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Justiça

Sérgio Cabral diz ao CNJ que TRF-4 está limitando atuação de juiz Eduardo Appio

Conjur – A defesa de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, entrou nesta terça-feira (16/5) com uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça contra o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (PR, SC e RS). Os advogados afirmam que o magistrado está usurpando e limitando a atuação do juiz Eduardo Appio, da 13º Vara Federal de Curitiba.

A reclamação foi feita depois de Thompson Flores anular o despacho de Appio que declarou a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara, para julgar Cabral.

Entre as decisões anuladas por Appio como consequência da declaração de parcialidade está a que condenou o político a 14 anos de prisão por suposta corrupção e lavagem de dinheiro.

O Ministério Público Federal apresentou correição parcial contra a decisão de Appio. O recurso é cabível em caso de “erro ou abuso que importe inversão tumultuária do processo”, conforme o artigo 164 do Regimento Interno do TRF-4.

Em sua decisão, o desembargador Thompson Flores argumentou que, em duas correições parciais julgadas em abril, o TRF-4 já havia proibido Eduardo Appio de “proferir decisões nos processos relativos à referida operação ‘lava jato’ nos quais foram opostas exceções de suspeição ou naqueles em que, eventualmente, vierem a ser arguidas, até o cumprimento do que prescreve as normas do Código de Processo Penal, incluído o final julgamento por esta corte”.

Para a defesa de Cabral, o MPF e o TRF-4 estão impossibilitando que Appio julgue processos da extinta operação “lava jato” por meio de sucessivas correições parciais contra o atual titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

“O parquet interpôs exceções idênticas em todos os processos supostamente vinculados à Operação Lava Jato de Curitiba e, insatisfeito com suposta mora processual de outras exceções, ingressou com outras Correições Parciais”, diz a defesa de Cabral, feita por Rebecca Reis Monteiro, João Pedro Proetti, Julia Raimundo de Oliveira, Rodrigo de Rocha Feitosa, Tayna Duarte Pereira e Patricia Proetti Esteves.

Ainda segundo os advogados, Thompson Flores está “interditando” a atuação de Appio, em violação ao princípio do juiz natural, e aceitando pedidos de correição sem “justificativa idônea”, barrando, na prática, qualquer decisão contra a “lava jato”.

“O Ministério Público Federal vem reiteradamente buscar, com a oposição de inúmeras exceções de suspeição e correições parciais advindas destas, o afastamento do magistrado titular da 13ª Vara Federal de Curitiba de sua jurisdição, uma vez que a instituição não consegue manipular sua independência funcional e autonomia, ao contrário dos esquemas subreptícios coordenados com o ex-magistrado Sergio Moro e a juíza Gabriela Hardt.”

A defesa de Cabral pede que o CNJ suspenda a decisão de Thompson Flores contra Cabral; que determine ao TRF-4 que se abstenha de proferir decisões em vias correicionais “usurpando ou limitando” a jurisdição de Appio; e que sejam estabelecidas as “medidas cabíveis” contra Thompson Flores.

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Liberdade

Filho de Sérgio Cabral sobre o pai: “Seis anos te tornaram um homem melhor”

Após mais de seis anos na cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi solto, na noite desta segunda-feira (19/12).

O filho do ex-governador Sérgio Cabral usou as redes sociais na madrugada desta segunda-feira (19/12) para comemorar a chegada do pai em casa, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde ele cumprirá prisão domiciliar.

Em uma publicação no Instagram, Marco Antonio Cabral, eleito segundo suplente a deputado federal pelo MDB este ano, compartilhou uma foto beijando o pai e agradeceu a Deus pelo momento.

“Esses 6 anos te tornaram um homem melhor, mais preparado e mais forte! Na hora da dor, do sofrimento, a gente sabe quem é quem, e eu quero aproveitar para agradecer todas as pessoas que me enviaram mensagens de força, de carinho e de amizade em todos os momentos dessa luta, e agora na ida do meu pai para casa. É muito bom receber depoimentos de muitas pessoas que tiveram a vida melhorada e transformada pelo meu pai em seus mais de 30 anos de vida pública” afirmou Marco em trecho da legenda.

https://www.instagram.com/p/CmXvrRrtsEX/?utm_source=ig_web_copy_link

Após mais de seis anos na cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi solto, na noite desta segunda-feira (19/12), por volta de 20h30, após chegada de um alvará de soltura, trazido por um oficial de Justiça. Ele deixou uma unidade prisional da Polícia Militar na cidade de Niterói, localizada há 11km da capital do estado.

O ex-governador ficará em prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele já saiu do presídio com o equipamento de rastreio, e foi direto para dentro de um carro, evitando falar com jornalistas que estavam na porta da unidade prisional.

*Com Correio Braziliense

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Justiça

Filho de Sérgio Cabral se entrega à Polícia Federal no Rio

Justiça Federal havia emitido mandado de prisão contra José Eduardo Neves Cabral por comércio ilegal de cigarros.

O filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral se entregou à PF (Polícia Federal) nesta 5ª feira (24.nov.2022) no Rio de Janeiro. Ele é um dos alvos da operação Smoke Free, que investiga uma organização criminosa especializada em comércio ilegal de cigarros.

A 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro chegou a expedir um mandado de prisão contra José Eduardo. Na 4ª feira (23.nov), quando soube que a PF estava à procura do filho, Cabral passou mal no BEP (Batalhão Especial Prisional), onde está detido.

Ao Poder360, a Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou que o ex-governador “recebeu atendimento médico dentro da unidade prisional e que seu estado de saúde é estável”.

A operação Smoke Free envolveu a PF, o MPF (Ministério Público Federal) e teve apoio da HSI (U. S. Homeland Security Investigations), órgão que cuida da segurança nacional dos Estados Unidos. Contou com a participação de 300 policiais federais.

Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. A PF informou que o grupo investigado é responsável por causar prejuízos à União de quase R$ 2 bilhões.

Ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões, foram emitidas pela Justiça. Entre os itens, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, valores depositados em contas bancárias e dinheiro em espécie.

A investigação teve início em 2020. Segundo a PF, a organização criminosa atuou de 2019 a 2022 “com falsificação ou não de emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas”, como facções e milícias.

*Com Poder360

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Em delação à PF, Cabral revela que dividiu R$ 14 milhões em propina com Aécio Neves

Cabral acusou o tucano de atuar em favor da construtora Cowan na contratação das obras da linha 4 do metrô carioca em troca de propina que chegou a R$ 14 milhões, divididos entre ele e o deputado.

Agenda do Poder – Em delação à Polícia Federal, o ex-governador Sérgio Cabral fulminou um de seus amigos mais próximos, durante os anos de poder: o deputado Aécio Neves (PSDB). Ele acusou o tucano de atuar em favor da construtora Cowan na contratação das obras da linha 4 do metrô carioca em troca de propina que chegou a R$ 14 milhões, divididos entre ele e o deputado.

Em depoimento à PF, em 10 de setembro do ano passado, revelado pela Crusoé, Cabral disse também que Aécio tinha um esquema junto Banco BMG, que lhe permitia lavar entre R$ 100 e R$ 500 mil mensais. Segundo Cabral, foi o próprio Aécio quem lhe revelou a parceria com o banco que facilitava o recebimento de valores indevidos.

De acordo com Cabral, o empresário George Sadala, um dos participantes da chamada “Farra dos Guardanapos” em Paris, era peça-chave do esquema de Aécio. Era ele quem gerava recursos ilícitos em espécie para o tucano.

Apresentado a Cabral por Aécio, Sadala se tornou sócio de uma empresa que administrava o Rio Poupa Tempo, durante a gestão do ex-governador fluminense.

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Política e Poder

PF pede ao STF abertura de inquérito para investigar suspeita de pagamentos a Toffoli por venda de decisões

Ministro diz não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais.

Painel/Folha – A Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal um pedido de abertura de inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli.

O pedido tem como base o acordo de colaboração premiada de Sérgio Cabral.

Segundo informações obtidas pelo Painel, o ex-governador do Rio afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral.

Toffoli foi ministro da corte de 2012 a 2016, tendo sido presidente de maio de 2014 a maio de 2016.

Os pagamentos, diz Cabral, teriam sido realizados nos anos de 2014 e 2015 e operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro.

Os repasses, na versão do delator, teriam envolvido o escritório da mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel.

O ministro diz não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais.

Essa é a primeira vez que a Polícia Federal pede ao Supremo apuração que envolve um ministro da própria corte.

Os casos de venda de decisão por magistrados são enquadrados como crime de corrupção passiva.

O pedido de investigação faz parte de um novo pacote de inquéritos solicitados pela PF a partir da análise da delação do ex-governador, condenado a mais de 300 anos de prisão.

O material foi enviado no fim da semana passada para o relator do caso, ministro Edson Fachin, que encaminhou para a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar.

Cabral fechou o acordo com a polícia após negativa da PGR e dos procuradores que atuam no Rio de Janeiro.

A delação foi homologada em fevereiro de 2020 por Fachin, que autorizou a abertura de diferentes inquéritos e encaminhou para o então presidente, Dias Toffoli, com pedido de distribuição. As investigações miravam ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), do TCU (Tribunal de Contas da União) e políticos.

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E o pano de ouro vai pra… Alexandre Garcia: “caso de Flávio Bolsonaro não é nada perto da corrupção de Sérgio Cabral”

Não se sabe quanto Bolsonaro pagou para a Globo pelo passe de Alexandre Garcia para ser o passador oficial de pano do governo e usar seus pastiches que ficaram famosos na Globo para defender os interesses do contratante.

É certo que Alexandre Garcia tem cheiro de mofo, mas ainda assim ele é o passador de pano da primeira ocasião para injetar ânimo no mundo bolsonarista.

Desta vez, o velho lacaio se superou e, não tendo como justificar a organização criminosa montada pelo clã Bolsonaro que explodiu nos últimos dias, ele preferiu trabalhar na lei da compensação e sapecou essa frase que, certamente, entrará para os anais do folclore jornalístico no Brasil: “caso de Flávio Bolsonaro não é nada perto da corrupção de Sérgio Cabral”.

O ancião da Globo, também conhecido como o último dos hipócritas fundamentalistas, parece que se viu num beco sem saída, tendo que fazer defesa do indefensável. Então, soltou essa pérola em um artigo e, lógico, foi espinafrado por uma multidão de leitores, até porque Alexandre Garcia foi contratado para lamber os sapatos de Bolsonaro e não babar ovo de forma tão servil a ponto de levar as pessoas ao constrangimento, até mesmo muitos que apoiam Bolsonaro.

Mas não deixa de ser revelador que, não tendo como justificar tudo o que envolve esse cartel, teve que apelar para a rendição usando Sergio Cabral como medida.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Ainda veremos Bolsonaro e seus filhos saírem algemados do poder, diz Florestan Fernandes Jr.

Em entrevista à TV 247, o jornalista Florestan Fernandes Jr. afirmou que acredita na prisão de Jair Bolsonaro e filhos em 2020 como desfecho da investigação sobre o esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro.

O jornalista Florestan Fernandes Jr. afirmou à TV 247 que acredita na prisão de Jair Bolsonaro e filhos em 2020. Para ele, este será o desfecho da investigação do esquema de rachadinha no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual na Alerj, que envolve seu ex-assessor Fabricio Queiroz e Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, grupo de miliciano suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco.

“Eu não ficaria surpreso de no ano que vem assistir a uma imagem do senhor presidente da República sendo algemado e levado, junto com os filhos, para o mesmo lugar onde está o Sérgio Cabral, talvez sendo colegas de sala e jogando xadrez”, disse Florestan.

Para o jornalista, a família Bolsonaro já cumpriu seu papel para a elite e, com os recorrentes ataques aos grandes grupos de comunicação do Brasil, ela pode ser descartada rapidamente. “Eu acho que ele cumpriu a função dele. Como com o Eduardo Cunha a missão era o impeachment da Dilma, a missão do Bolsonaro era fechar a reforma da Previdência e privatizar o patrimônio nacional por meio do Guedes. Agora ele não tem muita serventia, mesmo porque ele vive peitando os senhores da comunicação. Acho que a batata dele cozinhou porque o histórico dele é muito complicado”.

Florestan ainda ressaltou as tentativas de Jair Bolsonaro de se esquivar dos questionamentos acerca do esquema envolvendo seu filho Flávio e sua ex-esposa Ana Cristina Valle. “Levaram um ano e dois meses para chegarem no Queiroz. Será que esse tempo não foi suficiente para ele destruir provas e outras coisas importantes para a gente entender o funcionamento desse esquema que foi montado pela família Bolsonaro durante décadas? Só o Bolsonaro tem 28 anos como parlamentar, no Rio de Janeiro e Brasília. O esquema envolve a ex-mulher, mas o Bolsonaro cisma em dizer que não tem nada a ver com isso, que isso é problema dos filhos dele e que perguntem apenas o que diz respeito a ele. O que diz respeito a ele, por exemplo, é que a filha do Queiroz foi funcionária dele e não aparecia para trabalhar”.

Assista à entrevista:

 

 

*Com informações do 247

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PF assina acordo de delação com Sérgio Cabral, que promete devolver R$ 380 milhões

A Polícia Federal assinou acordo de delação premiada com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e enviou o material para homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Pelo acordo, mantido sob sigilo, o ex-governador se comprometeu a devolver R$ 380 milhões da propina recebida por ele nos últimos anos. A delação, porém, só terá validade caso seja homologada pelo STF.

O acordo, assinado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, chegou ao Supremo no início de novembro. A PF pediu que a delação fosse distribuída ao ministro Fachin. Logo em seguida, Fachin pediu uma manifestação do procurador-geral da República Augusto Aras sobre o material, de acordo com O Globo.

A manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou ao STF nesta segunda-feira. Aras afirmou ser contrário ao acordo de delação, que também havia sido rejeitado anteriormente pela força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal do Rio.

Em sua manifestação, Aras argumentou que o ex-governador ocultou informações e protegeu pessoas durante a negociação do acordo com a Lava-Jato do Rio. Por fim, também alegou que Cabral pode ser considerado o líder da organização criminosa montada no governo do Rio, e, portanto, não poderia se beneficiar de um acordo de colaboração. Diz, portanto, que o acordo da PF com Cabral está fora dos requisitos legais.

Durante dois meses de depoimentos prestados à PF, Cabral citou dezenas de políticos beneficiários do esquema de corrupção montado em seus governos no Rio. Chamou a atenção dos investigadores uma outra frente citada nos seus depoimentos: o Judiciário. Cabral narra nos depoimentos sua relação com ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e com o processo de indicação deles aos seus atuais cargos. É por isso que a delação precisa ser homologada no STF, já que esses ministros possuem foro privilegiado perante a Suprema Corte. Os nomes delatados são mantidos sob sigilo.

Fontes com acesso aos depoimentos afirmam que há poucas provas documentais, mas que o ex-governador fornece caminhos de provas para diversos dos seus relatos. Dizem ainda que as informações prestadas por Cabral sobre o Judiciário seriam suficientes para novas frentes de investigação na Lava-Jato. Preso desde novembro de 2016 e já denunciado 30 vezes pelo Ministério Público Federal, Sérgio Cabral já foi condenado 12 vezes na Lava-Jato e suas penas somadas superam 267 anos.

 

 

*Com informações do Globo

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Tacla Duran dá o troco em Dallagnol: por que vocês nunca processaram Dario Messer, o doleiro dos doleiros?

Segundo o Uol, “Como o Dario Messer, que pagava mensalão a Januário Paulo, não foi investigado pela Força-tarefa de Curitiba?”

Essa é a pergunta que está em todas as rodas hoje no Brasil.

Logo o doleiro dos doleiros, que movimentava tanto dinheiro não ter sido investigado.

Conexão não faltava para isso. Dario Messer lavou propina da Odebrecht.

A CPI do Banestado, em 2004, apontou Dario Messer como um dos maiores doleiros do mundo.

Alberto Youssef, em depoimento formal à justiça, declarou que Messer era o doleiro dos doleiros.

Há mais de 30 anos Messer é apontando como grande doleiro e Moro sempre soube disso.

Qual o motivo de ser investigado pelo Rio, e não por Curitiba?

Numa matéria de El País de 2018, o jornal afirma que:

“Segundo informações do Ministério Público Federal, ao menos 1 bilhão de dólares teriam sido movimentados pelo doleiro entre 1998 e 2003. Mas o nome de Dario veio à tona a partir das investigações do caso Banestado (antigo Banco do Estado do Paraná), ocorrido na segunda metade dos anos de 1990 e que envolveu remessas de dinheiro ilegais para o exterior via contas correntes, onde Alberto Youssef, o mesmo que deu o ponto de partida à Lava Jato, era personagem central”

Quem era mesmo o juiz do caso? Moro!

Quais procuradores da Lava Jato participaram do caso Banestado? Januário Paludo, Deltan Dallagnol e Carlos Fernando.

Ainda sobre esse caso o El Pais ainda noticiou:

“O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou o escândalo do banco paranaense recomendou, em 2004, o indiciamento de Messer por sua atuação no envio de valores para outros países. A menção ao seu nome o elevou ao status de gigante do setor.”

Messer também aparece em escândalos internacionais como mostraram as planilhas vazadas do banco HSBC, no caso conhecido como Swiss Leaks.

Segundo a revista Veja, “o doleiro Benjamin Katz, um dos operadores do ex-deputado Eduardo Cunha, era cliente de Messer. Ele também teria participado do esquema que lavou dinheiro para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.”

Tudo isso e muito mais na ficha corrida de Messer e a Lava Jato de Curitiba jamais se preocupou em investigá-lo.

Como pergunta Tacla Duran: Por que será?

 

*Da redação

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Luis Nassif: Quem é o Ministro do STF que chorou para Janot não investigá-lo?

O jornalista Luis Nassif também destaca que o ministro do STF Luiz Fux já tinha surpreendido, votando com o relator Joaquim Barbosa em todos os casos, menos no de Eduardo Cunha, no julgamento do chamado ‘mensalão’. “Ele ‘matou no peito’ e absolveu Cunha”, afirmou

O jornalista Luis Nassif indica que Luiz Fux é o ministro do Supremo Tribunal Federal que clamou ao então Procurador-Geral da República para que seu nome não aparecesse em delações. “Uma das passagens intrigantes de Rodrigo Janot, no livro que vai lançar, é sobre um Ministro do Supremo Tribunal Federal que o procurou chorando, com receio do que sua mãezinha iria pensar se seu nome aparecesse em uma delação”, diz Nassif no Jornal GGN.

Nassif lembra que, em delação, o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) envolveria membros do Judiciário. “A perseguição a Gilmar Mendes demonstra claramente que os membros do Judiciário eram divididos entre inimigos e aliados. No Supremo Tribunal Federal havia três aliados da Lava Jato: Luiz Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux. Do Rio de Janeiro – região preferencial de atuação de Cunha – são Barroso e Fux. Há um elo comum entre Cunha e Fux: o ex-governador Sérgio Cabral. No mensalão, Fux já tinha surpreendido, votando com o relator Joaquim Barbosa em todos os casos, menos no de Eduardo Cunha. Nesse caso, ele “matou no peito” e absolveu Cunha”, afirmou.

Leia na edição do GGN

 

*Com informações do 247