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Bolsonaro, o monstro amazônico, criou o dia do fogo, o dia do inferno

Quem, na época da eleição, disse que Bolsonaro não era aquele monstro torpe, acertou, ele é muito pior. Bolsonaro mostrou agora como é capaz de fazer parceria com o inferno para, na sua psicopatia, botar fogo no mundo.

Um sujeito com fixação por tortura, por ditadura e assassinatos como Bolsonaro, que acha que índio é lixo, que quilombola é gado como os generais que o cercam, não deveria surpreender ninguém por provocar um crime contra a humanidade, chamado o Dia do Fogo.

Tudo foi arquitetado por Bolsonaro para que esse dia chegasse, é só ver a matéria da Revista Exame desta semana denunciando que “queimadas disparam e multas do Ibama despencam a um terço sob Bolsonaro”. Então, de cara, é bom desmistificar a fala do general Villas Bôas chamando o boicote proposto por Emmanuel Macron ao Brasil, de “tolice francesa”.

Certamente, o dia do fogo, criado por Bolsonaro, passou pela sala do general para levar um carimbaço informal dessa autofagia bruta, que invade a alma da terra brasileira. Esses caras ainda falam em patriotismo.

O olho de Bolsonaro sempre simbolizou o ódio que ele tem dos índios, dos quilombolas, a favor dos que esmagam por vingança, por prazer, povos originários que cruzam o caminho dessa embriaguez proporcionada pela ganância.

Se hoje a humanidade repudia o monstro amazônico por tacar fogo em seu país em linha direta com os fazendeiros que, de forma orquestrada, escolheram um dia para demonstrar que a guerra contra a fauna e a flora da Amazônia era pra valer e que, junto, Bolsonaro instituía o fim da própria civilização com valor histórico e conquista dos povos, é porque a legião de demônios que transformou a Amazônia num inferno para animais, índios, moradores do entorno da floresta e toda a vegetação, não pode ser vista com venda nos olhos diante da fixação de Bolsonaro por destruição.

Foi sabotagem sim, do exército, do bolsonistão, como classificou Bob Fernandes.

Bolsonaro não quis baratear a guerra contra quem ele considera inimigo do “desenvolvimento da Amazônia”, e levou o seu comando de guerra ao extremo, mandando os fazendeiros aliados incendiarem tudo num mesmo dia, o dia do fogo, o dia do inferno amazônico, para impor uma nova realidade, como ele próprio não cansa de expressar em suas verborragias. Para ele, teremos chegado à idade do fogo.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Vídeo: Bob Fernandes vai ao ponto e mostra que o “dia do fogo” foi orquestrado pelos fazendeiros do bolsonistão

Bob Fernandes explica porque a Europa inteira disse “basta!” a Bolsonaro, o que o fez ir, pálido, com olhar sombrio, resmungar em rede nacional, com aquela graça natural que Deus lhe deu. Só faltou Bolsonaro aparecer de chapéu e espingarda de fazendeiro para defender o que ele vem defendendo esse tempo todo, o “desenvolvimento” da Amazônia que, como bem coloca Bob Fernandes, é um desenvolvimento que transforma árvores centenárias em toco para, depois, virar carvão. Explorar os minérios da Amazônia em parceria com corporações internacionais, ligadas, logicamente, aos Estados Unidos.

Pois bem, já que ninguém corrige no Brasil esse idiota, que tem uma legião de seguidores mais toscos que ele, a Europa resolveu agir, como bem disse Bob, fazendo doer no bolso do agronegócio uma represália contra o crime ambiental que ele está cometendo contra a humanidade, transformando a Amazônia em carvão de churrasco.

O fato é que Bolsonaro está assombrando o mundo. E Bob Fernandes narra muito bem a reação do mundo contra o monstro do bolsonistão.

Assista ao vídeo

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Vídeos – Quem ri por último…: explode panelaço pelo Brasil durante pronunciamento de Bolsonaro

O clima de indignação generalizada contra o governo começa a ficar parecido com aquele que se observou em 2015 e levou a presidenta Dilma Rousseff ao impeachment; a diferença é que Bolsonaro tem apenas 8 meses de mandato. Confira a repercussão.

Milhares de pessoas, por todo o Brasil, pegaram as panelas que estavam guardadas desde 2015, na noite desta sexta-feira (23), e promoveram um “panelaço” contra o presidente Jair Bolsonaro. A ação de protesto aconteceu durante o pronunciamento do capitão da reserva em cadeia nacional de rádio e televisão.

O motivo é a política ambiental destrutiva e negligente de Bolsonaro que vem provocando a destruição da Floresta Amazônica, que arde em chamas por conta das crescentes queimadas em seu governo.

https://twitter.com/RonnyLacerda/status/1165034543830749185?s=20

https://twitter.com/pedreco/status/1165046320295501825?s=20

https://twitter.com/alvaroruoso/status/1165045244892786690?s=20

 

 

 

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Lula certeiro: “Quem está incendiando a Amazônia são os fazendeiros bolsonaristas”

Lula, como sempre, vai direto ao ponto sem pestanejar e mata a charada, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo“.

Lula, com a aprendizagem de oito anos como presidente do Brasil, desmembra as coisas de forma clara e objetiva, pois ninguém vai ficar quieto, sem denunciar a queimada em suas terras se não for o próprio dono o responsável. Então, não adianta Bolsonaro ficar agora tentando se esquivar diante do escândalo mundial em que se transformou esse crime ambiental, regido por ele próprio, em que as labaredas de seu fascismo fogem do campo de batalha nativo e ganham gritos de repúdio que seu ódio contra os ambientalistas.

Ora, Bolsonaro levou seu discurso ao extremo contra o meio ambiente e nunca escondeu de ninguém que prefere a Amazônia transformada em um deserto, contanto que, o  que ele chama de ambientalista xiita não encha o saco dos fazendeiros.

O fato é que, para o mundo, a paisagem brasileira mudou, não é mais das florestas, rios e mares, mas de fogo, de queimadas, de derrota civilizatória, de vitória da ambição desmedida, da apoteose do caos, das trevas.

É impossível, diante dessa tragédia global, Bolsonaro se dizer impotente. É como disse Lula, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo. Se o dono da terra não reclamou, não foi à polícia dar queixa de que teve incêndio na terra dele, é porque foi ele quem botou fogo“, e, logicamente, botar esse sujeito na cadeia por crime contra a humanidade, do contrário, Bolsonaro terá que pagar o pato por sua criminosa metodologia de incentivo às queimadas e desmatamento na Amazônia.

Esse bolsonarismo cretino não pode e não vai sair dessa impune.

 

Da Redação

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Bolsonaro repete os ditadores Melgarejo e Galtieri e ameaça enfrentar a França e o G7. É guerra?

Bolsonaro, o filho Eduardo e o general Villas Boas, ex-comandante do Exército, resolveram falar grosso com o presidente francês e com os líderes do G7 em nome da “soberania” brasileira. Parece um decalque dos ditadores Mariano Melgarejo, boliviano, e Leopoldo Galtieri, argentino – este o grande comandante da Guerra das Malvinas.

Quando li as fanfarronices de Bolsonaro, insultando o presidente da França, Emmanuel Macron, e desafiando o G7 – ou seja, peitando as sete nações mais poderosas do mundo – lembrei-me de um inesquecível, patético personagem da história boliviana.

Mariano Melgarejo

Refiro-me ao general Mariano Melgarejo, ditador da Bolívia em meados do século dezenove, que costumava decapitar pessoalmente seus adversários políticos. Com o país mergulhado em profunda crise econômica e social, Melgarejo decidiu distrair a atenção dos bolivianos declarando guerra à Inglaterra. Como primeiro – e único – ato do estado de guerra, Melgarejo expulsou o embaixador inglês, obrigando-o a deixar a Bolívia montado de costas sobre o lombo de um burro. Indignada com a ousadia, a rainha Vitória rompeu relações com a Bolívia e mandou apagar o país de todos os mapas-múndi impressos na Inglaterra – peças que se tornaram objeto da cobiça de colecionadores de raridades.

Ao contar a um amigo, historiador de mão cheia, a comparação entre Bolsonaro e Melgarejo, ele me corrigiu:

– Nada disso. Ao desafiar a França e o G7, Bolsonaro lembra mais o general argentino Leopoldo Galtieri, ditador que no começo doa anos 80 declarou guerra à mesma Inglaterra, desta vez para recuperar as Ilhas Malvinas.

Bingo! Em abril de 1982 o general Galtieri (que dera um golpe no general Eduardo Viola, que dera um golpe no general Jorge Videla, que dera um golpe em Isabelita Perón) governava uma Argentina quebrada e com as ruas tomadas por massas de trabalhadores famintos que destruíam ônibus, incendiavam veículos oficiais e saqueavam supermercados.

Acuado, Galtieri teve um verdadeiro estalo de padre Vieira. Decidiu dirigir o ódio popular para um sentimento muito caro aos argentinos: o nacionalismo. Foi então que em abril de 1982 Leopoldo Galtieri – que além de fascista era, como Melgarejo, dado a porres oceânicos – declarou guerra à Inglaterra, a pretexto de recuperar o arquipélago das Malvinas, território argentino ocupado pelo Reino Unido desde 1833.

Deu no que deu. Apoiada por Ronald Reagan, a premiê britânica Margareth Tatcher pulverizou as tropas argentinas que haviam ocupado as Malvinas (ou Falklands, para os ingleses). Em menos de dois meses as Malvinas foram retomadas pela Inglaterra, deixando para trás cerca de 700 soldados argentinos mortos e milhares de prisioneiros. Em junho a guerra acabou e o general Leopoldo Galtieri foi derrubado.

As últimas reações de Bolsonaro, de seus filhos e do general Villas Boas, ex-comandante do Exército, indicam que eles podem estar querendo atiçar o sentimento nacionalista dos brasileiros para esquecermos dos gravíssimos problemas que assaltam o Brasil.

Como declarou muito apropriadamente o ex-chanceler Celso Amorim, colunista do Nocaute, “a preservação da Amazônia é um objetivo global e uma responsabilidade nacional. Não há incompatibilidade entre a preservação do meio ambiente e a defesa da soberania.”

Espera-se que Bolsonaro e o general Villas Boas – nacionalistas de araque, que estão entregando as riquezas brasileiras ao capital privado – conheçam um pouco da história da Bolívia e da Argentina e não cometam a asneira de inventar uma guerra contra França. O destino deles será, fatalmente, o mesmo de Melgarejo e Galtieri.

 

*Com informações do Nocaute

 

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Dallagnol investiu em pilantropia e faturou 580 mil com palestras

Novas revelações da Vaza Jato mostram que o procurador Deltan Dallagnol mudou contratos e excluiu doações como destino do dinheiro.

O procurador Deltan Dallagnol, chefe da Operação Lava Jato, mudou seus contratos de palestras em 2017, para deixar de lado a filantropia e destinar o dinheiro para fins próprios. A alteração foi feita depois dele justificar à Corregedoria do Ministério Público que a verba arrecadada tinha por objetivo ações filantrópicas. As revelações foram feitas hoje (23) pelo jornal Folha de S. Paulo, depois de analisar as conversas obtidas pelo The Intercept Brasil. E mostram que o procurador ganhou, ao menos, R$ 580 mil, desde então, sem explicar no que foi aplicado o montante, nem quais empresas foram as contratantes.

As mensagens revelam planilhas, recibos e contratos de Dallagnol com empresas pelas palestras. Enquanto os contratos de 2016 davam clara destinação do dinheiro ganho para a filantropia – no caso, doação ao Hospital Erasto Gaertner –, os de 2017 previam uma possível destinação a um fundo de combate à corrupção, de iniciativa do próprio procurador. Já os contratos de 2018 não tinham qualquer definição de uso da verba para além do benefício pessoal do procurador, algo que é vetado por lei.

O procurador usou a eventual destinação de dinheiro a um fundo como explicação à Corregedoria do Ministério Público, para comprovar que não estava utilizando as palestras para enriquecer. No entanto, nenhum fundo com esse objetivo foi constatado até o momento. Também não há comprovação da destinação de verbas para filantropia desde 2017. A corregedoria arquivou a apuração disciplinar.

Um quarto das palestras foi realizada em unidades do plano de saúde Unimed. Os eventos foram pagos pelas Unimed Central e de Santa Catarina, Porto Alegre, Presidente Prudente e Assis, essas últimas em São Paulo. Também foram realizadas palestras em empresas do mercado financeiro, da indústria e do comércio, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Bolsa de Valores (B3), a XP Corretora de Câmbio, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindicombustíveis), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e o Centro Industrial do Ceará (CIC).

Em conversas com assessores de imprensa do Ministério Público Federal, Dallagnol demonstra preocupação sobre a revelação dos nomes das empresas contratantes das palestras. “Tenho pensado se devo soltar os nomes dos tomadores, mas o pessoal da FT acha que não, pq vão fuçar para dizer que um diretor da entidade tem isso ou aquilo, que o médico vinculado àquela unimed tá processado por sonegação ou isso ou aquilo… acham que quanto mais ficar dando corda, pior será”, afirmou o procurador. A grafia original da mensagem foi mantida.

Em resposta à Folha, Dallagnol disse que destinou a maior parte dos valores para atividades beneficentes e de combate à corrupção. “O propósito da atividade é promover cidadania e o combate à corrupção. No caso de palestras remuneradas, são regularmente declaradas em Imposto de Renda”, afirma em nota. Mas ele não comentou sobre as palestras realizadas após a mudança dos contratos e qual o destino dos R$ 580 mil.

 

 

*com informações da Rede Brasil Atual

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Parlamento brasileiro reage às loucuras de Bolsonaro na questão ambiental

Por conta da grave crise no país com aumento do desmatamento e queimadas na região amazônica, o tema ambiental ocupou a centralidade nos debates no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), peticionou no STF um pedido para que parte dos R$ 2,5 bilhões depositados pela Petrobrás em conta vinculada à Justiça Federal seja destinado para combater queimadas na região. Ele também anunciou que a Casa vai criar uma comissão externa para acompanhar as queimadas.

Enquanto isso, Bolsonaro faz chacota da situação. Num tom irônico, perguntou a jornalistas, nesta sexta-feira (23), se é verdade que o presidente da Câmara vai dar R$ 2 bilhões do fundo público de campanha para ajudar a combater incêndios na Amazônia.

O mesmo fez após a Noruega anunciar, depois da Alemanha, a suspensão dos recursos doados ao Fundo Amazônia: “A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a dar exemplo para nós. Pega a grana e ajude a Angela Merkel a reflorestar a Alemanha”.

Esse tipo de comportamento de Bolsonaro abriu uma crise de proporções mundiais. O governo francês acusa o presidente brasileiro de mentir ao assumir compromissos em defesa do ambiente na cúpula do G20.

A Irlanda também afirmou que vai bloquear a implantação do pacto caso o governo brasileiro não atue para combater os incêndios em curso na Amazônia.

Os países mais ricos do mundo terão uma reunião de urgência do G7 para tratar das chamas que consomem a região.

Na Finlândia, o ministro da Economia, Mika Lintila, sugeriu que a União Europeia considerasse urgentemente a possibilidade de banir importações de carne bovina do Brasil.

Nesta sexta-feira (23), Bolsonaro será alvo de manifestações a favor da Amazônia em nove cidade da Europa e Ásia. No Brasil, vários estados já marcaram atos no mesmo sentido.

Parlamentares avaliam situação

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) lembrou que os líderes do G7 estão tratando o problema como “crise internacional”. “É isso que mais dói! Vê aqueles que defendem a internacionalização da Amazônia, preocupados com o patrimônio dos brasileiros que Brasil não cuida”, diz.

Com base no levantamento Ibope/Avaaz apontando que 96% dos mil entrevistados defendem mais medidas de fiscalização contra desmate ilegal, a líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que chegou a hora de Bolsonaro “tomar vergonha na cara” e escutar a população.

“Pronto, BolsoNero conseguiu chamar atenção: Vai terminar de destruir a imagem do país no exterior e acabar com nossas exportações. Pelo menos vai te sobrar pasto, presidente”, ironizou o deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ).

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que o governo não tem compromisso com o meio ambiente. “Enfraquece órgãos de fiscalização, flexibiliza leis que permitem a exploração de reservas naturais e ainda despreza o Fundo Amazônia, com mais de 288 milhões que eram destinados pela Alemanha e Noruega para preservação da Amazônia”, lembrou.

O líder da oposição na Câmara, o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) começou a coletar assinaturas para instaurar uma CPI que investigue as causas das queimadas e exponha o diagnóstico de devastação da floresta.

“96% da população brasileira quer que o governo aumente a fiscalização para evitar o desmatamento. É o que queremos também! Vamos às ruas em todo o Brasil! A Amazônia é de todos nós!”, disse o líder.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) lembrou que a Amazônia corre perigo com Bolsonaro no poder. “Vamos às ruas defender a Amazônia! Basta de crimes ambientais de Bolsonaro e Ricardo Salles”, convocou.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) mandou um recado aos apoiadores de Bolsonaro: “Espero que o agronegócio, que apoiou Bolsonaro, acorde para o fato de que deu um tiro no pé ao cair no seu discurso odioso contra o meio ambiente. Nenhum país do mundo vai querer comprar soja e gado tisnados pela fuligem e sangue de milhares de árvores e animais queimados aqui”.

 

*Com informações do Vermelho

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Vídeos: Inúmeros protestos contra Bolsonaro pela devastação da Amazônia em embaixadas brasileiras na Europa

Nesta sexta-feira (23), o dia amanheceu com protestos contra Bolsonaro em várias capitais da Europa, pela crise ambiental da Amazônia. O termo ‘ActForTheAmazon’ se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter, enquanto manifestantes se juntaram em frente às embaixadas pedindo que o presidente atue em defesa da floresta.

Confira abaixo alguns vídeos:

 

 

*Com informações do DCM

 

 

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Ampulheta virada: As chamas que queimam a Amazônia podem se transformar no impeachment de Bolsonaro

Antes de outubro chegar o grito pelo impeachment de Bolsonaro já será atordoante. Evidente que ele não deve derrapar na primeira curva, mas o caminho estará aberto para que o seu governo seja interrompido antes das eleições de 2020.

A destruição da Amazônia provocada pelas ações do governo Bolsonaro e da nova política, que tem como ministro do Meio Ambiente um dos quadros mais importantes do Partido Novo, o advogado Ricardo Salles, tem todos os ingredientes para levar o Brasil a uma crise sem precedentes.

O grito de Macron pedindo a convocação em caráter de urgência de uma reunião do G7 não é nada mais do que uma ação oportunista de um governante que aprendeu a interpretar os sinais das ruas depois de viver uma crise que quase o derrubou.

A Europa foi tomada ontem por imagens de uma floresta em chamas, de animais queimados, de fumaça cobrindo cidades, de relatos catastróficos, porém realistas, do que ocorre por essas paragens.

Em menos de 24 horas a cidadania ativa dos países desenvolvidos ligou os pontos. Um presidente fascista e bufão, que já tinha péssima imagem pública por lá, virou o responsável pelo maior crime ambiental da história recente.

Os europeus têm razão. O programa de governo e os discursos de Bolsonaro referendam o que está acontecendo. Não foi acidente. É crime.

E a cidadania ativa europeia exige um posicionamento dos seus governantes. Macron foi apenas o primeiro a trucar. Outros seguirão sua linha nos próximos dias.

Em breve, os produtos agrícolas brasileiros serão boicotados e interditados nos supermercados europeus. Sanções serão decretadas para importações de produtos como soja e carne. E haverá protestos na frente de embaixadas verde e amarela mundo afora.

Bolsonaro tentará usar a mesma tática da política interna para lidar com essa avalanche internacional e provocará mais crise.

A economia que já se arrasta na estagnação tende a entrar rapidamente em recessão. O nível de desemprego que já é alto se ampliará. E os filhos das madames de laquê e dos mascus de pulover vão abandonar o barco do capitão. Porque é impossível pra eles se manter a favor de um governo que destrói a Amazônia. Nem o discurso mais neoliberal moderno aceita esse roteiro demoníaco.

Para que imensas manifestações de rua sejam construídas falta apenas uma boa convocação. Serão milhões em todos os cantos do planeta.

E antes de outubro chegar o grito pelo impeachment de Bolsonaro já será atordoante. Evidente que ele não deve derrapar na primeira curva, mas o caminho estará aberto para que o seu governo seja interrompido antes das eleições de 2020. Foi assim com Collor. Foi assim com Dilma.

Já há condições para um pedido de impeachment de Bolsonaro antes do Natal chegar. Talvez de muitos pedidos.
A economia, essa donzela, será decisiva. E o crime contra a Amazônia tende a esfarelar qualquer perspectiva (que já era baixa) de reação.

A queda de Bolsonaro se tornou uma questão de tempo. A ampulheta está virada.

 

*Com informações da Forum

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O mundo reage contra Bolsonaro, o monstro neofascista

A Finlândia apelou esta sexta-feira à União Europeia (UE) que considere a possibilidade de banir as importações de carne brasileira como resposta à devastação causada pelos fogos na floresta amazônica. O apelo foi feito no mesmo dia em que a Irlanda e a França ameaçaram bloquear o acordo entre a União Europeia e o Mercosul.

“A ministra das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da floresta tropical e sugere que a UE e a Finlândia deve rever urgentemente a possibilidade de banir importações de carne do Brasil”, disse a ministra das Finanças finlandesa num comunicado citado pela Reuters. A Finlândia assume neste momento a presidência rotativa da UE.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, acusa Bolsonaro de “mentir” e de não respeitar os compromissos ambientais que tinha assumido anteriormente durante um encontro do G20. “Dada a atitude do Brasil nas últimas semanas, o Presidente da República nota que o Presidente Bolsonaro mentiu na cimeira (G20) em Osaka”, no Japão, sublinha o Eliseu em comunicado. Por isso, acrescenta o documento, “a França opõe-se ao acordo do Mercosul”.

Já o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, garantiu, por sua vez, que se o Brasil não tomar medidas para proteger a floresta tropical, Dublin vai votar contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, alcançado em Junho após 20 anos de negociações.

Leo Varadkar mostrou-se, à semelhança de outros líderes políticos, preocupado com a destruição da Amazónia e assegurou que o Governo irlandês irá monitorizar de perto os esforços ambientais do Governo brasileiro até que o acordo com o Mercosul seja ratificado.

“A Irlanda não irá votar a favor do acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul se o Brasil não honrar os seus compromissos ambientais”, garantiu Varadkar. O primeiro-ministro irlandês classificou ainda de “orwelliana” a tentativa do Presidente brasileiro Jair Bolsonaro de culpar as organizações ambientais pelos incêndios.

Porém, para bloquear o tratado de livre comércio entre a UE e os quatro países que compõem o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), a Irlanda iria precisar do apoio de outros estados-membros da União Europeia. Ao mesmo tempo, o próprio Governo irlandês é pressionado para proteger os seus produtores de carne bovina, que podem sair prejudicados com o Brexit e uma possível inundação do mercado com carne bovina mais barata vinda de países do Mercosul.

 

*Do Público