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Na disputa pelo poder, Globo usa jornalismo como moeda de troca

As manifestações contra o corte de recursos das universidades públicas levaram mais de um milhão de pessoas às ruas de todo o Brasil na última quarta-feira.

Comparáveis às manifestações em defesa das eleições diretas-já para presidente da República, nos idos de 1984 e 1985, elas têm, desde agora, lugar assegurado na história como 15M, o dia em que a população disse um basta ao governo do ultraliberal Jair Bolsonaro.

Nesta mesma quarta-feira, por volta das 13h30, um ruidoso grupo de estudantes que se dirigia, em passeata, à praça Raul Soares, em Belo Horizonte, onde haveria o encerramento formal da manifestação, acabou parando, por alguns minutos, na porta de um bar.

Os jovens foram atraídos pela cobertura que o Jornal Hoje, da TV Globo, fazia, ao vivo, das manifestações.

Quando apareceram no vídeo imagens do ato na capital mineira, com as informações de que o centro da cidade estava tomado por jovens com cartazes e bandeiras críticas a Bolsonaro, explodiram aplausos, gritos e palavras de ordem.

Houve até quem garantisse que, a partir daquele momento, o governo não tinha mais o apoio da família Marinho.

Os estudantes estão certos ao perceberem que a TV Globo acabava de dar uma guinada na postura que vinha mantendo em relação a Bolsonaro.

Mas ainda é cedo para dizer que a família Marinho desembarcou do projeto que ele representa.

A TV Globo, como se sabe, foi fundamental para que Bolsonaro chegasse ao poder, mesmo o capitão estando longe de ser o candidato dos seus sonhos.

O que a Globo queria e, nesse quesito, obteve muito sucesso, era impedir o retorno do PT ao poder e a retomada de um dos projetos de inclusão social mais bem-sucedidos no mundo.

Como temos procurado mostrar nesta pesquisa sobre o Jornal Nacional, que estamos realizando há mais de um ano, trabalhar com um objeto multifacetado como a televisão se constitui em permanente desafio.

Para se ter ideia da complexidade desse tipo de pesquisa, basta lembrar os ensinamentos do filósofo italiano Antônio Gramsci (1893-1937) sobre a atuação dos jornais como partidos políticos.

Referindo-se à imprensa italiana do início do século XX, foi ele quem primeiro chamou a atenção para esse fato.

Nos dias atuais, já é praticamente consenso entre estudiosos da mídia e da ciência política que a mídia vem, historicamente, substituindo os partidos políticos em algumas de suas funções tradicionais, como a construção da agenda pública (agenda setting), geração e transmissão de informações políticas e fiscalização das ações do governo.

Segundo Gramsci, os jornais exercem na sociedade papel semelhante ao dos partidos políticos na medida em que têm interesses e lutam por eles, ao mesmo tempo em que procuram convencer o público de que essa luta é importante para o conjunto da sociedade.

O filósofo italiano lembra igualmente que os meios de comunicação procuram intervir nos planos ideológico-cultural e político com o intuito de disseminar informações e ideias que concorrem para a formação e a sedimentação do consenso em torno de determinadas concepções de mundo.

No caso do JN, o consenso pretendido diz respeito primeiro aos interesses da própria família Marinho de continuar dando as cartas na comunicação no Brasil, passando pela conservação de privilégios históricos para uma parcela mínima da sociedade.

O que Gramsci aponta torna-se mais grave ainda no Brasil, porque aqui prevalece a mídia corporativa, e não há regulação que coíba abusos no setor.

A vontade e os interesses da família Marinho, a “primeira família brasileira”, têm sido quase leis há várias décadas.

Diante disso, cabem muitas indagações:

*quais razões levaram a emissora da família Marinho a mudar de postura em relação ao governo Bolsonaro?

*A mudança envolve a pessoa de Bolsonaro ou se estende ao projeto político e econômico, o ultraliberalismo conservador, que ele representa?

* Trata-se de uma mudança circunstancial ou algo de maior profundidade?

No Brasil, o pessimismo começa a ser “sacudido” pela voz indignada das ruas.

Será que partirá daqui uma reação também contra o uso do jornalismo como moeda de troca?

Ou podemos aguardar novas e poderosas pautas de negociação envolvendo impeachment, Flávio Bolsonaro e milícias?

Façam suas apostas e aguardem, muito atentos, as cenas dos próximos capítulos…

 

 

 

 

*Do Viomundo

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

*Eliara Santana é jornalista, doutoranda em Estudos Linguísticos pela PUC Minas/Capes.

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Carlos Henrique Machado: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

O Brasil virou nessa última semana com aglomerações de patacoadas e escândalos produzidos pelo clã Bolsonaro, uma loteria.

Até quando?

Ninguém tem essa resposta, mas já se sabe que não demora a sua queda. Para o grande capital, Bolsonaro é um desastre.

A Elite que o apoiou não tem um plano B e já consulta militares.

Algumas semanas de um governo que somam apenas 4 meses, e Jânio Quadros volta à cena encarnado por Bolsonaro.

Exagerada a comparação?

Pode ser, mas não distante do drama que o país vive com o desastre iminente.

Bolsonaro já está no abismo do descrédito dentro de seu próprio campo.

PSL dividido, movimentos que o apoiaram na eleição não lhe darão apoio dia 26, sem dizer que todos que se empolgaram com a opinião manipulada pela grande mídia se revelam desgostosos ou frustrados com o que Bolsonaro produziu até aqui.

A perplexidade de parcelas da classe média e da própria elite que Bolsonaro representa não tem mais como esconder em um biombo.

Poucas vezes o horizonte conservador esteve diante de um desastre anunciado tão vivo e tão crível.

Então acordamos nessa segunda feira cinzenta com a pergunta da própria direita estampada em todos os jornalões e blogs: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

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Opinião

Carlos Henrique Machado: Moribundo, Bolsonaro está sendo devorado vivo pela direita

“Renúncia ou impeachment”.

“Moro quer ser o próximo presidente”.

“Apatia política de Bolsonaro leva a parlamentarismo forçado”.

“Capital internacional chama Bolsonaro de pária do liberalismo”.

“Desigualdade dispara no governo Bolsonaro”.

“Atos pró-Bolsonaro dia 26 são um tiro no pé”.

“Políticos sondam Forças Armadas”.

Estão reunidas aqui só algumas das manchetes de jornais e blogs que apoiaram Bolsonaro e que já o devoram, sem piedade.

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, pesquisador da música brasileira.

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Depois dos cortes nas universidades, três hospitais universitários têm verbas cortadas

Ao todo, quase R$ 40 milhões foram bloqueados de três instituições, afetando obras que – quando concluídas – devem criar 755 novos leitos na rede pública.

Reportagem de Carlos Madeiro, no portal Uol, informa que o bloqueio de verbas no Ministério da Educação (MEC) atingiu diretamente as obras de três hospitais universitários em Natal (RN), Palmas (TO) e Dourados (MS), que atenderão cerca de 2,7 milhões de pessoas que vivem em seus entornos.

Segundo a reportagem, ao todo, quase R$ 40 milhões foram bloqueados de três instituições, afetando obras que – quando concluídas – devem criar 755 novos leitos na rede pública.

Além de atender à população, a ideia dos hospitais universitários é ajudar na formação de alunos da área de saúde e fomentar pesquisas em diversos campos de atuação. Por isso, eles são ligados a uma instituição federal de ensino e têm verbas do MEC.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Outros poderes atuam para barrar o decreto do porte de armas editado por Bolsonaro

Especialistas explicam que atitude do presidente é inconstitucional e caracteriza abuso de pode.

O porte de armas no Brasil foi facilitado com a publicação do decreto nº 9.785 pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), no último dia 7 de maio. Outros poderes, entretanto, discordam da legalidade da medida tomada pelo Executivo.

O entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que o decreto fere o Estatuto do Desarmamento.

O Ministério Público Federal (MPF), por sua vez, entrou com pedido de suspensão imediata à Justiça.

Além disso, uma iniciativa de senadores visa barrar o decreto do porte de arma com projeto a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Para Felippe Angeli, especialista em relações internacionais do Instituto Sou da Paz, a atitude do presidente de alterar substancialmente o Estatuto fere a legislação.

“A lei [Estatuto do Desarmamento] aprovada pelo Congresso Nacional veda de forma muito expressa. O porte [de arma] é proibido em território nacional e ali estabelece algumas exceções. A presidência poderia regulamentar as exceções e não ampliar na questão do porte, como fez para várias categorias”, explica Angeli.

::Moradores de áreas rurais e diversas categorias terão porte de armas facilitado::

O especialista explica que a competência da presidência se dá somente no âmbito de detalhar e trazer interpretações, mas nunca alterar o conteúdo, como fez Bolsonaro com o decreto do porte de arma. Ele considera a atitude “completamente inconstitucional” e afirma que ela dá base para os pedidos de suspensão que já estão em vigor.

O principal ponto do decreto é a ampliação do porte de arma de fogo para quase 20 categorias profissionais, entre elas políticos, caminhoneiros, moradores de área rural e jornalistas de cobertura policial. Em pronunciamento, o presidente também incluiu atiradores esportivos, caçadores e praças das Forças Armadas.

Segundo João Telésforo, membro do Núcleo de Atuação Política do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), o Brasil detém recorde em homicídios com arma de fogo no mundo. Ele ressalta, porém, que os números poderiam ser bem maiores caso o Estatuto do Desarmamento não tivesse sido aprovado. A principal função do Estatuto foi atuar na diminuição de circulação de armas de fogo pelo país.

“A curva de crescimento se atenuou, o número elevado de mortes por arma de fogo no Brasil tem vários fatores, mas um deles é exatamente a facilidade de obter armas de fogo e o estatuto atenuou isso”, explica Telésforo.

Ele explica que as consequências de alteração do Estatuto pelo decreto de Bolsonaro podem sentenciar o país a mais mortes, e cita o risco de que os impactos do chamado “decreto da morte” aumentem a violência contra a mulher e conflitos no campo. Para o integrante do IBCCRIM, o governo Bolsonaro está dando carta branca para matar ao mesmo tempo em que está armando as pessoas.

::Decreto do porte de armas afronta Estatuto do Desarmamento, dizem técnicos do Senado::

Telésforo também adverte que a questão da ampliação do porte de arma vai muito além do ideal conservador. Ele se remete à atitude de submissão do presidente aos EUA e empresas estadunidenses.

“Estamos enfrentando interesses de grandes corporações. Não é simplesmente uma ideologia conservadora que está em jogo aqui. Está em jogo um interesse corporativo tentando sequestrar as decisões do estado brasileiro”, argumenta.

Para contrapor às tentativas de suspensão do decreto de Bolsonaro, Telésforo revela que há articulação da bancada da bala para apresentar um PL que amplie ainda mais porte de armas no campo.

O especialista entende que é preciso pressão popular, e explica que não “se pode depender somente das instituições nos dias de hoje”. Ele também aponta que é justamente o medo da pressão popular que provavelmente fez com que Bolsonaro caminhasse por “vias ilegais” ao tentar liberar o porte de armas, já que se seguisse o que determina a lei, seria necessário que o presidente encaminhasse um projeto de lei ao Congresso Nacional.

 

 

 

 

*Com informações do Brasil de Fato

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Eleição foi uma fraude: Povo tem que decidir os rumos do Brasil

Tão rapidamente quanto montou a monstruosa operação de fraude que levou a entrega da presidência do Brasil a um grupo de aventureiros, a direita desiste de transformar o capitão num presidente. Unanimemente os órgãos da velha mídia se pronunciam no sentido de que com esse cara não dá mais. Que ao invés de agregar, unir, somar forças, ele só desagrega, destrói, gera o caos. Alguns deles falam de que o governo que eles mesmos elegeram está desmilinguindo. O problema é que está arrastando o país.

Como foi possível que um presidente eleito com mais de 50 milhões de votos, se revele incapaz de dirigir o país? Simplesmente porque o único objetivo da direita nas eleições era impedir que o PT voltasse a governar. Valia de tudo. Da mesma forma que a fraude do impeachment, a fraude do processo, da prisão e da condenação do Lula, manipularam as eleições, mediante outra fraude, denunciada pela mídia, mas absolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Os resultados estão aí. Elegeram o único que tinha um certo caudal de votos, para se prestar à manipulação que levou à sua vitória e à derrota do PT. Não importava quão qualificado estava para governar. Agora a mesma mídia que o apoiou diz que ele é um fracasso na economia, na educação, nas relações internacionais, em tudo. Depois de uma carreira de quase trinta anos de carreira política inócua e cheia de irregularidades, em que foi acompanhado pelos filhos. Depois do Carlos ser um vereador notoriamente vinculado às milícias, com os evidentes sinais de relação com a morte da Marielle.

Mas preferiram isso, um personagem assim, qualquer coisa, contanto que garantisse, com a derrota do PT, a manutenção do modelo neoliberal, o único projeto que a direita tem para o Brasil. Não tem o direito de se surpreenderem com a política de liberação geral do uso de armas, com a política de asfixia da educação com os gigantescos cortes de recursos e de liquidação da autonomia universitária. Tudo isso estava na campanha, com o gesto da arminha e com os ataques aos professores.

Um presidente fraudulento, que se negou a discutir e a explicitar o que iria fazer no governo, o primeiro que nunca participou de debates públicos, eleito por uma operação de manipulação da opinião pública com imagens forjadas difundidas por milhões de robôs, só poderia dar num presidente fraudulento.

Quem se diz decepcionado com ele, quem já manifestou disposição de substituí-lo, tem que se perguntar como o elegeram, como o preferiram, como deixaram de lado tudo o que sabiam dele, como toleram a operação de fraude eleitoral.

Podem tentar uma operação de substituição, como se ele não tivesse cumprido com o que prometia. Na verdade, a decepção da direita vem da incapacidade do governo organizar uma maioria para aprovar a continuidade do programa neoliberal, a reforma da previdência, no momento atual. Toleram tudo o resto, menos o que desvia a atenção e as energias do governo, o que desgasta o apoio para aprovar a medidas neoliberais do governo. Não importa que se dissemina o uso de armas, que governos estaduais coloquem em prática políticas de genocídio da população, que se destrua a educação pública no Brasil. Que a imagem do país no exterior seja absolutamente degradada. Mas não perdoa o bloqueio na aprovação dos projetos neoliberais.

A oposição democrática não pode ficar apenas olhando os movimentos da direita, não deve ficar opinando que alternativa seria menos ruim – a continuidade desastrada do atual presidente, a posse do vice, o papel dos militares. Nada disso interessa, nem ao país, nem à democracia, nem ao povo brasileiro. Nada disso corrige a farsa eleitoral que impediu a expressão democrática do povo, que teria levado à eleição do Lula ou do Haddad.

É preciso voltar a denunciar a farsa eleitoral, a falsificação da vontade popular pela monstruosa operação de whatsapp e de robôs. A direita tem que pagar o preço pela eleição de um candidato que ela mesma considera incapaz de governar o país. Não pode simplesmente substituí-lo por quem o acompanhou nessa operação criminosa.

É preciso dar a voz ao povo, em condições transparentes, democráticas. É preciso denunciar a operação que desviou o país do caminho que todas as pesquisas mostravam que era o preferido, no primeiro turno. A esquerda tem que polarizar contra todas as alternativas da direita e não ficar torcendo por alguma delas, preferindo algum eventual mal menor. As contradições que se dão no seio da direita ocuparam até aqui o centro do cenário político. E’ hora da esquerda voltar a se apresentar como alternativa, mostrar que o país é viável, é governável, que foi governado muito bem pela esquerda, quando as eleições se deram de maneira democrática.

 

 

 

 

 

 

*Por Emir Sader/247

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Morro do Rio promete descer no dia da manifestação fascista

Depois das manifestações pela educação do dia 15 de maio, Bolsonaro pediu, em resposta, para seus apoiadores ira para as ruas no dia 26 de maio. Mas o efeito contrário já despontou no horizonte: movimentos sociais e coletivos do Rio de Janeiro se organizam para saírem às ruas neste mesmo dia 26 de maio. Mais de 40 associações já confirmaram protestos neste dia e o comentário de bastidor é de que “o morro vai descer”.

O banner de mobilização que circula nos grupos de WhatsApp menciona favela e asfalto, articulando também a chamada “esquerda classe média” do Rio de Janeiro:

Organização do dia 26/05

Associação de moradores do Vidigal
Politilaje
Favela no Feminino
Coletivo Jararaca RJ
Instituto Todos na Luta
Movimento popular de favelas
Movimento Moleque
B’nai B’rith
Redes da Maré
Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro
Coletivo Juntos pela Paz
Nós do Morro
Bando Cultural Favelados da Rocinha
Associação de Moradores da Rocinha
Mães e Familiares Vítimas de Violência do Estado
Rede de Comunidades
Movimentos Contra a Violência
Rede de Mães e Familiares da Baixada
Levante Popular da Juventude
Favelação
Funperj
MTST
Fórum de Educação de Jovens e Adultos
Comissão Popular da Verdade
Movimento Negro Unificado
Favela não se cala
Frente Brasil Popular
Rádio Estilo Livre Vidigal
Frente de Juristas Negras e Negros do Estado do Rio de Janeiro
Frente Democrática da Advocacia
UNEGRO – União de negras e negros por igualdade
Movimento Nosso Jardim
Coletivo União Comunitária
Ser Consciente
Frente Favela Brasil
Militantes em Cena
Frente Povo Sem Medo
Quilombo Raça e Classe
Torcedores pela Democracia
Comitê Volta Dilma
FAFERJ
FAM-RIO

 

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Bolsonaro divulga vídeo de pastor que diz que ele “foi escolhido por Deus”para comandar o Brasil

“Quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, diz o pastor francês no vídeo divulgado por Bolsonaro no Facebook.

Jair Bolsonaro (PSL) postou um vídeo na sua conta no Facebook neste domingo (19) em que um pastor estrangeiro afirma que ele foi “escolhido por Deus” para comandar o País. Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro escreveu que “não existe teoria da conspiração, existe uma mudança de paradigma na política” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo! Assim são as democracias”.

No vídeo compartilhado pelo presidente, o pastor Steve Kunda, nascido no Congo e fundador de uma igreja evangélica em Orleans, na França, defende o presidente como um político “estabelecido por Deus” para guiar o País.

Em francês, Kunda cobra apoio a Bolsonaro e pede que não se façam críticas nem oposição ao presidente.

“Vamos falar que é tempo novo. Não faço política, sou pastor. Mas creio que tenhamos que fazer uma influência na política. A igreja não é só orar manhã, noite e tarde. A igreja é influenciar a sociedade no campo positivo e não só negativo. Na história da bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, diz Kunda.

O programa em que o pastor é entrevistado é apresentado pelo pastor Cássio Miranda na Rede Super, emissora de televisão com sede em Belo Horizonte que pertence à Igreja Batista da Lagoinha. A rede é comandada pelo ex-deputado estadual Dalmir de Jesus e outros quatro deputados, além da empresária Liliane Hermeto.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/2145556385541384/?t=0

 

 

 

 

*Com informações da Forum

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SÁBADO, DIA 11, LULA DIRÁ “COISA FORTE” NA BBC DE LONDRES QUE VEICULARÁ A ENTREVISTA COM KENNEDY ALENCAR

A entrevista de Lula ao jornalista Kennedy Alencar foi censurada. Ia ser veiculada pela RedeTV, mas, na última hora, a emissora cancelou a veiculação. Kennedy Alencar avisou que a entrevista continha “coisa forte”; depois, apagou a afirmação. Porém, no próximo sábado a entrevista será transmitida pela TV pública inglesa BBC. Lula contará o que foi censurado.

Na sexta-feira 3 de maio, a política brasileira pegou fogo com a informação de que Lula falaria pela primeira vez na TV aberta brasileira desde que foi preso em 7 de abril do ano passado. O entrevistador seria o jornalista da RedeTV Kennedy Alencar e a entrevista seria veiculada no telejornal noturno da emissora, no dia seguinte.

Porém, em seguida a RedeTV anunciou que não mais exibiria a entrevista, em uma demonstração clara de que houve alguma gestão de última hora para censurar o que Lula disse ao entrevistador, Kennedy Alencar.

O fato é que a BBC de Londres, a maior e melhor TV Pública do mundo, veiculará, no próximo sábado, a entrevista de Lula a Kennedy Alencar.

A tal “coisa forte” que Lula teria revelado a Kennedy Alencar terá sido incluída na transmissão que a TV Pública inglesa fará no próximo sábado?

Seja como for, chega a ser bizarro que Lula tenha espaço tão grande para falar nas televisões abertas de países desenvolvidos e seja censurado miseravelmente pelas tevês brasileiras, que vivem de blábláblá sobre “liberdade de expressão”, mas que se autocensuram se não gostam do que um entrevistado diz ou se forem ameaçadas pelo governo.

Cabe a cada brasileiro divulgar o que Lula disser na televisão aberta da Inglaterra, já que o Brasil, há muito tempo, deixou de ser uma democracia, pois nas democracias não existe censura – nem por ordem do governo nem por autocensura. Atenção! Vamos tornar inútil o trabalho dos censores divulgando a nova entrevista de Lula!