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Advogados deixam defesa de Dallagnol depois do vazamento das mensagens da Lava Jato

Os advogados Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte deixaram a defesa do procurador Deltan Dallagnol nos processos do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Eles afirmam que a decisão partiu de comum acordo com o procurador. Mas comenta-se nos bastidores que os advogados não têm interesse em atuar no caso das mensagens publicadas pelo Intercept.

Os advogados Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte deixaram a defesa do procurador Deltan Dallagnol nos processos do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Eles afirmam que a decisão partiu de comum acordo com o procurador. Mas comenta-se nos bastidores que os advogados não têm interesse em atuar no caso das mensagens publicadas pelo Intercept.

Segundo a reportagem do portal Uol, “a decisão dos advogados foi comunicada ao procurador da Lava Jato na semana passada.”

A matéria informa que “Mendonça e Fonte faziam a defesa de Deltan em dois casos envolvendo o procurador: a reclamação disciplinar apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) contra publicações em suas redes sociais que teriam cunho político-partidário e um processo aberto por declarações à rádio CBN em que fazia críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal). Este caso foi aberto a partir de um pedido do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli.

O portal ainda destaca que “Deltan também se tornou alvo de uma ofensiva da defesa do ex-presidente Lula, que decidiu pedir a suspeição do chefe da Lava Jato e demais integrantes da operação que atuaram no processo do tríplex de Guarujá (SP), responsável por sua prisão (…) Os advogados de Deltan avaliaram que todas as defesas em torno do procurador deveriam ser unificadas. Como não tinham vontade de atuar no procedimento das mensagens reveladas pelo Intercept, resolveram deixar todos os casos.”

 

 

*Com informações do 247

 

 

 

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Depois de entregar as estatais, Paulo Guedes acabará com reservas de 388 bilhões acumuladas por Lula e Dilma

E vem por aí mais destruição. Os que colocaram Bolsonaro no governo, rezem ou orem muito, pois o caos está instalado.

A última vez em que o BC tinha leiloado dólares das reservas à vista tinha sido em 3 de fevereiro de 2009, ainda durante a crise do subprime no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Com a decisão anunciada hoje (14), o BC muda a política de intervenções no câmbio – o que indica que Paulo Guedes e sua equipe podem começar a liquidar as reservas acumuladas nos governos Lula e Dilma.

Agência Brasil – Pela primeira vez desde a crise de 2009, o Banco Central (BC) venderá dólares à vista das reservas internacionais, atualmente em US$ 388 bilhões. A autoridade monetária leiloará US$ 550 milhões por dia entre 21 e 29 de agosto para conter a volatilidade cambial, totalizando US$ 3,845 bilhões no período.

A última vez em que o BC tinha leiloado dólares das reservas à vista tinha sido em 3 de fevereiro de 2009, ainda durante a crise do subprime no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Com a decisão anunciada hoje (14), o BC muda a política de intervenções no câmbio.

Até agora, em momentos de alta da moeda norte-americana, a autoridade monetária leiloava contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Feitas em reais, essas operações não afetam as reservas internacionais, mas têm impacto na posição cambial do BC e aumentam os juros da dívida pública.

Agora, o BC atuará de maneira diferente. Venderá até US$ 550 milhões no mercado à vista e, ao mesmo tempo, comprará o mesmo valor em contratos de swap cambial reverso, que funcionam como compra de dólares no mercado futuro. Caso a demanda por dólares à vista fique abaixo desse valor, a autoridade monetária completará a operação com contratos de swap tradicional.

Ao justificar a medida, o BC explicou que os swaps cambiais tradicionais são demandados por investidores que querem se proteger da volatilidade no câmbio, mas que uma parte do mercado está demandando dólares à vista por causa da situação econômica.

“Considerando a conjuntura econômica atual, a redução na demanda de proteção cambial (hedge) pelos agentes econômicos por meio de swaps cambiais e o aumento da demanda de liquidez no mercado de câmbio à vista, o Banco Central do Brasil comunica que, para efeito de rolagem da sua carteira de swaps, implementará a oferta de leilões simultâneos de câmbio à vista e de swaps reversos”, informou a instituição em nota.

Na nota, a autoridade monetária esclareceu que as operações conjugadas de venda direta, swap tradicional e swap reverso não mudarão a posição cambial do banco. No entanto, o estoque de swap tradicional, atualmente em torno de US$ 70 bilhões, vai aumentar, assim como o valor das reservas internacionais vai diminuir menos de 1%.

Hoje, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 4,04, com alta de R$ 0,074 (1,86%) em apenas um dia. Na maior cotação desde 23 de maio (R$ 4,047), a divisa acumula valorização de 5,83% em agosto. Os mercados financeiros de todo o planeta enfrentaram turbulências depois da divulgação de dados de desaceleração econômica na Alemanha e na China.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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A tara de Witzel pela farda do Bope e o assassinato de jovens negros

Uma foto que circula nas redes sociais mostra Wilson Witzel, governo do estado do Rio de Janeiro, vestido com uma farda do Bope e portando um fuzil de ‘sniper’. A publicação foi feita por um assessor que disse que o governador estava “treinando a mira”

O que pouco se fala é a fixação que Witzel tem pela farda do Bope.

A coisa é tão dantesca que o tosco faz ginástica diariamente com soldados do Bope e ainda posa ao lado dos homens do batalhão como aqueles bobocas deslumbrados por fardas.

Essa múmia genocida, hoje, enfrentou uma manifestação em Niterói exigindo que ele pare com a política genocida de extermínio de jovens e crianças, a maioria negros de favelas.

O evento, com a presença Witzel, foi interrompido por alguns minutos no início da noite desta quarta-feira. Manifestantes entraram em protesto nos jardins do Palácio Solar do Jambeiro, no Ingá, em Niterói.

Gritos de ordem pedem uma revisão na política de segurança que vitimizou seis jovens nos últimos cinco dias: “Tem que parar de matar aluno, governador!”. O governador respondeu com elogios à política de extermínio do seu governo: “É bom ele se render porque senão a gente vai continuar abatendo quem está de fuzil na mão”

O resultado disso foram cinco jovens inocentes mortos por balas e execuções no Rio nas últimas 80hs. Todos negros e pobres: Henrico, 19 anos.Tiago, 21 anos. Lucas, 21 anos. Gabriel, 18 anos. Dyogo, 16 anos.

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PIB do 2º trimestre no Brasil oficializará a recessão e Bolsonaro entra em pânico

Todo esse furúnculo verbal que Bolsonaro gastou hoje contra a esquerda, xingando o provável novo presidente argentino e os governadores do nordeste não é outra coisa senão desespero porque a bolsa desabou -3,01% e o dólar na marca dos R$ 4,04.

A bandalha neoliberal que detonou Macri na Argentina de forma humilhante, promete o efeito Orloff aqui no Brasil do governo miliciano de Bolsonaro.

É a derrocada da política econômica do Posto Ipiranga pela língua de trapo do próprio Paulo Guedes que mostra o estrago: “Está indo todo mundo embora, o menino prefere lavar prato em Barcelona, entregar pizza em Boston do que ficar no Brasil porque não há emprego”

O “empreendedor” e o “investidor” fogem do Brasil bolsonarista.

Atos em todo o Brasil, distribuídos em 20 capitais e no DF, bem como em dezenas de cidades do interior, atestam o repúdio à regressão civilizatória embutida nas reformas neoliberais.

Comércio em queda livre, não há crédito para comprar imóveis, Caixa e Banco do Brasil não estão financiando mais nenhum imóvel.

Estadão em editorial sapeca o último prego no caixão: O primeiro semestre do governo Bolsonaro foi muito ruim para a economia, com indústria emperrada, consumo travado e péssimo mercado de emprego.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Por que o boquirroto anticomunista, Bolsonaro, nada fala da China comunista?

Hoje, em mais um ato verborrágico, Bolsonaro adaptou um discurso anticomunista sem que a China, o maior país comunista do mundo fosse alvo de seus ataques.

É certo que o seu eleitorado tem vocação para trouxa, bate palmas para nepotismo, laranjas, Queiroz e o mar de corrupção que envolve o clã Bolsonaro. Mas, neste caso, como é comum na classe média muambeira, que tem “ojeriza” a comunistas, a China comunista, que dá enormes lucros aos anticomunistas da pequena burguesia nativa, fica de fora, porque ninguém é de ferro.

O falastrão retira a China do seu discurso anticomunista de araque porque, com a economia brasileira em recessão e em frangalhos, se a China tirar a mão da cabeça de Bolsonaro, o Brasil afunda de vez.

Então, a orientação é para que a besta fera não abra a boca sobre a China e não arrume encrenca com sua verborragia fecal com o maior parceiro comercial do país, pois pode custar a sua própria cabeça. E Bolsonaro, que pode ser fascista, mas não é otário, faz boca de siri para a ditadura comunista da China e ataca somente a Venezuela e Cuba, para alegria dos tontos do bolsonarismo pateta.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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New York Times denuncia crescente o autoritarismo de Bolsonaro.

Com a economia aos cacos, rumo a uma tragédia como a Argentina de Macri, o Brasil de Bolsonaro é matéria do New York Times, que acusa a besta fera brasileira de tentar liquidar com direito à oposição e liberdade de expressão no país.

Vendo a crescente onda de críticas a sua fracassada política econômica, Bolsonaro insulta jornalistas, como denuncia o NYT: “para Bolsonaro o jornalismo é um ofício criminoso e os políticos e ativistas que o criticam são considerados inimigos do Estado”.

O jornal ainda denuncia o uso constante de “notícias falsas, a difamação dos adversários do presidente, os ataques a jornalistas, as declarações desde o Palácio do Planalto que incentivam o ódio e as reações dos seguidores mais radicalizados de Bolsonaro.

Na avaliação do NYT, a conduta de Bolsonaro frente à Presidência da República, “está provocando um clima de perseguição e violência insano para uma democracia“, e ainda reforça o risco, cada vez maior, que esta ditadura sutil passe a ser plena.

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Crianças da Maré reagem contra a política de extermínio do genocida Witzel.

O genocida Witzel quer usar como degrau político, o sangue de crianças e jovens negros das favelas do Rio como mostra reportagem do Globo.

“Um dia eu estava no pátio da escola fazendo educação física. De repente, o helicóptero passou dando tiro para baixo. Aí, todo mundo correu para o canto da arquibancada. Quando passou o tiro, a gente correu para dentro da escola até minha mãe me buscar. Quando deu mais tiro, eu estava em casa”, escreve uma criança, moradora do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. A carta está entre as mais de 1.500 que foram entregues por moradores da favela ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) nesta segunda-feira. Eles pedem a volta de uma Ação Civil Pública (ACP) que regulamenta as operações policiais no local. A ação foi suspensa em junho deste ano.

A coordenadora de comunicação da ONG Redes da Maré, Dani Moura, explica que o projeto começou com uma reunião com integrantes da organização. Depois de eles entrarem em contato com parceiros e escolas, foram atrás dos moradores para explicar o que significa a Ação Civil Pública e por que era importante mostrar o que eles vivem.

— O objetivo é tentar sensibilizar os juízes, mostrando o que os moradores sentem e a vivência que temos — explica Dani. — Ter grupos ilícitos e criminosos não pode ser uma desculpa para que os moradores da Maré não tenham direito à segurança pública.

Em junho de 2019, uma sentença da juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa Catro, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, suspendeu a ACP, que foi requerida em 2016 pela Defensoria Pública estadual após uma operação em junho daquele ano, que terminou com um homem morto e outras seis pessoas baleadas. Na ação, os defensores cobravam mudanças para regulamentar as operações policiais na Maré. Entre outras coisas, era solicitada a presença obrigatória de ambulâncias nas incursões, instalação de câmeras e GPSs nas viaturas e que um protocolo de comunicação fosse estabelecido entre as autoridades de segurança pública e diretores de unidades de ensino e de saúde.

Em 2017, a Justiça concedeu liminar garantindo que essas diretrizes fossem cumpridas. Além disso, duas Instruções Normativas foram publicadas no Diário Oficial acerca do assunto, uma delas em outubro, durante a Intervenção Federal, quando o então secretário de segurança, general Richard Nunes, determinou, por exemplo, que as operações respeitassem horários de maior fluxo de pessoas, em geral no início e no fim do expediente escolar, e o impedimento de disparos em rajadas de helicópteros.

Leia algumas das mais de 1.500 cartas:

“Meu irmão morreu por causa dos policiais”

“Boa tarde. Eu queria que parassem as operações porque muitas famílias serão mortas. Agora, eu estou sem quarto porque vocês destruíram na operação. Todo mundo na minha escola chora, meu irmão morreu por causa dos policiais e eles bateram no meu primo. […] Muito obrigado por ter lido minha carta”.
“Não dá para brincar muito”

“O ruim das operações nas favelas é que não dá para brincar muito. E também morrem moradores nas comunidades. Também têm muita violência”.
“Eles têm que respeitar os horários que as crianças estão na escola”

“Bom… quando tem operação eu não posso ir a lugar nenhum, tenho que ficar no banheiro da minha casa. Quando tem operação e o helicóptero passa atirando para baixo, minha tia vai para minha casa porque, se não, o tiro pode bater lá. É muito ruim… Eles têm que respeitar os horários que as crianças estão na escola ou até mesmo no curso. A maioria das crianças sai 15h, 15h30. Eles podiam entrar 16h e sair 19h ou 20h. Também acho que eles não podem entrar de madrugada porque tem gente que vai trabalhar ou chegar de madrugada”.

“Uma vez deu tanto tiro que me escondi atrás da maquina de lavar”

“(O que) Eu tenho a dizer é que as operações matam muita gente. E essas operações são muito tristes. Uma vez minha mãe saiu para ver minha vó e deu tanto tiro que me escondi atrás da máquina de lavar. É isso que eu tenho a dizer.”

“Não gosto do helicóptero”

“Eu não gosto do helicóptero porque ele atira para baixo e as pessoas morrem”
Criança faz desenho e escreve carta ao TJ dizendo que:
Criança faz desenho e escreve carta ao TJ dizendo que: “não gosta do helicóptero porque ele atira para baixo e as pessoas morrem” Foto: Reprodução

“Estou escrevendo esta carta com uma caneta e não com um fuzil”

“Existem crianças e jovens dentro da comunidade que sonham em se formar médicos, advogados, professores, educadores esportivos, mas esses sonhos são interrompidos quando as ações policiais suspendem suas aulas. Parem e pensem se seus filhos passassem pela mesma situação todos os dias que a ‘bomba estoura’. Lembrem-se que nas comunidades não existe uma ‘fábrica de bandidos’. Cá estou eu escrevendo esta carta com uma caneta e não com um fuzil”.

“Queremos paz na Maré”

“Gostaria que mudasse a forma que eles entram na comunidade. Tenho pavor de escutar o barulho do helicóptero, as crianças se escondem atrás dos cômodos da casa com medo, a forma de bater na nossa residência já é assustadora. Batem, quase derrubam a porta, fazem uma zona nas casas dos moradores que estão trabalhando e, até mesmo quando nós estamos em casa, somos refém desse esculacho que fazem com a gente que mora na favela. Queremos paz na Maré”.

Por nota, a Polícia Militar disse que: “Todas as operações desencadeadas pela Corporação são precedidas por planejamento e seguem rigorosos protocolos de atuação, sempre com objetivo de preservar vidas”. E ressaltou que, em relação ao Complexo da Maré, “Uma área que abriga 16 comunidades que sofrem influência de facções criminosas rivais, as ações exigem um planejamento prévio ainda mais minucioso”. A PM também informou que, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública, houve redução no número de homicídios na região da Maré. Por fim, disse que “Nos sete primeiros meses do ano foram apreendidas quase 200 armas e 10 toneladas de drogas”.

Por nota, o Tribunal de Justiça informou que as cartas foram recebidas, mas que não podem interferir em decisões judiciais. O TJ esclareceu que recursos devem ser apresentados em instância superior.

Algumas das 1.500 cartas

Em carta, criança diz que quarto foi destruído em operação na Maré Foto: Reprodução

Criança moradora da Maré diz que:

Criança que mora no Complexo da Maré reclama da violência em carta Foto: Reprodução

Criança diz que se escondeu atrás de máquina de lavar durante tiroteio Foto: Reprodução

Criança faz desenho e escreve carta ao TJ dizendo que:

 

 

*Com informações do Globo

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Vídeos Haddad com as Margaridas – Mais de 100 mil mulheres: Marcha das Margaridas paralisa Brasília

Marcha reúne mulheres de movimentos sociais na luta em defesa de temas como práticas agroecológicas, políticas de educação e saúde

Trabalhadoras rurais de todo país deram início, na manhã desta quarta-feira (14), à Marcha das Margaridas, manifestação que ocorre desde 2000 reafirmando a defesa de temas voltadas ao campo. A passeata ocorre entre o Pavilhão do Parque da Cidade e o Congresso Nacional. Organizadores estimam público de 100 mil pessoas, o que acabou paralisando o Eixo Monumental na capital.

“Estamos aqui para reivindicar aquilo que é nosso por direito, um país com soberania, justiça e segurança para todas, mas principalmente para as mulheres do campo, da floresta e das águas”, explicou Mariana Janeiro, filósofa, líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e ativista feminista.

De acordo com Mônica Olinto, secretária-executiva da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais), a Marcha também reafirma “a defesa de temas como práticas agroecológicas, políticas de educação e saúde, combate à violência de gênero e Previdência Social, hoje no centro da principal queda de braço no Congresso Nacional”.

Mariana comentou que este ano o ato realiza um marco histórico, pois conta com a participação de diversas lideranças femininas indígenas. “Grandioso e histórico, é primeira vez que isso acontece em um momento de retrocesso. Então, a gente tem que se acirrar e se juntar nas trincheiras nas fileiras da luta”, completou Mariana.

A última segunda-feira (12) marcou os 36 anos do assassinato de Margarida Maria Alves, símbolo da maior ação de mulheres da América Latina. Por essa razão, milhares de Margaridas de todo o Brasil e de outros 26 países participam da marcha na Esplanada.

O grupo deixou o Pavilhão do Parque da Cidade por volta das 7h30. De lá, seguiu pelo Eixo Monumental, onde chegou a ocupar todas as faixas da via S1. De acordo com Mariana, desde às 5h da manhã já havia pessoas iniciando a mobilização para fazer essa caminhada do Parque do Pavilhão até a Praça dos Três Poderes.

Assista:

https://youtu.be/znCQCgv1wY4?t=2

*Com informações da Forum

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Por que Moro não tinha interesse nos telefones de Cunha, mas no iPad do neto do ex-presidente Lula?

Por Kennedy Alencar

O ministro da Justiça, Sergio Moro, deve explicações ao país por ter orientado os procuradores da força-tarefa da Lava Jato a não apreender os celulares de Eduardo Cunha quando o peemedebista foi preso em 2016.

Reportagem em parceria do “Intercept Brasil” com o “Buzzfeed” trouxe essa revelação. Ora, por que não havia interesse em apreender os celulares? Em todas as fases da Lava Jato, suspeitos eram acordados logo cedo e deveriam entregar os seus celulares de imediato.

Em março, quando entrevistei por telefone Michel Temer no dia da prisão dele, o ex-presidente teve de encerrar a ligação para entregar seu aparelho à Polícia Federal.

Por que Moro não tinha interesse nos telefones de Cunha, mas no iPad do neto do ex-presidente Lula?

Moro é uma figura pública. Ganhou força política e aceitou ser ministro de Bolsonaro pela exposição que a Lava Jato lhe deu. Ele precisa dar explicações ao público. Essa estratégia de desacreditar a autenticidade dos diálogos que compõem o arquivo do “Intercept Brasil” já não se sustenta.

Além do “Intercept Brasil”, outros veículos de comunicação importantes, como “Folha de S.Paulo”, “El País”, “Veja”, “UOL” e agora o “Buzzfeed” já averiguaram os arquivos e constataram a sua autenticidade. Ou todos esses veículos são inimigos da Lava Jato e querem impedir o combate à corrupção no Brasil? Esse é um argumento sério que deve ser usado por uma autoridade pública?

Pelos critérios que Moro e o procurador Deltan Dallagnol usaram na Lava Jato, eles deveriam estar respondendo a eventuais inquéritos, denúncias e processos. Órgãos correcionais deveriam ter adotado medidas.

Moro divulgou em março de 2017 um grampo de conversa da então presidente Dilma com o ex-presidente Lula que havia sido captado após o prazo legal dado para a intercepção. Ele discutiu com Dallagnol o risco legal de divulgar, mas falou depois que valeu a pena. Ouviu reprimenda do então relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, que considerou a divulgação ilegal. Pediu “excusas”.

Agora o país tem de fechar os olhos para o conteúdo da “Vaza Jato” que expõe o método de poderosos, algo que Moro achava bom quando não era o alvo? O jornalismo tem de valer para todos. A lei tem de valer para todos, inclusive para os aplicadores do direito, que não podem se comportar como justiceiros.

Essa é a encruzilhada: seguir o caminho de uma democracia plena ou de uma república de bananas. Nossas instituições públicas e da sociedade civil e nosso sistema de freios e contrapesos precisam escolher qual trilha seguir.

Boa comparação

Se tem de apurar o que hackers fizeram, tem de investigar o conteúdo das conversas de Moro, Dallagnol e procuradores. Há um lado bom da Lava Jato, mas existe outro sombrio que a opinião pública tem o direito de saber. Essa conversa de que o que foi revelado não tem nada demais é para boi dormir.

O advogado Edson Alfredo Smaniotto já foi desembargador, juiz e promotor. Portanto, já julgou, acusou e defendeu. É também professor de direito penal.

Eis a frase de Smaniotto sobre a importância de um julgamento no qual a defesa tem chance, algo que não aconteceu no julgamento de Lula por Moro no caso do apartamento no Guarujá.

“A imparcialidade é essencial à atividade do juiz. Se ele não for imparcial, é como se não fosse juiz. É como se fosse um padre que reza a missa sem acreditar em Deus. Não vale nada a sua oração”.

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Babando de ódio, Bolsonaro xinga candidato a presidente da Argentina de “bandido” e governadores nordestinos de “cocô”

Depois do Financial Times jogar a toalha na Argentina: “It is game over for Argentina’s President Mauricio Macri” (‘o jogo acabou p/ Maurício Macri…’) considerando a derrota não apenas irreversível, mas humilhante, no Brasil em ataque de ira santa, Bolsonaro voltou a quebrar o decoro da presidência da República ao insultar o povo argentino e os prováveis futuros governantes de um país que é o maior importador de produtos industriais do Brasil. “Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, disse ele, no Piauí, onde também chamou governadores nordestinos de “cocô”. Militares tentaram fazer com que ele se calasse, mas Bolsonaro se mostra insano e incontrolável.

Segundo a agencia (Reuters) Ensandecido, Bolsonaro disse nesta quarta-feira que “bandidos de esquerda” começam a voltar ao poder na Argentina, em referência ao resultado das primárias presidenciais no país vizinho, em que o presidente Mauricio Macri, aliado de Bolsonaro, foi derrotado por ampla margem por Alberto Fernández, que tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner.

Em evento na cidade de Parnaíba, no Piauí, Bolsonaro também disse que a “turma vermelha” será varrida do Brasil nas próximas eleições e que a Argentina começa a trilhar o caminho da Venezuela.

“Olha o que está acontecendo com a Argentina agora. A Argentina está mergulhando no caos. A Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque, nas primárias, bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, disse o presidente no discurso, transmitido ao vivo em uma rede social.

“Nas próximas eleições, nós vamos varrer essa turma vermelha do Brasil”, afirmou. “Nós juntos vamos varrer a corrupção e o comunismo do Brasil.”