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Desapropriação de R$ 41 milhões no MT que beneficiou pai, tios e primos de Deltan Dallagnol foi ilegal

Presidente do Incra, general João Carlos de Jesus Corrêa investiga indenizações, diante dos “indícios de irregularidades” praticadas por servidores; família do procurador cedeu mais de 36 mil hectares para a reforma agrária e recebeu a maior bolada, R$ 37 milhões.

O Conselho Diretor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) abriu em maio um procedimento para investigar irregularidades na desapropriação dos imóveis que constituem a Fazenda Japuranã, em Nova Bandeirantes (MT), em região de floresta na Amazônia Legal. Entre os beneficiários da megadesapropriação estão pelo menos 14 parentes de Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba. Entre eles o pai do procurador da República, o ex-procurador Agenor Dallagnol. Somente a família de Deltan recebeu R$ 36,9 milhões em dezembro de 2016, durante o governo Temer, diante da desapropriação de pelo menos 37 mil hectares no município, no noroeste do Mato Grosso.

Agenor Dallagnol -> Pai de Deltan. Mora em Curitiba. Recebeu R$ 8,8 milhões.
Xavier Dallagnol -> Tio de Deltan, irmão de Agenor. É quem cuida da parte jurídica da face agropecuária da família. Mora e tem escritório em Cuiabá.
Leonar Dallagnol -> Tio de Deltan, irmão de Agenor. Conhecido na Gleba Japuranã como Tenente. É ele quem controla as terras da família na região.
Maria das Graças Prestes -> Mulher de Xavier, tia de Deltan. É o nome que encabeça a ação principal, com 25 interessados nas desapropriações. Recebeu R$ 1,6 milhão por uma desapropriação.
Ninagin Prestes Dallagnol -> Filha de Xavier e Maria das Graças, prima de Deltan. É a recordista em valor de desapropriação, com R$ 17 milhões. Advogada, trabalha no escritório do pai em Cuiabá.
Belchior Prestes Dallagnol -> Irmão de Ninagin. Recebeu R$ 9,5 milhões pela desapropriação.

Agenor Dallagnol, portanto, recebeu cerca de 1/4 do total das indenizações relativas às desapropriações na área. Aqueles R$ 8,8 milhões foram pagos, em dezembro de 2016, no primeiro ano do governo Michel Temer. No mesmo dia, foram liberados, segundo o Portal da Transparência, ao menos R$ 36,9 milhões de indenizações do Incra para integrantes da família do procurador. Cerca de 3/4 do total, quase R$ 27 milhões, foram para Ninagin e Belchior, filhos de Xavier Leonidas Dallagnol – o líder de fato das desapropriações.

Dos 25 citados na principal ação de desapropriação da área, ao menos 14 fazem parte da família Dallagnol. Pelo menos um deles, o patriarca Sabino Dallagnol, já faleceu. Alguns ainda não tiveram as indenizações liberadas – pelo menos até onde a reportagem conseguiu alcançar. Outro nome listado na principal ação, Maria Osmarina Campestrini, é amiga da família.

Essa “lista dos 25” tem ainda uma espécie de “núcleo Fabris”, referente à família de Euclides Fabris, um fazendeiro radicado no Mato Grosso do Sul. E, assim como Sabino, já falecido. Oito entre os 25 na ação principal pertencem a esse clã, que estende sua sede territorial até o Paraguai. De Olho nos Ruralistas contará ao longo da semana a história desses personagens secundários – mas tão interessados nas indenizações em Nova Bandeirantes quanto os parentes de Deltan Dallagnol.

Segundo a resolução, o Incra ajuizou 14 ações de desapropriação, mas “com o depósito inicial em somente quatro ações”.

FAMÍLIA RECEBEU PELO MENOS R$ 37 MILHÕES POR DESAPROPRIAÇÕES

Figuram na lista dos beneficiados pelas desapropriações os avós paternos de Deltan Dallagnol, Sabino e Mathilde Rovani Dallagnol, e os pais dele, o procurador de Justiça aposentado do Paraná Agenor Dallagnol e Vilse Salete Matinazzo Dallagnol, além de irmãos de Agenor (tios de Deltan) e seus sobrinhos (primos de Deltan). A ligação exata do procurador com seus parentes no Mato Grosso foi confirmada com o auxílio do Núcleo de Estudos Paranaenses (NEP), da Universidade Federal do Paraná. Confira a lista dos beneficiados:

PRESIDENTE DO INCRA QUER BLOQUEAR GASTOS COM AS TERRAS

 

 

Matéria completa no De Olho nos Ruralistas

 

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Ancine libera verba para documentário sobre Bolsonaro

A nova produção vem sendo anunciada como uma alternativa conservadora ao filme ‘Democracia em Vertigem’, da diretora Petra Costa.

Após ser alvo de críticas pelo presidente Bolsonaro quanto ao tipo de produção audiovisual, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) acaba de autorizar a captação de R$ 530 mil para a produção de um documentário sobre Jair Bolsonaro. A obra “Nem Tudo se Desfaz”, do diretor Josias Teófilo, pretende partir das Jornadas de Junho 2013 para explicar as transformações culturais e políticas que levaram à ascensão de Bolsonaro à presidência nas eleições de 2018.

Teófilo, “curiosamente”, é o mesmo diretor do filme “O Jardim das Aflições”, obra que narra a vida, a obra, a trajetória e o pensamento filosófico de Olavo de Carvalho, o guru do atual governo.

A nova produção vem sendo anunciada como uma alternativa conservadora ao filme “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa. Os apoiadores do governo já sinalizam entusiasmo com a produção, caso de Eduardo Bolsonaro e o próprio Olavo,

Nas últimas semanas, a Ancine esteve na mira do presidente, que criticou a produção de filmes como Bruna Surfistinha. “O Brasil não pode mais financiar com dinheiro público filmes como o da Bruna Surfistinha, produção de 2011 que narra a história de uma garota de programa”, declarou.

Bolsonaro também já sinalizou a intenção do governo de ter mais influência sobre o órgão, motivo pelo qual a direção da Ancine deve ser transferida do Rio de Janeiro para Brasília, conforme anunciou no último dia 18.

“Não somos contra essa ou aquela opção, mas o ativismo não podemos permitir em respeito às famílias. É uma coisa que mudou com a chegada do governo”, disse após reunião com o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, na qual foram definidas novas propostas para a agência.

O presidente também assinou um decreto que transferiu o Conselho Superior do Cinema, responsável pela formulação da política nacional de audiovisual, do Ministério da Cidadania para a Casa Civil.

A Ancine foi criada em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e é composta por nove titulares e nove suplentes. Eles são responsáveis em aprovar diretrizes gerais para o desenvolvimento da indústria audiovisual e estimular a presença do conteúdo brasileiro nos segmentos de mercado.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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Ironia: no dia em que PF anuncia a prisão de hackers, Barroso confirma diálogos

Por Reinaldo Azevedo

O ministro Roberto Barroso, do Supremo, é mais um a confirmar o que todo mundo sabe, inclusive os protagonistas de diálogos impertinentes — além de eivados de ilegalidades: as conversas reveladas pelo site “The Intercept Brasil”, em parceria com outros veículos, são verdadeiras. Essa é a notícia.

coluna de Mônica Bergamo:

RODA GIGANTE

O jantar que o ministro Luís Roberto Barroso ofereceu em Brasília, em 2016, e que teve Sergio Moro e Deltan Dallagnol entre os convidados, não teve nada de secreto —outras 23 pessoas compareceram ao evento.

BEM-VINDA O jantar não era para eles, e sim para a professora Susan Ackerman, da Universidade Yale, que visitava Brasília para um seminário no UniCeub sobre corrupção.

NA RODA – “Fiz uma pequena recepção em torno dela em minha casa, para a qual foram convidados alguns professores e expositores do seminário”, diz Barroso. Entre eles estavam Moro e Dallagnol.

SEM ALARDE – Na semana passada, diálogos do arquivo obtido pelo site The Intercept Brasil mostravam Barroso pedindo “máxima discrição” aos dois ao convidá-los para o jantar.

SEM ALARDE 2 – “Era apenas algo privado e reservado aos participantes do seminário”, afirma Barroso. “Ninguém lá falou de Operação Lava Jato.”

LUZ – Com a repercussão da publicação dos diálogos, o ministro decidiu esclarecer o assunto, publicando um texto também em seu blog.

RETOMO

Vai ver as pessoas só foram informadas de que se tratava de uma homenagem à professora Susan Ackerman quando chegaram à casa do ministro, não é mesmo? “Surpresa!” E todos cantaram: “A Susan é boa companheira, a Susan é boa companheiraaaaaa….”

Como se vê, não há nenhuma referência a respeito. Susan está listada apenas como uma das pessoas que gozarão da honra de experimentar os acepipes de Barroso.

O BLOGUEIRÃO

Eu sou, segundo Dallagnol, “jurista”, com aspas, e blogueiro também. Sem aspas. Nas duas coisas, empato com Barroso, que tem uma página na Internet com uma aba destinada a seu blog. Depois do fenômeno das blogueirinhas da autoajuda, agora há o do “blogueirão da toga”, para bem mais de 25 talheres…

Além das notas na coluna de Bergamo, Barroso escreve um post em seu blogão:

“Em 9 de agosto de 2016, a Professora Susan Ackerman esteve no Brasil, a convite de uma instituição acadêmica de São Paulo, para ministrar um seminário, em conjunto com outros expositores. Susan é esposa de Bruce Ackerman, que foi meu professor em Yale e é meu amigo há 30 anos. Convidei-a a dar o mesmo seminário em Brasília, intitulado “Democracia, corrupção e justiça: diálogos para um país melhor”. Na véspera do evento, fiz um coquetel em minha casa em torno dela, para o qual foram convidados todos os participantes do seminário e alguns professores, num total de cerca de 25 pessoas.

O evento foi divulgado aqui em post de 10 de agosto de 2016: Democracia, corrupção e justiça.”

O post evidencia que o ministro é muito bem-relacionado, que é uma pessoa influente e que é também capaz de empregar as palavras em sentido muito particular. Na coluna de Mônica, o jantar “era para a professora”; no seu post, tratava-se de cum coquetel “em torno dela”.

Um coquetel “em torno de alguém” deve ser aquele inferno em que o pobre homenageado não consegue respirar direito porque há sempre pessoas ao redor, como na música “Café da Manhã”, de Roberto: “Eu quero amanhecer ao seu redor…”

Ah, sim, reiterando: no seminário intitulado “Democracia, corrupção e justiça: diálogos para um país melhor”, em que Dallagnol abusou de seu bom humor supostamente juvenil, havia o “juiz de acusação” da primeira instância (Moro), o acusador (Dallagnol) e o “juiz de acusação” da terceira instância: o próprio Barroso. Falha grave: esqueceram de convidar o “juiz de acusação” da segunda instância: João Pedro Gebran Neto.

Só não havia um representante da defesa.

Dava para saber onde estavam a “corrupção” — no caso, a de valores. Só não é possível encontrar a democracia e a justiça.

De todo modo, que fique claro: Barroso é mais um a asseverar o que é óbvio: a autenticidade dos diálogos.

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Unimed comprou Dallagnol para não incomodar convênios

“A Ética nos negócios em um mundo sob pressão”.

Sim, acredite se quiser, é este o de uma palestra que Dallagnol ministrará uma palestra, como uma das atrações em um evento sobre empreendedorismo no Paraná em 30 de outubro, logicamente será pago para tal.

Aí vem a pergunta: O que Dallagnol dirá sobre ética em um evento no centro de eventos Expo Unimed?

Dallagnol é palestrante costumeiro da Unimed. A força-tarefa chefiada por ele esbarrou em fatos sobre convênios, mas nunca atacou-os como fez com as empreiteiras. Haveria relação entre a mansidão da força-tarefa com o setor e as palestras do chefe da equipe?

Considerando-se a visão acadêmica e filosófica de Dallagnol de que indícios circunstanciais valem como prova, surge outra dúvida: ele e a Unimed estabeleceram uma parceria baseada em dinheiro e interesses comuns assim como as empreiteiras fizeram com políticos caçados pela Lava Jato?

Na eleição de 2014, a última com doações empresariais legalizadas, a Unimed deu pouco dinheiro ao PT. Preferiu os adversários. No caso da disputa presidencial, repassou 620 mil a Aécio Neves, do PSDB, e 500 mil ao PSB, que tinha candidatura própria. Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, não recebeu nada.

“As entidades médicas foram sócias do impeachment e a Unimed, a despeito de ser uma marca nacional, era o braço econômico dos grupos médicos e tinha interesses ideológicos em bancar a Lava Jato”, afirma uma ex-autoridade do setor de saúde.

Por meio da assessoria de imprensa, a Unimed diz que, na eleição de 2014, “priorizou o apoio a candidatos alinhados às causas cooperativistas, em diversos níveis hierárquicos, independentemente da legenda a qual eram afiliados, sempre em conformidade com a legislação vigente”.

Depois de 2014, o patrocínio do convênio a Dallagnol tem sido frequente. Em 21 de fevereiro deste ano, ele palestrou na unidade da Unimed em Presidente Prudente (SP). Em 2 de agosto de 2018, na de Porto Alegre (RS). Em março de 2017, na de Assis (SP). Em 22 de julho de 2016, na de Vitória (ES).

Uma semana antes de ir a Vitória, Dallagnol havia escrito a seguinte mensagem à colega procuradora Thamea Danelon, conforme revelado recentemente pelo Intercept: “Vc podia até fazer palestra sobre esse caso mais tarde em unimeds. Eles fazem palestras remuneradas até”.

Procurado via assessoria, Dallagnol não respondeu sobre sua relação financeira e eventual afinidade política com a Unimed. Esta justificou a contratação das palestras do procurador assim: “É inegável a importância que o combate à corrupção adquiriu nos últimos anos, alavancando o interesse não só dos cooperados, como da sociedade, em geral, pelo assunto e seus partícipes”.

Na época da mensagem de Dallagnol à colega Thamea, a incentivá-la a palestrar na Unimed, os planos de saúde amedrontavam-se. Seriam atingidos pela Lava Jato?

 

*Com informações da Carta Capital

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A moda do hacker comédia, o chupa-cabra digital

O que está na moda hoje no Brasil, é dizer que foi hackeado. Quem lançou foi Moro, numa tentativa tosca de desqualificar o vazamento das conversas comprometedoras dele com Dallagnol e outros procuradores da Força-tarefa, denunciando a grande farsa que é a Lava Jato. Depois, veio a comédia montada pelo Fantástico com Joice Hasselmann, logo ela, considerada a rainha do plágio, ou seja, uma hacker analógica, à moda pra lá de antiga. Agora, é a vez de Paulo Guedes que diz ter o seu celular hackeado.

Imagino que foi nessa que roubaram o PIB brasileiro, que despenca do pé como uma jaca mole.

Ainda bem que a moda é do fake news da existência de um hacker, imagina se fosse o fake da facada sem sangue e sem cicatriz, com certeza faltaria vaga no Albert Einstein, aquele hospital simpático que cobra preços módicos e que abrigou o clã Bolsonaro, incluindo Queiroz que, não demora, vai dizer que também foi hackeado.

Tudo isso é resultado da derrocada, da falência e morte precoce de um governo que foi eleito já moribundo, por absoluta falta de projeto, de transparência e de debate. Um governo impulsionado por fake news, pela prisão de Lula efetuada malandramente pelo político mais vigarista do país, Sergio Moro e pela nave-mãe do fake news desse país, há mais de meio século, a Rede Globo de Televisão.

O Brasil de Bolsonaro é uma piada pronta, um saco de risadas, de racismo, de fascismo e higienismo analógico e digital. Por isso o hacker se transformou no novo ET comunista que os paspalhos, fardados ou não, desse governo se lambuzam para ver se param em pé.

A próxima vítima do hacker, aguardem, será o Carluxo e seu outrossim.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Avião do governador da Bahia foi proibido de pousar no aeroporto de Vitória da Conquista que será inaugurado por Bolsonaro

Antes da proibição de pouso pela Agência Nacional de Aviação (ANAC), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), em retaliação aos ataques do presidente aos nordestinos, já havia decidido não participar da cerimônia de inauguração do aeroporto Glauber Rocha de Vitória da Conquista (BA), que será inaugurado nesta terça-feira (23), com a presença de Bolsonaro.

O evento será fechado só para convidados e não contará com autoridades, como prefeitos e deputados de partidos de oposição ao governo federal. Tapumes foram colocados nos arredores do aeroporto para que não haja participação popular no local. Movimentos sociais prometem uma série de manifestações durante todo o dia na cidade do interior baiano.

A prefeitura de Vitória da Conquista, que é aliada ao governo Bolsonaro, retirou da cidade as placas que indicavam a participação da administração estadual nas obras do novo aeroporto. O governo da Bahia foi responsável por 30% das verbas para construção.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Em mais um vídeo, Bolsonaro mostra seu preconceito contra os nordestinos

Ao perguntar se o ministro Tarcisio Freitas tinha parentes no Nordeste, Bolsonaro falou: “você tem algum parente pau-de-arara?”; diante da resposta afirmativa do ministro, Bolsonaro emendou; “Com esta cabeça aí, tu não nega não”, indo às gargalhadas e deixando o ministro visivelmente constrangido; vídeo viraliza nas redes.

Viraliza nas redes sociais nesta segunda-feira, 22, uma nova demonstração de preconceito do presidente Jair Bolsonaro contra os nordestinos.

Em transmissão ao vivo na última quinta-feira, 18, com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, Bolsonaro tenta justificar a agressão que fez aos brasileiros que moram no Nordeste, quando chamou todos os estados de “Paraíba” e atacou o governo do Maranhão, Flávio Dino.

Ao perguntar se o ministro Tarcisio Freitas tinha parentes no Nordeste, Bolsonaro falou: “você tem algum parente pau-de-arara?”. Quando o ministro respondeu que tem família no Piauí e no Rio Grande do Norte, Bolsonaro respondeu:

“Com esta cabeça aí, tu não nega não”, disse Bolsonaro, que foi às gargalhadas ao reforçar o estereótipo de que nordestinos têm cabeça maior do que o restante da população. O ministro Tarcísio Freitas aparece visivelmente constrangido.

O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, criticou a atitude de Bolsonaro. “PARENTE PAU-DE-ARARA. Esse é outro termo que Bolsonaro usa para se referir aos nordestinos e ainda cai na gargalhada porque acha que isso é algo muito engraçado”, disse Pimenta pela Twitter.

Assista:

 

*Com informações do 247

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O cálculo de Moro, um político mais corrupto que Cunha

Para quem não se lembra, Cunha, quando aceitou o pedido de impeachment de Dilma, feito por Janaína, mas patrocinado por Aécio, o fez no mesmo dia em que Dilma não livrou a sua cara, quando pediu para que os deputados do PT votassem na CCJ contra ele.

Esse escândalo institucional em que o presidente da Câmara, corrupto, usa seu cargo para se vingar da Presidenta da República com um golpe de Estado, já mostra a fragilidade desse sistema na relação do legislativo com o executivo.

Com Moro, o caso é ainda pior, pois quando a Lava Jato começa, estabelece uma parceria com Cunha, Aécio e Globo, como não poderia deixar de ser, produzindo falsas delações e vazamentos sempre feitos um dia antes de cada votação protocolar para chegar ao golpe do impeachment.

Ali já estava caracterizado que a Lava Jato era conduzida por um político de toga, alguém que utilizou a magistratura para galgar os mais altos degraus políticos do país. Sim, porque a ambição política de Moro é muito maior que a de Cunha.

As pessoas minimamente esclarecidas sabem que Moro trabalha incessantemente em busca do cargo máximo que se possa ocupar, o de Presidente da República do Brasil.

A forma rasteira e vulgar com que ele se oferece a Bolsonaro, como um capataz que vai entregar a cabeça de Lula em troca do cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública, mostra que Moro, em termos de ganância, é mil vezes pior que Eduardo Cunha.

E é exatamente isso que vem revelando, dia após dia, as publicações do Intercept.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Moro, o guarda-costas de Queiroz

Foi o próprio Dallagnol quem disse que Moro estava fazendo corpo mole no caso do Flávio Bolsonaro, até porque, certamente, como disse Dallagnol, chegaria em Jair Bolsonaro.

Lógico que Dallagnol sabe que, na verdade, Flávio Bolsonaro é apenas um preposto do próprio pai, fato que a grande mídia faz de conta que não sabe.

Na realidade, originalmente, não é o Flávio o amigo de Queiroz, o miliciano de Rio das Pedras que controlava o laranjal do clã. Queiroz é o grande parceiro de negócios de Bolsonaro muito antes de Flávio ser político. Ou seja, é o braço direito de Bolsonaro, homem de sua inteira confiança.

A transação do cheque de Queiroz recebido por Michelle escancara isso. como também escancara a proteção de Moro a Queiroz que aceitou como verdade aquela desculpa fajuta de Bolsonaro de que o valor de R$ 24 mil descrito no cheque tratava-se de pagamento de um empréstimo, coisa que foi imediatamente endossada por Moro.

E por que isso? Porque Moro, mais do que ninguém, sabe que Queiroz é o homem chave do caso, envolvendo milícia, corrupção ativa e passiva, quiçá tráfico de drogas, já que foi encontrada no avião presidencial, na comitiva de Bolsonaro, a quantidade de 39kg de cocaína.

Tudo isso é o que sabemos e, facilmente, montamos um quebra-cabeça, fora o que ainda não veio à luz e, com certeza, é uma sujeira muito maior. Moro pode ser tudo, menos tolo. Ele tem uma personalidade detalhista e, como vem mostrando o Intercept, ele coordena com rédea curta a acusação de seus adversários, como Lula e protege como um cão de guarda seus aliados, como foi com FHC.

Trocando em miúdos, temos que mudar a concepção de que Queiroz está desaparecido, ele está protegido com seus segredos a sete chaves por Moro. E é esse o seu trunfo que por hora, joga a favor de Bolsonaro, mas, dependendo das circunstâncias, Moro pode jogar as cartas na mesa contra o patrão.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Tio de Dallagnol, Xavier Dallagnol foi flagrado em grampo comprando de sentenças

Xavier Dallagnol aparece envolvido em esquema de compra de sentenças com o objetivo de proteger a grilagem do ruralista José Pupin e do empresário Rovilio Mascarello.

O advogado Xavier Leonidas Dallagnol, tio do procurador do MPF Deltan Dallagnol, recorreu a doleiro para comprar sentenças judiciais no Mato Grosso em favor do “rei do algodão” José Pupin. A família Dallagnol é dona de latifúndios no estado e Xavier é o principal responsável pela expansão territorial familiar.

Em reportagem de Leonardo Fuhrmann e Alceu Luís Castilho, que faz parte de série do De Olho nos Ruralistas sobre os negócios da família Dallagnol, o nome de Xavier aparece envolvido em esquema de compra de sentenças com o objetivo de proteger a grilagem do ruralista José Pupin e do empresário Rovilio Mascarello.

Xavier e Pupin teriam entrado em contato com o doleiro Tiago Vieira de Souza Dorileo para comprar a absolvição do ruralista do caso em que Pupin teria colocado uma fazenda com o registro fraudado como garantia para empréstimo de 100 milhões de dólares. Nessa propriedade, segundo a reportagem, foi constatado também trabalho escravo.

Segundo Antônio Pacheco, do Centro Oeste Popular, que teve acesso a gravações obtidas pela Operação Ararath, da Polícia Federal, há um “estreito relacionamento do empresário José Pupin e seu então advogado, Xavier Leonidas Dallagnol, com o lobista Tiago Vieira de Souza Dorileo, conhecido em Mato Grosso por atuar como ‘corretor de sentença’”. Segundo a Polícia Federal, os “serviços” Dorileo foram usados mais de uma vez.

Na matéria fica evidente uma relação espúria de Xavier com os grileiros locais, incluindo recompensas territoriais para o polêmico advogado. O procurador Deltan Dallagnol se recusou a comentar sobre o caso, enquanto seu tio não respondeu às ligações da reportagem.

 

*Com informações da Forum

*Matéria completa no De Olho nos Ruralistas