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Por que a Globo esconde que as reservas torradas por Bolsonaro foram deixadas por Lula e Dilma?

Por que a Globo e o restante da mídia fazem de conta que as reservas deixadas por Lula e Dilma são um fenômeno paranormal?

Porque assistimos nesse país o assassinato da verdade em nome do abandono da solidariedade em prol dos poderosos do mercado.

Como explicar que os governos do PT que a mídia diz que quebraram o país,  deixaram em caixa quase US$ 400 bilhões de reservas internacionais? São essas mesmas reservas que estão salvando um governo que prometia um crescimento de 4% do PIB depois das reformas trabalhista, teto dos gastos e da Previdência, quando a população vê acontecer justamente o oposto.

Como vão explicar reservas como essas deixadas por governos que eles martelam até hoje que quebraram o país, mesmo a economia chegando a ficar entre as seis maiores do mundo e só as classes C, D e E, ou seja, os pobres, virarem o 16º balcão de negócios do mundo?

Como magnificar as reformas de Temer e Bolsonaro e exigir mais reformas na base do “tudo, menos o PT” que, na verdade, sempre foi “tudo, menos os pobres”?

O próprio FMI disse nesta segunda-feira (9) que o Brasil, para ter o mínimo de credibilidade de investidores internacionais, tem que adotar medidas anticíclicas que deram certo com Lula e Dilma, que fizeram o país ficar numa posição oposta à que vemos hoje, em um dos lugares mais atraentes para investidores internacionais.

Como a Globo vai explicar que as medidas adotadas pelos governos Lula e Dilma, que geraram as reservas que estão sendo torradas, ocorreram nos governos que tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria e praticamente zeraram os índices de mortalidade infantil em decorrência da fome?

Se a Globo disser que o que está segurando um pouco o dólar são as reservas deixadas por Lula e Dilma, ela não terá como explicar a contradição do discurso de que eles quebraram o pais.

Paulo Guedes prometeu jorradas de investimentos no Brasil se a reforma da Previdência fosse aprovada, mas, ao contrário de sua promessa, no ano passado inteiro, o Brasil teve uma fuga de capitais no valor aproximado de US$ 42 bilhões e este ano, em apenas dois meses, já zarparam do país mais de US$ 45 bilhões, daí a disparada do dólar e a torra pelo governo de US$ 42 bilhões de reservas dos US$ 380 bilhões que Lula e Dilma deixaram.

A Globo e seus economistas tratam essas reservas como se fossem algo vindo de algum lugar divino, um presente dos deuses, que ninguém sabe de onde, pois não podem dizer que a economia só não está pior, graças a Lula e Dilma, senão, todo o discurso que amplia enormemente o ganho dos ricos, desaba.

A Globo jamais admitirá, porque é patrocinada pelo mercado que também é patrocinador do golpe através da compra de congressistas, assim como da prisão de Lula para tirá-lo da disputa à presidência, comprando praticamente o judiciário inteiro, o que dá uma noção de quanto esses caras estão ganhando para impor ao país uma “democracia de mercado”, que é o que ainda escora a múmia que governa e produz essa crise crescente que leva o Brasil ao caos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Depois de apoiar o golpe, Lava Jato, prisão de Lula e eleição de Bolsonaro, o Globo pergunta por que o Brasil não atrai mais investimentos

Lula foi curto e grosso ao responder a pergunta que o Globo não tem coragem sequer de citar, “O Brasil só não está em colapso financeiro porque os governos do PT acumularam US$ 370 bilhões em reservas internacionais.”

O Globo prefere ouvir FHC, que saiu do governo sem deixar centavo de reserva e entregou a Lula o país totalmente quebrado.

Mas como FHC é o paraninfo do golpe contra Dilma e um dos entusiastas de Moro e, sobretudo da prisão de Lula, a Globo vive colocando microfones na boca da múmia neoliberal.

Lembrando que este mesmo momento porque o Brasil passa, é o mesmo dos três últimos anos do governo FHC, por um motivo simples, a receita aplicada por Bolsonaro, assim como foi por Temer, quando ninguém investia no Brasil, foi rigorosamente a mesma de FHC, hoje, com confetes de autoritarismo militarizado. De resto, é uma coisa só.

Lógico que o Globo quer condimentar sua matéria a partir do animal que ele se esforçou como ninguém para eleger, e que agora faz questão de esquecer fingindo que não tem nada com isso, porque tem dois motivos, o Grupo Globo foi o maior incentivador das reformas trabalhista e da Previdência, que jogaram o Brasil num caos ainda pior do que com Temer, mas, culpando só Bolsonaro, ele se acha no direito de cobrar mais reformas com a mesma promessa da varinha de condão neoliberal, o que certamente promete produzir mais uma violência contra a economia e contra os próprios brasileiros.

A única coisa que a Globo pode dizer é que a pobreza e a miséria, trazidas pelo neoliberalismo que ela prega, é que Bolsonaro, com sua tara fascista, sente-se feliz fabricando mais pobres e miseráveis no país.

De resto, a Globo, principal propagadora do que proporciona o desastre na economia, está aí há mais de meio século, promovendo a democracia de mercado na qual os mais fracos, que são a imensa maior parte da população, não têm o que esperar, porque a ideia de conjunto da sociedade foi destruída pela própria Globo.

Com isso, como se vê, a sorte está sempre do lado dos banqueiros. Ou seja, os Marinho não podem reclamar, pois conseguiram exatamente o que queriam, derrubar Dilma e prender Lula para que os pobres ficassem ainda mais pobres e os ricos, ainda mais ricos.

Bolsonaro não foi causa, mas consequência, foi instrumento perfeito, assim como Temer, para fazer o trabalho sujo que produziu o que hoje a Globo reclama, o sumiço de investidores num país sem o mínimo de perspectiva econômica e política.

A Globo se esquece ou finge que não sabe que ela é a própria central da tragédia nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Com o coronavírus, Bolsonaro, por ter expulsado os médicos cubanos, provocará um genocídio entre pobres e índios

Cuba, que é uma potência mundial em biotecnologia, salvaria muitos brasileiros pobres e povos indígenas que, certamente, morrerão com a chegada do coronavírus no Brasil. As vítimas serão, principalmente os índios e os pobres, que são a maioria no Brasil, porque Bolsonaro, com a sua estupidez sem limite, expulsou os médicos cubanos, numa tripla vingança contra Cuba, contra os pobres e contra os índios.

Esse camarada é um psicopata, tratado por nós mesmos de forma alegórica quando, na verdade, provocará no país um genocídio.

Para se ter uma ideia, a expulsão dos médicos cubanos do Brasil, que atendiam as aldeias indígenas mais longínquas, provocou um aumento de 12% da mortalidade de bebês indígenas. Isso nos permite ter uma ideia da devastação que provocará entre as camadas mais pobres da população, nas favelas e periferias, nos cantões mais remotos do país e, sobretudo, nas aldeias indígenas quando o coronavírus se espalhar pelo Brasil como um todo.

Pois bem, esse estúpido, vigarista, que tem verdadeira tara por sangue alheio, com seu instinto miliciano, aparece em rede nacional e não dá um pio sobre esta que é a questão fundamental hoje, o coronavírus no Brasil, já que ele expulsou os médicos cubanos do programa Mais Médicos, sem colocar ninguém no lugar, o que deixará milhões de brasileiros vulneráveis sem qualquer assistência médica. Essa é, sem dúvida, uma tragédia anunciada.

Não só Bolsonaro e os dementes que o apoiam têm culpa, o principal culpado é o estado permanente de ódio que a Globo criou junto com Moro e sua quadrilha da Lava Jato, para dar um golpe numa mulher séria e honrada como Dilma que criou o programa e trouxe os cubanos para o Brasil, assim como a condenação e prisão de Lula, feitas por um cafajeste que não tem mais como ser tão desmoralizado como o mais ilustre capanga da milícia no Brasil. Um sujeito que é visto pela comunidade jurídica internacional como um escroque, um canalha que usou a toga a serviço do que existe de mais pueril no submundo da política.

Todos os envolvidos, de forma direta ou indireta com Bolsonaro, são culpados pela tragédia que se anuncia contra os mais vulneráveis. O país terá que dar uma resposta à altura a todos eles que obedecem às ordens do 1% mais rico da população, que ficou ainda mais rico depois dos golpes em Dilma e em Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Um peido chamado Regina Duarte

O grande Milton Santos já dizia: “o mundo é aquilo que a gente vê de onde se está”

Pois é assim que uma pessoa forjada pela indústria da cultura de massa, representada pela Globo, vê o mundo da cultura, um peido.

Incoerência? Não.

A bolsonarista Regina Duarte é o que ela pensa e pensa a arte como ela própria se vê no mundo, “um pum produzido com talco espirrando do traseiro do palhaço”.

E não sou eu que vou discordar de uma representante tão autêntica da imbecilização nacional promovida pela casa de Regina Duarte, que é a Globo, durante mais de cinco décadas, da qual ela foi uma das grandes protagonistas.

Na verdade, Regina Duarte acaba prestando um grande serviço à nação, mostrando como o monopólio midiático pode ser nefasto para uma parcela média da sociedade, já que os pobres têm uma base cultural muito mais consolidada e ricamente criativa e não sofrem um arranhão sequer desse mundo sintético imposto pela Globo nos lares brasileiros.

Não sei qual foi a intenção de Regina Duarte ao dizer essa frase infeliz, macabra, mas não deixa de ser grave, porque ela ocorre no momento em que o Brasil vive uma verdadeira epidemia de ignorância e justamente no seio da classe média, a mais letrada. E aí, temos que convocar mais uma célebre frase de Milton Santos dita há mais de duas décadas:

“O terrível é que, nesse mundo de hoje, aumenta o número de letrados e diminui o de intelectuais. Não é esse um dos dramas atuais da sociedade brasileira?”

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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A repercussão da posse de Regina Duarte x Olavão foi muito mais por ela ser da Globo do que da cultura

A polêmica em torno de Regina Duarte envolvendo o vigarista Olavo de Carvalho, elevado a ideólogo da carochinha, por conta de seis aspones indicados por ele e demitidos por ela, mostra o lado perverso e as mazelas em torno da cultura institucional no Brasil. Mas a coisa se limita aí, porque cultura brasileira é uma coisa tão séria e tão ampla que não pode estar associada a qualquer visão institucional, ainda mais a nossa que, mesmo progressista, ainda é muito colonialista.

Mas como no Brasil, atualmente, um sujeito tapado como Olavo de Carvalho, se autoclassifica filósofo e gente ainda mais tapada que ele o classifica de guru, por si só mostra que Dilma tinha razão quando disse que o Brasil vive uma crise cultural, uma crise de valores, fundada na democracia de mercado.

Somente esse ponto já seria assunto para mais de cem artigos, dada a complexidade do tema.

Por hora, ficaremos na guerra entre Olavo e Regina que nada tem a ver com cultura. É uma guerra de imagem entre dois representantes da Globo, Regina Duarte, a namoradinha do Brasil e Olavo de Carvalho, uma criação miliciana da Globo. Sim, porque Olavo nada mais é do que um contraventor daqueles bem chinfrins, do tipo “essa ganha, essa perde na voltinha que eu dou”.

Para entender o engodo que esse sujeito é, basta ver o que ele tem como argumento para se vingar de Regina por ter tirado seus laranjas da Secretaria de Cultura, dizer o mesmo que ele diz de qualquer pessoa que, de alguma forma o desagrade, ou seja, comunista, esquerdista, socialista.

E quais os argumentos desse idiota para atacar a esquerda? É porque são todos regimes genocidas, segundo o “profundo”, daí o idiota não passa, pois se passasse, os débeis que o seguem não teriam condição cognitiva de entender rigorosamente nada, porque, na verdade, essa gente que segue Olavo de Carvalho é fruto da imbecilização que a Globo produziu na classe média brasileira durante cinquenta anos de doutrinação da estupidez.

Regina Duarte é uma estrela desse ambiente global, sempre cumpriu o papel de produzir um personagem raso que jamais, nem nas entrelinhas, trouxe qualquer crítica com um mínimo de profundidade. E não só ela, mas o padrão Globo de televisão produziu o gado que depende hoje do berrante de um imbecil como Olavo de Carvalho para sobreviver.

Na realidade, Olavo e Regina são somente um lado da mesma moeda, daí o choque. Pior é ver o pais gastar energia para debater politicamente a posse de Regina Duarte quando nem se interessou em tocar no assunto cultura quando Bolsonaro acabou com o ministério.

Isso dá a dimensão de que, primeiro, o debate cultural no Brasil, que é algo exclusivo das classes economicamente dominantes, é por si só esquizofrênico, e é assim porque é muito mais contaminado pela lógica do mercado do que o manancial de cultura espontânea que o Brasil ostenta, que é o maior do mundo e  que revela de fato o Brasil profundo, a sua identidade e os seus sentimentos concretos.

Por isso, presenciamos nesta quarta-feira, duas violências contra a cultura paridas do mesmo núcleo, a indústria de cultura de massa, que tem na Globo sua principal matriz. Regina Duarte, produtora de imbecilidade e Olavo de Carvalho, guru desses imbecis.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo censura o prêmio de Lula porque sabe que ele é muito maior que ela

A Globonews, nesta segunda-feira (2), nem tocou no assunto do prêmio recebido por Lula em Paris.

Até aí, normal. Afinal, Lula derrotou a Globo quatro vezes seguidas e derrotaria a quinta se não fosse o TSE obedecer à Globo e tirar o nome de Lula da urna eletrônica.

Então, os Marinho não dariam mesmo sequer nota de rodapé, afinal, eles levaram Lula à prisão através da ordem que deram a Moro.

Falar sobre o prêmio recebido por Lula de “Cidadão Honorário de Paris” e ainda, de lambuja, mostrar Dilma fazendo um brilhante discurso sobre as mulheres no mesmo evento, seria demais para os eternos golpistas desse país. Tiveram então uma ideia brilhante, fizeram um programa de 30 minutos com Miriam Leitão entrevistando Cármen Lúcia, duas mulheres, possivelmente, que mais trabalharam para o golpe contra Dilma e, em seguida, uma entrevista de Roberto D’Ávila com FHC.

Duas entrevistas inúteis, justamente porque nenhum desses quatro citados tem envergadura moral para debater o que tentaram, ao contrário de Dilma que, com propriedade, falou sobre a questão das mulheres na política. Cármen Lúcia e Miriam Leitão, sem qualquer autoridade sobre o tema, rodearam questões epidérmicas por não poderem avançar no tema mulheres no poder, já que também foram protagonistas no golpe contra a primeira mulher brasileira a ocupar a cadeira da Presidência da República.

FHC com D’Ávila, foi aquela conversa de salão, como os dois gostam. Tudo absolutamente raso como algumas confissões dos bastidores do governo FHC, completamente desinteressantes, porque FHC não tem combustível para aprofundar o debate sobre política no país, porque é imoral, golpista, covarde e, acima de tudo sempre foi antipovo. Por isso quebrou o país três vezes em oito anos e o povo não esquece.

O interessante é que FHC é uma espécie de bezerro de ouro para a Globo, mas não é para o PSDB, pois nenhum candidato à presidência da República teve coragem de colocá-lo em seu programa de governo, já que significaria perda de votos, somente a Globo, não tendo como lançar mão de outra porcaria, requenta entrevista com um sujeito como FHC que, ao contrário de Lula, não tem qualquer expressão na política internacional.

A Globo segue com a sua fúria, tentando criar obstáculos contra a imagem e a fala de Lula, porque ela é medíocre, miúda e tão inexpressiva e nula fora do país quanto FHC.

Assim, a Globo quer tudo, menos enfrentar um concorrência com Lula, porque sabe que, com uma frase e capacidade de comunicação que ele tem, somado a um governo que teve a maior aprovação da história do Brasil, Lula faz barba, cabelo e bigode na cara dos Marinho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O preço da covardia: Moro perde a blindagem e passa a ser criticado pela mídia

Foi preciso Moro escancarar sua subserviência à milícia para que o verniz  de herói tomasse uma chuva ácida vinda da mídia que o inventou.

Moro, em última análise, foi reduzido a um covarde por ter miado como um gato, como bem disse Elio Gaspari, quando teve que enfrentar o motim da milícia do Ceará.

Na verdade, Moro apoiou os milicianos, seguindo como gado o caminho de boi feito por Bolsonaro e Eduardo, que declararam abertamente apoio à reivindicação e insubordinação de mascarados que aterrorizaram a população, atacando, inclusive, policiais civis e produzindo um saldo de mais de 200 mortes em decorrência do motim.

Basta aparecer a imagem de Moro em qualquer situação, seja nos jornais, TVs, seja em redes sociais, que a legenda já vem pronta, covarde, capanga da milícia, jagunço do clã Bolsonaro. É daí para baixo.

É uma coleção de adjetivos que, certamente, Moro nunca sonhou que receberia no lugar das glórias, antes, recebidas quando, à margem da lei, mas com proteção da Globo e de outras mídias, ele se lambuzava.

Lula definiu muito bem como Moro construiu seu castelo de areia que, agora, desaba de uma só vez.

Lula: ‘Moro visitou todas as redações para dizer que a Operação Mãos Limpas dele só ia dar certo se a imprensa condenasse as pessoas antes, porque depois que a imprensa condena fica muito fácil qualquer um dar a sentença (com base na pressão negativa da opinião pública)’

Pois bem, essa mesma imprensa a qual Lula se refere, volta-se contra a criatura criada por ela, mostrando a fragilidade de um sujeito inventado com o único propósito de derrubar Dilma e condenar e prender Lula para satisfazer o desejo da burguesia e eleger Bolsonaro e se autoeleger Ministro da Justiça e da Segurança Pública.

O refluxo demorou, mas veio amargo e queimando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Vivi para ver Alexandre Garcia chamar o jornalismo da Globo de nazista

Todos sabem que Alexandre Garcia se confunde com duas versões dele mesmo, a ditadura e a Globo. Na ditadura, disputou com Augusto Nunes quem lambia mais coturnos dos generais e os deixavam mais lustrados. Na Globo, Alexandre Garcia era a própria extensão da ditadura, mesmo em tempos de democracia, como principal porta-voz do patrão, Roberto Marinho.

Nesses tempos de Globo, coube a Alexandre Garcia editar fatos, pinçar frases e produzir o que existia de mais asquerosamente manipulador pelo jornalismo da Globo.

Alexandre Garcia, hoje, quando diz que a grande mídia manipulou como o chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels, o fato de Bolsonaro ter compartilhado o vídeo da convocação da manifestação do dia 15 de março contra o Congresso e o STF, fala, na verdade, que a Globo fez isso.

Poucos sabem do gigantismo da Globo diante dos outros veículos de comunicação no país quanto ele. Quando Garcia generaliza a grande mídia, tenta não ser seletivo, como é característica de um hipócrita que passou a vida fazendo jornalismo de simulação. Ele sabe, como nós sabemos, que quando se diz a grande mídia do Brasil, refere-se à Globo como grande instrumento de comunicação e manipulação de massa e o restante da mídia industrial, como elenco de apoio.

Pois bem, quando Garcia diz, no vídeo, que a mídia manipula, ele fala com propriedade, pois passou a vida dentro dos estúdios da Globo como um hábil manipulador do que ele agora critica, utilizando de uma contramanipulação cínica como alguém que, como poucos, conhece a letalidade de um veneno e testa, com suas retóricas paspalhas, o antídoto para tentar segurar com as mãos os ventos contrários a Bolsonaro.

Como se observa no vídeo, Alexandre Garcia, bolsonarista, possivelmente comprado da Globo a peso de ouro, opõe-se ao jornalismo estilo Alexandre Garcia. O que não deixa de ser emblemático, pois classifica-o de nazista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dória, o carona vírus

Lembro-me que, nos anos 1970, houve uma grande enchente aqui na cidade de Volta Redonda, acompanhada de um queda brutal de temperatura e, como sempre, teve muitas famílias desabrigadas e, por conseguinte, formou-se uma grande corrente para prestar socorro a essas pessoas. Mas lembro-me também dos vigaristas do comércio que, vendo a grande procura por cobertores, agasalhos, leite ninho, entre outros produtos, muitos comerciantes quadruplicaram os preços para lucrar com a desgraça alheia.

Pois bem, conhecemos bem o estilo Dória, caroneiro de qualquer viagem que ele acredita que lhe renderá frutos, pois toda a sua trajetória política foi feita em cima disso. Como empresário, todos sabem que, na verdade, era um agenciador de negócios entre grandes empresários de São Paulo que ele reunia em festas em sua casa ou nos festivais de inverno de Campos do Jordão.

Como político, Dória manteve a receita, utilizando a “glória” dos outros por tabela. Por isso, Dória utilizava a tática de focar quem estava na moda na Globo para que ele se esbaldasse em selfs com a nova celebridade dos Marinho.

Para não ser muito extenso, basta ver quantas premiações ele deu ao capanga de milícia, Sergio Moro, quando o ex-juiz virou a celebridade máxima no Jornal Nacional.

Certamente, Moro tem mais fotografia com Dória do que com toda a sua família ao longo de sua vida. O cara é um craque na arte de papagaio de pirata. Assim também conseguiu se eleger governador do estado de São Paulo, pegando carona no, hoje, adversário político, Bolsonaro, no famoso clichê de mau gosto, bolsodória.

Então, ele não perderia a oportunidade de pegar carona no assunto do momento, o coronavírus e, em parceria com a Globo, aparece em todas as tomadas de entrevistas da Secretaria de Saúde de São Paulo e a Globo, tudo leva a crer, é parceira desse negócio, além do Ministério da Saúde. E Dória, lógico, coloca-se como o centro da coletiva e, assim, pode falar para o Brasil inteiro, já se colocando como candidato à Presidência da República pelo PSDB, partido oficial da Globo.

Na última coletiva, o boquirroto se consolida de vez como um carona vírus, anunciando, por conta de um caso confirmado no Brasil e, aproveitando por ser em São Paulo, Dória usa aquele estilo de programas a la Luciano Huck e anuncia que entregará para a Secretaria de Saúde um cheque de R$ 30 milhões, sendo R$ 15 milhões para o combate do coronavírus e R$ 15 milhões para a publicidade de orientações de combate. E claro, publicidade em que também pega carona como governador.

A questão é tão descarada que milhares de pessoas morrem atualmente no Brasil por sarampo, dengue, influenza, entre outras doenças e nunca se viu Dória liberar verba específica para o combate de cada uma delas e, muito menos para campanha de vacinação, porque essas doenças nunca estiveram exatamente na moda na mídia.

É nessa hora que se identifica o tipo de vigarista político como Dória que pega carona num caso tão sério como esse.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Dólar chega a R$ 4,44 e BC, mais uma vez, usa reservas deixadas por Lula e Dilma para salvar o país

Ibovespa cai mais de 5%, dólar sai em disparada e, lógico, o Infomoney e grande mídia atribuem ao coronavírus, não na descrença cada vez maior na economia e na moeda brasileiras, que, mais uma vez estão sendo salvos pelas reservas de R$ 380 bilhões, deixadas por Dilma e Lula, os mesmos que a mídia, numa campanha imunda de fake news martelou, de forma sórdida e covarde, que eles quebraram o país.

Poderiam também citar a crise gerada pela disseminação, por Bolsonaro, no Whatsapp de uma convocação contra o Congresso e o STF, mas como vivemos uma democracia de mercado, o mesmo já coloca panos quentes para baixar a temperatura depois que FHC, pai do plano econômico de Guedes, escreveu um estribilho desautorizando Bolsonaro, o que, em termos políticos, tem validade nula, já que FHC é um resiliente, goza de uma impopularidade ímpar por ter jogado o país num inferno e por ter aplicado justamente uma agenda que Guedes copia de A a Z.

O resultado, lógico, não poderia ser outro. Mas como os economistas no Brasil estão aí na mídia a serviço dos interesses dos bancos, do capital improdutivo, que vive de exploração, lucrando horrores, enquanto o povo sente os efeitos da lambança neoliberal, a palavra de Fernando Henrique é lei, principalmente na Globo, a principal transmissora de fake news sobre a história recente da economia brasileira com o personagem FHC, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, como a autoridade máxima de economia no país.

Duro é o mercado ser tão franco e revelar, de forma tão fria, na prática, o preço do banquete dos banqueiros, com um desinvestimento inédito na indústria e a fuga de capital do país, porque até o mais bobo dos bobos da corte sabe que não se coloca dinheiro bom em negócio ruim.

E, por mais que o Brasil esteja barato, como gostam de dizer os agenciadores da retórica neoliberal, ninguém quer ouvir falar em investir em xepa de uma economia que começa a berrar através do dólar e do tombo na bolsa de valores que o Brasil está a dois passos do inferno.

Não adianta, por mais que a mídia tente esconder, inclusive a opinião de Lula e Dilma sobre mais uma travessura miliciana de Bolsonaro contra a democracia, como se os dois não tivessem a menor importância, o dólar em disparada grita. Se não fossem esses dois, o dólar teria passado de 7,00, assim como na era FHC que o próprio boquirroto neoliberal disse de boca própria a Clinton e outros chefes de Estado europeus na Itália, que o Brasil estava praticamente em estado terminal, porque bastaria alguém espirrar na Cochinchina para, no Brasil, virar pneumonia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas