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#MoroChefeDaQuadrilha, em 1º lugar no twitter, confirma o que disse Glenn: Moro está tornando impossível para todos – até a Globo

Não tem preço ver um canalha como Moro cair do galho feito jaca mole. Para todos os lugares em que se olha, os canhões apontam para sua cabeça.

Mas a coisa não para aí. Não tendo como deter a sua queda, até o corporativismo dos magistrados tão fisiológicos fez uma crítica com um vigor inédito à declaração de Moro sobre os laranjas do PSL, tentando livrar a cara do patrão.

É a decadência absoluta batendo no portal da república de Curitiba. Os sinos de bronze que dobravam pelo herói nacional, estão mudos num profundo silêncio. E o sonho de Moro de chegar ao STF ou à Presidência, desaparece, já que ninguém mais afirma que a esplendorosa estrela do ex-juiz herói o sustentará por muito tempo na cadeira de ministro.

Assim como os aliados de Bolsonaro partem em revoada, alvoroçados para outros ninhos, a poesia trágica de Moro vai se desenhando com a própria evolução dos dias.

Não há como Moro prolongar sua vida política por muito tempo, pois nem seus sacerdotes tremulam mais a bandeira do partido da Lava jato.

As aspirações de Moro, agora, parecem se limitar a salvar o próprio pescoço, subordinadas à lei geral dos seres vivos que lutam entre si para ver quem fica de pé.

Mas Moro parece viver uma eterna interrogação. Quanto tempo essa novela ainda o manterá no cargo, já que, hoje, Moro, ao lado de Bolsonaro, arrasta consigo todo o mal que o país está passando?

Os pesadelos de ambos os têm deixado varados, murchos, vazios, com as cabeças pendidas e suando em gotas para se manterem, aos trancos e barrancos, nos cargos que ocupam debaixo de cipó de aroeira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Cadê o Hélio Negão que estava aqui? Sumiu

É um mistério esse mundo que cerca Bolsonaro.

Queiroz sumiu, Michelle sumiu, Flávio Bolsonaro sumiu, Adélio sumiu. E, agora, não se tem notícia da ex-sombra de Bolsonaro, Hélio Negão.

Qual o significado disso? Hélio Negão é uma espécie de esfinge de Bolsonaro, uma construção mal-ajambrada do “fascista boa praça”, um “racista cordial” que usava a imagem de Hélio Negão para dizer a todos que não é o racista que é, com um histórico que merecia prisão logo depois da sua declaração, na Hebraica no Rio, quando disse que teria ido a um quilombo e comparou os negros a gado, pesados, segundo Bolsonaro, como arroba.

O fato é que Hélio Negão desapareceu misteriosamente depois de ter sido revelado um esquema no INSS com um suposto homônimo e, depois, descoberto que era o próprio Helio.

Para recordar o caso

Por Luis Nassif

Ao contrário do que diz Bolsonaro, e mesmo fontes da Polícia Federal, citado pelo líder da quadrilha da fraude do INSS, Hélio Negão é o amigo do presidente, e não um homônimo. As fontes da PF dizem que o nome de Negão foi colocado indevidamente para comprometer o superintendente da PF no Rio de Janeiro.

Não é verdade. É o próprio Hélio Negão.

Confira, primeiro, o relatório do Tribunal de Contas sobre a quadrilha.

Consta nos autos que o servidor Luiz Henrique Nunes da Silva foi preso em flagrante no momento em que estava no atendimento na APS Santa Cruz – IPL 382/2009-5/DELEPREV/SR/DPF/RJ (peça 1, p. 64) . Ao ser interrogado perante a Polícia Federal o servidor confirmou as irregularidades ao relatar que (peça 1, p. 91) :

(…) na ocasião da sua prisão confirma que estava processando benefícios sem a presença dos segurados; que isso foi feito por pedido do Sr. HÉLIO NEGÃO, – que HÉLIO NEGÃO era um despachante previdenciário que atuava na APS Santa Cruz; que o declarante o conhecia em virtude da presença do mesmo na APS e de contatos (sic) feitos em uma padaria próxima, onde os mesmos tomavam café; que HÉLIO NEGÃO pediu ao declarante para conceder os referidos benefícios, independentemente das pessoas estarem presentes; que HÉLIO NEGÃO se dizia candidato ao cargo de vereador no município do Rio de Janeiro e ofereceu ao (sic) uma eventual vaga de emprego para o filho do declarante, caso fosse eleito; que afirma que fez outras concessões a pedido de HÉLIO NEGÃO; que essas concessões eram feitas sem a presença de qualquer segurado (…) ’

O fato é que, depois dessa denúncia, Hélio Negão tirou o time de campo, não aparece mais ao lado de Bolsonaro sequer em eventos fechados. O sujeito evaporou.

E abre-se aqui um parênteses, ele não fez nada de diferente de Flávio Bolsonaro, Michelle, Adélio, Queiroz e de outros personagens que são parte da órbita de Jair Bolsonaro, assim como o seu vizinho que assassinou Marielle e fazia tráfico de armas e tantos outros milicianos envolvidos no caso que aparecem em fotos se confraternizando com Bolsonaro.

Hélio Negão é somente mais um da lista. Até mesmo Moro, que anda defendendo o Capitão no twitter de prática de caixa 2, anda de mal com os microfones da grande mídia, depois das revelações do Intercept. O homem, que era um portento na arte de usar os holofotes e microfones da Globo, parece aqueles ídolos decadentes, que hoje não aparecem mais em nenhum programa em que, outrora, eram reis.

O fato é que Hélio saiu de fininho, à francesa da cena política, não aparece mais ao lado de Bolsonaro em lugar nenhum e entra para o rol dos desaparecidos de Bolsonaro, depois que teve seu nome envolvido no escândalo do INSS.

Na verdade, essa gente que cerca Bolsonaro não resiste a duas perguntas que possam lhe fazer, porque certamente vai soltar alguma batatada comprometedora do passado comprometedor de Bolsonaro. Porque, em 28 anos como deputado, Bolsonaro não fez outra coisa senão esquemas, típicos de político picareta do baixo clero, mais grosseiro do que os esquemas de Eduardo Cunha que, agora, estão vindo à tona.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em nota, PT denuncia mais uma armação de Bolsonaro e Moro

“Antes de envenenar as redes sociais com mentiras e manipulações de inquéritos, deveriam responder onde está o Queiroz, quem mandou matar Marielle e Anderson”.

Jair Bolsonaro e Sergio Moro estão juntos em mais uma armação contra o PT para desviar o foco de suas notórias ligações com milicianos e outros agentes do crime que este governo protege.

Antes de envenenar as redes sociais com mentiras e manipulações de inquéritos, deveriam responder onde está o Queiroz, quem mandou matar Marielle e Anderson e explicar por que permanece no cargo o ministro do laranjal do PSL.

Em abril deste ano, o PT ajuizou no Supremo Tribunal Federal a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 579, contra a Portaria 157 do Ministério da Justiça, para defender a Constituição e as normas nacionais e internacionais que tutelam o direito de familiares de detentos, incluindo crianças que não podem ser atingidas pela pena aplicada aos presos.

Tanto a Constituição quanto os direitos foram atingidos por esta e por outras portarias de Sergio Moro, que foram inclusive objeto de questionamentos judiciais pela Defensoria Pública da União.

A ADPF é um ação legítima e coerente com os princípios de quem sempre lutou pela democracia e a Constituição. O PT sempre defendeu os direitos de todos os cidadãos, inclusive o direito à segurança, e por isso combatemos com firmeza as organizações criminosas em nossos governos e em nossa atuação parlamentar.

Tentar criminalizar esta ação, como fazem Bolsonaro e Moro, é mais uma demonstração de seu caráter autoritário, antidemocrático e hostil à Constituição e aos direitos das pessoas.

A proposta da ADPF foi apresentada pelo advogado Geraldo Prado, em nome do Instituto Anjos da Liberdade, que se tornou “amicus curie” do PT no processo. Tanto o advogado quanto o Instituto são reconhecidos no mundo jurídico por sua atuação na defesa de vulneráveis.

Desconhecemos qualquer suposta relação dos advogados que atuam no caso ou do Instituto Anjos da Liberdade com organizações criminosas. Cabe às autoridades investigar com seriedade qualquer suspeita neste sentido, sem permitir nem promover vazamentos parciais, irresponsáveis e seletivos que ponham em risco a reputação de terceiros

Repudiamos qualquer tentativa de associar o PT ao crime e tomaremos todas as medidas contra quem fizer tal associação caluniosa. Não é a primeira vez que isso acontece, mas a bem da verdade esperamos que seja a última.

Denunciamos a manipulação política de Jair Bolsonaro e Sergio Moro, que estão por trás de mais uma armação contra o PT. A verdade vencerá.

Partido dos Trabalhadores

Brasília, 6 de outubro de 2019

 

*Do PT

 

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Por um triz

Moro se transformou numa espécie de sobra de campanha de Bolsonaro. A certeza que se tem agora é a de que, não levará muito tempo para Moro cair em desgraça. De guarnição da sua guerra contra o PT, sobrou somente uma bucha de canhão chamada Palocci que, hoje, só Mainardi quer saber o que ele diz em suas delações.

Mainardi é aquele que dizia que Glenn Greenwald havia comprado informações de um hacker, e este hacker acaba de revelar que Glenn não comprou nada, mas sim o Mainardi, o “cabuloso”.

O que ainda está segurando Moro são os segredos que a Globo mantém nos bastidores sobre a Vaza Jato, entretanto, ela não está mais o apito na boca.

Moro é o personagem brasileiro mais enlameado na mídia impressa, nos blogs e nas redes sociais. Somente hoje dezenas de matérias explodiram como vulcão contra Moro.

Moro pode se orgulhar de ser uma unanimidade negativa. Razões para isso, não faltam, ainda mais agora que passou a ser guardião da moral de Bolsonaro, recorrendo ao achismo em seu twitter para defender o patrão como um pelego sôfrego cheio de amabilidades com a diretoria, dizendo que Bolsonaro não fez caixa 2, como denunciou a Folha.

Isso, sem falar que os arquivos de cartório estão abarrotados de ilegalidades cometidas por Moro que serão estudadas à exaustão. Esses documentos não estão limitados apenas a sua encomenda para os mercados que foi o golpe em Dilma e a aposta dobrada na prisão de Lula.

O que existe de ilegalidades na Lava Jato tem potencial para uma dezena de livros com riqueza informativa e fonte documental que, se fosse em um país sério, Moro já estaria há muito na cadeia.

A verdade é que Moro já dá demonstração de que não tem resistência para tanto, não tem estofo intelectual nenhum e, muito menos, a grande armadura de ferro que a Globo lhe forneceu para encampar o herói de frete.

Assim, restam-lhe as tarefas domésticas de mordomo de Bolsonaro, mesmo este sabendo que o mordomo quer lhe trair, pois tem matéria-prima suficiente para detonar o clã inteiro. Por isso, ambos cultivam seus venenos, um contra o outro, na surdina, dependendo de quem os abastece.

Mas não há dúvida, Moro, hoje, tem uma acentuada inferioridade bélica para uma reação contra Bolsonaro, provavelmente o que tem, obteve de forma clandestina enquanto ministro e durante o período em que foi juiz e investigou o PP, partido do qual Bolsonaro era deputado.

Seja como for, nem isso será suprimento suficiente para Moro se agarrar ao cargo. A Lava Jato já está desmoralizada e será destroçada pelo STF. E Moro, provavelmente será o primeiro devorado pelo ministro Gilmar Mendes. A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro parte para defender Bolsonaro sobre acusação de caixa 2

Ministro da Justiça contestou provas e indica ter acesso à investigação sigilosa sobre o caso.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro sobre acusação de caixa 2. Para o integrante do governo, a manchete da Folha de S. Paulo deste domingo 6 não reflete a realidade. “Nem o delegado, nem o Ministério Público, que atuam com independência, viram algo contra o PR (Bolsonaro) neste inquérito de Minas. Estes são os fatos”, escreveu Moro em seu Twitter.

Na mensagem publicada, Moro indica ter informações da investigação conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de maneira sigilosa em Minas.

Um depoimento de um ex-assessor e planilhas apreendidas pela Polícia Federal sugerem que dinheiro do esquema de candidaturas de fachada do PSL em Minas Gerais foi desviada para abastecer, por meio de caixa dois, campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio.

Segundo revelou o jornal Folha de S. Paulo deste domingo 6, Haissander Souza, ex-assessor de Marcelo, prestou um depoimento à Polícia Federal confirmando o esquema no partido. “Parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro e de Jair Bolsonaro”, disse ele.

Haissander foi preso por cinco dias no final de junho, ao lado de outros dois investigados —entre eles um atual assessor de Álvaro Antônio no Turismo—, e jamais havia reconhecido, até então, a existência de fraude no uso das verbas públicas do PSL durante a campanha de 2018.

E o depoimento não foi a única prova encontrada sobre o caso. A Polícia Federal também localizou uma planilha nomeada como “MarceloAlvaro.xlsx”, na qual há referencias ao fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão “out”, o que significa em inglês ” fora”.

As planilha foram apreendida na empresa Viu Mídia, que, segundo as informações dadas pelos candidatos e partidos à Justiça Eleitoral, prestou serviços a duas das candidatas laranjas ao PSL.

A planilha lista pagamentos recebidos por serviços eleitorais em uma coluna intitulada “NF” —no entendimento da polícia se referindo a Nota Fiscal— e em outra coluna com o título “out”, se referindo, também na compreensão da PF e do Ministério Público, a pagamento “por fora”.

No entanto, não há registro, na prestação de contas entregue por Bolsonaro à Justiça Eleitoral de gastos com a empresa Viu Mídia.

 

 

*Com informações da Carta Capital

 

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Flávio e Carlos Bolsonaro aplicaram 300 mil na bolsa, não declararam à justiça, perderam tudo e cobram corretora

Os irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro, respectivamente senador da República (PSL-RJ) e vereador da cidade do Rio de Janeiro (PSC), filhos 01 e 02 do presidente Jair Bolsonaro, processam desde o início de 2011 a corretora Citigroup Global Markets Brasil, por perdas que tiveram no mercado financeiro que, juntas, ultrapassam os R$ 300 mil.

No caso de Flávio, quando o senador deu início à ação judicial, tinha 29 anos. As perdas que ele alega ter tido, em valores corrigidos para hoje, são de R$ 144.028,64, conforme pode se ver no processo 0119720-69.2011.8.26.0100, que corre na 36ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo.

O caso teve início em março de 2011, quando Flávio Bolsonaro, então deputado estadual no Rio de Janeiro, acionou a Justiça dizendo que teria perdido o dinheiro que hoje corresponde a R$ 144 mil em virtude da má administração de sua carteira de investimentos por parte da corretora.

Apesar disso, em 2010, ao declarar seus bens à Justiça Eleitoral quando buscava um terceiro mandato na Alerj, o total de bens informado pelo então candidato foi de R$ 690.900. Na declaração, havia um carro, um apartamento no Rio, aplicações e investimentos no valor de R$ 4.500, créditos de R$ 10 mil no Banco Itaú e R$ 268.300 referentes a um conjunto de salas comerciais na Barra da Tijuca. Nada constava a respeito de investimentos na Bolsa que até hoje o senador reclama ter perdido.

Já o vereador Carlos Bolsonaro, por meio do processo 0131364-09.2011.8.26.0100, na 35ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, cobra uma alegada perda que corresponde, em valores de hoje, a R$ 194.312,90.

Diferentemente do que ocorre com a de seu irmão, a ação judicial movida por Carlos possui uma sentença em primeira instância, com ganho de causa para a corretora, em que o vereador foi condenado a pagar os custos com as perícias financeiras que foram necessárias na resolução do processo, no valor estipulado pela Justiça em R$ 25 mil. Carlos Bolsonaro, no entanto, recorreu das decisão, e o processo corre agora em segunda instância.

Na sentença, de outubro do ano passado, a juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha afirma que não há motivos para ressarcimento, já que Carlos estaria ciente dos riscos que corria. Também consta na decisão a data em que Carlos Bolsonaro aponta para o início de seus investimentos: março de 2007, quando o vereador tinha 24 anos. O investimento inicial: R$ 130.816,15. As perdas só teriam tido início em 2009.

Já em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral em 2008, os papéis financeiros em questão foram omitidos. O candidato declarou que possuía um apartamento na Tijuca e um automóvel que, somados, valeriam R$ 260 mil.

 

 

*Com informações do DCM

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Governo Bolsonaro e TFP sabotam papa Francisco e Sínodo da Amazônia

Às vésperas do encontro dos bispos amazônicos, Francisco nomeou interventor em dissidência do grupo Tradição, Família e Propriedade.

Começa neste domingo 6 o Sínodo da Amazônia, uma assembleia de três semanas de bispos dos países da região com o papa Francisco, no Vaticano, para discutir formas novas de a igreja atuar na floresta. A iniciativa é sabotada por grupos católicos ultraconservadores, como a brasileira Tradição, Família e Propriedade (TFP), simpatizante de Jair Bolsonaro, presidente hostil ao papa de 82 anos.

Alegadamente um cristão ardente, Bolsonaro não irá à canonização da primeira santa brasileira, por antipatia com Francisco e a opção pelos pobres do Vaticano do argentino. Em nome do governo, deve comparecer o vice-presidente Hamilton Mourão. Irmã Dulce, a “beata dos pobres”, morta aos 77 anos em 1992, será canonizada dia 13, em meio ao Sínodo. Foi declarada santa em julho pelo papa.

Há pistas de que o governo uniu-se à TFP para sabotar o Sínodo e para desestabilizar Francisco, tido como inimigo da extrema-direita pelo americano Steve Bannon. Será por isso que o papa acaba de decretar intervenção em uma entidade brasileira católica ultraconservadora nascida de um racha na TFP, a Associação Internacional Arautos do Evangelho, envolvida com exorcismos?

O chefe do escritório da TFP em Roma, o chileno Juan Miguel Montes, bate no Sínodo e expõe opiniões sintonizadas com o governo Bolsonaro. Um governo que, recorde-se, começou 2019 disposto a espionar, através do órgão de inteligência federal, o GSI, os bispos brasileiros envolvidos nos preparativos do Sínodo.

“No Brasil existe um governo conservador, que se opõe à internacionalização da Amazônia e que refuta, dados científicos em mãos, a ideia de que essa floresta é o pulmão do planeta, do qual tanto se fala. Além disso, é um governo que está fazendo todo o possível para extinguir os incêndios”, disse Montes em uma entrevista de 20 de setembro. “Segundo dados das autoridades brasileiras, os incêndios [na Amazônia] estão em número no padrão do que ocorre no período de seca.”

A TFP criou um site para monitorar os preparativos do Sínodo e atacá-lo, o Pan Amazon Synod Watch. A página acusa o Sínodo de incentivar formas “neopagãs” de religião, pois os bispos dispõem-se a respeitar as tradições dos povos indígenas amazônicos. E de ocupar-se mais com a vida material dos fiéis do que com a espiritual, um embate clássico dentro da igreja a partir do século XX.

Esse tipo de acusação seria exposto na conferência internacional “O Sínodo amazônico diminui o evangelho”, dia 5, véspera da assembleia. A conferência é obra do instituto batizado com o nome do fundador da TFP, o brasileiro Plinio Correa de Oliveira, morto em 1995, aos 86 anos. O instituto e a TFP são parceiros no site de monitoramento do Sínodo.

 

A assembleia terá cerca de 250 pessoas (bispos são 185), das quais 115 brasileiras. Foi convocada pelo papa em 2017. Seu objetivo, conforme um comunicado daquela época, é “identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, e também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para o nosso planeta”.

A iniciativa se encaixa na “opção pelos pobres” do papado de Jorge Bergoglio, iniciado em 2013. Ele criou o Encontro Mundial dos Movimentos Populares. E o Dia Mundial dos Pobres, em cuja edição de 2018, comentou: “A pobreza não é procurada, mas é criada pelo egoísmo, pela soberba, pela avidez e pela injustiça. Males tão antigos como o homem, mas mesmo assim continuam a ser pecados que implicam tantos inocentes, conduzindo a consequências sociais dramáticas”.

Olavo de Carvalho, guru bolsonarista, segue Bannon, a quem foi submetido previamente o discurso de Jair Bolsonaro feito em 24 de setembro na ONU. Carvalho já defendeu que Francisco fosse retirado “do trono de Pedro a pontapés”. Em 30 de setembro, com o Sínodo à vista, ele tuitou: “Para mim, esse Bergoglio já deu no saco. Ele não é Papa nem no sentido mais figurado do termo”.

Cinco dias antes do comentário do guru, Francisco havia anunciado uma intervenção na Associação Internacional Arautos do Evangelho, uma espécie de resposta à ala radical conservadora que sabota seu papado. A associação foi criada em 1999 por um brasileiro, João Scognamiglio Clá Dias, como dissidência da TFP, que rachou, por disputa de dinheiro, após a morte do fundador, Plinio Correa.

Grana foi uma das razões da intervenção, conforme um comunicado de 28 de setembro do Vaticano. As razões da intervenção são “o estilo de governo, a vida dos membros do conselho, a pastoral vocacional, a formação de novas vocações, a administração, a gestão das obras e a captação de recursos”.

O Vaticano botou uma lupa nos Arautos do Evangelho em 2017, após surgir um vídeo em que membros do grupo participam de rituais de características medievais: culto ao líder do grupo, o monsenhor Clá, discípulo de Plinio; culto a Plinio; e exorcismo. O ritual teria ainda o “diabo” atacando Francisco.

É um brasileiro o interventor nomeado pelo papa, Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP). Ele terá dois auxiliares, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, bispo auxiliar de Brasília, e a Irmã Marian Ambrosio, superiora-geral das Irmãs da Divina Providência.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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Cadê o Bolsonaro, pai dos milicianos? “Tá com a sua mãe”

Neste sábado, ao conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado por um ciclista sobre o paradeiro do miliciano Fabrício Queiroz. Para o delírio de seus robôs na internet, Bolsonaro respondeu: “Tá com sua mãe”

Agora será assim com o “mito”, perguntou coisas desagradáveis, ele responderá com a única frase que seus dois neurônios conseguiram decorar: Tá com sua mãe.

Se perguntar a ele: cadê seu vizinho, assassino de Marielle, que traficava fuzil e o serviço de inteligência do governo que “passou batido”? Bozo responderá, tá com sua mãe.

Se perguntar a Bolsonaro, aonde está a explicação de Eduardo sobre sua atitude de barrar as revelações na Câmara dos Deputados do militar preso na comitiva presidencial com 39kg de cocaína? Ele, de bate pronto, responderá, tá com sua mãe?

E os investimentos internacionais, a aposentadoria dos trabalhadores pobres, o crescimento do país, as compras que sumiram do varejo e atacado, a volta imediata dos empregos, os direitos trabalhistas, sua popularidade, sua aprovação, seus eleitores? Bolsonaro responderá, estão com sua mãe.

E esse monte de miliciano assassino tirando foto com todo o clã, cadê a explicação? Tá com sua mãe.

E o cheque que Queiroz depositou na conta da primeira dama, cadê a explicação dessa esbórnia? Tá com sua mãe.

Cadê os comprovantes dos ganhos lícitos de Flávio que proporcionaram a ele um relâmpago crescimento milionário de seus bens com mais de três dezenas de imóveis? Estão com sua mãe.

Mas cadê uma explicação plausível para o clã Bolsonaro condecorar tantos milicianos? Tá com sua mãe.

E a explicação do laranjal de parentes de milicianos assassinos que formam a maior nação de fantasmas do planeta, todos lotados nos gabinetes da família Bolsonaro? Tá com sua mãe.

E as vantagens para o Brasil do presidente brasileiro ser tão lacaio de Trump, já que na balança comercial os EUA estão dando de lavada? Tá com sua mãe.

Cadê os manifestantes que queriam fechar o STF antes de Toffoli e Gilmar livrar a cara de Eduardo Bolsonaro pelo seu envolvimento com Queiroz? Tá com sua mãe.

Cadê a cicatriz da “facada” que o mito diz que tomou de Adélio que, toda vez que o caso Marielle funga em seu cangote, ele pergunta quem mandou matá-lo? Tá com sua mãe.

Enfim, já se sabe que, se perguntar pra Bolsonaro cadê um único feito em seus 9 meses de governo que melhorou a vida dos Brasileiros e não de rentistas milicianos e banqueiros, ele responderá, tá com sua mãe.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Randolfe diz o que está na boca do povo: ‘Todos os suspeitos da morte de Marielle têm relação com Bolsonaro’

Se essa fala do Senador Randolfe Rodrigues é dita por vozes balbuciadas na surdina, hoje ela está em voga nas bocas maldita, palavras cheias de vibração e emoção.

A surrada lógica do bicho que mia como gato, tem orelha de gato, olhos de gato, pelo e orelhas de gato, rabo de gato e não é gato, não cola mais, pelo menos não nos intermúndios, becos e bares.

Os rumores sobre esse caso tem se transformado em berros e a segunda pergunta que Randolfe também faz no twitter é ainda mais auspiciosa. A questão é: quem mandou matar?

Na verdade, a pergunta de Randolfe como a de todos, já vem com a resposta na primeira afirmação e não precisa mais que o canarinho belga cante isso no ouvido da população, pois a atmosfera em torno dessa questão está cada vez mais azeda para o lado do clã Bolsonaro.

 

*Da redação

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Bolsonaro quer invalidar a Vaza Jato e trava guerra com Gilmar Mendes

Jair Bolsonaro defendeu a invalidação das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato que, segundo ele, teriam sido obtidas ilegalmente. Declaração pode ser o início de um confronto entre Bolsonaro e o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro, e os ministros garantistas do STF.

Jair Bolsonaro reagiu à iniciativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de validar as mensagens da Vaza Jato, o que poderá levar à anulação da Lava Jato, e afirmou nesta manhã (4) que as mensagens divulgadas pelo site The Intercept não devem ser reconhecidas pelo Judiciário. A declaração pode ser o início de um confronto entre Bolsonaro e o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro, e os ministros garantistas do STF sob liderança de Gilmar.

“O que é criminoso é criminoso. Respeita a lei. Igual a quebra de sigilo. Se seguiu a lei, tudo bem. Não seguiu, está errado”, disse Bolsonaro ao deixar o palácio do Planalto.

Declaração de Bolsonaro foi feita dois dias após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ler trechos da Vaza Jato em seu voto no julgamento de um habeas corpus do ex-gerente da Petrobrás Márcio de Almeida Ferreira.

Nesta semana, também veio à tona a informação de que Gilmar e outros ministros também irão solicitar à Procuradoria Geral da República (PGR) a validação jurídica das mensagens de Telegram envolvendo o ex-juz Sergio Moro, o procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e demais integrantes da operação.

 

 

*Com informações do 247