maria da Conceição Tavares, “ninguém come PIB, come alimentos”. Alimentos cada vez mais caros e mais escassos na mesa dos brasileiros.

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Política

Aval do governo à compra de vacinas privadas contra Covid envolve fundo de investimento

Empresas se reuniram nesta segunda para discutir aquisição de 33 milhões de doses da AstraZeneca.

O governo enviou uma carta à fabricante AstraZeneca na qual dá aval para que empresas privadas brasileiras possam adquirir um lote de 33 milhões de doses de vacina desde que metade do lote seja doado ao SUS (Sistema Único de Saúde), como revelou o Painel nesta segunda (25).

Na carta, encaminhada em inglês na sexta-feira (22), o governo copia o fundo de investimento Black Rock, que tem ações da farmacêutica anglo-sueca, e uma firma de exportação chamada BRZ.

O texto é assinado pelos ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e José Levi (Advocacia-Geral da União), além de Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

No documento, revelado pelo jornal O Globo e confirmado pela Folha, o governo elenca algumas condições, como por exemplo que as companhias não podem comercializar os imunizantes e devem aplicá-los de graça em seus funcionários. Além disso, deve haver um sistema de rastreamento das vacinas.

O assunto foi debatido com o presidente Jair Bolsonaro na semana passada e ele autorizou a liberação de compra pelas empresas. Para conseguir efetivar a aquisição, as companhias ainda precisam conseguir uma autorização para importação e para uso emergencial da vacina pela Anvisa.

Segundo integrantes do governo, o Executivo decidiu não se opor à compra porque o lote que é negociado pelas firmas privadas é muito mais caro do que o que já foi adquirido pelo Ministério da Saúde.

A dose, no acordo construído pelas empresas está na faixa de US$ 23,79, valor muito acima do praticado no mercado.

Além disso, o governo tem a expectativa de que as empresas doem ao Ministério da Saúde mais da metade do que será adquirido. Ou seja, o governo pode receber mais de 16,5 milhões de doses, suficiente para imunizar 8,25 milhões de pessoas.

Havia no Executivo quem discordasse da hipótese de as firmas vacinarem funcionários antes de o SUS concluir a imunização de idosos, mas essa visão foi vencida.

Embora grandes empresas tenham desistido de participar de um grupo que busca a comprar as vacinas, outras companhias reuniram-se nesta segunda (25) e insistem na negociação com o governo.

O encontro ocorreu por videoconferência e teve 72 participantes. Segundo pessoas à frente da articulação, o número de companhias interessadas em realizar a aquisição do imunizante tem aumentado a cada hora.

Na reunião, Fábio Spina, diretor jurídico da Gerdau, considerado o coordenador da negociação, pediu a cada empresa que se manifeste até esta terça-feira (26) sobre a intenção de realizar a compra ou não.

Ainda no encontro, foram debatidos termos que poderiam ser oferecidos ao Ministério da Saúde para viabilizar a compra. Também foi dada uma previsão de que, efetuada a aquisição, com a transferência de recursos, as vacinas chegariam ao Brasil em dez dias.

Uma ideia discutida é que as empresas fiquem com um lote pequeno das vacinas e doem o resto ao SUS.

Um cálculo é que com pouco mais de 1% do total de doses seria possível imunizar os funcionários de todos interessados. O restante ficaria com o governo federal.

Um executivo que está à frente da negociação garante que as tratativas com o governo estão caminhando bem e por isso as empresas estão esperançosas com a possibilidade de compra.

Depois que a Folha publicou nesta segunda a intenção de empresas privadas adquirirem as vacinas, grandes firmas se manifestaram dizendo que apenas foram convidadas a participar do grupo e declinaram o convite ou então desistiram de participar. Entre elas estão Ambev, Itaú, JBS, Santander, Vivo e Vale.

Segundo empresários, a Ambev foi contactada pelo telefone, mas não quis participar de novas conversas.

Outras, como a Vale, não concordaram com os termos que estavam sendo debatidos e defendiam que as companhias doassem 100% das doses para o governo.

Apesar da debandada de gigantes, articuladores da negociação garantem que várias empresas buscaram aderir à iniciativa.

*Com informações da Folha

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Fux libera R$ 2 bilhões para o Itaú, sócio da XP, para quem fez palestra

Vendo a notícia de que Luiz Fux, em pouco mais de uma semana na presidência do STF, determinou suspensão do bloqueio de R$ 2 bilhões do banco Itaú, que é sócio da XP Investimentos, para quem o referido ministro fez palestra, vem-me à memória a lembrança de um trecho da Vaza Jato do Intercept em que Dallagnol disse que ficaria rico com palestras e comenta sobre uma de suas palestras na XP para garantir a investidores que Lula estaria fora da eleição e que Fux já tinha feito o mesmo para a mesma XP com a garantia de total confidencialidade.

A notícia de hoje: O presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux, determinou em liminar o desbloqueio de R$ 2 bilhões do banco Itaú, por meio da cassação de uma decisão de uma juíza do Pará.

É esse mesmo Fux, que nesta quarta-feira (07), na tentativa de ressuscitar a desmoralizada Lava Jato, fez a manobra de tirar da segunda turma os processos da Lava Jato na qual ela vinha perdendo todas e colocar no plenário do Supremo para reverter a série de derrotas.

O presidente do STF, aquele que mata no peito, prometeu aos interessados pela sobrevivência da corriola de bandidos de Curitiba, que não deixaria a Lava Jato morrer. A declaração patética do patético Fux ganha seu primeiro capítulo ontem e, no dia seguinte chega a notícia dessa barbada de que ele deu um presente a um patrocinador de suas palestras.

Imagina se fosse Lula fazendo o que Fux fez!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Guedes jogou a culpa do fracasso da sua política econômica nas costas das empregadas domésticas

Paulo Guedes destruiu a economia brasileira.

A disparada do dólar se deu por conta disso e não porque, antes, as empregadas domésticas podiam ir a Disney.

As empregadas domésticas iam para a Disney porque a política econômica de Lula colocou o país na 6ª posição global.

Com a política econômica de Guedes, as empregadas hoje mal podem pagar a passagem para trabalhar, isso quando têm emprego, já que poucos podem pagar uma doméstica, que fará para comer e para se vestir e vestir seus filhos.

Não por acaso o faturamento pouco do comércio desmentiu a “recuperação” junto com o dólar que a mídia martelava em apoio a Guedes.

Um mundo mais justo e fraterno, como sempre diz Lula sobre a inclusão dos pobres no orçamento, não é problema, é solução para fazer a economia ganhar sustança. E Lula provou isso.

A questão é ainda mais grave, a classe média não está conseguindo sequer comprar uma carne de melhor qualidade para suas mesas.

Acém e músculo bovinos, agora, são artigo de luxo.

Os senhores da guerra deram a Paulo Guedes traços de normalidade e o dissociaram do governo de milicianos.

Mas agora Guedes está sendo desmascarado porque pão é trigo e trigo é dólar, assim como boa parte do que faz a economia girar no país, inclusive as passagens de avião.

E se a inflação não foi afetada pela disparada do dólar é sinal de que não há demanda e alguém está perdendo muito no meio desse caminho.

O modelo econômico de Guedes é caricato até para os padrões ultraliberais e o mercado já entendeu isso e, portanto, não investe no Brasil, o que leva à disparada do dólar.

Não há confiança e, muito menos desculpa que devolva um mínimo de estímulo ao investimento num país mergulhado no obscurantismo e sem qualquer perspectiva de melhora econômica.

Guedes precisa ser estudado por enganar tanta gente do setor produtivo.

Em compensação, em 2019, os bancos Itaú, Bradesco e Santander tiveram juntos um lucro R$ 68,8 bilhões.

Isso representa uma alta de 15,3%, sobre 2019.

O PIB do pais cresceu apenas 1,3% no período.

Quem está pagando esses 14 pontos percentuais de diferença? O povo.

Sabe-se que, nesta quinta-feira (13), que novamente o Banco Central interveio para frear a alta do dólar com as reservas internacionais deixadas por Lula e Dilma e esses pulhas ainda dizem que eles quebraram o Brasil. E o trouxa que acreditou nisso, segue acreditando, mesmo sendo açoitado pela verdade.

 

*Da redação

 

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A esquerda deve ter apenas um foco para derrubar Bolsonaro, ampliar as investigações sobre sua relação com o escritório do crime

Bolsonaro faz de tudo para fugir do assunto que pode lhe tirar o mandato, seu envolvimento com os grupos criminosos mais violentos do país, as milícias. Tanto que o miliciano Adriano da Nóbrega, amigo e comparsa de longa data da família Bolsonaro no esquema de corrupção da Alerj, onde seus familiares trabalhavam através de Flávio, assim como no gabinete do, ainda deputado, Bolsonaro em Brasília.

Adriano foi executado como queima de arquivo, quanto a isso, não há a menor dúvida. Eduardo Bolsonaro foi para a Bahia dois dias antes da execução do miliciano e lá permaneceu até o serviço ser entregue.

O que mais interessa a Bolsonaro, e não duvidem, a boa parte da grande mídia, é tentar abafar o inabafável caso.

Bolsonaro vendeu a alma ao mercado não mais para governar, mas para se safar e safar os filhos da cadeia.

Se o miliciano foi morto, mas o Itaú bateu recordes de lucro, então, o mercado manda suas ordens para a imprensa, “deixa o homem trabalhar”, porque ele tem cumprido um papel perfeito de Robin Wood às avessas.

O empresariado está feliz porque não quer viver do setor produtivo e sim do especulativo. Assim está bom para todos da aristocracia financeirista. Então, pra que mexer em time que está ganhando?

A mídia, por ordem dos banqueiros, já abandonou o caso, sobrando somente a esquerda para se somar à sociedade e cobrar das autoridades respostas concretas sobre crimes e assassinatos que envolvem as milícias e o clã Bolsonaro.

A esquerda não pode ter outro foco. A bola está quicando, a morte do Adriano da Nóbrega não consegue abafar a relação criminosa entre o Palácio do Planalto e Rio das Pedras.

Por outro lado, a direita que apoia Bolsonaro vai inundar os noticiários com centenas ou milhares de caminhões fumacê, porque Bolsonaro atende aos interesses do famoso 1% dos brasileiros mais ricos que está ganhando rios de dinheiro com o vigarista.

O foco tem que ser apenas um, desbaratar essa quadrilha do inferno mais baixo da bandidagem brasileira que se fundiu com o cargo mais alto da República para, juntos, seguirem irmanados na prática de crimes de toda ordem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Itaú e dono da Ambev estão entre acionistas que invadem Terra Indígena Jaraguá em SP

Jorge Paulo Lemann é o 42º homem mais rico do mundo; ele e o maior banco do país compõem 10% da cartela da Tenda, que iniciou construções em torno de aldeias.

Focada em habitação popular, a bilionária Construtora Tenda S.A. protagonizou na quinta-feira (30/01) a seguinte notícia, sintetizada neste título do Conselho Indigenista Missionário (Cimi): “Construtora avança sobre área tradicional Guarani Mbya na TI Jaraguá e derruba 4 mil árvores“. Os indígenas acordaram com motosserras e fizeram um ritual fúnebre, em homenagem às árvores destruídas, e em protesto contra o início da construção de cinco prédios ao lado de suas aldeias, na zona oeste de São Paulo.

Alguns dias antes, no dia 24, a empresa que faz parte do Novo Mercado, a elite da B3, comunicava ao mercado que uma de suas acionistas, a Constellation Investimentos e Participações, aumentava sua participação na empresa para 5,36% do total das ações ordinárias. Um dos sócios da Constellation é o bilionário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, listado em novembro pela Forbes como o 42º homem mais rico do mundo.

Ele é também o segundo brasileiro mais rico, com um patrimônio de US$ 23,1 bilhões. Lemann tem alternado a liderança desse ranking com o banqueiro Joseph Safra. O antigo tenista afirmou-se como a figura mais influente na AB Inbev, grupo que controla a cervejaria, secundado pelos sócios Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Mas seu capital se espraia em vários ramos de atividade.

Embora não seja sócio majoritário da Constellation, o empresário foi o inspirador de seu discípulo Florian Bartunek, criador desse fundo de investimentos. Ele foi gestor de Lemann no banco Garantia. Outro sócio minoritário da Constellation é o Lone Pine Capital, por sua vez um fundo de hedge dos Estados Unidos.

A informação sobre a nova participação da Constellation no total de ações da Tenda consta de uma apresentação institucional da própria construtora, atualizada na segunda-feira (27/01). A empreiteira — desmembrada em 2017 de outra construtora, a Gafisa — tem capital pulverizado, mas costuma destacar os três principais acionistas.

O site da Tenda ainda mantém no ar uma composição anterior, onde a Constellattion não aparecia entre os principais acionistas. Em seu lugar, com 4,74% das ações, estava o Itaú, o maior banco do país, que teve lucro líquido de R$ 25 bilhões em 2018. A participação do Itaú Unibanco S.A. na empreiteira era maior, mas foi reduzida para esse percentual no dia 3 de janeiro. O banco chegou a ter 10% das ações da Tenda.

Dois fundos de investimento, o Pátria Investimentos e o Polo Capital, são os acionistas com maior participação na Tenda. Possuem, respectivamente, 10,4% e 9,9% das ações. O percentual do Polo Capital, que comanda o Conselho de Administração da construtora, foi reduzido em janeiro. Essa empresa é comandada por Cláudio Andrade e Marcos Duarte. O Pátria Investimentos, por Olímpio Matarazzo Neto, o Pimpo, dono de uma casa de R$ 20 milhões em Trancoso (BA) que pertencia a Philippe de Nicolay Rothschild.

A Tenda divulgou em janeiro que teve R$ 2 bilhões em vendas líquidas em 2019. A construtora com foco em nove regiões metropolitanas possui 69 obras em andamento, mais da metade do que tinha no ano anterior. Só perde para a MRV e para a Cyrela. A empresa — uma das principais fornecedoras do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal — possui um capital social de R$ 1,1 bilhão. Em 2018, teve um lucro líquido de R$ 200 milhões. Ela tem um dos cem ativos mais negociados da B3.

Indígenas apontam início “sorrateiro” das obras

O povo Guarani diz que a ação da construtora foi sorrateira. Em dezembro, segundo os indígenas, funcionários da Tenda disseram que “árvores isoladas” seriam cortadas no dia 8 de fevereiro. Mas a ação foi antecipada. A ativista Ana Flavia Carvalho contou ao Jornal GGN que mais da metade das árvores foram derrubadas: “São remanescentes de Mata Atlântica e o empreendimento justificou sendo árvores isoladas, como se fossem apenas eucaliptos. E não é o caso. É uma área repleta de árvores nativas e animais”.

Povo Guarani alerta para destruição de árvores na região. (Foto: Reprodução)Segundo os indigenistas, a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) determina que nenhuma obra a menos de dez quilômetros de distância de uma comunidade indígena pode ser iniciada sem a consulta prévia ao povo originário.

A prefeitura, porém, aprovou o empreendimento. Em nota oficial, a gestão Bruno Covas (PSDB) alega que o perímetro não está em área indígena e que o terreno está localizado em Zona Especial de Interesse Social (Zeis), “por isso deve ser destinado, exclusivamente, à construção de unidades habitacionais para famílias de baixa renda”. O plano da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente “prevê ao todo a supressão de 528 exemplares arbóreos e a compensação ambiental com o plantio de 549 mudas no local”.

O Conselho Indigenista Missionário explica porque a destruição das matas afeta estruturalmente a etnia:

— Os Guarani Mbya estão completamente abalados e em luto devido à ação ilegal da Tenda, e se manifesta em favor dos espíritos da floresta, agredidos e derrubados com as árvores que foram cortadas. O Pico do Jaraguá está sendo devastado em nome de um progresso avassalador e de extermínio. As florestas são entidades e espíritos de fortalecimento dos povos indígenas. Para os Guarani Mbya, derrubar uma árvore é como tombar um parente. Nessa ocasião 4 mil foram executados. Uma cerimônia fúnebre será realizada na área massacrada em nome de um apelo ao Nhanderu, o deus criador Guarani, pela maldade e agressão aos espíritos que protegem o povo da floresta.

Em nota, a Construtora Tenda “reafirma seu respeito à comunidade local e ressalta que todos os procedimentos necessários foram adotados para a legalização do empreendimento, com aprovação dos órgãos competentes”. O discurso é alinhado com o da prefeitura: “A companhia ressalta ainda que, conforme o Plano Diretor do município de São Paulo, a área em questão tem destinação exclusiva para a moradia da população de baixa renda, que é o objetivo da construção. A Tenda reforça que está à disposição das autoridades e da sociedade civil para qualquer esclarecimento”.

Os indígenas divulgaram um vídeo sobre o conflito:

 

 

*Do Diálogos do Sul

 

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Presidida pelo tucano Dalmo Nogueira Filho, a estatal Sabesp no governo Alckmin doou 500 mil ao instituto de FHC

O Instituto Fernando Henrique Cardoso, ONG criada pelo ex-presidente tucano com a ajuda de grandes empresários, foi contemplado no ano de 2006 com uma doação de R$ 500 mil de uma empresa estatal do governo paulista, que no período 2003-2006 foi comandado por Geraldo Alckmin (PSDB)

O dinheiro saiu da Sabesp – então presidida por outro tucano, Dalmo Nogueira Filho – e foi direcionado para um projeto de conservação e digitalização do acervo do instituto, conhecido pela sigla iFHC.

O acervo é formado por livros, fotos e obras de arte de FHC e também de sua mulher, Ruth Cardoso. Reúne não apenas itens coletados durante a passagem do tucano pela Presidência, mas também da época em que era professor e um dos líderes da oposição ao regime militar. Entre os objetos em processo de catalogação estão os presentes que FHC recebeu durante seu governo – vasos, quadros, tapetes e até capacetes de pilotos de Fórmula 1.

O projeto de preservação e digitalização do acervo está orçado em mais de R$ 8 milhões – valor que equivale a cinco vezes o orçamento anual da Biblioteca Mário de Andrade, a maior de São Paulo, com mais de 3,2 milhões de itens.

Na época o Instituto Fernando Henrique Cardoso era uma espécie de “organização ex-governamental” – reunia em seu conselho deliberativo diversas estrelas dos dois mandatos presidenciais tucanos, entre eles ex-ministros como Pedro Malan (Fazenda), Luiz Carlos Bresser-Pereira (Administração) e Celso Lafer (Relações Exteriores e Desenvolvimento).

O iFHC afirma ter dois objetivos básicos: o primeiro é a preservação do próprio acervo do ex-presidente e de sua mulher; o segundo é a promoção de debates e seminários – que são restritos a convidados. O site do instituto na internet destaca que “o iFHC, entidade privada, não está aberto à visitação pública”.

O auxílio estatal ao instituto, via Sabesp, fugiu à regra: o iFHC nasceu e é mantido graças a contribuições privadas. Quando inaugurado, em 2004, tinha R$ 10 milhões em caixa. O tucano começou a pedir doações a empresários quando ainda era presidente.

Em um jantar no Palácio da Alvorada, em 2002, FHC expôs os planos de sua futura ONG a convidados como Emílio Odebrecht (grupo Odebrecht), Lázaro Brandão (Bradesco), Olavo Setubal (Itaú), Benjamin Steinbruch (CSN), Pedro Piva (Klabin) e David Feffer (Suzano). Na época, o colunista Elio Gaspari criticou o fato de a coleta de fundos ser feita entre representantes de empresas financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ou contempladas no processo de privatização.

Já as relações da Sabesp com políticos do PSDB não constituem propriamente uma novidade. em 2006, reportagens da Folha de S.Paulo revelaram que a estatal patrocinou uma edição da revista Ch’an Tao, do acupunturista do então candidato à Presidência Geraldo Alckmin – o tucano foi assunto de capa e apareceu em 9 das 48 páginas da publicação.

A estatal também destinou R$ 1 milhão de sua verba publicitária para uma editora e um programa de TV do deputado estadual Wagner Salustiano (PSDB). O Ministério Público abriu uma investigação sobre o eventual uso de empresas do Estado para beneficiar aliados de Alckmin na Assembléia Legislativa.

A Terra Magazine procurou a Sabesp e FHC, em busca de esclarecimentos sobre a doação de R$ 500 mil. Não houve resposta da estatal. A assessoria do iFHC informou apenas que o ex-presidente não se encontrava no local.

Além da Sabesp, da Sun e da IBM, os outros patrocinadores do projeto de digitalização do iFHC são as empresas Philco Participações (R$ 600 mil), Arosuco Aromas e Sucos (do grupo Ambev, R$ 600 mil), Mineração Serra Grande (do grupo Anglo-American, R$ 200 mil), Norsa Refrigerantes (representante da Coca-Cola no Nordeste, R$ 140 mil), Rio Bravo Investimentos (R$ 30 mil) e BES Investimentos do Brasil (R$ 25 mil).

O fato é que a Lava Jato nunca investigou isso.

 

*Com informações do Terra Magazine

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Um dia após Paulo Guedes dizer que ‘rico capitaliza e pobre consome tudo’, grande mídia cai de amores por ele

Tudo muito antigo, tudo muito atual.

A proposta básica de Paulo Guedes de culpar o pobre por sua pobreza e de enaltecer o rico por sua riqueza, existe desde o Brasil colônia, antes mesmo de se falar em república. Não seria diferente no Brasil milícia.

Guedes deixou um recado claro, que não quer saber de oportunidade de promoção social aos mais pobres, porque o miserável, o pobre é um gastador. E se assim não fosse, seria tão próspero quanto um banqueiro que cobra 500 % no cartão de crédito e 600% no especial e coloca na inadimplência aproximadamente 70% dos que se aventuraram a tomar empréstimo nessa verdadeira milícia financeira que se pratica no Brasil. O pobre, segundo Paulo Guedes, que fica aí disputando comida nos lixões, sobretudo as crianças, poderia também ser um rentista que não precisa trabalhar, apenas especular na bolsa.

Essa gente pobre, segundo Guedes, que teima em trabalhar de sol a sol e consumir tudo o que encontra pela frente, vai se manter pobre assim. Nunca terá uma saúde financeira como os milionaríssimos banqueiros do Bradesco, Santander, Itaú e etc.

Para Paulo Guedes, os pobres escolheram ser pobres e os ricos escolheram ser ricos. É esse o grau de entendimento do homem que está entregando todo o patrimônio dos brasileiros pobres, que são a grande maioria da população, aos grandes milionários brasileiros e estrangeiros.

O Globo e a Folha abriram seus editoriais se derretendo de amores pela economia elitista de Paulo Guedes. A instrução da xaropada em prol do mercado como “novo modelo econômico do Brasil” só agrava o quadro de degradação social deixado por Temer, pois não oferece qualquer perspectiva de futuro ao pobre no Brasil, que ele viva com a sua dura realidade socioeconômica.

A palavra integração, para essa gente, é sinônimo de palavrão, insulto.

A serviço das grandes corporações financeiras e do rentismo que corre nas veias do empresariado brasileiro, a mídia, assim como Paulo Guedes, que considera os pobres como seres inferiores, defende essa lógica estrutural cumulativa, porque tudo não passa da ideia de que o rico é rico por seus méritos e o pobre por seus defeitos, consagrando a ideia de uma sociedade possível apenas pela lei do mais forte.

Essas são as fronteiras entre a miséria e a riqueza no Brasil. Um discurso carregado de desagregação, uma perversidade consagrada pelo mercado. Por isso, o Brasil, depois do golpe em Dilma, deixou de ser uma democracia para se transformar em fantoche do mercado onde se folcloriza um discurso antissocial para privilegiar uma parcela ínfima da sociedade que suga toda a riqueza do país.

Tudo isso com a espetacularização da riqueza em vários anúncios publicitários e nas próprias análises de economistas de mercados convidados pela grande mídia em parceria com o mercado.

Banqueiros fazem hoje templos, enquanto crianças disputam comida no lixo. Agora querem reduzir os custos de produção, encolhendo os impostos para a ampliação dos lucros. Isso, sem dizer que o debate político no Brasil nunca foi tão censurado na mídia para que a aceitação da sociedade brasileira seja plena, sem obstáculos, sem pensamento e que a sorte dos pobres seja resolvida por eles mesmos, nada de ideias, de valores humanos, o que interessa ao mercado e, consequentemente à mídia, é o resultado em termos de lucros.

A enorme riqueza que se acumulou no país entre o 1% milionário em relação ao restante da população é única no planeta. O número crescente do desemprego, do trabalho residual, da precarização da mão de obra e dos bicos apontam para um desastre nunca visto na história do país.

Quando se abre um jornal como a Folha, O Globo, os discursos ornamentais dão conta de que o pensamento mais adequado para a realidade brasileira é esse mesmo de Paulo Guedes. É ele que dará dinâmica para que os ricos fiquem cada vez mais ricos e que a miséria se torne cada vez maior, mais aguda e mais perversa em um país que já enfrenta um cotidiano de hecatombe econômica em que os pobres são as principais vítimas para que os ricos fiquem ainda mais ricos na base do roubo do patrimônio do povo, da agiotagem desmedida, no rentismo especulativo e no super lucro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas