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Opinião

Olavo de Carvalho, o guru dos inescrupulosos, não doutrina ninguém além dos autodoutrinados

O poder de doutrina de Olavo de Carvalho é nenhum, zero, nulo.

Vejo gente de esquerda afirmando que Olavo é capaz de engrossar as fileiras fascistas. O que a realidade mostra é o inverso. O que ele faz, além de converter os convertidos é pedir aos inescrupulosos que não tenham escrúpulos e, ainda assim, costuma perder alguns seguidores mais melindrados que têm outros gurus com patente acima de Olavão para determinadas figuras.

O guru não tem medo do ridículo, esse é um ponto que conta muito a seu favor. Aquela cena trágico-patética de uma velharia marchando e fazendo continência, cantando o hino do exército em frente à estátua da liberdade e da réplica da casa branca em uma loja da Havan, escancara que a falta absoluta de preocupação com o ridículo é uma das marcas dos fascistas tropicais.

Gente das classes balofas que parece estar num hospício e, por isso mesmo, Olavo, com suas idiotices de falsas paranoias consegue nutrir de conceitos imbecis os imbecis que passaram a vida inteira se nutrindo desse tipo de gente.

Na verdade, o que o Datafolha mostra é que os tais 14% de bolsonaristas, não são bolsonaristas coisa nenhuma, são os mesmos que já foram Maluf, Collor, Aécio, Alckmin, Serra, FHC e outras porcarias que estão fora de moda.

Mas não tenham dúvidas, numa eleição em que disputasse alguém do PT com o Maluf, Sarney ou Collor, por exemplo, essa gente se vestiria de verde e amarelo, tentaria cantar o hino nacional, coisa que ainda não aprendeu e cumpriria aquele mesmo papel ridículo em praça pública, o mesmo que cumpre com Bolsonaro. Tanto ele quanto Olavão são vírus oportunista, eles não têm gado próprio, instalaram-se em mentes doentes por puro oportunismo.

Quem assistiu ao vídeo dos moradores dos prédios de luxo do Morumbi, vizinhos da favela Paraisópolis, entende perfeitamente que essa gente é absolutamente lesada, a ponto de imaginar o Batman matando todos na favela, a coisa é nesse nível. Aí sim merece um estudo profundo sobre a letargia mental que essa burguesia fétida carrega na cabeça oca que tem. Isso não é coisa de política e sim de psiquiatra.

Ainda ontem, em dois vídeos, certamente por orientação de Bolsonaro, Olavo de Carvalho fez críticas a Moro, chamando-o de ingênuo e republicano por respeitar a Constituição, imagina isso! Não foi ácido, é verdade, mas disse que ele tem muito a aprender, pois a Constituição brasileira é ideológica, uma preparação para o Brasil ser comunista e assar criancinhas em praça pública.

Olavão sabe o gado que tem, por isso não entrou de sola em Moro, ainda assim recebeu muitas críticas dos moristas, mostrando que, mesmo no ambiente da estupidez completa, existem rachas, pensamentos distintos com o mesmo foco, ódio aos pobres, aos negros, ao PT e ao Lula. Em determinado momento eles se unem e o que tiver na boca, eles vomitam.

O que Olavo de Carvalho faz é dar assistência técnica 24 horas a essa gente com falso extremismo para que nenhum debate siga adiante, assim mantém o gado dentro do curral.

Dar a essa figura status de doutrinador é dar bom dia a cavalo. O cara não passa de uma toupeira frustrada, um picareta do baixo clero intelectual que não tem qualquer formação e, muito menos conhecimento da profundidade de um pires, que fará doutrinar alguém.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O status de Moro hoje para os Bolsonaristas é o mesmo de Queiroz

Moro e Queiroz fazem parte do mesmo imaginário bolsonarista. São lendas do mesmo ambiente doentio, por isso os dois têm valor igual para esses “cidadãos de bem” da idade média.

Moro, como se sabe, é o principal representante da república de Curitiba, e Queiroz, do Rio das Pedras. Queiroz, há décadas, é o faz tudo de Bolsonaro. É ele que bate o córner e corre para cabecear. É o mesmo que montou uma cadeia de laranjas espalhada nos gabinetes do clã há muitos anos. É também dele a função de recolher a grana dos fantasmas para depositar nas contas da família, como já foi pra lá de escancarado, sobretudo na conta da primeira-dama Michelle e, principalmente na de Flávio Bolsonaro.

Por essa razão, Queiroz andou meio enfezado vazando pela imprensa ameaças a Bolsonaro, dizendo que estava se sentindo traído e que Adélio, o autor da facada fake, estava mais protegido pelo clã do que ele. Depois disso, deve ter sido atendido em suas reivindicações e, por isso, parou de mandar recados pela imprensa.

Toda a história de Queiroz é absolutamente avalizada pelos bolsonaristas, ou defendem o sujeito e sua ligação com Bolsonaro ou se calam, assim como fazem diante das revelações do Intercept que justificam os crimes de Moro na condução da Lava Jato, dizendo que a Vaza Jato pode ser verdadeira, mas as informações conseguidas de forma criminosa. Aliás, argumento que foi hoje utilizado por Gebran no julgamento de Lula.

Em certo momento de sua sentença ele pareceu mandar um alô para os  parceiros do Rio das Pedras quando disse que os crimes de Lula eram sabidos até pelas pedras do rio.

Então, fica assim, Moro, o ex-juiz herói nacional, para os “cidadãos de bem” carrega o mesmo selo de qualidade do miliciano Queiroz, até porque, inspirado nele, Moro se transformou no faz tudo de Bolsonaro dentro do governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Guedes põe as baionetas pra fora: novo AI-5 e mentira sobre Eduardo e Lula

Reinaldo Azevedo – O ministro da Economia, Paulo Guedes — e ninguém que o conheça está surpreso com isto — evidenciou que não tem pela democracia mais apreço do que a família Bolsonaro. Em entrevista em Washington, acompanhada por agências de notícias, flertou gostosamente com um novo AI-5 e ainda incorreu numa mentira miserável.

Referindo-se a Lula, disse o ministro: “Chamar o povo para rua é de uma irresponsabilidade. Chamar o povo para rua para dizer que tem o poder, para tomar. Tomar como? Aí o filho do presidente fala em AI5, aí todo mundo assusta, fala o que que é? (…) Aí bate mais no outro. É isso o jogo? É isso o que a gente quer? Eu acho uma insanidade chamar o povo para rua para fazer bagunça. Acho uma insanidade.”.

Então vamos botar ordem na bagunça feita pelo ministro.

Eduardo Bolsonaro especulou sobre a edição de um novo AI-5 numa entrevista concedida a um canal de Youtube no dia 29 de setembro, que foi ao ar apenas no dia 31.

Lula deixou a cadeia apenas no dia 8 de novembro — oito dias depois de a entrevista ir ao ar e 10 dias depois de ser concedida. Logo, não havia como Eduardo estar reagindo ao petista se este fez seu primeiro discurso depois da boçalidade dita pelo deputado.

Ademais, desde que dentro das regras legais, qualquer um pode chamar o povo para ir às ruas. Nestes 10 meses de governo, os bolsonaristas já fizeram isso quatro vezes. Ou o ministro é do tipo que só admite protesto a favor?

Guedes se esforça para exibir certo lustro, mas não esconde uma concepção de poder que não guarda intimidade nenhuma com a democracia. Povo na rua, se ele não gosta da pauta, é bagunça. O ministro Abraham Weintraub prefere a palavra “baderna”.

E Guedes insistiu na mentira factual: “Assim que ele [Lula] chamou para a confusão, veio logo o outro lado e disse é, ‘sai para a rua’, vamos botar um excludente de ilicitude, vamos botar o AI-5, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo. Que coisa boa, né? Que clima bom!”

Fica, assim, claro que, para o ministro, a condição para que não se ameace com o AI-5 é não haver protesto. Mais: nas palavras de Guedes, excludente de ilicitude é mesmo uma forma de conter oponentes políticos.

Seja pela mentira factual — Eduardo Bolsonaro falou sobre AI-5 antes de Lula discursar —, seja pelo flerte explícito com a ditadura, porque é disso que se trata ao falar de AI-5, a fala do ministro da Economia é um escândalo.

Ele abusa do fato de setores influentes da sociedade, e com razão, apostarem suas fichas na estabilidade da economia e verem com bons olhos um princípio, ainda que modesto, de retomada do crescimento.

O discípulo do Chile de Augusto Pinochet, no entanto, parece que não sabe mesmo conviver com a democracia. Não sei se Lula e o PT ainda vão fazer um chamamento para sair por quebrando tudo. Duvido. Porque, por óbvio, não têm o grau de estupidez que seus adversários gostariam que tivessem. O fato é que isso, até agora, não aconteceu.

Leio na Folha: “O ministro admitiu que o ritmo das reformas desacelerou no Congresso após a aprovação das mudanças na Previdência e disse que, quando as pessoas começam a ir para as ruas “sem motivo aparente”, é preciso “entender o que está acontecendo” e avaliar se é possível prosseguir com a agenda liberal. “Qualquer país democrático, quando vê o povo saindo para a rua, se pergunta se vale a pena fazer tantas reformas ao mesmo tempo.”

Acompanho política desde os 14 anos. Estou com 58. Nunca vi governo nenhum, em nenhum lugar do mundo, admitir que o povo tem motivos para ir às ruas. Para quem está no poder, será sempre “sem motivo aparente”.

Quando ainda candidato à Presidência, já tendo Paulo Guedes como seu braço direito em economia, Jair Bolsonaro deu apoio incondicional à greve dos caminhoneiros. Não lhe ocorreu chamá-la, então, de terrorismo. Guedes, por óbvio, também ficou de bico calado. Aquele movimento custou perto de um ponto percentual ao PIB brasileiro.

Indagado se Bolsonaro havia desacelerado as reformas por medo de Lula, Guedes respondeu: “Aparentemente digo que não (Bolsonaro não está com medo do Lula). Ele só pediu o excludente de ilicitude. Não está com medo nenhum, coloca um excludente de ilicitude. Vam’bora.”

Epa! Excludente de ilicitude é sinônimo de atirar para matar. Em nome das reformas?

Perguntaram a Guedes se ele acha o AI-5 concebível em alguma circunstância. O ministro foi irônico e agressivo, como de hábito: “É inconcebível, a democracia brasileira jamais admitiria, mesmo que a esquerda pegue as armas, invada tudo, quebre e derrube à força o Palácio do Planalto, jamais apoiaria o AI-5, isso é inconcebível. Não aceitaria jamais isso. Está satisfeita?”.

Vale dizer: ele acha, sim, concebível. E aí decidiu passar uma mensagem ao Brasil: “É irresponsável chamar alguém para rua agora para fazer quebradeira. Para dizer que tem que tomar o poder. Se você acredita numa democracia, quem acredita numa democracia espera vencer e ser eleito. Não chama ninguém para quebrar nada na rua. Este é o recado para quem está ao vivo no Brasil inteiro”.

Quem falou em quebradeira, ministro? Quanto a tomar o poder, eis o objetivo de qualquer partido. Lula, em algum momento, falou em tomar o poder pelas armas? E aí veio o flerte explícito de Guedes com a ditadura: “Sejam responsáveis, pratiquem a democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para rua para quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática.”.

É isso. Ou se pratica a democracia segundo a entende Paulo Guedes — e, claro!, Bolsonaro — ou, então, vem o AI-5. É uma fala duplamente asquerosa: ameaça os contemporâneos com uma nova ditadura e justifica o regime dos porões, que censurou, torturou e matou.

Guedes está disposto a modernizar o Brasil a qualquer custo, não é mesmo?

As referências explícitas de Paulo Guedes a excludente de ilicitude e ao AI-5 evidenciam que estamos lidando com um governo que considera, sim, sob certas circunstâncias, a imposição de medidas de exceção, também chamadas de “golpe de estado”.

Para tanto, basta culpar os esquerdistas de sempre. Como faz Guedes, o modernizador.

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Asco

Augusto Nunes, como disse Monica Bergamo, é um ser asqueroso.

Qual a novidade?

O sujeito passou a vida lambendo coturnos de ditadores, assim como hoje lambe as botas de Bolsonaro.

O que pouco se comenta é a sua atitude servil a Olavo de Carvalho.

Ele, que faz de seus ataques baixos ao PT, profissão, usa o caminho invertido para conseguir colocação rentável na direita como a que acaba de escancarar quando conseguiu com Bolsonaro um emprego na Record.

Mas a vida de Augusto Nunes não é fácil não.

Olavo de Carvalho humilhou o asqueroso nas redes sociais porque Nunes o chamou de astrólogo.

E o que fez Augusto Nunes?

Rastejou como um peçonhento pedindo perdão ao charlatão, como é próprio da condição de servo.

Desesperado, o baba-ovo escreveu inúmeros posts se desculpando.

Tudo por um único motivo, a influência que Olavo tem sobre o clã Bolsonaro.

Augusto Nunes, na verdade é a cara da mídia nativa, um lacaio do grande capital que vive farejando oportunidades no ninho dos ratos.

Na verdade, ele tem a mesma patente rasa de troços como Mainardi, José Roberto Guzzo, José Nêumanne Pinto, Alexandre Garcia e outras hienas do jornalismo de esgoto que viveram das tetas tucanas até elas secarem e, agora, são bolsonaristas desde criancinhas.

Monica Bergamo, que se indignou com Augusto Nunes pelo seu ataque baixo a Lula, chama esse rato de esgoto de asqueroso. Ela foi até generosa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Plano para matar Lula é revelado pelo whatsapp de bolsonaristas

A Fórum teve acesso ao trecho de uma conversa em um grupo de wahtsapp de empresários bolsonaristas que sugere a contratação de um “sniper freelancer” para mandar para o ABC, onde Lula fará ato neste sábado (9) no Sindicato dos Metalúrgicos.

A proposta de contratar um sniper para matar o ex-presidente Lula, que ganhou a liberdade nesta sexta-feira (8) após 580 dias de prisão, está circulando em grupos de whatsapp de apoio a Jair Bolsonaro.

A Fórum teve acesso a uma das conversas, que aconteceu em grupo de empresários bolsonaristas ainda na noite de ontem.

Um dos participantes diz que Lula estará neste sábado (9) em São Bernardo do Campo, no ato no Sindicato dos Metalúrgicos que acontece a partir das 13h, sem escolta e sugere a contratação de um atirador.

“O Lula amanhã estará em SBC as 10h se alguém conhece algum sniper freelancer pode mandar para o ABC…nem escolta ele vai ter…”, sugere um dos participantes.

Outro empresário que faz parte do grupo sugere uma “vaquinha” para pagar o matador. “Se aquele debil q atacou o bolsonaro quase conseguiu, a gente consegue com certeza”.

“Se eu tivesse uma sniper eu iria de graça”, rebate o primeiro.

O PT foi avisado das conversas por um dos participantes do grupo.

 

 

*Com informações da Forum

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Medroso e acovardado, Bolsonaro parte para o ataque a Lula

A soltura de Lula nesta sexta-feira (8) deu início a uma nova era da política brasileira e, com ela, a recuperação da democracia e da esperança do povo brasileiro. Bolsonaro sabe disso. Fraco, medroso, acovardado e sem qualquer perspectiva de melhora do seu governo, que vai de mal a pior, em todos os setores, se desespera e parte para o ataque baixo contra Lula. Perdeu!

“Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre”, diz Bolsonaro

Presidente reage à liberdade de Lula sem citá-lo, fugindo do confronto direto com o petista. Recomendação é para que bolsonaristas façam o mesmo.

Depois de evitar a imprensa nas horas seguintes à libertação de Lula, Jair Bolsonaro foi ao Twitter dizer para seus seguidores não darem “munição ao canalha, que momentaneamente está livre”.

Em uma das postagens com a mesma recomendação, Bolsonaro afirmou que “amantes da liberdade e do bem” são a maioria e não podem “cometer erros”. “Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa.”

Confira os ataques de Bolsonaro e Carlos e Lula:

 

*Com informações do GGN

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Barroso, ignorando os vazamentos do Intercept, defende calorosamente os criminosos da Lava Jato contra a inocência de Lula

De tanto andar em círculos para justificar o injustificável, Barroso acabou mordendo o próprio rabo. Abre seu discurso político que ele classifica como doutrina jurídica, sublinhando que opinião pública não pode valer para a justiça porque ela volátil, emocional, sujeita a intempéries, bla, bla, bla. No final, contradiz o que disse, afirmando que a posição da opinião pública é tão importante quanto a do STF, não há diferença.

Basta que quem avalie isso na sociedade, seja o “cidadão de bem”. Só faltou ele dizer “grande dia!” em homenagem aos bolsonaristas.

Mas não para aí o palavrório convulsivo de Barroso, ele fala com “indignação” dos grileiros bolsonaristas que tocaram fogo na Amazônia, mas vota de acordo com a vontade de Bolsonaro contra Lula.

Repete a mesma receita sobre o assassinato da menina Ágatha, morta por um tiro de fuzil da polícia de Witzel, mas vota contra Lula e a favor da posição do assassino Witzel e do PSL, partido dele e de Bolsonaro.

Não existe outra palavra para usar. Barroso mentiu descaradamente. A “interpretação” dos falsos dados estatísticos que ele faz, traduz a grande mentira que ele é.

Cínico, Barroso trata como fofoca os vazamentos do Intercept sobre os crimes da Lava Jato, mas arrota combate à impunidade, defendendo com unhas e dentes a tortura imposta pela república de Curitiba aos presos para se transformarem em delatores contra os adversários do político Moro, Dallagnol e cia.

Sem biombos, Barroso estava nitidamente defendendo o bando de criminosos da Lava Jato para manter Lula, um inocente, preso.

O pior do Barroso é esse papo de doutrina quando todos sabem que está decidindo a favor de seu pupilo Dallagnol contra Lula.

O ministro, com esse populismo jurídico para agradar as classes dominantes, acha que engana a quem? Ele fala em defesa dos pobres, mas decide em defesa da posição dos ricos contra Lula.

Barroso é um mistificador barato, muito mais venal do que se supunha. Vulgar, muitas vezes tosco em sua ética enviesada, conseguiu sair pior do que entrou hoje no STF.

Mas duas perguntas tem que ser feitas: se o julgamento é sobre a prisão após condenação em segunda instância, por que o discurso em prol da Lava Jato? Por que pegar um caso específico, pior, um caso já condenado pela sociedade pela forma criminosa com que agiam os procuradores e o juiz do caso?

O ministro só conseguiu provar com todas as letras o quanto ele é parcial se comportando como um lobista de Dallagnol e cia., como defende a impunidade de juízes e procuradores corruptos e ladrões.

Trocando em miúdos, Barroso tem um caráter minúsculo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os brasileiros estão de saco cheio de Bolsonaro e de sua família

Não me lembro de ver o país tão à deriva como agora. E não importa se Bolsonaro está ou não no Brasil, o país não tem governo. O que ainda funciona está ligado no automático.

Nem quero aqui discutir a capacidade de Bolsonaro governar o país. O cotidiano do Brasil nesses 10 meses de governo mostra que Bolsonaro não é presidente, ele tem apenas o mandato e a faixa presidencial, mas, ao contrário de presidir, ele afronta o Estado brasileiro porque coloca seus interesses e de sua família acima da vida coletiva do país, sem falar que está totalmente subordinado à economia de mercado, num pensamento herdado do PSDB.

As únicas coisas que cresceram no Brasil foram o preconceito racial, o preconceito contra os nordestinos, contra os gays, contra tudo e todos os que faziam parte do discurso de segregação de Bolsonaro durante a campanha.

Tudo isso se inclui na realidade em que nós brasileiros vivemos. Essa é a forma com que Bolsonaro encara os problemas do Brasil, produzindo polêmicas, tentando utilizar seu mandato para garantir impunidade ao seu clã e ampliando seu campo político com sua antiga fórmula corporativista ligada, sobretudo às polícias e às Forças Armadas.

Em meio à crise que se agrava a cada dia no PSL, Bolsonaro luta para, primeiro, apresentar-se como a grande vítima de seus ex-aliados, universalizando as picuinhas criadas no partido para estabelecer fronteiras para casos estruturais, ou seja, Bolsonaro não quer saber de nada que faça parte do cotidiano da sociedade e, por isso, fermenta polêmicas tolas que não interessam em nada ao cidadão brasileiro e, com isso carrega nos discursos para que sua gestão não seja avaliada, pois é justamente aí que estão os seus maiores problemas.

Por tudo isso, Bolsonaro polariza qualquer bobagem, contanto que a espetacularização sirva de cortina de fumaça para os problemas reais que afligem o país diante de um governo em que o centro é o mercado e não os cidadãos.

Agora mesmo, não se sabe o discurso oficial sobre as manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino. Questões laterais são colocadas no centro do debate sobre a tragédia ambiental e, com isso, a condução da crise não produz qualquer tipo de ação ou consciência de sua gravidade, tudo é feito para que os brasileiros aceitem esse estado de coisa sem que uma norma central seja discutida para solucionar a grave situação do Brasil.

Na realidade, e talvez o mais grave, é que Bolsonaro quer matar a ideia de que o Brasil é uma nação. Ele quer limitar o cotidiano dos cidadãos às suas questões individuais para tirá-los do sentido coletivo e despolitizar a sociedade.

É assim que Bolsonaro viveu seus 30 anos como parlamentar, com absoluta ausência sobre as mazelas do país, mas de forma contraditória teve expressiva votação das vítimas dessas mazelas.

Duas coisas precisam ser colocadas: uma é que não se ouve de ninguém nas ruas um único elogio ao governo ou à figura de Bolsonaro. A outra é que consciência de cada um dos brasileiros sobre a precariedade em que o país se encontra é a de que a culpa dessa pasmaceira é de Bolsonaro.

Na verdade, as pessoas atingidas por essa crise permanente em que vive o Brasil, depois do golpe, de uns tempos para cá passaram, e de forma numerosa, a criticar Bolsonaro, principalmente os seus eleitores que não são necessariamente bolsonaristas.

O Brasil ainda não dispõe de um número suficientemente expressivo de descontentes que votaram em Bolsonaro, mas de todo modo, as interpretações de que o Brasil está à deriva vem num crescente, mas não está sendo devidamente explorada pela oposição, produzindo um sentimento de vazio no povo, o que pode ser ainda mais grave para o problema de ausência de governo que o país vive a partir de um presidente em que o que predomina é a gesticulação ritual que festeja a consagração do mercado e a própria hipocrisia nacional.

Resumindo, os brasileiros estão com o saco cheio de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonarismo em crise, o começo do fim: Desmoronam as redes sociais bolsonaristas

Com a crise da extrema-direita, Bolsonaro começa a perder apoio nas redes sociais. Grupos montados de apoio ao atual presidente começaram a desmoronar.

As redes sociais bolsonaristas começam a ser desmontadas diante da crise da extrema-direita. O Brasil 247 teve acesso a mensagens divulgadas em 100 grupos de WhatsApp que apoiam Jair Bolsonaro. Neles, o coordenador Carlos Henrique enviou um áudio neste domingo com críticas pesadas a Bolsonaro e anunciou também a desativação da rede.

“Basta! se o Brasil está acima de tudo, tenho pena de todos que estão abaixo dele”, criticou Carlos Henrique, referindo-se a Bolsonaro, em um áudio de 14 minutos enviado aos grupos bolsonaristas.

“O mito nos salvou. Eu, particularmente, um dos comandantes da guerra virtual, que mais trabalhou para eleger Bolsonaro, já estou de saco cheio do mito e desta ilusão de salvador da pátria”, disparou Carlos Henrique em outro trecho do áudio.

Além do áudio, Carlos Henrique publicou um texto onde chama Bolsonaro de “omisso”.

“Ola amigo. Estamos sem postar porque uma profunda tristeza e reflexão faz-se necessária. Nossa principal bandeira, a Lava Jato, a qual também atribuímos a eleição de Bolsonaro foi condenada a morte pelo STF e com a omissão de nosso Presidente. Segue um áudio que peço que ouça até o fim e compartilhe. Porque a partir de hoje vamos ficar um tempo off para refletir como devemos continuar nosso ativismo em prol do Brasil. Desde já agradeço a todos que nos acompanham aqui e tanto fizeram e fazem pelo Brasil. O momento é triste mas nossa fé no Povo de Bem é maior e com certeza surgirá uma nova forma de continuarmos nossa luta. Abs e boa semana”.

O site que congrega os grupos publicou o último post quarta passada, 25 de setembro, como mostra a imagem abaixo:

 

 

*Com informações do 247

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Lobão: Eduardo Bolsonaro é quem paga a sede da milícia digital fascista do país

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) está bancando uma “mansão” em Brasília (DF) para o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Quem diz é o cantor Lobão. Segundo o artista, o clã Bolsonaro queria o blogueiro na presidência da EBC. “A minha fonte lá de Brasília me mandou um whatsapp: você sabe quem está morando aqui? O Allan dos Santos. Morando numa mansão no lago Sul, que o Eduardo Bolsonaro está bancando”, disse

A ligação de Bolsonaro com fake news ganhou repercussão mais intensa durante a campanha eleitoral do ano passado. Empresas financiaram um esquema ilegal baseado em divulgação de fake news (notícias falsas) no WhatsApp para prejudicar o então presidenciável do PT, Fernando Haddad, e favorecer Jair Bolsonaro, conforme denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo. A matéria apontou, ainda, que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan.

Allan dos Santos, para quem não sabe, é um dos redatores do novelesco projeto digital de Bolsonaro. Não surpreende as vantagens correspondentes a tal empenho. Essa espécie de Napoleão digital, pelo jeito, tem como hábito viver do punho alheio para se incumbir de produzir grosserias e ataques, mostrando uma fidelidade objetiva à massa bolsonarista e ao próprio clã.

Allan é uma dessas criaturas do intermúndio virtual que vive de superstição reacionária à exaustão para conduzir o rebanho barulhento sob a guarda do pastor.

Se o seu atelier é em Brasília, não há nada de novidade no depoimento de Lobão. Agora mesmo, por esses dias, Allan dos Santos publicou contínuos posts atacando a CPI da Lava Toga, a fim de bani-la do receituário dos bolsonaristas mais ingênuos, a mando do próprio Bolsonaro que quer ver à distância essa CPI que causa frenesi, para não azedar a relação com Toffoli, que se transformou no garante de Flávio Bolsonaro no STF, ao passo que essa prodigiosa proteção blinda, sobretudo, o próprio Bolsonaro.

Por isso, não é de se espantar que Allan dos Santos seja o chefe dos balcões digitais. Medíocre e dissimulado, vulgar padrão, Allan é o cara certo, na hora certa, no lugar certo para produzir fake news às pencas e hipnotizar os débeis que caem na pobreza de suas mentiras.

Na verdade, isso só acentua o modo de imprimir à sociedade a imagem de um presidente covarde com grande dificuldade em governar, de se articular e produzir algo concreto para o país, fora do pelourinho aonde tem amarrado e açoitado os trabalhadores pelo seu conhecido ódio e desprezo com a população mais pobre do Brasil, para o deleite da elite especializada em segregação racial e social.