Uma das grandes estratégias da direita para impedir o debate político no pais, foi convocar todos os frustrados, amargos da vida pessoal para dentro da política para garantir um clima de ódio que impede qualquer reflexão que não seja carregada de rancor e de raiva da própria vida.
A cena protagonizada por esses zumbis capturados pela mídia, sobretudo pela Globo e, em seguida, cooptados pelo clã através de práticas criminosas, deu nisso que está no vídeo abaixo.
Um grupo de bolsonaristas se aglomerou e depois percorreu parte da av. Paulista na tarde deste domingo (12), com roupas e bandeiras verde-amarelas. Em uma das imagens é possível ver participantes carregando um caixão, debochando das mortes por coronavírus e da necessidade de quarentena.
Julguem vocês mesmos que tipo de monstro, hoje, interrompe o debate político no país, insuflado pelo gabinete do ódio, comandado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, por encomenda do pai.
Depois do Twitter, Facebook e Instagram apagarem vídeos fake de Bolsonaro, agora, o próprio apaga outro vídeo fake sobre desabastecimento no Ceasa.
O problema não é Bolsonaro atacar governadores, mas o presidente da República mentir sistematicamente para a população sem sofrer qualquer sanção, mostrado que as instituições brasileiras são uma balela.
Aliás, Luis Roberto Barroso, STF, proibiu Bolsonaro de incentivar a desobediência à quarentena, mas hoje ele não só desobedeceu ao STF, como, em mais um ato de quebra de decoro, mentindo descaradamente nas redes sociais, dobrou a aposta na sua estratégia de polemizar para não governar.
O vídeo foi publicado por Bolsonaro às 7h35 desta quarta-feira (1º). Pouco mais de uma hora depois, o repórter Bruno Bohnenberger, da CBN, foi ao local e constatou que as atividades estão normais e não existe risco de falta de produtos.
Segundo ele, a direção da Ceasa ressaltou ainda que não há risco de desabastecimento na cidade, nem no estado, pelo contrário: há, inclusive, produtos em excesso por causa da baixa procura em meio à pandemia do novo coronavírus. Alguns comerciantes relatam melhora nas vendas.
Tempos depois, a equipe que cuida das redes sociais do presidente, comandada pelo filho, Carlos Bolsonaro, apagou o vídeo.
O vídeo abaixo é bem didático sobre mais uma mentira do “capitão facada”:
Guardem essa imagem para o futuro para que netos e bisnetos acreditem que isso aconteceu no Brasil em plena pandemia do coronavírus.
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, na ponta da corrente, na mesa ministerial para tratar de assuntos entre governadores e a presidência da República, cuja opinião, para o pai, é uma ordem.
Se antes de tantas denúncias de envolvimento com milícias, assassinato de Marielle, ataques a adversários políticos via twitter, Carluxo agia no subsolo do Planalto, o dantesco, observando que ficaria impune por se achar o todo poderoso, colocou o céu como limite, mostrando que, se ele sofre de esquizofrenia patológica, o pai tem a mesma síndrome ainda mais fermentada.
Não há qualquer dúvida de que o Brasil está sendo conduzido por um maníaco que gerou mais três maníacos e, juntos, estão promovendo uma catástrofe absoluta no Brasil pela incapacidade intelectual, mas sobretudo pela incapacidade mental, pois os quatro, pai e filhos, agem como loucos em busca de incendiar o país e dizimar sim milhões de vidas com a pandemia do coronavírus.
A imagem de Carluxo na mesa ministerial nos obriga, inapelavelmente, a perguntar, como chegamos a isso? E vamos exigir respostas de cada passo dado por essa família de celerados que chegou ao poder.
O conteúdo das revelações de Bebianno sobre o dia da “facada” em Bolsonaro, no Roda Viva, fez muita gente pensar.
Sabe-se agora, segundo a Veja, que Bebianno deixou duas cartas, caso sofresse um atentado que o levasse à morte. Isso se transformou em um dos principais assuntos nas redes sociais depois da notícia de sua morte prematura causada por um infarto fulminante aos 56 anos na madrugada deste sábado em seu sítio em Teresópolis.
As cartas referidas pela Veja são tidas como rigorosamente verdadeiras, assim como o conteúdo das mesmas.
Por essas ironias do destino, Bebianno morreu no mesmo dia em que Marielle foi assassinada.
O que isso tem em comum? Ambos eram desafetos de Carlos Bolsonaro, vizinho e amigo de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle. Por outro lado, Bebianno, que era braço direito de Bolsonaro durante a campanha, passando a ser um dos homens mais fortes do seu governo como Secretário-Geral da Presidência da República, deixando o governo por desavenças com Carlos Bolsonaro.
Uma das características de um psicopata é produzir símbolos em suas ações, sobretudo associação com datas emblemáticas.
O que não se pode negar é que o clã Bolsonaro é cercado de estranhas e perigosas coincidências.
Nada dessa gente pode ser levado minimamente a sério.
Bolsonaro, em mensagem no twitter fazendo banana para quem ele acredita que seja como ele, que torce para que esteja doente e morra, diz que seu exame deu negativo.
Qualquer pessoa que disser que está com o coronavírus, tende-se a acreditar, porque não há motivos para duvidar, mas em se tratando do clã, tudo é possível, inclusive ser verdade, o que é algo incomum na longa carreira de mentirosos dos milicianos do Vivendas da Barra.
Para a Fox, por exemplo, Eduardo Bolsonaro disse, antes, que o exame do pai havia dado positivo, depois, num desprezo com o que havia dito, muda o repertório e a matéria do fato, dizendo que o exame deu negativo. Pior, diz que não disse o que disse.
Então, volta-se no tempo e lembra-se da história da “facada do Adélio” que não teve sangue, cicatriz e nem a faca foi encontrada com o agressor, o que foi apresentado como a faca do suposto crime, apareceu depois a uns dez metros de distância dentro de um saco plástico, sem qualquer vestígio de sangue ou q coisa que indicasse que havia sido usada para perfurar Bolsonaro.
Para piorar essa história sem pé nem cabeça, Bolsonaro é esfaqueado numa condição em Adélio não teria a menor chance de ter o pé de apoio no chão, passando por cima dos seguranças para desferir a facada.
Lembrando que ao redor de Bolsonaro havia mais de 25 seguranças que, mesmo com uma falha como essa, continuaram fazendo a segurança do candidato. Sem falar que, justamente nesse dia ele não estava de colete à prova de balas e, coincidentemente, foi o único comício que contou com a presença de Carlos Bolsonaro.
Essa história sem sentido nem vale a pena ser estendida aqui, até porque no meio daquela multidão, os seguranças se preocuparam mais em proteger o Adélio do que Bolsonaro, assim como uma toalhinha branca que aparece do nada para cobrir a sua barriga.
E até hoje, ninguém teve acesso a Adélio, ele está enclausurado desde o dia da facada para que ninguém chegue perto, por ordem judicial.
A primeira coisa que se pensa quando Bolsonaro, mesmo diante dos fatos de que seu Secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e sua advogada Karina Kufa, que estavam com ele na viagem aos EUA, tiveram os exames de coronavírus positivos e o de Bolsonaro deu negativo, somado com as informações desencontradas de Eduardo para a Fox, não se tem mais parâmetro para afirmar nada, se é verdade ou mentira a informação de que o exame de Bolsonaro deu negativo.
Agora, o Estadão noticia que, em uma informação oficial, por motivos ocultos, Bolsonaro fará novos exames e ficará isolado por alguns dias, não se sabe quantos.
O que se pode afirmar é que Dilma e Lula, quando tiveram que tratar um câncer, o que foi dito, de fato aconteceu, sem declarações contraditórias e, muito menos nada foi feito sem explicação, já no caso de Bolsonaro nada é feito às claras, é tudo um quase, um por acaso, assim como a história do clã com a morte de Marielle.
Agora é aguardar o próximo capítulo desse leva a traz que seu filho Eduardo, famoso na CPMI das fake news pelo gabinete do ódio, vai nos brindar.
Tombo da Bolsa de SP mostra que o pessimismo contaminou mais o mercado brasileiro porque não há governo.
Nosso caos é pior do que o caos dos outros.
Nem na Itália que parou oficialmente por completo por conta do coronavírus, a queda da bolsa chegou a 12% como a de São Paulo.
O caos brasileiro é pior que o caos dos outros porque o Brasil não tem governo.
Bolsonaro está nos EUA falando mal de Drauzio Varela, dizendo que a eleição que o levou à presidência foi uma fraude, pois deveria ter ganho no primeiro turno. Mandou Braga Neto, por imposição de Carlos Bolsonaro, anular a nomeação da Secretária da Diversidade Cultural feita por Regina Duarte porque eles, Carluxo e Olavo de Carvalho não gostaram da entrevista de Regina Duarte no Fantástico.
Ou seja, a escumalha golpista feita da escória da classe dominante entregou a nação nas mãos de psicopatas e desqualificados iguais ou piores que o próprio Bolsonaro.
O caos brasileiro é feito de fuga recorde de capitais e recorde de piora na avaliação risco-país, daí a falta de investimento no Brasil. A Petrobras está, neste momento, em estado de decomposição, perdendo quase 100 bilhões em um único dia.
E Guedes, o que diz?
Diz que está absolutamente tranquilo com o dólar chegando a quase 5,30 nas casas de câmbio, mesmo com o Banco Central queimando mais reservas deixadas por Lula e Dilma.
Certamente, Bolsonaro está mais preocupado com as delações premiadas que milicianos da zona do Rio da Pedras já estão fazendo do que com a crise global provocada pelo coronavírus e, agora, também com a queda brusca do preço do barril de Petróleo.
O vizinho de condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, Ronnie Lessa, é o maior traficante internacional de armas do Rio, assassino de Marielle, foi comparsa de Adriano da Nóbrega no escritório do crime e na milícia de Rio das Pedras. Flávio Bolsonaro, por ordem do pai, condecorou Adriano e colocou sua família no esquema de corrupção do rachadão da Alerj.
Rio das Pedras é reduto de Queiroz, assessor de Flávio. Queiroz é quem fez vários depósitos na conta de Flávio e um na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Como bem disse Leonardo Sakamoto
“O mesmo “Escritório do Crime”, que estaria envolvido com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, tinha laços com o gabinete do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, graças a seu assessor Fabrício Queiroz. Apesar disso ser notório, a relação permanece pouco investigada, como se ignorássemos um elefante na sala.
Um líder miliciano de Rio das Pedras apontou que três membros do Escritório do Crime estariam entre os assassinos de Marielle e Anderson, tendo apoio de Ronald Paulo Alves, major da Polícia Militar.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, por outro lado, afirmam que os executores são o policial militar da reserva Ronnie Lessa, que fez parte dessa milícia em Rio das Pedras, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Ou seja, independentemente de quem acusa, o Escritório do Crime (comandado por Adriano da Nóbrega) está no meio.”
Só a hipocrisia nacional justifica Bolsonaro ainda governar esse país, seu filhos não serem cassados e o clã inteiro não estar na cadeia.
O que mais é preciso descobrir pra que a coisa fique mais escancarada do que já está?
*Da redação/Com informações do blog do Sakamoto
*Imagem em destaque: arte de Bruno Debize da Motta
Depois que a informação de que Carluxo está criando uma “Abin Paralela” vazou, o general Augusto Heleno foi ao Twitter dizer que a “Abin paralela” é “devaneio de amadores”.
Numa sequência de três postagens, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional ataca a reportagem, mas em nenhum momento responde à denúncia de que Carlos Bolsonaro propôs a criação de uma estrutura informal de inteligência dentro do Planalto.
Heleno não nega nem mesmo que o chefe da Abin, Alexandre Ramagem, tenha sido indicado por Carlos.
Ele limita-se a dizer que coube a ele assinar a nomeação – o que é evidente, já que o cargo está sob a estrutura do GSI.
Segundo Monica Bergamo, da Folha, Bebianno diz que general Heleno não liga ‘nome à pessoa’ no caso de Abin paralela.
A ideia de criar agência extraoficial de investigação teria sido dada por Carlos Bolsonaro, diz ex-ministro.
Em cima do “fiquei sabendo”, imprensa publicou matéria sobre suposta ABIN PARALELA. Três pontos: 1.ABIN é uma instituição de Estado, apolítica e apartidária, subordinada ao GSI. Seus funcionários são concursados e realizam um ótimo trabalho, anônimo e sigiloso por razões óbvias.
3. Também transmitiu a seus subordinados uma nova concepção de inteligência, ágil e focada na informação tática, capaz de competir com a rapidez da Internet, reduzindo o preciosismo em prol da velocidade. ABIN paralela é devaneio de amadores.
Comecemos pelo começo. Por que Vera Magalhães, em plena guerra pública com Bolsonaro, resolveu chamar para entrevista no Roda Viva o ex-homem de seus sete segredos de Bolsonaro, Gustavo Bebianno? Do nada é que não foi.
Vera Magalhães pode ser tudo, menos tola e sabe, principalmente, mostrar os dentes e dizer ao ex-aliado na guerra antipetista, que ela nunca escondeu de ninguém, para mostrar os dentes e mandar um sinal de fumaça lembrando a Bolsonaro que ela sabe o que ele fez no verão passado.
Certamente, Vera não é a única que esconde o que sabe sobre a eleição que levou Bolsonaro à Presidência da República. As lacunas dessa trama macabra, que deram a faixa presidencial a um sujeito inclassificável, mas perigoso são maiores que as crateras que se abriram com as grandes chuvas que vêm acontecendo no Sudeste. E a mídia industrial nunca quis investigar ou, pelo menos, se investigou, não abriu para o seu público. Mas que sabe, sabe.
Pois bem, Bebianno não é um boboca qualquer, é um sujeito muito bem articulado que assa suas presas em fogo brando como quem assa uma picanha no final de semana, entre uma conversa agradável e umas atitudes negadas pelo próprio, que foi o cabeça da campanha de Bolsonaro. Bebianno é um indivíduo completo para tratar do submundo da política diante da hipocrisia que assola a imprensa nacional.
Por isso não se vê um cara com essa especialidade gaguejar, propor nada além do que está estabelecido pelo moto perpétuo. Bebianno é daqueles sujeitos tão oportunistas, mas também tão polido, que não coloca questões delicadas de forma escancarada, ele apenas sugere, destilando seu veneno, a priori, para provocar dor e não a morte de sua presa.
E assim foi Bebianno em tabelinha com Vera Magalhães no Roda Viva. Quando, por exemplo, ele diz que um dia antes da “facada”, Bolsonaro lhe fez uma espécie de confidência profética quando, segundo Bebianno, disse a Bolsonaro que a forma com que ele se atirava para seus fãs, uma hora receberia uma estocada.
Isso mesmo, uma estocada, dizendo que não era só ele que utilizava este termo, mas toda a equipe de segurança do então candidato. Bebianno praticamente declara que a facada foi uma armação quando diz, “quando alertei ao presidente que ele corria risco de levar uma estocada, ele não me respondeu nada, manteve-se em silêncio de olho no seu celular, achei até que ele não tinha me ouvido e, de repente, ele me respondeu, é, mas nós temos que continuar”. Bebianno “interpretou” que ali Bolsonaro fazia uma profecia do que aconteceria com ele no dia seguinte em Juiz de Fora.
Duas coisas chamam a atenção, primeiro, por que todos da equipe de segurança de Bolsonaro utilizavam o termo “estocada” e não tiro ou bomba, já que 99% dos assassinatos políticos no país, sobretudo em período eleitoral, acontecem com tiro e não com facada.
Segundo, até o mundo mineral sabe que Adélio Bispo frequentou o mesmo clube de tiro de Carlos e Eduardo Bolsonaro em Florianópolis, Santa Catarina.
“Adélio Bispo vivia na cidade de Montes Claros (MG) até 2017, mas em 2018 ele começou a viajar pelo Brasil e chegou até a cidade de São José (SC), Região Metropolitana de Florianópolis.
No dia 5 de julho de 2018, Adélio praticou uma hora de tiro esportivo no clube .38. Dois dias depois Carlos Bolsonaro desembarcou na mesma cidade e passou um final de semana inteiro confinado no mesmo clube de tiro, conforme postado pelo próprio vereador em seu Instagram.
Foi neste mesmo clube, inclusive, que Carlos se refugiou quando brigou com o pai depois que foi obrigado a retirar do canal do YouTube oficial da presidência um vídeo de Olavo de Carvalho.
A imprensa tradicional já havia noticiado, timidamente, que os filhos de Bolsonaro, como Carlos e Eduardo, frequentavam o mesmo clube de tiro que Adélio treinou. A mídia não revelou, porém, que Carlos e Adélio estiveram no mesmo local durante o mesmo período.” (Pragmatismo Político)
Mas a coisa não para aí. Perguntado por que Bolsonaro não utilizou, no dia da facada, o colete à prova de balas, Bebianno contou a seguinte história: Carlos Bolsonaro nunca participou da campanha do pai nas ruas, não foi a comício nenhum, ficava no sofá de casa tuitando e fazendo campanha para o pai. Mas nesse dia de Juiz de Fora, ele decidiu ir e levou um drone com ele, o que impediu que o próprio Bebianno e dois seguranças viajassem no carro de Bolsonaro e que, por um motivo que ele diz desconhecer, Carlos e Bolsonaro decidiram ir para o comício sem colete, porque Carlos não sabia colocar, o que é uma piada tosca.
Em outras palavras, Vera Magalhães sabe que Bebianno sabe muito mais do que diz. O dois, no entanto, formaram um circo de meia lona para abrir novamente o debate sobre a farsa da facada e dizer a Bolsonaro que eles têm munição suficiente para detonar o miliciano e os três filhos delinquentes.
Como se diz por aí, para quem sabe ler, pingo é letra. Foi isso que Vera Magalhães e Gustavo Bebianno deixaram explícito.
Imagens revelam visitas em um único dia de ex-funcionários que prestaram depoimentos sobre rachadinha ao MP do Rio.
As câmeras da portaria da Câmara Municipal do Rio de Janeiro mostram que quatro ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), investigados pelo Ministério Público do estado, estiveram no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro em 30 de outubro do ano passado. As imagens foram obtidas pelo jornal O Globo, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
No mesmo período, os ex-funcionários prestaram depoimentos no âmbito do procedimento de investigação sobre as suspeitas de “rachadinha” ligadas ao gabinete de Carlos, que estava na Câmara no dia das visitas. Um ex-auxiliar do hoje senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro, também investigado, esteve no gabinete de Carlos no mesmo dia.
“Flávio, Carlos e os ex-assessores são alvos do MP-RJ em procedimentos sobre suspeitas de uso de funcionários fantasmas para devolução de salários, a prática conhecida como “rachadinha”. As visitas desses ex-auxiliares do vereador, filho do presidente Jair Bolsonaro, são incomuns. Dois deles, que são irmãos, constaram como assessores de Carlos entre 2001 e 2008, e a Câmara não tem registro de visita dos dois ao gabinete desde 2015. Entre os assessores estão três integrantes da família Góes, com vínculo com os Bolsonaro. Rafael de Carvalho Góes, Rodrigo de Carvalho Góes e Neula de Carvalho Góes, mãe dos dois”.
Os dados e fotografias da Câmara Municipal mostram que, em 30 de outubro, Carlos Bolsonaro registrou presença no plenário da Casa às 14h15. No entanto, a sessão daquele dia ficou suspensa até as 15h40m. Ele só surgiu nas imagens da sessão no plenário às 16h12m quando votou pela primeira vez. Carlos esteve no plenário até as 17h36, quando votou pela última vez naquela tarde.