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Paulo Guedes e Bolsonaro querem os pobres da porta para fora

Em discurso para cerca de 30 empresários reunidos na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Guedes diz que a Constituição provocou gastos excessivos na área social.

Num pacto entre a mídia, a escória, o dinheiro e o judiciário para a restauração neoliberal, Paulo Guedes é a ponta de lança.

Qual solução Bolsonaro e Guedes encontraram?

Exilar os pobres dentro do próprio país.

Os manuais dos “cidadãos de bem” contemplam esse muro entre os muito ricos e os pobres.

Na verdade, Guedes e Bolsonaro estão garantindo que a área social do governo seja um peso morto para que a tropa de ocupação encontre caminho livre para demolição social, como tem sido feito nos programas Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.

É essa a pedagogia do governo Bolsonaro.

É um passo meticulosamente estudado.

E não é só isso, os interesses dominantes triunfarão nesse governo.

O sonho de um Brasil no qual caiba por inteiro o povo, acabou.

Guedes e Bolsonaro querem os pobres da porta para fora, do lado de fora da democracia, da dignidade e da civilização.

 

 

 

*Por Carlos Henrique Machado – Músico, compositor e pesquisador da música brasileira

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Opinião

General Augusto Heleno: Não leio livros, só leio mensagens de Whatsapp

“Não leio livros, só leio mensagens de Whatsapp”. Por esta frase se pode medir o nível de indigência intelectual do governo Bolsonaro.

A frase proferida pelo general Augusto Heleno, na Globonews, foi apenas mais uma das tantas inacreditáveis que ele soltou em sua entrevista.

Pior, disse que a inteligência do governo é lenta perto das informações que chegavam a ele e a Bolsonaro por Whatsapp.

As Elites só têm um plano B para o fiasco chamado governo Bolsonaro, culpar o PT pelas lambanças desse amontado de idiotas inúteis que se orgulham da própria ignorância cinco estrelas.

Se a polícia política de Sergio Moro levou um sacode ontem no congresso com a perda do controle do Coaf, o caráter inescrupuloso desse governo parte para o desastre intelectual na tentativa desesperada de repactuar suas bases no tranco, na estupidez da classe dominante brasileira.

E o general não se fez de rogado, atacou os índios, as pessoas que trabalham arduamente em caixas de supermercados, as universidades públicas, os professores e, lógico, o PT.

Mas guardou um cantinho no seu coração para o impoluto Temer. Homem de bem, honrado que governou de forma correta.

É esse o retrato do cachorro louco que morde a mão do dono.

A desastrosa entrevista do General Augusto Heleno na Globonews retrata o tamanho do poço em que a direita enfiou o Brasil.

E assim seguimos na expectativa das próximas insanidades de um governo de loucos.

 

 

 

*Por Carlos Henrique Machado – Músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

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Bolsonaro é abandonado também pelo Instituto Millenium, um dos principais articuladores do golpe contra Dilma

Uma das principais instituições articuladoras do golpe contra Dilma Rousseff em 2016, Instituto Millenium também abandonou o presidente Jair Bolsonaro. “Ninguém imaginou que pudesse haver tanto desgoverno em tão pouco tempo de governo”, afirmou o economista Sérvulo Dias, especialista da entidade, que tem entre seus membros o empresário Jorge Gerdau Johannpeter e o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O instituto é a versão pós-moderna dos institutos empresariais-midiáticos que foram decisivos no golpe militar de 64.

“O início do governo Bolsonaro pegou de surpresa até mesmo os mais pessimistas”, afirmou Dias em análise publicada no site do Millenium. “O presidente sofre de uma falta de foco crônica e está demasiadamente aberto às influências dos grupos com os quais se relaciona: olavistas, militares e o círculo familiar, todos tentando exercer a sua dose de influência ao mesmo tempo”.

Segundo o economista, o Bolsonaro “tem um conhecimento muito raso sobre a realidade em que vivemos, sobre o macroambiente no qual estamos inseridos e sobre como nossa marcante desigualdade nos impede de alcançar um nível mínimo de coesão social que permita que cheguemos a um acordo coletivo sobre o formato e o alcance das reformas que tanto necessitamos”.

“Ao tentar agradar a todos, Bolsonaro não agrada a ninguém. Desmanda, desmente e desqualifica os homens que deveria blindar, apoiar e promover”, complementa. “Também não ajuda em nada a velocidade com a qual o presidente queima capital político com temas secundários e puramente ideológicos, parte de uma agenda exclusivamente sua”, diz. “Aos poucos Bolsonaro se materializa como um autocrata e populista de direita, tão radical quanto aqueles com os quais se aproxima ao redor do mundo, passando por Estados Unidos, Israel, Hungria, etc”.

Pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada pelo jornal El País, apontou que pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação (36,2% da população consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, e 28,6%, “ótima” ou “bom”.

Vale ressaltar que até o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que apoiaram o golpe contra Dilma, não participarão das manifestações a favor de Bolsonaro no próximo domingo, 26.

Agora o presidente perde mais um apoio de um instituto “símbolo” da direita. Em dezembro de 2012, por exemplo, a revista Carta Capital publicou uma capa intitulada “A velha cara da nova direita”, em que expõe a volta do Brasil do mesmo tipo de organização que fomentou o golpe militar de 1964. Utilizando os mesmos procedimentos de entidades que, na fachada, destinavam-se à produção de estudos e pesquisas sociais, essas organizações uniram-se ao oligopólio que controla os principais veículos de imprensa para derrubar o presidente democraticamente eleito João Goulart, e implantar a ditadura militar, um dos períodos mais obscuros da nossa história.

De acordo com a publicação, o que se chamou de Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), na derrubada de Goulart, atende pelo nome de Instituto Millenium, que funciona em São Paulo.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

 

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O Brasil não é ingovernável, é Bolsonaro que precisa ser governado

Bolsonaro espalhou texto golpista e a repercussão foi desastrosa.

Não satisfeito, espalha, no mesmo twitter, vídeo de pastor dizendo que ele é “escolhido de Deus” e toma outra saraivada de críticas.

Vendo-se encurralado com os avanços das investigações de Queiroz e Flávio Bolsonaro que já chegam à sua esposa, Michelle Bolsonaro, teve a infeliz ideia de criar e convocar manifestação em apoio a si próprio.

Sabendo que os atos convocados por ele serão um fiasco pela não adesão de aliados do próprio partido, desiste de ir e pede que ministros façam o mesmo.

Como Bolsonaro vai governar o Brasil se não consegue sequer governar seu twitter e suas ações?

Bolsonaro não consegue se governar que fará governar o país.

Aguardemos o dia 26 pra conferir.

 

 

*Da redação

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Nassif: Uma das hipóteses da morte de Marielle Franco implica Bolsonaro

O jornalista Luis Nassif elencou nesta terça-feira, 21, três possibilidades para a elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Uma delas implicaria o presidente Jair Bolsonaro.

Para Nassif, a morte de Marielle foi uma reedição dos atentados do Riocentro. “Como se recorda, quando os porões da ditadura se sentiram alijados do processo político, com a derrota de Silvio Frota, seguiu-se uma série de atentados, visando reverter o processo democrático que se aproximava. No caso de Marielle, a intenção foi reagir contra a intervenção militar no Rio de Janeiro”, diz o jornalista.

O jornalista do Jornal GGN apresenta três evidências que comprovariam esta hipótese:

“Evidência 1 – Um mês antes da morte de Marielle, os matadores Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz pesquisaram vários nomes no Google, dentre eles todos de parlamentares que votaram contra a intervenção. Ou seja, a intenção explicita de Lessa era jogar a morte de Marielle na conta da intervenção. Marielle era relatora da comissão instalada na Câmara dos Vereadores justamente para fiscalizar a intervenção militar. Nas primeiras investigações, procuradores aventaram a possibilidade da morte ter sido um recado para os militares.

Evidência 2 – da direita, a voz mais enfática contra a intervenção era a de Jair Bolsonaro, que reclamava que os militares não tinham sido ouvidos. Bolsonaro defendia uma intervenção militar pura. Aquela intervenção militar, decretada por Michel Temer, parecia a ele uma jogada de gabinete.

Evidência 3 – O principal suspeito da morte de Marielle, Ronnie Lessa, é vizinho de Jair Bolsonaro no condomínio. Apanhado de surpresa pela notícia, Bolsonaro afirmou a jornalistas não se lembrar do vizinho.”

Segundo Nassif, as evidências contra Jair Bolsonaro são muito fortes para serem ignoradas. 1. Ele participava dos grupos que articularam atentados no período do Riocentro. Continuou mantendo ligações estreitas com esse grupo. 2. Tinha interesse claro de que a intervenção militar no Rio não fosse adiante, seja por prejudicar o trabalho das milícias, seja por colocar os militares sob decisão dos “vagabundos”. Tinha interesse público de botar fogo no circo. 3. A família tem uma tradição explícita de relações com as milícias. 4. O principal suspeito da morte de Marielle é um membro do Sindicato do Crime, comerciante de armas e vizinho de condomínio”, afirma.

 

 

 

 

*Com informações do 247/GGN

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Vídeo: Decreto de Bolsonaro permite venda de fuzil a qualquer cidadão

Fila é de 2 mil pessoas, diz Taurus.

Liberação de venda da arma cumpre promessa de campanha. Em 2017, Bolsonaro posou com fuzil T4, da Taurus, e prometeu liberar a venda se fosse eleito. Assista ao vídeo.

O decreto sancionado por Jair Bolsonaro, que regulamenta o porte e posse de armas no país, permitirá a qualquer cidadão comprar um fuzil. A nova classificação, estabelecida pelo governo, inclui o fuzil T4, uma arma usada por forças táticas militares e produzida no Brasil pela empresa Taurus.

“Temos uma fila de 2 mil clientes”, informou a empresa, que tem sede no Rio Grande do Sul. “Estamos preparados para atender em até três dias as demandas”, disse a fabricante ao Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta segunda-feira (20).

Até antes da assinatura do decreto, os brasileiros só podiam comprar armas com energia cinética até 407 joules. Isso se refere a revólveres, de calibres 32 e 38, e pistolas de calibre 380.

O decreto sobe o limite para o uso de armas com 1.620 joules, ou seja, quatro vezes mais do que é estabelecido atualmente. O T4, fabricado no Brasil, de calibre 5.56, tem força cinética de 1.320 joules.

Com isso, passam a ser permitidas a venda ao cidadão comum de pistolas de calibre ponto 40, antes autorizadas apenas para forças policiais; as pistolas nove milímetros (de uso de policiais federais) e de calibre 45 (empregado pelos militares do Exército).

Em 2017, quando Bolsonaro já se apresentava como candidato à Presidência, ele esteve em um stand da Taurus durante uma feira de produtos de segurança e disse que o T4 seria liberada para alguns grupos.

“Se eu chegar lá, você, cidadão de bem, vai ter num primeiro momento isto aqui em casa (e aparece segurando uma pistola). E você, produtor rural, no que depender de mim, vai ter isto aqui também (e aparece segurando um fuzil T4). Cartão de visita para invasor tem que ser cartucho grande mesmo, com excludente de ilicitude, obviamente.”

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Vídeo – Ator de ‘Tropa de Elite’ aconselha Bolsonaro a renunciar: “O senhor vai passar vergonha”

Sandro Rocha, ator que interpretou o miliciano corrupto no filme ‘Tropa de Elite’ e que é apoiador de Bolsonaro, gravou um vídeo em que afirma que “eles” – sem especificar quem – não ficarão contentes até matar ou derrubar o presidente através de um impeachment.

Em meio à crise que assola o governo, o ator Sandro Rocha, fiel apoiador de Jair Bolsonaro, gravou um vídeo, divulgado nesta segunda-feira (20) em seu canal do YouTube, em que aconselha o presidente a renunciar.

“O senhor vai passar vergonha. Eles vão fazer o senhor passar vergonha”, afirmou Rocha, que ficou famoso por interpretar o policial miliciano Major Rocha no filme ‘Tropa de Elite.

O ator, no entanto, não especificou quem são “eles”. Em sua fala, Rocha sustentou a tese de que supostos inimigos estariam planejando um atentado contra a vida de Bolsonaro ou, ainda, derrubá-lo através de um processo de impeachment.

Assista.

https://youtu.be/nk6cSTjYeMo

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum

 

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O perigo de um governo de loucos na bacia das almas

Golpe Bolsonaro não dará.

Não tem sustança pra tal. Mas isso não reduz o risco de uma convulsão social como reação de um governo encurralado por denúncia de corrupção, cheio de loucos e envolvido com milícias.

Não se sabe se foi essa a intenção do Estadão quando alertou para a tentativa de golpe que Bolsonaro prepara. Mas o vídeo que ele compartilhou de um pastor dizendo que ele é enviado de Deus pra salvar o Brasil, é bem mais perigoso do que o texto que colocou muita gente de orelha em pé.

O vídeo eleva Bolsonaro a uma condição divina e nesse campo o que não falta é fanático pronto a atender o “chamado de Deus”. O fato é que as classe dominantes não sabem mais o que fazer com Bolsonaro que arrasta o país para um caos sem precedentes na nossa história.

O programa em que o pastor é entrevistado é apresentado pelo pastor Cássio Miranda na Rede Super, emissora de televisão com sede em Belo Horizonte que pertence à Igreja Batista da Lagoinha. A rede é comandada pelo ex-deputado estadual Dalmir de Jesus e outros quatro deputados, além da empresária Liliane Hermeto.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/2145556385541384/?t=0

 

 

*Da redação

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Carlos Henrique Machado: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

O Brasil virou nessa última semana com aglomerações de patacoadas e escândalos produzidos pelo clã Bolsonaro, uma loteria.

Até quando?

Ninguém tem essa resposta, mas já se sabe que não demora a sua queda. Para o grande capital, Bolsonaro é um desastre.

A Elite que o apoiou não tem um plano B e já consulta militares.

Algumas semanas de um governo que somam apenas 4 meses, e Jânio Quadros volta à cena encarnado por Bolsonaro.

Exagerada a comparação?

Pode ser, mas não distante do drama que o país vive com o desastre iminente.

Bolsonaro já está no abismo do descrédito dentro de seu próprio campo.

PSL dividido, movimentos que o apoiaram na eleição não lhe darão apoio dia 26, sem dizer que todos que se empolgaram com a opinião manipulada pela grande mídia se revelam desgostosos ou frustrados com o que Bolsonaro produziu até aqui.

A perplexidade de parcelas da classe média e da própria elite que Bolsonaro representa não tem mais como esconder em um biombo.

Poucas vezes o horizonte conservador esteve diante de um desastre anunciado tão vivo e tão crível.

Então acordamos nessa segunda feira cinzenta com a pergunta da própria direita estampada em todos os jornalões e blogs: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

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Carlos Henrique Machado: Moribundo, Bolsonaro está sendo devorado vivo pela direita

“Renúncia ou impeachment”.

“Moro quer ser o próximo presidente”.

“Apatia política de Bolsonaro leva a parlamentarismo forçado”.

“Capital internacional chama Bolsonaro de pária do liberalismo”.

“Desigualdade dispara no governo Bolsonaro”.

“Atos pró-Bolsonaro dia 26 são um tiro no pé”.

“Políticos sondam Forças Armadas”.

Estão reunidas aqui só algumas das manchetes de jornais e blogs que apoiaram Bolsonaro e que já o devoram, sem piedade.

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, pesquisador da música brasileira.