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Um lacaio dos EUA arrotando soberania na ONU

O ódio de Bolsonaro contra a natureza, falseando soberania, em embate com grandes potências, agredindo os índios brasileiros em nome do patriotismo, em suas labaredas retóricas extraídas da xepa da ditadura militar, não conseguiram esconder o lacaio dos EUA que gritava na tribuna da ONU em nome de uma soberania de arrotos.

O grau mais alto de suas inúmeras mentiras, foi o do Bolsonaro patriota, de um Brasil soberano.

Não foi preciso prestar muito atenção no discurso de Bolsonaro para se chegar a uma conclusão que, fora do quadro pintado por ele atestava-se um presidente típico dos ditadores latino-americanos do século passado que se colocavam como tapetes dos presidentes norte-americanos para serem usados como limpa-trilhos de suas botas.

Bolsonaro quis enfeitar seu fracassado governo de glórias bancando um burro de carroça que oferece montaria a Donald Trump. Uma coisa que substitui qualquer história de submissão de que se tem notícia.

Aquele amontoado de mentiras, de vigarices, típicas de um político do baixo clero, falando em nacionalismo e entregando o país nas mãos das grandes corporações americanas revelou ao mundo um tutor primitivo das políticas imperialistas dos EUA na América Latina. Uma espécie de frouxidão com ênfase no mais constrangedor rapapé que um brasileiro provinciano pode produzir de forma personalíssima.

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A irremediável ruína de Bolsonaro diante do mundo por seu discurso na ONU

Em tom agressivo, presidente brasileiro mandou duros recados à ONU, a governos, a ONGs e à imprensa, surpreendendo atores internacionais e levando muitos a lamentar.

Jair Bolsonaro não tinha chegado nem sequer à metade de seu discurso e meu WhatAapp, Signal e email já estavam sendo bombardeados por mensagens de diplomatas e representantes de entidades internacionais. Todos chocados com o que estavam ouvindo.

Mas uma das mensagens, particularmente dura, veio de um representante que faz parte da cúpula das Nações Unidas: “Ele (Bolsonaro) acabou de perder a última chance de ser respeitado”. Em outra mensagem, um mediador perguntava: “Há algo mais extremo que essa visão de mundo?”.

Enquanto ele discursava, a câmera oficial da ONU percorria o salão, apenas para registrar rostos fechados, inclusive o da chanceler Angela Merkel.

Depois do vexame do discurso de seis minutos em Davos, em janeiro, de uma participação apagada no G-20 e de ofensas a líderes internacionais, Bolsonaro tinha mais uma chance de mostrar ao mundo que poderia ser moderado e, assim, começar a recuperar seu respeito internacional. Fracassou rotundamente.

Dentro da ONU, não foram poucos os comentários diante de seu discurso. Era esperado do Brasil um sinal de que o país estava pronto a fazer parte do esforço internacional para lidar com desafios globais. Mas Bolsonaro chamou a atenção ao repetir em várias ocasiões as palavras soberania e pátria.

O presidente, sem dúvida, fez questão de reposicionar o Brasil no mundo e na ONU. Mas não da forma que muitos na entidade esperavam.

A ONU, segundo ele, não representa interesses globais. Mas é, sim, um espaço de nações soberanas. “Não estamos aqui para apagar nacionalidades em nome de interesses globais”, disse. E emendou um alerta de que o Brasil não aceitará que haja uma mudança na ONU.

Uma forma de dizer: não mexam comigo. No fundo, o que se viu no palco foi um presidente com um discurso ainda mais radicalizado, intolerante e nacionalista que nas demais reuniões internacionais.

Militarismo, Deus, elogios à polícia e ameaças substituíram palavras como sociedade civil, espaço democrático, diversidade, multilateralismo e o sistema internacional. “Acho que nunca começamos nosso trabalho nesse tom”, lamentou uma fonte.

No lugar de se comprometer com metas ambientais, Bolsonaro preferiu partir para o ataque e rejeitou a tese de que a Amazônia seja um patrimônio da humanidade. Sem citar nomes, fez alusão ao “espírito colonialista” da França e preferiu garantir que a Amazônia está “praticamente intocada”, gerando inúmeros comentários.

Fustigou Raoni, acusado de ser usado como “peça de manobra” em uma guerra pela floresta, e manobrou a própria Constituição. “Bolsonaro distorce argumentos sobre autonomia dos povos originários para negar direitos que a própria Constituição garante”, disse Camila Asano, coordenadora de programas da Conectas Direitos Humanos.

“Categoricamente, anuncia que não promoverá novas demarcações de terras indígenas. É extremamente grave que o presidente tenha usado a Assembleia Geral da ONU como palanque para atacar uma liderança indígena e ameaçar a segurança jurídica das terras ianomâmis e Raposa Serra do Sol, que já estão demarcadas”, afirmou.

Bolsonaro atacou ONGs e a imprensa internacional, proliferou teorias da conspiração e fez um discurso com a forte marca da demagogia de um populista que duvida do poder da democracia.

Ditaduras Bolsonaro também surpreendeu com sua nova apologia às ditaduras do Cone Sul, desta vez feita sem citar nomes. Experientes embaixadores brasileiros admitiram que o que ele fez no palco da ONU não tem precedentes na era democrática do país e poderia se igualar à apologia a um torturados que ele fez em pleno Congresso Nacional, ainda quando era deputado.

Ele justificou o Golpe de Estado de 1964 e as demais ditaduras na região, num tom radicalmente oposto ao que disse José Sarney quando falou no mesmo palco, nos anos 80. Naquele momento, ele lembrou que o Brasil “saiu de uma longa noite autoritária” e se apresentava ao mundo como uma democracia.

Ao citar socialistas cubanos, ele indicou que teriam “tentaram mudar o regime brasileiro” e de outros países. “Civis e militares foram mortos e outros tantos tiveram reputação destruídas. Mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade”, declarou.

Ao dizer essa frase, ele simplesmente cuspiu sobre a entidade, que o havia criticado por sua apologia às ditaduras. Um dos representantes da ONU exclamou: “não posso acreditar no que estou ouvindo”.

Bolsonaro fez um discurso de guerra, repleto de termos e inimigos dos anos 60 e 70: a ameaça socialista e a necessidade de impedir que nossa soberania seja questionada.

Mas, acima de tudo, ofendeu a muitos naquela sala. Num trecho comentado por vários diplomatas, ele alfinetou os demais governos e entidades, alertando que eles tinham aplaudido os presidentes brasileiros que, por ali, tinham passado.

Sua insistência em citar a Bíblia, os cristãos e Deus foram vistas com cautela, num sinal de que tentará redirecionar a agenda internacional com base nesses valores. “Ele esqueceu que preside sobre um país diverso”, disse um diplomatas.

Ele ainda chocou ao falar das vítimas entre os policiais e não citar os números de mortos pela polícia no Brasil.

Elogios? Apenas para seu mentor, Donald Trump.

Nos minutos que esteve no palco do mundo, não deu garantias, não construiu pontes, não reconheceu os problemas do país.

Usando um tom de voz desafiador, como se o Brasil estivesse em guerra e como se o microfone não estivesse funcionando, Bolsonaro escolheu apenas os inimigos imaginários, enquanto os reais problemas foram ignorados.

Em Nova York, ele apenas confirmou a visão ideológica da política externa e do que será seu governo. E agora o mundo inteiro ouviu, em todas as línguas oficiais da ONU.

“Quando será a próxima eleição?”, me escreveu um experiente embaixador asiático.

 

*Jamil Chade/Uol

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El País: Em discurso na ONU, Bolsonaro escancara programa de ultradireita e anti-indígena

Em seu primeiro discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, presidente do Brasil também negou que Amazônia esteja sendo devastada: “É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade”.

O presidente Jair Bolsonaro usou o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU em Nova York para escancarar, diante do mundo, seu programa de ultradireita, pró-ditadura militar e anti-indígena para o Brasil. Para a audiência brasileira, não houve surpresa em relação às ideias que o capitão da reserva do Exército defende desde a campanha. O ultraconservador iniciou seu discurso reivindicando o golpe militar de 1964 que instalou uma ditadura militar no Brasil. Repetiu seu argumento, sem base na realidade, que sua chegada ao poder salvou o Brasil do “socialismo”.

Em um discurso de pouco mais de meia hora e lida sem grandes interrupções, Jair Bolsonaro desafiou os críticos de sua política ambiental e discurso contra multas ambientais, para dizer que as queimadas recordes nos últimos cinco anos no país e na Amazônia, medidas por órgãos oficiais, são infladas pela mídia global que deseja atacá-lo.

“É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade”, disse, em uma crítica ao francês Emmanuel Macron. O presidente brasileiro também repetiu ao mundo que não haverá nova demarcação de terras indígenas no Brasil e ainda atacou a extensão das atuais.

Entidades ambientais criticam fala de Bolsonaro

Para o Observatório do Clima, o presidente Brasileiro envergonhou o país com seu discurso, sobretudo em relação à área ambiental. “O presidente mais uma vez envergonhou o Brasil no exterior ao abdicar a tradicional liderança do país na área ambiental em nome de sua ideologia. Não fez nada para tranquilizar investidores, nem para aplacar o clamor crescente por boicote a produtos brasileiros. Põe em risco o próprio agronegócio que diz defender”, afirmou a organização, que reúne 37 entidades da sociedade civil brasileira.

A opinião é semelhante à do Greenpeace: “A fala do presidente sobre meio ambiente foi uma farsa. Bolsonaro tentou convencer o mundo que protege a Amazônia, quando, na verdade, promove o desmonte da área socioambiental, negocia terras indígenas com mineradoras estrangeiras e enfraquece o combate ao crime florestal”, declarou Marcio Astrini, coordenador de Políticas Públicas da organização não-governamental.

Em sua fala, o presidente brasileiro negou que a Amazônia esteja ameaçada e, em tom agressivo diante de chefes de Estado do mundo todo, reafirmou sua política nacionalista e disse que a floresta está “praticamente intacta”. “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.”, afirmou o mandatário.

 

 

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Vídeo, íntegra do discurso na ONU: Bolsonaro infla Moro que retribui com elogios ao chefe

“Discurso assertivo na ONU, pontos essenciais, soberania, liberdade, democracia, abertura econômica, preservação da Amazônia, oportunidades e desenvolvimento para a população brasileira”, descreveu o ministro da Justiça, que vem sendo fritado pelo governo, mas hoje foi citado no discurso vergonhoso de Bolsonaro nas Nações Unidas.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, rasgou elogios ao discurso do chefe, Jair Bolsonaro, durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira 24. Em postagem no Twitter, Moro chamou a fala de “discurso assertivo”.

Fritado pelo governo Bolsonaro nas últimas semanas, quando perdeu autoridade na Polícia Federal, e ganhando uma sobrevida com a permanência de Maurício Valeixo no comando da corporação, Moro teve seu nome citado no discurso.

Na fala de Bolsonaro, o ministro apareceu como símbolo do combate à corrupção, em meio a um governo rodeado de escândalos criminosos que envolvem os filhos, Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, elogios a milicianos e ainda pessoas próximas da família envolvidas no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Assista à íntegra do discurso:

 

 

*Com informações do 247

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Mentiras, fracasso, isolamento e repulsa, o resultado trágico do pronunciamento de Bolsonaro na ONU

A única conclusão a que se pode chegar com o pronunciamento suicida de Bolsonaro na ONU, é que, vendo a economia brasileira se esfarelar, sua aprovação desabar em nove meses, ele foi para o tudo ou nada para se agarrar ao núcleo radical do bolsonarismo.

à exceção dos governos dos EUA e de Israel, Bolsonaro atacou o planeta inteiro, atacou a mídia nacional e, sobretudo a internacional dizendo que elas mentiram sobre a dimensão do incêndio na Amazônia, incêndio este convocado por ele próprio, conhecido como “O Dia do Fogo” e que a Amazônia está cem por cento preservada.

E foi além, disse que não obedeceria às ordens do velho ambientalismo, que é um regime ditatorial globalista e, como o novo imperador do Brasil, não se curvaria a líderes indígenas como o Cacique Raoni, considerado pela ONU um símbolo da liderança indígena no Brasil.

Bolsonaro, certamente, presume que, condenado ao flagelo, urge buscar abrigo na parte deformada da sociedade brasileira.

A imoralidade do discurso de Bolsonaro não tem precedentes. A utilização da tribuna da ONU para atacar parceiros históricos do Brasil, anunciar boicotes e perseguições políticas, assim como grifar que o braço do Estado continuará a esmagar negros, índios e pobres, ao mesmo tempo em que mostrava uma servidão rastejante a Trump, representou uma atitude beligerante com o mundo e colonialesca com os EUA.

Bolsonaro foi a apoteose de sua própria ruína. O ardor de sua cólera contra quem ele considera inimigo, revela o quanto está dominado pelo medo de ser cuspido do poder a qualquer momento. Por isso, construiu miragens num vulcão extraordinário de fake news, tendo como destino não quem o assistia na Assembleia, mas seu gado, como alguém que regia uma manada de imbecis de fora para dentro do Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Dia do vexame: Protestos contra Trump e Bolsonaro se espalham por Nova York

Ativistas fizeram uma manifestação pelas ruas de Nova York, a marcha “United in Outreageus” ou Ultrajados Unidos. Chamado pelo Coletivo de Ação Direta Rise and Resist para denunciar as políticas do presidente americano, Donald Trump, e a agressão ao meio ambiente. O protesto ocorre justamente com Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, onde faz nesta terça-feira (24) um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na marcha houve participação da articulação ‘Cancela Bolsonaro’ que levou as mensagens de Boycott Brazil de Bolsonaro, Defenda a Democracia, Salvem a Amazônia, Pare o genocídio indígena e Libertem Lula preso político.

A longa marcha com cerca de 5000 pessoas desceu da rua 42 pela quinta avenida até o Washington Square percorrendo 30 quarteirões. A medida que passavam pessoas iam aplaudindo, fotografando e aderindo.

Além de Trump, o ocupante do Planalto brasileiro desembarca nos Estados Unidos sendo cada vez mais repudiado no exterior pela devastação da Amazônia brasileira. Só em julho, o desmatamento aumentou 278% na comparação com igual período de 2018, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Outro detalhe sobre a pauta ambiental é que Trump e Bolsonaro questionam o aquecimento global.

Sem boas articulações no exterior, nem Trump, a “inspiração” de Bolsonaro, consegue dar respaldo ao brasileiro, que vê no Brasil a sua reprovação (38%) superar a sua aprovação (33%), de acordo com o Datafolha.

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Bolsonaro chega a Nova York e é recebido com vaias e protestos

Jair Bolsonaro chegou nesta segunda-feira, 23, em Nova York, e foi recebido com protestos por brasileiros e norte-americanos. “Amazonia sim, Bolsonaro, não”, gritavam os manifestantes, que foram impedidos de se aproximar da entrada do hotel em Manhattan, onde a comitiva de Bolsonaro está hospedado.

Bolsonaro participará dos Debates Gerais da 74ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ). Como é tradição, será o primeiro chefe de Estado ou governo a discursar, na manhã de terça-feira.

Assista à manifestação contra Jair Bolsonaro:

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Deputados escracham pronunciamento de Witzel sobre Ágatha: “faz da morte palanque eleitoral”

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Helder Salomão (PT-ES) afirmou que acionará a Organização das Nações Unidas (ONU) para que organismos internacionais averiguem a política que vem sendo conduzida no Rio.

O pronunciamento do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, 72 horas depois da morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, repercutiu entre os parlamentares. Poucos minutos depois de defender a política de segurança adotada por sua gestão e de declarar, em coletiva, que “é indecente usar um caixão como palanque”, o assunto se tornou o mais comentado nas redes sociais nesta segunda-feira (23).

“Na política de segurança pública do governador Wilson Witzel morrem cidadãos, inclusive crianças e jovens, morrem bandidos e morrem policiais. Só não morre a violência, que aumenta e atinge todos”, avaliou o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA).

“A Ághata podia ser tua filha, tua irmã, tua sobrinha, tua neta…Uma criança, mais uma, assassinada em ação policial no Rio de Janeiro. É hora de estarmos todos no Rio de Janeiro, no Morro do Alemão. Não há como aceitar essa barbárie de assassinatos de crianças”, defendeu.

Líder da Minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apontou a demora no posicionamento do representante e criticou a postura do atual governador.

“‘Indecente’ é o genocídio que vem sendo praticado como política de Estado no Rio de Janeiro, fomentado pelo Witzel como solução para a violência que assola os fluminenses. Demorou mais de 70 horas para dar uma declaração, logo o senhor, governador”, escreveu em seu Twitter.

Também eleito pelo estado do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) foi outro a usar seu perfil para declarar repúdio à fala do atual governador.

“Uma criança de 8 anos foi brutalmente assassinada. E o que faz, Wilson Witzel, de forma hedionda em entrevista coletiva? Diz que sua política de segurança é um sucesso. É um desrespeito profundo à memória da Ágatha e à dor de sua família. Witzel faz da morte palanque eleitoral”, criticou.

ONU será acionada

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Helder Salomão (PT-ES) afirmou que acionará a Organização das Nações Unidas (ONU) para que organismos internacionais averiguem a política que vem sendo conduzida no Rio.

“A gente não pode assistir a morte de uma criança e achar que isso é normal. Fiz essa denúncia na ONU. Vamos acionar os órgãos responsáveis. Este modelo de segurança pública não combate apenas o crime”, declarou.

Representante do PSB pelo estado do Rio, Alessandro Molon lamentou a falta de resposta e o conteúdo do pronunciamento de Witzel.

“Foram 72 horas à espera de uma palavra do governador sobre a morte de Ágatha, e Witzel foi incapaz de pedir desculpas à família. Seu governo teve a audácia de afirmar que a morte nada tem a ver com a política de segurança, tratando a morte como um “caso isolado”. Tudo errado!”.

Já a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) questionou a capacidade do dirigente em apresentar-se diante da menina morta com um tiro de fuzil.

“Wilson Witzel disse que está satisfeito com a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Será que ele teria coragem de dizer isso olho no olho dos familiares das crianças vítimas desse massacre?”.

Mesma postura adotada pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE). “A que ponto chegamos. Witzel deveria olhar no olho dos familiares das crianças assassinadas e pedir desculpas”.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

https://youtu.be/EY_F69tfPHE?t=16

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Amanhã, na ONU, Bolsonaro começará a entrar para a história mundial ao lado de Hitler e Mussolini

Nesta terça-feira, (24), o mundo conhecerá a bactéria fascista que saiu do laboratório neoliberal brasileiro. Quando a ONU se deparar com as consequências que a ganância capitalista pode gerar na figura de Bolsonaro e seus generais sem farda, chegará à conclusão de que o neoliberalismo é capaz de produzir o que existe de pior na raça humana.

Não há a menor chance de Bolsonaro frustrar seu rebanho. A tragédia anunciada está garantida. Bolsonaro dará um vexame internacional tão grande que será notícia em todos os recintos da ONU e projetado ao mundo pela imprensa internacional como o monstro da lagoa amazônica, o ovo da serpente neofascista subordinado ao grande capital e às milícias rurais e urbanas que pretendem desintegrar a Amazônia para expansão da grilagem, dos madeireiros, da agropecuária, da exploração de minério e todo um panorama de possibilidades de exploração comercial do conjunto de “zonas produtoras” dos grandes mercados e seu apetite pelo lucro desmedido.

Sim, essa baiuca chamada Bolsonaro, qua aponta suas armas contra o planeta é um arsenal de estupidez e usará o dialeto terraplanista para multiplicar suas asneiras. Bolsonaro, depois das luzes sobre sua fala, sairá da ONU morto e enterrado politicamente, envenenando a imagem do Brasil na mesma intensidade em que aplaude o envenenamento dos rios brasileiros com agrotóxicos.

A imagem de Bolsonaro depois da ONU será igualada a dos grandes facínoras da história. Seu assento central ao lado de grandes monstros da humanidade está garantido, até porque isso está na natureza, no instinto do próprio neofascista.

Bolsonaro sairá da ONU em pedacinhos, formando uma imagem de um mosaico que representará a própria escultura do terror, do horror, do pesadelo, das sombras, da besta-fera, do beijo dos demônios. E um coral gigantesco de jornalistas internacionais mostrará ao mundo o perigo que Bolsonaro representa para o planeta.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

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New York Times: Bolsonaro, o vilão do planeta

Segundo o New York Times, um grupo de advogados e ativistas vê em Jair Bolsonaro o “vilão ideal” na tentativa de criminalizar o ecocídio, transformando a destruição do ambiente em um crime contra a humanidade. O objetivo seria no futuro levar o presidente brasileiro a ser julgado no tribunal de Haia pela destruição voluntária e generalizada do meio ambiente.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro se prepara para discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e tentar neutralizar a crítica internacional motivada pelas queimadas na Amazônia, um grupo de ativistas usa o caso do Brasil sob seu governo como um exemplo perfeito para mudar leis internacionais e criminalizar o que acontece no país.

Segundo uma reportagem publicada no jornal americano The New York Times, Bolsonaro se consolidou como o “vilão ideal”, feito sob medida para ativistas que querem criminalizar o ecocídio, transformando a destruição do ambiente em um crime contra a humanidade.

“Um grupo de advogados e ativistas que tem promovido uma ideia radical viu um lado positivo na tragédia que se desenrola na Amazônia: Um dia, daqui a alguns anos, eles imaginam o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sendo levado a Haia para ser julgado por ecocídio, um termo amplamente entendido como a destruição voluntária e generalizada do meio ambiente, e que, eles esperam, acabará sendo comparável a outros crimes contra a humanidade”, explica o NYT.

A reportagem explica que não existe uma legislação atualmente que possa responsabilizar governantes dessa forma, mas que é crescente o movimento a favor de aproximar a destruição do ambiente do genocídio. E é aí que Bolsonaro é visto como o “vilão”, o símbolo da luta contra o ecocídio –mesmo que ele não seja o único alvo de críticas dos ambientalistas.

“Do ponto de vista das evidências, Bolsonaro é um réu em potencial interessante porque ele tem desdenhado das leis e regulamentos ambientais de seu país. Ele prometeu pôr fim às multas emitidas pela agência que faz cumprir as leis ambientais. Ele afirmou que proteger o meio ambiente é importante apenas para os veganos. Ele reclama que a Constituição do Brasil de 1988 reservou terras demais para comunidades indígenas que ‘não falam nossa língua”‘, diz o jornal.

Apesar de ver o crescimento do movimento dos ambientalistas que querem mudar a lei internacional, o jornal explica que o processo deve ser longo e complicado. O ponto central, diz, é que o crescimento da visibilidade desse tipo de ativismo pode levar o mundo a levar mais a sério a necessidade de proteger o ambiente.

 

 

*Brasiliano/Uol