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No Banestado, Moro obrigou investigado a produzir prova contra si mesmo

Moro alegou que a cooperação jurídica internacional não funcionava na época do Banestado e coagiu dois réus a entregarem os dados de suas contas bancárias.

A veia autoritária de Sergio Moro foi exposta na Lava Jato, mas certamente não nasceu ali naquela operação envolvendo a Petrobras. No Banestado, o então juiz protagonizou um episódio emblemático: tentou violar o princípio da não autoincriminação de dois investigados, aos quais ordenou que entregassem o número das próprias contas bancárias.

Para justificar a decisão, Moro alegou que a cooperação internacional não funcionava a contento na época do Banestado.

“O Sergio Moro, na operação Farol da Colina, compeliu, sob pena de desobediência, dois acusados a oferecerem o número de suas contas a pretexto de que a cooperação internacional naquela época não funcionava”, narrou o advogado Alberto Toron neste sábado (16), durante um debate do Grupo Prerrogativas, com transmissão ao vivo na internet.

A operação Banestado investigava esquema envolvendo as contas CC5, utilizadas para evasão de divisas. Procuradores e delegados da Polícia Federal viajaram aos Estados Unidos para obter ajuda para quebrar o sigilo das contas dos investigados. Mas a operação começou a desandar quando políticos, empresários, conglomerados da grande mídia apareceram entre os nomes com contas no exterior.

Toron atuou no Banestado defendendo os investigados constrangidos por Moro. No recurso contra a decisão do ex-juiz, o advogado precisou lembrar que “ninguém pode ser compelido a fazer prova contra si mesmo”, uma violação ao direito de defesa.

“Essa é a cara do Moro”, exclamou, depois de ter feito uma breve apresentação sobre os abusos praticados pelo ex-juiz na Lava Jato.

 

 

*Com informações do GGN

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Conexão Paraguai: O caso Ronaldinho, por Malu Aires

Os irmãos Assis já são velhos conhecidos de trambiques, evasão de divisas, fraudes fiscais maquiadas de filantropia e essas maravilhas que só craques da bola fazem e nunca pagam pelos crimes.

Por isso, a “paixão nacional”. Apaixonados, os brasileiros nem percebem que, a cada lance e drible, são feitos de IDIOTAS. Cada passe milionários de clube a clube, é equivalente a milhões de dólares em lavagem de dinheiro do crime organizado.

Novidade? Nenhuma. Mas a paixão é cega.

Pois bem.
Os irmãos pilantras foram ao Paraguai onde abririam nova ONG de fachada. Mandaram fazer documentos falsos para abertura da ONG fantasma. Marcaram encontro com a quadrilha especializada, num hotel de luxo ligado a um cassino (onde malas de dinheiro entram e saem). Foram recepcionados por uma agente pilantra que encomendou até evento de fachada, com crianças paraguaias, pra disfarçar o movimento.

Já estava tudo armado. O trio abriria uma “fundação” no Paraguai, para LAVAR DINHEIRO. Usando a pilantropia como disfarce, clubes, TVs (fábrica de ídolos de araque) e credenciais do governo brasileiro (Ronaldinho é embaixador do esporte, caso perguntem o que ele tanto conversa com o Bolso).

A quadrilha especializada em lavagem de dinheiro, opera com um Cassino (Il Palazzo) de um brasileiro (Nelson Luiz Belotti dos Santos), lavador de dinheiro conhecido do seu Moro, desde Banestado, passando por Farsa Jato.

O dinheiro entra no cassino, vira “sorte” no jogo e sai limpo – truque velhíssimo que ninguém contesta (muito menos seu Moro).

Seu Moro quis acompanhar o caso dos pilantras que apoiam o traste que todos os pilantras ajudaram a eleger (inclusive, o traste anda falando de cassinos, no Brasil). Seu interesse, na certa, é saber até onde essa história vai respingar na sua cara (de paisagem), com doleiros e lavagem de dinheiro, desde tenra idade no crime da super-toga.

Então, meus queridos, aquelas cenas dum craque se fodendo com algemas, não é só sobre falsificação de documentos. É sobre lavagem de dinheiro, crime organizado, golpe financeiro, uso de filantropia pra bandidagem milionária e participação de “empresários” na evasão de divisas.

Agora é torcer pelo Paraguai, para que a justiça de lá faça 7×0 no time de golpistas brasileiros. E que os irmãos pilantras padrão FIFA, depois desse péssimo lance, passem a bola pra gente descobrir quem é o juiz Moro na história dos crimes de lavagem de dinheiro no Brasil.

Ué, o que Moro tem a ver com isso?

Desde que vestiu a toga, o juiz malandro opera numa Vara que atende aos crimes da tríplice fronteira. Em todas as investigações sobre crimes financeiros, passando dinheiro (através de doleiros) pelo Paraguai, Moro atuou nos casos, embaralhando toda a investigação e mantendo os peixes graúdos longe dos holofotes e da justiça.

Moro foi chamado por Bolsonaro, por sua maior especialidade: lavagem de dinheiro.

Isso não é um governo. É crime organizado.

 

*Do facebook de Malu Aires

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Vídeo: Como os EUA montaram a estrutura anticorrupção que atingiu a Petrobras

A Lava Jato levou a Petrobras a ser processada nos Estados Unidos. No total, a empresa despendeu 3,8 bilhões de dólares em multa imposta pelo governo norte-americano e indenizações aos acionistas estrangeiros.

As perdas da Petrobras no exterior se devem à montagem de uma estrutura global dedicada ao combate à corrupção, que cresceu exponencialmente após o atentado às Torres Gêmeas, levando o País a se tornar uma espécie de polícia do mundo.

Essa estrutura foi construída a partir de três leis e duas instituições que vamos abordar no primeiro capítulo da série.

As leis permitem investigações contra estrangeiros mesmo quando os crimes não têm origem nos Estados Unidos.

Já as duas instituições fundaram uma notável rede de cooperação internacional, um arranjo que alguns críticos consideram inconstitucional porque desrespeita a soberania dos estados nacionais.

Este vídeo trata da influência dos Estados Unidos na Lava Jato e a indústria do compliance.

São 5 capítulos, no total, cada um abordando uma peça específica desse grande “xadrez” envolvendo a Lava Jato e os interesses norte-americanos:

1- Como a anticorrupção virou bandeira política dos EUA
2- A cooperação internacional BRA-EUA: do Banestado à Lava Jato
3 – A geopolítica do capital: Brasil (e pré-sal!) na mira dos EUA
4 – Os processos que a Petrobras enfrentou nos EUA
5 – A indústria do compliance

*Do GGN

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Tacla Duran dá o troco em Dallagnol: por que vocês nunca processaram Dario Messer, o doleiro dos doleiros?

Segundo o Uol, “Como o Dario Messer, que pagava mensalão a Januário Paulo, não foi investigado pela Força-tarefa de Curitiba?”

Essa é a pergunta que está em todas as rodas hoje no Brasil.

Logo o doleiro dos doleiros, que movimentava tanto dinheiro não ter sido investigado.

Conexão não faltava para isso. Dario Messer lavou propina da Odebrecht.

A CPI do Banestado, em 2004, apontou Dario Messer como um dos maiores doleiros do mundo.

Alberto Youssef, em depoimento formal à justiça, declarou que Messer era o doleiro dos doleiros.

Há mais de 30 anos Messer é apontando como grande doleiro e Moro sempre soube disso.

Qual o motivo de ser investigado pelo Rio, e não por Curitiba?

Numa matéria de El País de 2018, o jornal afirma que:

“Segundo informações do Ministério Público Federal, ao menos 1 bilhão de dólares teriam sido movimentados pelo doleiro entre 1998 e 2003. Mas o nome de Dario veio à tona a partir das investigações do caso Banestado (antigo Banco do Estado do Paraná), ocorrido na segunda metade dos anos de 1990 e que envolveu remessas de dinheiro ilegais para o exterior via contas correntes, onde Alberto Youssef, o mesmo que deu o ponto de partida à Lava Jato, era personagem central”

Quem era mesmo o juiz do caso? Moro!

Quais procuradores da Lava Jato participaram do caso Banestado? Januário Paludo, Deltan Dallagnol e Carlos Fernando.

Ainda sobre esse caso o El Pais ainda noticiou:

“O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou o escândalo do banco paranaense recomendou, em 2004, o indiciamento de Messer por sua atuação no envio de valores para outros países. A menção ao seu nome o elevou ao status de gigante do setor.”

Messer também aparece em escândalos internacionais como mostraram as planilhas vazadas do banco HSBC, no caso conhecido como Swiss Leaks.

Segundo a revista Veja, “o doleiro Benjamin Katz, um dos operadores do ex-deputado Eduardo Cunha, era cliente de Messer. Ele também teria participado do esquema que lavou dinheiro para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.”

Tudo isso e muito mais na ficha corrida de Messer e a Lava Jato de Curitiba jamais se preocupou em investigá-lo.

Como pergunta Tacla Duran: Por que será?

 

*Da redação

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Propinajato: Por que o doleiro dos doleiros nunca foi denunciado pelos filhos de Januário e condenado por Moro?

Impressionante como os procuradores da Lava Jato mais próximos de Moro são os mais corruptos.

Possivelmente, Moro molda os figurinos dos procuradores a modo e gosto, tanto que os expoentes dessa orcrim formam com Moro numa sociedade desde o caso do Banestado em Curitiba, caso que até hoje está entre os acervos clássicos de corrupção que envolvem Moro e o doleiro Youssef, ainda ignorado pela grande mídia brasileira.

Januário Paludo, um Olimpo grego da gênese lavajatista, faz parte da turma graúda da diretoria.

O que se observa é que o restante, o baixo clero da Força-tarefa, era totalmente submisso a Moro, Carlos Fernando, Dallagnol e Januário Paludo. Um sistema de disciplina tão subserviente que, quando os procuradores do baixo clero discordavam de alguma conduta do quarteto de comando, mas principalmente de Moro, o máximo que faziam era cochichar sobre o assunto.

A Lava Jato era conduzida por um cabeça, Moro e os três gerentes de negócios. O restante foi esculpido pelos próprios e, qualquer observação fora da linha mestra, era ignorada, o que ficou explícito nos vazamentos revelados pelo Intercept.

O que assusta não é essa absurda falta de independência dos procuradores de baixa patente da Força-tarefa, mas do TRF-4 ter que produzir pérolas conceituais por falta de provas para condenar Lula, a mando dos quatro cabeças da Lava Jato, todos envolvidos em grossas denúncias de corrupção.

Esses gigantes da moral é que, durante cinco anos, reviraram até as cuecas de Lula para não produzir uma centelha de prova e, ainda assim, condená-lo na base de convicções. Já nem se trata mais de defender a inocência de Lula, até porque a total falta de provas das acusações que ele sofre dessa gente, já é a sua maior defesa.

Deve-se chamar a atenção para o fato de que os donos dos dedos que apontam Lula como corrupto são acolhidos por juízes que se mostram cada vez mais sem escrúpulos. Essa gente imoral que montou uma organização criminosa, que se revela cada dia mais corrupta, foi quem condenou Lula numa solitária e ainda dobra a aposta em outras condenações sem pé nem cabeça.

A pergunta que se faz é, qual o nível de contágio que essa lama curitibana produziu dentro do aparelho judiciário do Estado brasileiro para que esses intocáveis da lava Jato não sejam exemplarmente punidos?

É certo que, como reza a Constituição, o pai Januário tem direito a reivindicar a presunção de inocência, coisa que o mesmo sujeito negou a Lula que durante esse tempo todo, para afirmar sua posição de carrasco, compartilhava e produzia em seu twitter mensagens de ódio contra Lula. Porque, para Paludo, assim como para outros procuradores da Lava Jato, Lula tinha que ser condenado, preso e seu histórico de melhor Presidente do Brasil ser salgado.

Mas parece que agora, ao contrário de Lula, que dá entrevista diariamente para provar sua inocência, procurado pelo Uol, Januário Paludo preferiu o silêncio, como no velho ditado, “quem cala, consente”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Januário Paludo, procurador da Lava Jato, recebia mensalão do doleiro dos doleiros

Em troca de proteção, o doleiro Dario Messer afirmou, em mensagens trocadas com sua namorada, Myra Athayde, que pagou propinas mensais ao procurador da República Januário Paludo, integrante da força-tarefa da Lava Jato do Paraná.

Januário, esse “cidadão de bem” da República de Curitiba, dava cobertura ao doleiro dos doleiros em suas atividades ilegais em troca de propina mensal.

Os diálogos de Messer sobre a propina a Paludo ocorreram em agosto de 2018 e foram obtidos pela PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro durante as investigações que basearam a operação Patrón, última fase da Lava Jato do Rio.

Um relatório a respeito do conteúdo das mensagens foi elaborado pelo órgão em outubro. Nele, a PF diz que o assunto é grave e pede providências sobre o caso.

A Lava Jato do Rio, procurada pelo UOL, informou que já enviou o relatório à PGR (Procuradoria-Geral da República), órgão que deverá definir as providências a serem tomadas. Também consultada pela reportagem, a Força-tarefa de Curitiba afirma que Paludo preferiu não se manifestar.

A “propina dos meninos”

Nas conversas obtidas pela PF, Messer fala a Myra sobre o andamento dos processos que responde.

Ele diz que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Januário Paludo. Depois, afirma a namorada: “Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês.”

Segundo a PF, os “meninos” citados por Messer são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca. Ambos trabalharam com Messer em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio. Depois que foram presos, viraram delatores.

Em depoimentos prestados em 2018 à Lava Jato no MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro), Juca e Tony afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado Antonio Figueiredo Basto em troca de proteção a Messer na PF e no Ministério Público.

Basto já advogou para o doleiro.

Januário Paludo é reconhecido por colegas da Lava Jato como referência em investigações baseadas em delações premiadas. Já Figueiredo Basto é um dos advogados que mais fechou acordos de colaboração com a Lava Jato do Paraná.

É só juntar uma ponta a outra.

Paludo é um dos procuradores mais antigos da Lava Jato

Integra a Força-tarefa de combate à corrupção desde sua criação, no ano de 2014.

Membro do MPF desde 1992, o procurador regional da República Januário Paludo sempre foi tido como uma referência para os membros da Força-Tarefa da Lava Jato, devido o fato de ser o mais experiente entre eles.

Não por outra razão, um dos grupos criados no aplicativo Telegram para que os procuradores trocassem mensagens, cujo conteúdo foi revelado por uma série de reportagens do site The Intercept Brasil, se chamava “Filhos de Januário.

O primeiro caso de repercussão em que Januário Paludo ao Lado de Moro, Dallagnol e Carlos Fernando atuou foi o do Banestado, investigação sobre lavagem de dinheiro e evasão de divisas movimentou R$ 30 bilhões nos anos 1990 e é considerada um laboratório da Lava Jato.

Caso que é cheio de interrogações e atuação obscura de Moro que até hoje não foi cobrado por ninguém as contradições de sua atuação suspeita.

Hoje, Paludo compõe o núcleo duro da força-tarefa é e uma espécie de conselheiro do coordenador Deltan Dallagnol. Ele também mantém uma relação de amizade com o ex-juiz federal Sergio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública.

Entre as mensagens de Paludo reveladas pelo The Intercept Brasil chamaram atenção os comentários que ele fez a respeito do ex-presidente Lula.

No dia 24 de janeiro de 2017, a mulher de Lula, Marisa Letícia, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. “Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como vegetal”, disse Deltan Dallagnol, às 22h24. Dez minutos depois, Paludo escreveu: “Estão eliminando testemunhas”.

Dois anos depois, com Lula já na prisão, Paludo afirmou que “o safado só queria viajar”, referindo-se ao pedido da defesa do ex-presidente para que ele saísse do cárcere para acompanhar o enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.

Um dos mais aferrados antiluluistas da Lava Jato, Januário Paludo costuma compartilhar em seu Twitter ataques covardes contra Lula como do execrável Augusto Nunes.Um comentário tão baixo que mereceu de Monica Bergamo da Folha uma descompostura pública chamando Augusto Nunes de asqueroso.

A força-tarefa da Lava Jato do Paraná se posicionou na madrugada de hoje após a publicação da matéria do UOL imitando a juíza “copia e copa” e repete a mesma xaropada estatutária do califado de Curitiba quando a Vaza Jato revela as mensagens trocadas entre os procuradores.

*Com informações da reportagem especial do jornalista Vinícios Konchinski, que foi produzida para o portal Uol.

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Cavalão versos Coruja: quem tem mais munição na guerra entre Bolsonaro e Moro?

Bolsonaro tem a caneta, mas Moro, certamente, tem informações confidenciais que tiram a vara de condão de Bolsonaro e coloca em suas mãos um par de algemas.

Temos que lembrar que Bolsonaro foi eleito deputado pelo PP, o partido com mais políticos denunciados pela Lava Jato.

Seria ingenuidade imaginar que o político mais picareta do PP, não foi alvo de um dossiê e que os lavajatistas não tenham informações sobre fantasmas, laranjas, propinas, como a da JBS, que doou para campanha de Bolsonaro “via PP”.

Mas, certamente, Moro sabe muito do clã naquilo que é especialidade da casa, as famigeradas milícias.

O próprio fato de Moro não tocar no nome de Marielle Franco, sendo Ministro da Justiça e Segurança Pública, já é um forte indício de que ele sabe mais sobre esse caso do que parece, assim como também o do Queiroz e seus afluentes.

Dallagnol, nas conversas vazadas pelo Intercept, deixa claro que acredita mais na implicação de Bolsonaro do que a de Flavio no caso Queiroz.

Moro tem um senhor arsenal contra o clã, inclusive extraído clandestinamente  do Coaf a telescópio, quanto a isso, não há dúvida, pelos métodos obscuros da Lava Jato e pelo histórico de picaretagem da família Bolsonaro.

Além disso, Moro, Carlos Fernando, Dallagnol e cia, como já foi confessado em suas ações, têm um ambicioso projeto de poder, e não parece que estão dispostos a abrir mão desse objetivo.

Por outro lado, Bolsonaro tem o GSI que já deve ter escaramuçado a vida dos principais comandantes da república de Curitiba, inclusive sobre o escabroso caso do Banestado.

O jogo está aberto e ainda tem o Intercept que pode ajudar a dar um colorido maior nessa guerra com revelações ainda mais comprometedoras para Moro.

Agora é conferir os próximos capítulos desse faroeste caboclo no duelo entre o Cavalão e a Coruja e saber quem será o bode e quem será o rei.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Teoria de um verme canastrão ou a raposa no galinheiro, parte 2

O Intercept, nesta quinta-feira (29) definitivamente, estalou o verniz do pior caráter entre os procuradores da Lava Jato.

Carlos Fernando dos Santos Lima sempre aspirou dar moldes elegantes e requintados a sua imagem, certamente inspirado na Teoria do Medalhão, de Machado de Assis. Nas coletivas, falava pouco, às vezes somente o essencial, mas a sua frase, combinada com a mídia, quando perguntado se estaria investigando Lula, e ele mentia descaradamente em seu ramerrão que “a Lava Jato não investigava pessoas, mas sim fatos e os fatos levavam às pessoas” denunciava um péssimo ator com esse esperanto arquitetônico.

Ali, via-se na expressão de Carlos Fernando o ódio a Lula que circulava em seu sangue. O procurador é um característico cafajeste, é a própria falsificação institucional. Mentir, com certeza, está na sua alma e, como todo cafajeste de salão, Carlos Fernando exala perfumes, sussurra poesias e se encasaca como um francês de mãos nos bolsos, mas quando arregalava os olhos para falar de Lula em coletiva, perdia o prumo, remexia na cadeira e denunciava a mentira viva que ele pregava.

Essa caricatura de Maquiavel rococó é, certamente, a figura mais repugnante dos seres que compõem a Lava Jato, além de operar como principal tutor da gleba de cafajestes de Curitiba. E assim fez seu cultivo artificial para degradar a imagem pública de Lula.

Carlos Fernando, o verme, é uma salada completa de mau-caratismo e suas falsificações vêm de longe. Quem leu, na Istoé, em setembro 2003, uma matéria sobre o escândalo do Banestado, intitulada, “A Raposa no Galinheiro“, que denuncia o seu comportamento mafioso, sabe que o que foi hoje revelado pelo Intercept, em seu jogo manipulador, imundo com a mídia contra quem eles queriam arrancar confissões a fórceps, mesmo que inventadas pelos delatores,  entende perfeitamente que isso não é novidade, pois é o que sempre guiou a carreira desse sujeito de meia cultura que adora posar de novo rico requintado de piano blues.

Isso não significa que ele não seja capaz de, nos porões da Lava Jato, cumprir o mesmo papel de um torturador, usando fórmulas psíquicas para chegar aos seus objetivos.

E qual era o principal objetivo de Carlos Fernando? Prender Lula, não importando como e nem porquê. Condenar Lula sempre esteve nos planos desse capataz do capital e, diante do terremoto provocado pelo Intercept, o ansioso Carlos Fernando, que era preponderantemente o verdadeiro chefe da Força-tarefa, teve que tirar o ar de missionário zen e partir para a baixaria, sobretudo contra Lula, porque sua igrejinha havia se desmoronado. Daí que, da arte dos anjos para a dos demônios, foi um pulo nas verborrágicas filosofias do rato branco da Lava Jato em seu facebook.

Ainda não ficou claro qual foi a sua intenção em participar do programa Painel na Globo News para denunciar os próprios colegas, dizendo que o ambiente da operação Lava Jato era totalmente bolsonarista, em decorrência do antipetismo natural do qual os procuradores são dotados. Mas isso não foi tiro a esmo, tem endereço certo.

Com certeza, Carlos Fernando é o pior personagem da Lava Jato. Seu comportamento bruto contra Lula, ameaçando entre seus colegas, de ir na jugular de Lula, usando a morte de Marisa Letícia para desestabilizá-lo quando do seu depoimento a Moro, como mostrou o Intercept, embasa a minha afirmativa.

Claro que a linguagem bárbara desse lixo humano só veio à tona pelo grandioso trabalho de Glenn e demais jornalistas do Intercept nessa histórica série de denúncias que derrubou a catedral gótica de Curitiba.

O fato é que ninguém se encaixa melhor do que Carlos Fernando no que bem disse Gilmar Mendes, referindo-se aos procuradores da Lava Jato “essa gente ordinária”. ” A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura. (…) Que gente ordinária, se achavam soberanos”.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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As manobras por trás das mudanças no Coaf

Por Luis Nassif – Nas mãos de Sérgio Moro, o COAF seria utilizado como instrumento de poder e chantagem – como efetivamente foi. Daí a razão da mudança não ter provocado nenhum abalo na opinião pública. Nas mãos do BC de Campos Neto, como órgão decorativo.

No Brasil, até o combate à corrupção é corrupto.

Pelo que se leu, de trechos de seu último livro, Jesse de Souza chegou ao segundo pilar fundador da sociedade brasileira: a corrupção, gêmea univitelina da escravidão.

Ao trechos que foram divulgados, de conversas com um suposto banqueiro, remetem diretamente a André Esteves, do Banco BTG Pactual. Lá, um (ex?) banqueiro ouvido fala em compra de juízes, ministros, autoridades federais, jornais e jornalistas.

Um dia a história virá à tona e serão revelados os métodos de Esteves, Daniel Dantas e dos novos atores que surgem no jogo político com a financeirização da economia, como o XP, contratando Ministros do Supremo e procuradores para palestras reservadas. E haverá alguma explicação para o fato dos procuradores terem poupado Esteves, tanto na Lava Jato quanto na Operação Zelotes, que investigou o CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), e que poderia chegar facilmente aos esquemas acertados entre Esteves e Antonio Palocci. A operação chegou a indiciar um presidente de banco sério, meramente pelo fato de ter cruzado no elevador com um advogado que foi oferecer seus serviços no banco. E Esteves passou incólume.

Agora a Polícia Federal age contra ele, no momento em que dois veículos influentes, Veja e Folha, que tem participação de Esteves (através da UOL), se aliam ao The Intercept para denunciar os abusos da operação.

O cenário do escândalo Banestado

O terreno está sendo preparado para um novo escândalo Banestado, uma operação que se limitou a prender funcionários de banco e doleiros, deixando livres políticos influentes, como José Serra, grandes bancos de investimento, e o principal responsável pela autorização aos bancos para operar na região, Gustavo Franco.

Agora, Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trazem de volta o mesmo ambiente que permitiu o escândalo do Banestado.

Na época, foi assinada a Carta Circular 5, permitindo a abertura de contas em dólares no país. Depois disso, o BC autorizou alguns bancos específicos a atuar na Tríplice Fronteira, lavando dinheiro no comércio de Foz do Iguaçu. Entre os bancos, o Araucária, de Jorge Bornhausen.

O escândalo durou vários anos porque o BC, a quem cabia a fiscalização, não enviava dados à Receita. Apenas em 1998 foi montado o COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) visando dar um mínimo de coordenação às ações públicas contra lavagem de dinheiro.

O cenário montado por Guedes

Agora, se tem os seguintes movimentos:-

Movimento 1 – O COAF, com novo nome, é transferido para o Banco Central, cortando completamente o cordão com a Receita e outros órgãos de fiscalização.

Movimento 2 – o novo decreto traz para o próprio órgão a definição dos procedimentos de punição aos infratores, através da revogação do artigo 13

Art. 13. O procedimento para a aplicação das sanções previstas neste Capítulo será regulado por decreto, assegurados o contraditório e a ampla defesa (revogado).

Movimento 3 – acaba com o colegiado, que determinava a presença de representantes de outros órgãos públicos, através da revogação do artigo 16.

Art. 16. O Coaf será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência, designados em ato do Ministro de Estado da Economia dentre os integrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Economia, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Economia, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, da Agência Brasileira de Inteligência do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar do Ministério da Economia e da Controladoria-Geral da União, indicados pelos respectivos Ministros de Estado. (Revogado)

Movimento 4 – mantém exclusivamente no BC os decretos de organização e funcionamento do órgão, através da revogação do artigo 17.

Art. 17. O COAF terá organização e funcionamento definidos em estatuto aprovado por decreto do Poder Executivo. (Revogado)

Movimento 5 – permissão para abertura de contas em dólares no Brasil.

Ou seja, serão abertas novamente contas em dólares e o presidente do BC passa a ter controle total sobre as operações do órgão. Afasta-se qualquer possibilidade de fiscalização.

Nas mãos de Sérgio Moro, o COAF seria utilizado como instrumento de poder e chantagem – como efetivamente foi. Daí a razão da mudança não ter provocado nenhum abalo na opinião pública. Nas mãos do BC de Campos Neto, como órgão decorativo.

 

 

*Do GGN

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A Globo ignora os crimes de Moro e Dallagnol porque não quer produzir provas contra si

Não há dúvida de que a Globo é a cadela do fascismo brasileiro.

Nos 13 anos de governo do PT, ela foi a central do ódio disseminado no país.

Um ódio que não se limitou a atacar apenas o PT, mas os pobres, negros, favelados, nordestinos e quem ela achou que se beneficiou dos programas sociais de Lula e Dilma.

Daí, pode-se afirmar, sem medo de errar, que Bolsonaro e Moro, os maiores representantes do fascismo no Brasil, são filhotes da Globo naquilo que ela tem de pior quando assumiu a frente corruptora das instituições de controle do Brasil.

Vocação para golpista a Globo tem de nascença, mas, desta vez ela quis mudar a paisagem brasileira, utilizando todas as técnicas possíveis para capturar o judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, arrastando junto o que há de mais podre no mundo dos ricos, como grandes empresários e banqueiros, produzindo linguagens e personagens que pudessem ser protagonistas de uma trama que defendesse com ferocidade os ideais da escória desse país.

Com isso, a Globo passou a ser um método oficial, já na farsa do mensalão. Mas não se deu por satisfeita, criou sua própria grife policial, a Lava Jato, em parceria com o criminoso juiz Sergio Moro, e este, sem nenhum sacrifício, convocou comparsas do escabroso caso do Banestado (do doleiro Youssef e os procuradores Dallagnol e Carlos Fernando) e orientou, como mostra o Intercept, cada passo dos seus subalternos.

Na verdade, Dallagnol trocava figurinhas com o preposto, pois Moro trazia com ele o revestimento de juiz, mas jamais passou da condição de um office boy da Globo, implacavelmente antipetista e cão de guarda em defesa dos tucanos, sócios eternos dos Marinho.

Sendo assim, com as revelações do Intercept mostrando que Moro é um engodo, um criminoso que cometeu todas as formas de ilegalidades possíveis para um juiz e, sendo este o próprio assento da Globo no judiciário, ela primeiro atacou o Intercept, usando o truque barato de criminalizar os jornalistas do através de sua fonte, com a história do “alô, aqui é o hacker!”.

Sentindo que essa teoria virou piada na sociedade, resolveu negar informação sobre as mensagens que estão sendo vazadas por diversos veículos de comunicação, vivendo ainda da ideia de que, se o fato não foi noticiado no Jornal Nacional, então, ele não aconteceu.

Cá pra nós, seria muita ingenuidade da Globo dar destaque às revelações do Intercept, já que, quando se monta um quebra-cabeças como a proteção de Moro ao celular de Cunha, porque ela estaria dando forma escancarada dos caminhos do golpe contra Dilma e da prisão de Lula em que ela própria, a Globo, é uma das orientadoras que trabalhou na clandestinidade em parceira com Moro, Cunha, Bolsonaro para que a missão de manter o PT longe do governo com o golpe e a prisão criminosa de Lula fosse efetivada com sucesso.

Como bem disse Chico Buarque, “Para a Globo, Moro realmente faz a diferença”.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas