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Bolsonaro, que prefere o fuzil ao feijão, diz agora que vai faltar feijão no mundo se marco temporal for barrado no STF

Hoje, ruralistas se confundem com nuvem de gafanhotos, é exatamente assim que vê a sociedade brasileira. Ruralistas e gafanhotos se confundem, em termos de ideologia, com os próprios bolsonaristas. Afinal, os dois repetem cegamente como papagaios todas as postagens feitas pelo general comandante do gabinete do ódio, Carlos Bolsonaro Carluxo.

Todos sabem que quem nutre o gado com mentiras, ataques a adversários e a ministros do STF, é o próprio, naquilo que é essencial para a sobrevivência de Bolsonaro e, consequentemente para o bolsonarismo fascista e o ruralismo predatório, gafanhoto.

Por isso Bolsonaro, em defesa dos interesses dos piores predadores do país, fez em uma cerimônia, um apelo para que o STF não altere o marco temporal e permita que pistoleiros, grileiros, enfim, a milícia rural tenha liberdade para dizimar o último índio da Amazônia para que tudo se transforme num grande pasto depois de derrubarem e comercializarem a última árvore e explorarem toda a riqueza do solo que desperta tanta cobiça pelas terras indígenas.

De repente, Bolsonaro, que dias atrás proferiu um discurso afirmando que fuzil é mais importante que feijão para os brasileiros e que fez também defesa da aquisição de armas de grosso calibre para esses mesmos milicianos rurais, solta essa pérola de que, “se o STF barrar o marco temporal, os preços dos alimentos vão disparar”, como se o Brasil já não vivesse uma hiperinflação dos alimentos.

Bolsonaro foi mais longe com sua chacota à inteligência alheia, isso vai desabastecer o mundo, diz o genocida que já matou 600 mil pessoas por covid sem esboçar qualquer empatia e que agora está preocupado com as tais consequências catastróficas para a humanidade, caso venha a faltar feijão brasileiro no planeta.

É coerente. Não há um genocida que não seja cem por cento cínico.

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Entre militares e milicianos, Bolsonaro escolhe proteger Ronnie Lessa, miliciano, traficante de armas e assassino de Marielle

Reinaldo Azevedo: “Ao assim agir, ou seja, ao impedir a edição de normas compatíveis ao ordenamento constitucional e que são necessárias para o exercício da atividade desempenhada pelo Comando do Exército, o Sr. Presidente da República viola a Constituição Federal, na medida em que impede a proteção eficiente de um bem relevante e imprescindível aos cidadãos brasileiros, que é a segurança pública, e possibilita mecanismos de fuga às regras de controle da utilização de armas e munições”, escreveu Raquel Branquinho.

“O presidente Jair Bolsonaro revogou nesta sexta-feira (17) três portarias do Exército que estabeleciam regras para rastreamento e identificação de armas de fogo no Brasil. As normas também tratavam da obrigatoriedade de dispositivos de segurança em armas de fogo”.

“Atiradores e colecionadores: determinei a revogação das portarias Colog [Comando Logístico do Exército] nº 46, 60 e 61, de março de 2020, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos”, escreveu o mandatário em sua conta no Twitter. (Folha)

A imprensa publicou nesta terça-feira que os militares se disseram decepcionados com Moro, depois que o ex-juiz e ex-ministro, Sergio Moro revelou, através do Jornal Nacional, mensagens trocadas entre ele e a deputada (PSL) Carla Zambelli e entre ele e Bolsonaro, uma mistura explosiva e perigosa para a própria imagem das Forças Armadas a um governo que tem como oposição não só o PT, a esquerda e os tais “comunistas” que sempre criaram para justificar seus atos autoritários.

O mundo todo trata Bolsonaro como a figura mais repugnante do planeta por suas ações criminosas em parceria com garimpeiros, madeireiros, grileiros nos incêndios da Amazônia, como agora na ação criminosa contra o povo brasileiro, aliando-se ao coronavírus em benefício do mercado.

No caso das Forças Armadas, ainda surge o fato de esmagar a autoridade da instituição para beneficiar traficantes de armas, milicianos, traficantes de drogas e assassinos de aluguel como os do escritório do crime, comandado por Adriano da Nóbrega, morto recentemente na Bahia, e sobretudo Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio Vivendas da Barra que, preso por ter assassinado Marielle Franco e Anderson Gomes, a polícia descobriu 117 fuzis em sua posse, mostrando que o mesmo que matou Marielle é o maior traficante de armas do Rio de Janeiro, cidade em que circula o maior tráfico de armas do país.

Pergunta inevitável: aonde foi parar a sanidade do comando das Forças Armadas para seguir, como bolsonaristas fanáticos, um maníaco, expulso da instituição, além de ser ligado à cúpula mais pesada das organizações criminosas cariocas?

O tal Bolsonaro grosseirão que às vezes serve de mote para alguns textos elogiosos, vendendo sua suposta simplicidade, neste caso expõe de maneira despudorada, sua intenção de proteger criminosos e se, depois dessa desmoralização das Forças Armadas, o oficialato ainda se mantiver cego, surdo e mudo como um gado bolsonarista, a instituição está completamente falida no propósito mais simples de garantia da defesa do território nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro já tentou implantar uma ditadura no “Dia do Fogo” e o mundo repudiou

Por que teríamos uma ditadura num país que vive uma democracia de mercado com as cúpulas das Forças Armadas, do judiciário, do congresso e do próprio governo perfeitamente harmonizadas com o presente momento?

Essa integração entre os poderes não é casual. O golpe em Dilma e em Lula, impedindo-o de disputar a cadeira da presidência e, naturalmente ganhar, teve total apoio dessas instituições afinadíssimas com o status quo que impõe goela abaixo do povo um modelo neoliberal tucano, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, agravando no governo do golpista sabotador, Temer e, mais ainda, no governo miliciano, aonde foi instalado um regime autoritário “legal” do mercado e se agrava perigosamente nessa suposta democracia brasileira.

Então, as chances de Bolsonaro dar um auto golpe, são nulas. Se ele tentou? Sim, tentou peitar esse paredão institucional para ampliar os negócios da família, do já conhecido internacionalmente clã Bolsonaro, quando coordenou do Palácio do Planalto o dia do fogo, associado às milícias rurais que, como sabemos, o mundo inteiro repudiou e o elegeu o inimigo número 1 do planeta.

Nada disso estava na cartilha dos senhores da terra, nem dos nativos, nem dos globais. Mas Bolsonaro, com a sua psicopatia cega, ainda dobrou a aposta tentando emparedar os tais globalistas na ONU, afrontando a própria instituição e o universo de ambientalistas mundo afora que somou cientistas do mundo inteiro que denunciaram que o mundo caminhava para um trágico acontecimento ambiental se Bolsonaro não fosse freado.

Qualquer um, por mais bobo que seja, sabe que Bolsonaro estava defendendo comparsas, travestidos de apoiadores, garimpeiros, madeireiros, grileiros e a pistolagem patrocinada por esse caldo de monstruosidade para atacar os povos originários da floresta, mas sobretudo os índios, donos das terras pelas quais Bolsonaro tem verdadeira e doentia cobiça. Daí sua fixação em produzir discursos contra esses povos com a ridícula e paspalha conversa mole de que os índios querem shopping center, jet ski e computadores de última geração.

Bolsonaro promoveu o desmonte da Funai, demitiu até um general que não aceitou fazer o seu serviço sujo, pois percebeu que não era um projeto de governo, mas de família, assim como todos os projetos criminosos aos quais Bolsonaro, verdadeiramente, dedicou-se como presidente.

Se olhar com calma as ações diretas de Bolsonaro, a conclusão será de que ele é presidente de si próprio e de sua família, como fez quando era deputado inútil ao país, mas emplacou três delinquentes na política para que a família ampliasse seus negócios no submundo do baixo clero e expandisse o laranjal em parceria com os velhos comparsas da milícia.

Isso está tão cristalino que, de tão evidente e primitivo, parece inverossímil, mas não é. A família Bolsonaro controla pessoalmente todos os projetos de governo que Bolsonaro toca em prol do clã.

Por isso, sempre se vê um membro da família marcando presença na cena do crime, seja na morte Marielle, seja na morte do miliciano Adriano da Nóbrega ou no motim da PM do Ceará, há sempre um Bolsonaro envolvido no caso.

Assim também foi feito no dia do fogo, quando Bolsonaro, pessoalmente, numa estratégia que o mundo logicamente descobriu, promoveu uma queimada sem precedentes na Amazônia para que não houvesse qualquer forma de reação contra o incêndio. E assim, a operação que beneficiava as milícias do entorno da Amazônia poderiam instalar seus negócios, expandir seu território e explorar a Amazônia a modo e gosto da família.

Lembrem-se, um dos motivos da expulsão de Bolsonaro do exército, foi sua cobiça pelo garimpo em que levou outros subordinados para um garimpo ilegal em busca do enriquecimento fácil e da sua promoção social.

Por isso também a família ataca tanto o papel dos intelectuais no Brasil e no mundo, como artistas e cientistas nacionais e internacionais. Ou seja, qualquer um que se oponha ao seu projeto pessoal de poder familiar, é considerado inimigo.

O que Bolsonaro está entendendo, no tranco, é que ele tem muito menos poder do que imaginava e terá que cumprir, sem malabarismos ou esperteza, o papel que lhe cabe, o de vaca de presépio do mercado, para que o bezerro de ouro que Guedes tragicamente impõe ao país seja cumprido à risca e que o ciclo neoliberal, iniciado por FHC no desmonte do país, siga seu curso natural sem sobressaltos.

Fica a pergunta: como Bolsonaro daria um auto golpe se não consegue ficar de pé nem sobre suas próprias pernas?

Essa sua convocação para o dia 15 de março contra o congresso e STF é uma tentativa de mostrar alguma força popular para que não saia literalmente algemado do Palácio do Planalto por seu envolvimento com a nata da bandidagem carioca.

Quem leu a reportagem da revista IstoÉ, hoje nas bancas, sabe que Bolsonaro está por um fio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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“Nossa aldeia é sem partido ou facção, não tem bispo, nem se curva a capitão”. Portela

No momento em que o Globo revela que metade dos povos indígenas isolados do Brasil é alvo de religiosos e que a milícia do Ceará soma quase 150 assassinatos desde início da paralisação de PMs, o carnaval é marcado pelas críticas contra a beligerância do bolsonarismo, as escolas de samba do Rio de Janeiro, no primeiro dia de desfile, produziram uma mistura de emoção, resistência e luta contra os tratados entre o governo Bolsonaro, milícia e pastores evangélicos, que têm como principal foco a mutilação da cidadania, a segregação, o racismo e a discriminação de negros, índios, mulheres e gays, resumindo a capacidade de fazer o mal que esse governo tem exercido.

Lógico que uma parte significativa da população carioca, principalmente das camadas mais pobres, viu-se espelhada nos enredos dos desfiles das escolas até aqui. Vários temas com várias versões desaguaram numa crítica contundente a esse estado de coisas que o Brasil vive e que assombra não só o país, mas a comunidade internacional.

Bolsonaro é um monstro tipo exportação e todo o cenário de ódio que o rodeia, pois tudo o que tem a marca do bolsonarismo, tem crime, sangue, violência, crueldade, injustiça, segregação e exaltação ao terror, marcas de uma mesma sociedade, que tem em uma parcela de fanáticos a garantia de que a individualidade é o melhor caminho para se nutrir o preconceito. Individualidade que tem como comissão de frente o mercado que, por ser um conceito abstrato, estimula todo o tipo de egoísmo, cobiça, indigência intelectual, social e política em nome do lucro e do enriquecimento a todo custo.

É nessa lógica do privado contra o comum que as escolas de samba souberam muito bem explorar e expor os mercadores da fé, as milícias, os magnatas, banqueiros garimpeiros, madeireiros e grileiros que não medem esforços para saciar a ambição que carregam consigo, potencializada com a chegada de um clã disposto a fazer acordos, parcerias com o que existe de mais nefasto numa civilização.

Nada disso impediu que as escolas de samba saíssem deslumbrantes com sambas encantadores, cada um mais belo que o outro, trazendo o tom da emoção ao limite do humano, principalmente os temas que carregam a defesa das religiões de matrizes africanas. mas o coro somado das escolas produziu um só enredo no primeiro dia de desfile no Rio, o de repúdio a Bolsonaro e a tudo o que representa o bolsonarismo como ideologia de guerra em nome do ódio ao outro.

Como diz e estrofe do lindo samba da Grande Rio:

“Salve o candomblé, Eparrei Oyá
Grande Rio é Tata Londirá
Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé
Eu respeito seu amém
Você respeita o meu axé”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Greenpeace é lixo, Papa é argentino, ataca Bolsonaro em defesa das milícias amazônicas

Falar em proteger a Amazônia, para Bolsonaro é o pior dos insultos. Este é seu principal projeto de poder.

“Não pega fogo floresta úmida. Ninguém fala na Austrália. Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo”, se esgoela o padroeiro dos milicianos.

Bolsonaro também atacou o Greenpeace

”Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo”, disparou o miliciano ocupante do Planalto, durante coletiva, ao ser questionado pela imprensa a respeito de uma nota emitida pela organização denunciando suas armações em prol das milícias incendiárias de madeireiros, garimpeiros, grileiros que querem dominar a Amazônia para exploração ilegal na floresta.

Bolsonaro pode não ter, como não tem um projeto para o país, mas para as milícias e cartéis, sejam urbanos ou florestais, Bolsonaro briga por eles porque tem interesse direto nesse negócio e não é de agora, como mostra seu histórico ligado à extração ilegal na Amazônia, assim como seu caso de amor com o Rio das Pedras e o Escritório do Crime do miliciano Adriano da Nóbrega.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Envolvido numa saraivada de escândalos, Flávio foi escolhido pelo pai para comandar o partido Aliança pelo Brasil

Jair Bolsonaro escolheu o filho Flávio, seu primogênito, e principal herdeiro do esquema criminoso de laranjas e fantasmas com Queiroz, para ser o principal articulador nacional da Aliança pelo Brasil, o partido será comandado pelo clã que também comanda a presidência da República.

Flavio, em tese, terá o cargo de primeiro-vice-presidente, mas a ideia é que, na prática, ele tome conta da legenda de vigaristas e milicianos que ainda não foi oficialmente criada.

Assim que deixou o PSL, ainda no ano passado, Bolsonaro delegou justamente a Flávio-Queiroz a missão de tirar a nova sigla do papel.

Desde então, o “01” tem sido o responsável por orquestrar o cronograma dos eventos de divulgação da legenda nos estados convocando milicianos, grileiros, madeireiros, PMs e garimpeiros.

Na semana passada, Flávio publicou em seu Facebook o vídeo de um evento de divulgação da Aliança nos Estados Unidos — ele viajou ao país, com recursos pagos pelo Senado.

Em comportamento típico de clãs e máfias, o partido Aliança tem como princípio “o lugar de Deus na vida das pessoas”. Todos os eventos de divulgação do partido têm começado com uma oração.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, Moro e Guedes começam a entender que não dá para exportar suas vigarices num mundo globalizado

Não foi somente a ONU que mandou um recado claro a Moro, ao governo Bolsonaro e ao aparelho judiciário do Estado brasileiro.

Paulo Guedes enfrentou em Davos um paredão verde que não vai ser com meia-dúzia de samambaias penduradas no Ministério do Meio Ambiente para dar a impressão de respeito à Amazônia, que trará outra imagem do país e investimentos de fundos internacionais.

Guedes, com seu discurso 171 sobre a diminuição do Estado, privatização, viu seu lero-lero ser ignorado por conta de uma agenda global que está sendo imposta pelos povos do mundo todo de uma economia sustentável, menos predatória e ambientalmente sustentável.

Se 80% dos brasileiros acham que Bolsonaro é um mentiroso, 100% dos fundos internacionais sabem que ele é um vigarista incendiário que tem relações estreitas com madeireiros, grileiros e garimpeiros, sem falar nos milicianos que querem dizimar os índios das terras demarcadas.

Isso ficou nítido na cara de tacho de Paulo Guedes que volta de mãos vazias de Davos, dizendo que a história apertou o passo contra facínoras como Bolsonaro que só pensam em depredação em parceria com escória das mineradoras globais que o mundo hoje rejeita.

Se Bolsonaro imaginou que criaria um Brasil clandestino fazendo da Amazônia uma grande Rio das Pedras, o animal deu com os burros n’água. Ninguém quer saber de promessas, quer algo efetivo, distante da explicação vaga de Mourão sobre a criação de uma quimera verde em proteção ao meio ambiente, mas principalmente em proteção à Amazônia.

Até a pirralha Greta Thunberg deu uma lambada na cara de Bolsonaro, dizendo que a plantação de milhões de árvores pelo mundo não tinha qualquer importância diante da devastação da Amazônia promovida pelo governo brasileiro.

Pois bem, soma-se a isso à desmoralização que Moro produz internacionalmente contra o Ministério Público e aparelho judiciário com a reação da ONU na perseguição ao jornalista Glenn Greenwald, que a equação do isolamento econômico e político do Brasil está traçado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quando ataca a “Pirralha”, Greta Thunberg, Bolsonaro passa recibo de culpa direta no assassinato dos índios

Por que Bolsonaro atacou Greta Thunberg quando ela denunciou ao mundo o assassinato dos índios no Brasil?

Ela citou o nome de Bolsonaro como mandante? Não. Bolsonaro entrou espontaneamente na linha de tiro porque se sentiu ofendido, o que fez os olhos mundo se voltarem ainda mais para o fascista, já denunciado globalmente como quem provocou o grande incêndio na floresta amazônica.

Bolsonaro parece querer se prevenir e, antes mesmo de ser apontado diretamente como responsável pela morte dos índios, remexeu-se todo na cadeira da presidência para atacar a ativista como quem defende a sua própria sobrevivência.

Isso, sem dúvida, cria uma interrogação para muita gente mundo afora. A estranha agressividade de Bolsonaro de forma desengonçada, deixa-o inteiramente nu.

É certo que, durante a campanha, Bolsonaro já tremelicava de gozo quando falava que perseguiria índios e quilombolas e é também, como presidente, responsável pelo desmonte da Funai com o discurso de ódio contra quem se opõe à devastação da Amazônia para seus intentos espúrios de entregá-la nas mãos das grandes corporações internacionais de mineração, além dos grileiros, madeireiros e garimpeiros.

O fato é que Greta expõe ao mundo não só Bolsonaro, mas seu curral inteiro e denuncia o terror que essa gente representa, o que, certamente, culminará numa, cada vez maior, retaliação econômica ao Brasil. Isso, se não provocar uma manifestação global nas ruas de todo o mundo contra esse monstro saído das trevas da oligarquia brasileira para assombrar o planeta.

E não há dúvidas de que uma manifestação mundial contra o governo Bolsonaro não está muito longe.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se Leonardo DiCaprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias

Se o Caprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias. Pós Verdade versão Hollywood. (Fabio Padilha)

A picaretagem de Bolsonaro não tem limite. Acusar Leonardo DiCaprio de pagar para “tacarem fogo” na Amazônia é patético.

Até o mundo mineral sabe que o autor da obra prima “Dia do Fogo” é o próprio Bolsonaro.

Como ele mente de forma compulsiva para livrar a sua cara e a de seus filhos e aliados, ele poderia dizer que foi o Adélio, já que tem boboca que acredita na facada sem sangue e sem furo.

Fora “o jornalismo investigativo” da grande mídia que nunca quis investigar essa trapaça eleitoral porque queria a derrota do PT a todo custo.

Bolsonaro resolveu partir para o tudo ou nada, tentando se livrar da culpa escancarada do incêndio na Amazônia depois da estrondosa repercussão internacional e colocou Leonardo DiCaprio como patrocinador do crime ambiental criando um personagem brasileiro, Adélio DiCaprio.

Com isso, uma legião de idiotas e robôs bolsonaristas invadiu a página de DiCaprio para xingar o ator.

Isso tudo acontecendo mesmo a Policia Federal dizendo que dos 325 inquéritos abertos sobre queimadas na Amazônia não há um único que alguma ONG seja suspeita.

A maioria absoluta de indiciados é de madeireiros, grileiros e pecuaristas. Todos bolsonaristas fervorosos.

Num país em que o ministro do meio ambiente é um criminoso ambiental, entre outros crimes, brigadistas que apagam incêndio na Amazônia são presos, acusados de serem financiados por ONGs de astros de Hollywood, o que pode ser levado a sério?

A próxima acusação de Bolsonaro a DiCaprio, como disse Fabio Padilha, é de que o Titanic é o culpado pelo olho nas praias brasileiras.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas o que fez com o porteiro. Ele esqueceu que, fora do Brasil, não tem Moro

Dos ensinamentos da atualidade, o que se pode afirmar com a mão na consciência, é que Bolsonaro opera com fakes alimentados artificialmente por robôs.

Logicamente, Bolsonaro conta com a parcimônia da mídia diante de seus incontáveis crimes. Aliás, a mídia constrói uma engenhosa imagem de Bolsonaro descolada dos filhos, assim como sua legião de robôs opera na internet. Ou seja, o que a mídia tenta mostrar é que Bolsonaro é vítima dos filhos e não sócio dos crimes dos filhos, como de fato é.

Diria mais, ao contrário, Bolsonaro domina por completo o 01,02 e 03. Por isso, carregam numa cadeia de ilegalidades a própria marca do pai tatuada em suas ações.

Queiroz é o homem de Bolsonaro e não de Flávio. Ele trabalhava em seu gabinete a serviço de Bolsonaro, que é, na verdade, o grande chefe do laranjal, dos fantasmas e da parceria com milicianos.

Para dar uma forcinha a essa concepção de quadrilha familiar de Bolsonaro, Moro foi contratado como leão de chácara e assim tem operado, como fez em sua última ação para tentar salvar o clã, transformando o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Bolsonaro, de testemunha a réu.

Na realidade, o que Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas, tem o mesmo modus operandi que transformou o coitado do porteiro em réu.

Todos sabem que o dia do fogo, que provocou um gigantesco incêndio na floresta amazônica, foi uma concepção saída de dentro do Palácio do Planalto para que grileiros, garimpeiros, madeireiros ateassem fogo na floresta para ser utilizada como pasto ou para plantio.

A intenção do governo Bolsonaro também era expulsar os povos originários da floresta para que garimpeiros e mineradores internacionais pudessem se apropriar do território, o que se transformou num escândalo internacional, fazendo Bolsonaro virar o principal vilão do planeta, comparado aos grandes monstros da história da humanidade com sua cara estampada nas capas dos principais jornais mundo afora.

Isso tem custado ao Brasil um preço salgado, com uma retaliação comercial que tem pesado no bolso de muitos agricultores e empresários brasileiros. Sem falar que os investidores internacionais não estão casando centavo no Brasil a partir de então, o que tem feito o dólar bater recordes quase todos os dias.

Então, Bolsonaro teve uma ideia de gênio, a de repetir a mesma receita que Moro usou para transformar o coitado do porteiro em bode expiatório no caso do assassinato de Marielle cada vez mais próximo do clã, utilizando claramente a Polícia Civil do Pará para acusar os meninos brigadistas que estão na floresta amazônica justamente para combater incêndios e transformá-los em incendiários.

Tudo caminhava bem até que mais de 150 entidades internacionais de peso e artistas com muita visibilidade no mundo e outras tantas ONGs entrassem em ação, mostrando a farsa armada por Bolsonaro para transformar os brigadistas em criminosos e livrar a sua própria cara pelo dia do fogo para que a coisa fosse desmascarada.

Pressionado por ONGs que investem financeiramente na preservação da floresta amazônica no Pará, o governador se viu obrigado a substituir o delegado bolsonarista que comandou a farsa e a prisão dos meninos, colocando a Corregedoria para investigá-lo. Em seguida, um laudo do Ministério Público e da Polícia Federal jogou por terra de vez a farsa, provando que quem estava por trás do crime ambiental contra a humanidade, na verdade, eram os grileiros bolsonaristas.

Em um país sério, hoje mesmo o presidente da Câmara aceitaria o pedido de impeachment do vigarista que preside esse país. Mas como tanto Maia, a imprensa quanto as instituições de justiça são extremamente condescendentes com Bolsonaro por ser um absoluto capacho do mercado, nada acontecerá com ele. Já as retaliações econômicas internacionais contra o Brasil, não há dúvida, serão multiplicadas em punição à farsa desse imbecil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: Istoé