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Nem tudo é tragédia no mundo bolsonarista, a delação comédia de Palocci vira tábua de salvação dos mínions

Como gargalhar num pais diante de tanto espinho produzido por esse furúnculo chamado Bolsonaro? Isso sem falar no mago Dallagnol, o Midas da Lava Jato, porque, em matéria de dinheiro, o Intercept já mostrou que, com ele, é uma enxadada e uma minhoca. O sujeito não perde mesmo uma viagem.

Diante dessas famigeradas realidades em que a direita bolsonarista se encontra atolada em seu próprio lamaçal, alguém teve um raciocínio de gênio para mudar o curso da história e convocar, pela enésima vez, o delator de plantão, chama o Palocci. Este, como já se sabe, virou o Apolo da extrema direita e, com ele, não tem economia, faz lembrar o sujeito que vai ao confessionário e, quando perguntado pelo padre quantos são os pecados capitais, ele responde que são seis. O padre se assusta e pergunta bem alto, quanto? E o sujeito, com medo da penitência, responde 16. O padre aumenta o tom de voz e novamente pergunta, quanto? E o sujeito grita, 126. E por aí foi.

Essa é a lógica do Palocci, até o final do ano ele deve inventar uma cifra do tipo, o PT recebeu do empresário tal trilhões ou quatrilhões, o que vier na telha, ele conjugará forças para dar um galeio na muchocha torcida do time de várzea do Bolsonaro.

O problema foi a decaída que Bolsonaro teve em poucos dias em sua popularidade em que o Datafolha assinala que a significativa queda de Bolsonaro veio para ficar e seu governo, que envelheceu precocemente, está a um passo do aniquilamento total.

Os fecundos idealizadores da campanha de Bolsonaro lançaram na internet um jorro de desespero com Palocci e suas delações vazias em que pinta um quadro cômico parecendo até canastrão da Globo dando entrevista para o vídeo show.

É assim que bolsonaristas e moristas estão tentando buscar sobrevivência para os mitos do vexame nacional.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Nazismo de um, fascismo de outro

Com o passar dos 200 dias do governo Bolsonaro, Moro catabolizou a concepção nociva que representa essa frente nazifascista que governa o país.

Podemos também dizer que a Lava Jato deu rosto precoce ao que se vê hoje possuindo um país inteiro com a expressão mais clara de estupidez.

Moro deu ao governo Bolsonaro a baforada que pulsa uma administração pública voltada a atender aos interesses privados das classes economicamente dominantes, mostrando que neoliberalismo não é um modelo feito ao acaso para o agrado de meia dúzia, o neoliberalismo é em si a árvore que produz os frutos do nazifascismo.

Aí entra a figura viva da Globo e sua saudade da ditadura, pois foi nela que se transformou numa potência econômica, servindo-se dela para servir a ela. Ou seja, a combinação entre o apoio ao autoritarismo com resultados econômicos favoráveis a quem o faz, mostra que o louvor final dessa combinação é o que o Brasil vive hoje.

Por isso, beira o ridículo o editorial “poético” da Globo defendendo Miriam Leitão contra a ditadura e os ataques de bolsonaristas e moristas à jornalista, mais precisamente ao ataque de Bolsonaro à Miriam.

Aquele editorial é um espinheiro que ninguém pode por as mãos imaginando que se trata de um rosário em prol da liberdade de expressão e democracia. Isso, sem falar que o editorial nem piscou na hora de, ridiculamente, tentar comparar as críticas que Miriam sofria de petistas com o nazifascismo dos bolsonaristas e moristas.

Não dá para fazer uma ponte com versos idiotas tentando usar pirotecnia retórica com a eloquência de Renata Vasconcelos, quando a Globo e a Lava Jato de Moro se confundem na mesma medida em que se alinham por sentimentos naturais e interesses próprios à política econômica predadora de Paulo Guedes.

O fato é que, por mais que a Globo se esmere em redecorar a sua imagem como matriarca da liberdade de expressão, o cenário que hoje intimida jornalistas usa exatamente a mesma linguagem produzida pela Globo contra o povo desde a ditadura militar até os dias de hoje.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O nefasto 26 de maio: Bolsonaristas, militares e empresários irão às ruas defender a Reforma da Previdência

Direitistas bolsonaristas, liberais, militares e empresários milionários sairão às ruas exigindo a aprovação da reforma da previdência, que obrigará milhões de pessoas a trabalhar até morrer. Por trás das divergências entre as instituições do regime burguês degradado, todos (inclusive o Legislativo, o Judiciário, a Lava Jato e a grande mídia) confluem em aplicar duros ajustes neoliberais contra os trabalhadores. São verdadeiros inimigos do povo.

A convocatória do reacionário ato do dia 26 mudou nos últimos dias. O esforço foi ressignificá-lo, colocando-o no interior do que é permitido pelo regime democrático burguês, ao mesmo tempo em que se preserva a defesa de Bolsonaro como pano de fundo. A mudança de alvo, do inicial “fechamento do Congresso” e impeachment de diversos membros do STF e do Congresso os reacionários passaram ao seu verdadeiro inimigo: os trabalhadores e seu direito de se aposentar.

Desde o final de semana passado as facas foram cuidadosamente afiadas. Hashtags foram erguidas com ajuda de robôs; xingamentos e memes disparados entre membros do golpismo e de toda direita, houve divisão no PSL. A mídia respondeu com agressivos editoriais exigindo que Bolsonaro respeitasse as instituições, e, sobretudo respeitasse a ordem de prioridades e parasse de atirar em direções que não fossem a reforma da previdência.

Olhando a superfície dos eventos alguns dias atrás parecia que estávamos em poucos segundos antes de uma sangrenta batalha campal. Mas esta aparência ocultava o real objetivo. Detrás do barulho as hostes bolsonaristas realizavam sua disputa de poder com outras alas dentro do governo e do regime político mas ao mesmo tempo afiavam suas facas para o verdadeiro inimigo.

Bolsonaro decidiu anteontem separar-se do evento dizendo que nem ele, nem seus ministros iriam. Enquanto isso Rodrigo Maia atuava para garantir a MP870 e diversas composições para que a reforma da previdência seguisse sua tramitação. E consequentemente todos memes e convocatórias começaram a mudar, querem colocar gente na rua para garantir pressão para trucidar o direito de nos aposentarmos.

 

 

 

 

 

*Com informações do Esquerda Diário