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O Ministro da Justiça, Sergio Moro, continua sendo o juiz da Lava Jato

Moro abandonou a toga, mas a toga não o abandonou.

Na verdade, num ato contínuo, Moro, o juiz corrupto e ladrão, refugiou-se no Ministério da Justiça, ou seja, o objetivo utilitário da pasta para Moro é bem mais profundo. O Brasil nunca se viu diante de circunstâncias como essa, em que o juiz mantém plenamente o controle do judiciário em benefício próprio já não sendo mais juiz, mas Ministro da Justiça.

Isso é uma aberração!

A harmonia que Moro faz entre a força-tarefa da Lava Jato e o aparelho estatal que controla como Ministro, incluindo a Polícia Federal, é das coisas mais escandalosas da história do Brasil. Ou seja, Moro coloca do Estado de joelhos para salvar a sua própria cabeça, seja como juiz ou como Ministro.

Alguém duvida que, por trás do atual juiz Lava Jato, Luiz Antônio Bonat, não estão as mãos invisíveis de Moro?

Nem o mais idiota ou cretino de seus apoiadores acredita nisso.

Moro segue conduzindo a Lava Jato, utilizando os mesmos métodos de perseguição política, a mesma força-tarefa, tudo, com uma grande diferença, hoje ele tem nas mãos todo o aparato do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. É praticamente o rei da justiça no Brasil, fazendo deste país terra sem lei, terra de ninguém.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Polícia Federal, a lei não é para todos

A Polícia Federal, que é subordinada ao Ministério de Moro, investiga o vazamento das mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol e outros procuradores da Força-tarefa da Lava Jato, porém, não investiga o conteúdo das conversas, se há ou não crime no mesmo. Isso fere a lei, de acordo com o que dizem os juristas.

De acordo com o jurista Wálter Maierovitch, professor de direito da Unicamp (Universidade de Campinas), a PF deve investigar no mesmo inquérito todos os aspectos do caso.

“Se o negócio for sério, a PF tem que investigar nesse inquérito a suposta ação criminosa de roubo e vazamento destas mensagens particulares, como já foi anunciado, mas também a autenticidade do material, se não foi adulterado, e por fim o teor dele”, diz. “Não tem cabimento uma investigação para cada coisa, o caso é um só”, diz.

O presidente da Associação Brasileira de Advocacia Criminal (Anacrim), James Walker Júnior, mestre em direito penal, afirma que agentes policiais “não podem escolher o que investigar”, disse

“Todas as circunstâncias que eventualmente podem caracterizar um crime devem ser investigadas, o vazamento tanto quanto o conteúdo do que se está sendo dito. É evidente”, continua.

Segundo Frederico Horta, doutor em direito penal e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mesmo para se investigar apenas o vazamento, seria necessário analisar todos os telefones, começando pelo coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

“Não adianta nada apurar os outros porque você não vai descobrir nada de relevante. Aparentemente, tudo foi captado de um celular dele ou de um computador dele”, conclui.

 

*Com informações do 247

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No arremedo chamado Brasil, as “instituições” estão funcionando

A imagem da Ministra do STF, Cármen Lúcia posando, em self, com o jovem sábio do neoliberalismo tardio, Kim Kataguiri, mostra que as entranhas do poder dentro do Estado são bem mais remosas do que se denuncia.

Moro, debaixo dos escombros que desabaram em sua cabeça, teve uma colossal salva de palmas, de pé, num evento da XP, vinda da macabra gleba dos maiores investidores (sonegadores) do país. Ou seja, este é o Brasil nu e violento em que vivemos e que vemos se aprofundar num terreno cada vez mais pantanoso.

O escândalo, que vem sendo revelado pelo Intercept, agora em parceria com veículos da mídia tradicional, deixa cada vez mais estupefatos os brasileiros. Por outro lado, é nítido que uma teocracia elitista mantém, dentro das instituições brasileiras, os mesmos vícios da velha república que não deixam a luz e, menos ainda, o povo penetrar.

É aí que se aloja Bolsonaro, um fascista zombeteiro que empurra o país para o precipício civilizatório com a ajuda das Forças Armadas e do capital financeiro.

O judiciário, filho desse matrimônio, dá a exata tonalidade sombria dessa imagem que todos nós estamos vendo.

No meio disso, está a Globo, a mesma que produziu os reinos de Temer e Bolsonaro em parceria com Moro, tendo como principal nutriente escândalos forjados, delações combinadas e toda a forma de excrescência jurídica para derrubar Dilma Roussef, uma presidenta honrada, eleita por voto direto e, em seguida, com requinte de crueldade, condenar e manter preso Lula, o presidente mais popular da história e a maior liderança política do país.

Então, vem a pergunta: o que fazer diante desse quadro escabroso em que as instituições brasileiras são verdadeiros pardieiros? Na verdade, o Brasil está diante de uma prova final em que a questão central está na fratura exposta das instituições capturadas pelo capital e o modelo de Estado que atenda ao povo.

Como construir uma composição política que mobilize a sociedade e contemple a luz de uma janela para o futuro do país?

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Retrato do Brasil atual, por Saul Leblon

Editorial da Veja desta semana: ‘O texto revela de forma cabal como Sergio Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores. Fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público (Moro e Dallagnol, ploft!)

Por que Veja e assemelhados tratam agora Moro & CIA como lixo descartável? Eles já cumpriram a tarefa: tirar Lula da urna e eleger um cachorro bravo para tratorar o desmonte social e a entrega da nação. É hora de se diferenciar do lixo que começa a exalar putrefação e pode incomodar.

Veja e assemelhados fazem com Moro o que ele fez com Cunha, por exemplo. O coordenador do golpe na Câmara foi usado, depois preso e impedido de delatar por Moro (como mostra o Intercept), porque entregaria nomes e articulações incômodas. Agora picam Moro que não pode delatá-los sem se imolar junto.

Que vergonha!

‘Fachin é nosso’ (Dallagnol, no Intercept)
‘In Fux We Trust’ (Moro, no Intercept)
‘Com o Supremo, com tudo’ (Jucá…)
ETÇ.

Moro insiste em não reconhecer autenticidade nos diálogos vazados. Na Carta ao Leitor, Veja diz : ‘analisamos dezenas de mensagens trocadas ao longo dos anos entre membros do nosso time (redação) e os procuradores. Todas as comunicações são verdadeiras — palavra por palavra’.

Deu no New York Times: Moro é um violador da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O juiz carrasco.

 

*Por Saul Leblon/ Twitter Carta Maior

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The Guardian: Cresce a pressão por renúncia de Moro

Após a divulgação de mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, que mostram irregularidades cometidas durante a operação Lava Jato, a pressão pela renúncia do atual ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro cresceu, afirmou o jornal britânico The Guardian em matéria publicada nesta sexta-feira (05/07).

Em mais uma reportagem da série Vaza Jato, iniciada pelo Intercept Brasil, a revista Veja publicou nesta sexta mensagens que mostram Moro combinando provas e orientando a atuação da força-tarefa da Lava Jato.

Segundo o Guardian, o escândalo das mensagens vazadas é uma “bola de neve” que forçou o governo de Bolsonaro a tentar blindar o ministro das acusações sobre sua conduta. Entretanto, segue o jornal, “os esforços para desqualificar as revelações foram diminuídos nesta sexta quando a revista conservadora mais influente do Brasil, Veja, publicou uma reportagem de capa sobre novas descobertas prejudiciais a respeito do ministro mais famoso de Bolsonaro”.

O periódico ainda destaca que a revista Veja foi uma grande apoiadora de Moro durante sua atuação como juiz, mas que, após seus jornalistas analisarem quase 650 mil mensagens vazadas, “concluíram que o ex-juiz era culpado por séries irregularidades”.

Vaza Jato

Em parceria com o site The Intercept Brasil, a revista Veja desta semana traz reportagem de capa que mostra que o ministro da Justiça, Sergio Moro, quando atuava como juiz da 13ª Vara de Curitiba, responsável pelos processos da chamada Operação Lava Jato, abandonou a imparcialidade requerida para a função e atuou ao lado da acusação.

“As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças”, diz o editorial da revista. A reportagem mostra Moro pedindo a procuradores a inclusão de provas nos processos, mandando acelerar ou retardar operações e fazendo pressão para travar o andamento de determinadas delações.

“Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava bronca neles”, diz trecho da reportagem.

 

*Do Ópera Mundi

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Moro, o garoto propaganda do Véio da Havan. Que tinta! Que fim!

Programa do Ratinho, Faustão como conselheiro e, agora, o garoto propaganda do Véio da Havan. Esse é “o grande herói do Brasil”.

“Triste fim o de Moro. Virou garoto propaganda do ‘Véio da Havan”’. Foi dessa forma que o Ricardo Noblat, em seu blog, resumiu a trágica participação de Sérgio Moro em vídeo publicado pelo empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Isso, sem falar que se trata de um dos maiores sonegadores do Brasil, merecendo, inclusive, um escracho vigoroso do MTST em uma de suas lojas esta semana.

O fato é que Moro, de estátua do patriarca das “pessoas de bem”, passa os seus últimos suspiros de herói posando ao lado de uma das figuras mais toscas da vida nacional, mostrando que, além de juiz corrupto e ladrão, é um jeca de miolo mole.

Impressiona a sua decadência em tão pouco tempo e de forma fulminante.

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ESCÂNDALO! Moro coordenava Lava Jato; Deltan era o Robin; “Fachin é nosso”, por Reinaldo Azevedo

Vem a público a primeira reportagem da parceria Veja/The Intercept Brasil que traz diálogos inéditos da entre o então juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e entre os procuradores. Leiam. A íntegra está aqui. Não há mais dúvida: Moro é o real coordenador da Força Tarefa. Deltan Dallagnol, que deveria exercer tal função, é só a fachada da operação. Fala e se comporta como subordinado do juiz.

O que há de grave nisso? Ora, o juiz que instruía a acusação era também aquele que, depois, julgava. É impressionante! Na conversa com Dallagnol,

Moro: – pede que a acusação altere a denúncia para torná-la mais forte.

É ILEGAL!; – cobra Dallagnol sobre manifestação contra prisão preventiva e estabelece prazo.

É ILEGAL!; – instrui procurador a criar dificuldades para uma determinada delação.

É ILEGAL!; – orienta delegada da PF a não anexar um documento a processo.

É ILEGAL!; – cobra de Dallagnol parecer do MPF sobre pedido de habeas corpus da Odebrecht; o procurador diz que não está pronto, mas que pode enviar rascunho para o juiz redigir a sua decisão — contrária, é claro!

É ILEGAL!; – toma uma decisão, tudo indica, antes mesmo de o MPF deflagrar uma operação.

É ILEGAL!; – determina a data de operações do MPF. É ILEGAL!.

Notem que, na síntese que faço, elimino personagens. É importante que os leitores tomem ciência dos procedimentos como coisas em si, para evitar que amores e rancores acabem contaminando a avaliação sobre o comportamento do juiz.

Não deixem de ler a reportagem. Ali está o roteiro de tudo o que não deve fazer um magistrado.

Soa a cada dia mais ridícula a conversa esfarrapada de Moro e demais envolvidos de que não reconhecem a autenticidade dos diálogos.

A reportagem é devastadora para a reputação de Moro.

A reportagem é devastadora para a reputação de Dallagnol.

A reportagem é devastadora para a reputação da Lava Jato.

A reportagem é devastadora para a reputação do relator do caso no Supremo, que se tornou mero homologador de uma tramoia que se dava nas sombras.

A reportagem é devastadora para a reputação da Justiça brasileira.

E se está apenas no começo.

Quem quer ser julgado por um juiz com a isenção de Moro?

Quem quer sair às ruas para defender que todos os juízes se comportem à moda Moro?

Quantos outros juízes ainda estão dispostos a subscrever abaixo-assinados, confessando, então, que podem agir como Moro?

Não! Eu não estou surpreso com o que leio porque, a rigor, nem precisava desses vazamentos para apontar as ilegalidades da Lava Jato. Mas, claro, estou surpreso com a desfaçatez.

E, queridos, temos de pensar, claro!: grande parte da imprensa serviu de porta-voz e de inocente útil da agressão sistemática ao devido processo legal e ao estado de direito.

Em que outros abismos pretendemos entrar sob o pretexto de combater a corrupção?

Quantos outros crimes estamos dispostos a endossar em seu nome?

Reproduzo um trecho bastante saboroso da reportagem:

As conversas entre membros do Ministério Público Federal assumem várias vezes o tom de arquibancada, com os membros da força-tarefa vibrando e torcendo a cada lance da batalha contra os inimigos. Em 13 de julho de 2015, Dallagnol sai exultante de um encontro com o ministro Edson Fachin e comenta com os colegas de MPF: “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”. A preocupação da força-tarefa com a comunicação para a opinião pública era constante. Em 7 de maio de 2016, Moro comenta com Dallagnol que havia sido procurado pelo apresentador Fausto Silva. Segundo o relato do juiz, o apresentador o cumprimentou pelo trabalho na Lava-Jato, mas deu um conselho: “Ele disse que vcs nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender. Para o povão. Disse que transmitiria o recado. Conselho de quem está a (sic) 28/anos na TV. Pensem nisso”. Procurado por VEJA, Fausto Silva confirmou o encontro e o teor da conversa entre ele e Moro.

COMENTO

Mais uma vez, um ministro do Supremo é tratado como uma espécie de boneco de mamulengo da turma. Como esquecer o “In Fux We trust”?

E, como se nota, mais uma vez o verbo “haver” é espancado pela turma.

E, claro, como se nota, Dallagnol está convicto de que Fachin também não é um juiz isento. Afinal, segundo o procurador, o relator do petrolão no Supremo tem lado: é deles!

Leiam a reportagem.

É devastadora.

 

*Por Reinaldo Azevedo

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Mundo

New York Times: Moro é imoral, ilegal e sujo

New York Times, um dos mais importes jornais do mundo traz matéria com críticas acentuadas a Moro e a forma desonesta e suja como o ex-juiz conduziu a operação Lava Jato.

“as mensagens vazadas mostram que Moro frequentemente ultrapassou seu papel de juiz”; “Os vazamentos revelam um juiz imoral, que se uniu a procuradores, a fim de prender e condenar indivíduos que já consideravam culpados”, diz o jornal.

Segundo a reportagem: “Ele ofereceu conselhos estratégicos aos procuradores: eles deveriam, por exemplo, inverter a ordem das várias fases da investigação; rever moções específicas que planejavam arquivar; acelerar certos processos; desacelerar muitos outros. Moro passou informações sobre uma possível nova fonte para o MP; repreendeu os promotores quando demoraram demais para realizar novos ataques; endossou ou desaprovou suas táticas; e forneceu-lhes conhecimento antecipado de suas decisões”.

E segue afirmando que: “Moro se envolveu em questões de cobertura da imprensa e se preocupou em obter apoio do público para a acusação”. “‘O que você acha dessas declarações malucas do comitê nacional do PT? Deveríamos refutar oficialmente?’ Ele perguntou uma vez ao promotor federal Deltan Dallagnol, referindo-se a uma declaração do Partido dos Trabalhadores de Lula, na qual a acusação era considerada uma perseguição política. Observe o uso da palavra ‘nós’ – como se o Sr. Moro e o Sr. Dallagnol estivessem no mesmo time”.

O jornal não economizou críticas às ações de Sergio Moro enquanto juiz da Lava Jato:

“Isso tudo é, claro, altamente imoral – se não totalmente ilegal. Não viola nada menos que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz: ‘Todos têm direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por um tribunal independente e imparcial, na determinação de seus direitos e obrigações e de qualquer acusação criminal contra ele. ‘De acordo com o Código de Processo Penal do Brasil, os juízes devem ser árbitros neutros e não podem dar conselhos a nenhuma das partes em um caso. Moro também violou muitas disposições do Código Brasileiro de Ética Judicial, particularmente uma que diz que o juiz deve manter “uma distância equivalente das partes’, evitando qualquer tipo de comportamento que possa refletir ‘favoritismo, predisposição ou preconceito'”.

 

*Com informações do 247

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Moro entregou para Bolsonaro dados sigilosos do laranjal do PSL

“Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler”, disse o chefe do Planalto durante coletiva de imprensa no dia 28, em Osaka, no Japão. Ele revelou que “determinou” a Moro, que por sua vez iria “determinar” à PF, que “investigue todos os partidos”, disse Jair Bolsonaro.

Exatamente isso, dito pelo próprio Presidente da República.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sigiloso sobre os laranjas do PSL. O caso é gravíssimo, claramente ilegal, e foi agravado pelo fato de Bolsonaro ter dito que mandou Moro investigar outros partidos.

Se o caso for realmente confirmado, Moro e Bolsonaro, ou seja, Ministro e Presidente da República serão pressionados em função de um conluio que escancara a partidarização de Moro, este que já vem sendo implodido com tantas denúncias feitas através de publicações pela imprensa, mas, principalmente pelo Intercept Brasil.

Foram presos no final de junho um assessor especial e dois dois ex-assessores do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por causa de candidaturas laranjas do PSL. Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. Elas tiveram desempenho insignificante e, juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada.

Vale ressaltar que, dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro de Bolsonaro.

 

*Com informações do 247

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Faustão, a bala de prata que matou Moro e a Lava Jato

DOMINGÃO DA LAVA JATO
Por Leandro Fortes

De todas as mazelas da Lava Jato desnudadas pela matéria da revista VEJA, em parceria com o The Intercept Brasil, uma nota tragicômica se sobressai ao lodo geral: Fausto Silva, o Faustão, era conselheiro do então juiz Sérgio Moro.

Deslumbrado, o bacharel da zona rural não se conteve. Foi ao Telegram revelar a Deltan Dallagnol os conselhos de Faustão de como falar ao “povão” sobre as atrocidades que cometia, à margem da lei. Um media training inusitado que acabou servindo, agora, para confirmar o que todos sabiam, mas que Moro mentia, descaradamente, para se safar: as mensagens são todas reais.

Faustão foi procurado pelos repórteres e confirmou, exatamente, o teor da conversa. Esse fato consolida a credibilidade de todo o material, o que torna a nova leva de informações ainda mais grave. Nos diálogos recém publicados, fica ainda mais claro que Dallagnol subordinou completamente a força-tarefa do Ministério Público Federal de Curitiba a Sérgio Moro.

Não há, portanto, mais nenhuma dúvida que Moro foi um juiz parcial que orientava e instrumentalizava os acusadores contra um réu que, mais para frente, seria julgado por ele mesmo. Isso é, simplesmente, a coisa mais abominável que pode existir dentro do Estado de Direito e do ordenamento jurídico de um país que queira ser reconhecido como nação civilizada.

Agora, a questão não é mais se Moro e Dallagnol são culpados, ou se as mensagens são verdadeiras. A única discussão plausível, nesse momento, é quando a farsa do julgamento de Lula será anulada e essa gente será processada e punida pelo que fez.

 

*Por Leandro Fortes