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Por Olavo de Carvalho, Bolsonaro trai Regina Duarte

Seis aspones Bolsonaristas indicados por Olavo de Carvalho foram demitidos da Secretaria de Cultura na véspera da posse de Regina Duarte.

Agora, os bolsominions, sob o comando de Eduardo Bolsonaro com aval do pai e aplauso de Olavão, foram para o twitter chamar Regina Duarte de comunista, socialista e esquerdista.

Toda essa violência vem das centrais ligadas a Eduardo Bolsonaro, como mostrou nesta quarta-feira, reportagem do Uol, que a quebra de sigilo revelou conexão direta entre o gabinete de Eduardo com uma das centrais da fake news.

Essa mudança de Bolsonaro em relação à Regina Duarte é somente mais uma de suas inúmeras conhecidas traições, mostrando que há um núcleo fechado no poder restrito a cinco personagens, Bolsonaro e os três delinquentes do clã e Olavo de Carvalho.

Trocando em miúdos, Olavo é o Queiroz de Bolsonaro na fase presidencial, é dele a ordem de contratar aspones, geralmente panfleteiros da campanha, com a cômica desculpa de que fazem parte do tal núcleo ideológico. Isso mesmo, aspone no Brasil agora se transformou em ideólogo de extrema direita.

Essa é a maior vigarice do charlatão que não nem astrólogo, nem filósofo, é um punguista muquirana do tipo que bate a carteira e sai gritando, pega ladrão! Mas espertamente ganhou a máscara de ala ideológica do governo.

Pergunta-se: e lá miliciano tem ideologia? Porque o foco central dessa turma da cúpula restrita de Bolsonaro é a contravenção, tanto que Adriano, o miliciano de Rio das Pedras, chefe do escritório do crime e medalhado por Flávio a mando de Bolsonaro, foi capanga de Maninho, o bicheiro e, depois, do irmão que foi assassinado dias atrás na Barra da Tijuca, morte esta investigada pela polícia com suposta ligação com a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

Temos que dar razão a FHC, que disse que Regina Duarte não tinha ideia de onde está se enfiando e que não precisava passar por isso a essa altura da vida.

Bolsonaro quis usar a popularidade de Regina depois da repercussão negativa do discurso nazista de Roberto Alvim. Prometeu a ela liberdade de escolha e ela acreditou.

Olavo de Carvalho, enfurecido com a demissão de seus aspones “ideológicos”, não economizou bala para metralhar Regina.

Bolsonaro posou ao lado de Sergio Nascimento, novo presidente da Fundação Palmares e aproveitou para mandar um recado para Regina, de que estava contra ela e do lado de Olavo de Carvalho. Sergio Nascimento é desafeto de Regina por ela dizer que quer conversar com o movimento negro que ele odeia, assim como o Dia da Consciência Negra. ele mandou um recado para Regina Duarte.

Por isso, hoje, na posse de Regina Duarte, que não teve presença de praticamente de artistas convidados por ela, Bolsonaro sapecou que pode exercer “poder de veto” a alguns nomes na Cultura.

Emendou de prima: “Você não está vendo um brucutu na sua frente, não”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Vídeo: Bebianno sugere que a farsa da facada foi armada por Carlos Bolsonaro e o pai

Comecemos pelo começo. Por que Vera Magalhães, em plena guerra pública com Bolsonaro, resolveu chamar para entrevista no Roda Viva o ex-homem de seus sete segredos de Bolsonaro, Gustavo Bebianno? Do nada é que não foi.

Vera Magalhães pode ser tudo, menos tola e sabe, principalmente, mostrar os dentes e dizer ao ex-aliado na guerra antipetista, que ela nunca escondeu de ninguém, para mostrar os dentes e mandar um sinal de fumaça lembrando a Bolsonaro que ela sabe o que ele fez no verão passado.

Certamente, Vera não é a única que esconde o que sabe sobre a eleição que levou Bolsonaro à Presidência da República. As lacunas dessa trama macabra, que deram a faixa presidencial a um sujeito inclassificável, mas perigoso são maiores que as crateras que se abriram com as grandes chuvas que vêm acontecendo no Sudeste. E a mídia industrial nunca quis investigar ou, pelo menos, se investigou, não abriu para o seu público. Mas que sabe, sabe.

Pois bem, Bebianno não é um boboca qualquer, é um sujeito muito bem articulado que assa suas presas em fogo brando como quem assa uma picanha no final de semana, entre uma conversa agradável e umas atitudes negadas pelo próprio, que foi o cabeça da campanha de Bolsonaro. Bebianno é um indivíduo completo para tratar do submundo da política diante da hipocrisia que assola a imprensa nacional.

Por isso não se vê um cara com essa especialidade gaguejar, propor nada além do que está estabelecido pelo moto perpétuo. Bebianno é daqueles sujeitos tão oportunistas, mas também tão polido, que não coloca questões delicadas de forma escancarada, ele apenas sugere, destilando seu veneno, a priori, para provocar dor e não a morte de sua presa.

E assim foi Bebianno em tabelinha com Vera Magalhães no Roda Viva. Quando, por exemplo, ele diz que um dia antes da “facada”, Bolsonaro lhe fez uma espécie de confidência profética quando, segundo Bebianno, disse a Bolsonaro que a forma com que ele se atirava para seus fãs, uma hora receberia uma estocada.

Isso mesmo, uma estocada, dizendo que não era só ele que utilizava este termo, mas toda a equipe de segurança do então candidato. Bebianno praticamente declara que a facada foi uma armação quando diz, “quando alertei ao presidente que ele corria risco de levar uma estocada, ele não me respondeu nada, manteve-se em silêncio de olho no seu celular, achei até que ele não tinha me ouvido e, de repente, ele me respondeu, é, mas nós temos que continuar”. Bebianno “interpretou” que ali Bolsonaro fazia uma profecia do que aconteceria com ele no dia seguinte em Juiz de Fora.

Duas coisas chamam a atenção, primeiro, por que todos da equipe de segurança de Bolsonaro utilizavam o termo “estocada” e não tiro ou bomba, já que 99% dos assassinatos políticos no país, sobretudo em período eleitoral, acontecem com tiro e não com facada.

Segundo, até o mundo mineral sabe que Adélio Bispo frequentou o mesmo clube de tiro de Carlos e Eduardo Bolsonaro em Florianópolis, Santa Catarina.

“Adélio Bispo vivia na cidade de Montes Claros (MG) até 2017, mas em 2018 ele começou a viajar pelo Brasil e chegou até a cidade de São José (SC), Região Metropolitana de Florianópolis.

No dia 5 de julho de 2018, Adélio praticou uma hora de tiro esportivo no clube .38. Dois dias depois Carlos Bolsonaro desembarcou na mesma cidade e passou um final de semana inteiro confinado no mesmo clube de tiro, conforme postado pelo próprio vereador em seu Instagram.

Foi neste mesmo clube, inclusive, que Carlos se refugiou quando brigou com o pai depois que foi obrigado a retirar do canal do YouTube oficial da presidência um vídeo de Olavo de Carvalho.

A imprensa tradicional já havia noticiado, timidamente, que os filhos de Bolsonaro, como Carlos e Eduardo, frequentavam o mesmo clube de tiro que Adélio treinou. A mídia não revelou, porém, que Carlos e Adélio estiveram no mesmo local durante o mesmo período.” (Pragmatismo Político)

Mas a coisa não para aí. Perguntado por que Bolsonaro não utilizou, no dia da facada, o colete à prova de balas, Bebianno contou a seguinte história: Carlos Bolsonaro nunca participou da campanha do pai nas ruas, não foi a comício nenhum, ficava no sofá de casa tuitando e fazendo campanha para o pai. Mas nesse dia de Juiz de Fora, ele decidiu ir e levou um drone com ele, o que impediu que o próprio Bebianno e dois seguranças viajassem no carro de Bolsonaro e que, por um motivo que ele diz desconhecer, Carlos e Bolsonaro decidiram ir para o comício sem colete, porque Carlos não sabia colocar, o que é uma piada tosca.

Em outras palavras, Vera Magalhães sabe que Bebianno sabe muito mais do que diz. O dois, no entanto, formaram um circo de meia lona para abrir novamente o debate sobre a farsa da facada e dizer a Bolsonaro que eles têm munição suficiente para detonar o miliciano e os três filhos delinquentes.

Como se diz por aí, para quem sabe ler, pingo é letra. Foi isso que Vera Magalhães e Gustavo Bebianno deixaram explícito.

Assista:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Olavo de Carvalho, que indicou Regina Duarte, abre fogo contra a namoradinha do Brasil: comunista!

Guerra é guerra.

E a milícia digital de Olavo de Carvalho, certamente autorizada por Bolsonaro e filhos, parte com tudo pra cima de Regina Duarte.

Tudo indica que essa será a pior viagem ao inferno que Regina Duarte já experimentou.

Se, antes, ela, por afinidade “ideológica”, tinha a simpatia do capeta, agora sente o cheiro de enxofre aumentar por ter demitido seis aspones de Olavo e a baixaria contra ela começou hoje e não tem hora para acabar e nem limite para os insultos e xingamentos baixos.

O furdunço da “guerra cultural” autofágica é porque Regina Duarte demitiu seis mamadores indicados pelo astrólogo punguista. Olavo é um velho vigarista que utiliza o surrado discurso anticomunista como tática para marcar território dentro do Rio das Pedras.

Por outro lado, Regina Duarte se agarrou aos militares, imagina isso, trocando um capeta pelo outro. Se para assumir a pasta, vendeu a alma ao diabo, agora ela rescinde contrato com este e fecha com outro. Ou seja, o mundo no inferno da milícia é movimentado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Até quando mídia fará de conta que militares da ativa e reserva não fazem parte de um governo ligado à milícia?

Não existe meio miliciano e o governo Bolsonaro acabou de provar isso em sua participação no Ceará, apoiando o motim de PMs mascarados, armados, ameaçando a sociedade, policiais civis e produzindo um banho de sangue com mais de 200 mortos por desobedecerem à Constituição.

Lógico que isso está custando muito caro a Moro, muito mais do que ele imagina.

A mídia era sua segunda pele, e ele, não só acaba de perder, como agora ela se volta contra ele, tal o descarado apoio de Moro ao motim criminoso dos milicianos no Ceará.

São fatos muito explícitos com mais de 200 corpos e muito sangue espalhados pelo chão.

Não foi uma proteção a Flávio, uma pressão ao porteiro ou a um festival de Punk ou mesmo uma declaração de naturalização de um cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O que se viu no Ceará com o apoio obsequioso de quem até ontem era herói absoluto na mídia, compara-se ao Talibã.

Isso, aos olhos de um sujeito como o deputado Major Olímpio. Imagina!

Assim, Moro não deu outra opção para a mídia amiga, senão dar a ela a própria cabeça para ser degolado em nome de uma causa pessoal que o liquidou.

Por outro lado, a mídia não tem como ficar no meio do caminho diante de um evento tão gritante como esse em que, não só Moro, mas Bolsonaro e filhos apoiaram explicitamente os milicianos do Ceará, como os mais de 100 militares do governo Bolsonaro se calaram diante de mais esse flagrante apoio ao crime organizado que age dentro do Estado brasileiro com a cobertura do Presidente e seu Ministro da Justiça e Segurança Pública.

A mídia vai fingir que não está vendo as Forças Armadas fazerem de conta que não veem muitos militares de alta patente da ativa e reserva participando de um governo com pacto com a milícia?

Todos esses fatos que envolvem a família Bolsonaro com Adriano da Nóbrega, Queiroz, Ronnie Lessa, vizinho do presidente e, agora, o apoio ao motim do Ceará, não são suficientes para a mídia cobrar das Forças Armadas um posicionamento sobre a participação de tantos militares nesse governo? Esta é uma pergunta que se impõe, sobretudo depois que a mídia chegou à conclusão de que Moro foi conivente com o motim, assim como o Presidente da República e seus filhos, principalmente Eduardo Bolsonaro.

Ou isso virou o novo normal que a mídia industrial tanto critica?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro e Moro se desdobram para esconder os crimes do clã com a milícia

A apreensão dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, a história do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e foi capturado com o maior arsenal de fuzis da história do Rio, dentre outros, são casos que, até hoje, seguem sem elucidação.

O desaparecimento de Queiroz, braço direito de Bolsonaro no ministério do crime, o porto de Itaguaí e os interesses da milícia de Rio das Pedras, a mudança da diretoria do Inmetro para facilitar a vida de milícia na adulteração de combustíveis, são apenas algumas das dezenas de lacunas que seguem sem respostas e envolvem não só o presidente da República como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mentiroso, que trabalha diuturnamente usando o aparelho do Estado para encobrir ou abafar os crimes da família presidencial.

Bolsonaro seguirá, e até aumentará, seus ataques a jornalistas, mulheres, negros, índios, gays, assim como a Lula e Dilma para tirar o foco do universo de denúncias de crimes que cercam a sua família.

Continuará, junto com seu capanga, a produzir fatos que tirem o foco do lado macabro da vida do presidente e de sua família, envolvidos até o último fio de cabelo com o mundo do crime.

À esquerda, cabe colocar os crimes do clã Bolsonaro na pauta do dia, todos os dias, até que tudo seja devidamente apurado e que o clã vá para a cadeia junto com o capanga da milícia.

Não pode, de forma nenhuma, dar refresco ao motim da milícia palaciana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de Moro dizer que miliciano não pode ser tratado como criminoso, 43 amotinados no Ceará tiveram prisões decretadas

Justiça decreta prisão preventiva de PMs amotinados no Ceará.

Os 43 policiais militares, que foram presos por deserção no Ceará no dia 22 de fevereiro, permanecerão detidos.

O juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho, da 17ª Vara Criminal de Fortaleza, converteu a prisão em flagrante dos agentes em prisão preventiva.

Ou seja, mais uma bola fora de Moro, que disse no mesmo dia em que a milícia mascarada e armada que barbarizou no Ceará, não poderia ser tratada como criminosa.

Moro parece que tem tara por desmoralização pública.

De ontem pra hoje, foi desautorizado pelos fatos em três lambanças.

Imagina o que esse sujeito não manipulou para condenar e prender Lula para Bolsonaro vencer a eleição e ele ser ministro.

 

*Da redação

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Vídeo: Vivi para ver Alexandre Garcia chamar o jornalismo da Globo de nazista

Todos sabem que Alexandre Garcia se confunde com duas versões dele mesmo, a ditadura e a Globo. Na ditadura, disputou com Augusto Nunes quem lambia mais coturnos dos generais e os deixavam mais lustrados. Na Globo, Alexandre Garcia era a própria extensão da ditadura, mesmo em tempos de democracia, como principal porta-voz do patrão, Roberto Marinho.

Nesses tempos de Globo, coube a Alexandre Garcia editar fatos, pinçar frases e produzir o que existia de mais asquerosamente manipulador pelo jornalismo da Globo.

Alexandre Garcia, hoje, quando diz que a grande mídia manipulou como o chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels, o fato de Bolsonaro ter compartilhado o vídeo da convocação da manifestação do dia 15 de março contra o Congresso e o STF, fala, na verdade, que a Globo fez isso.

Poucos sabem do gigantismo da Globo diante dos outros veículos de comunicação no país quanto ele. Quando Garcia generaliza a grande mídia, tenta não ser seletivo, como é característica de um hipócrita que passou a vida fazendo jornalismo de simulação. Ele sabe, como nós sabemos, que quando se diz a grande mídia do Brasil, refere-se à Globo como grande instrumento de comunicação e manipulação de massa e o restante da mídia industrial, como elenco de apoio.

Pois bem, quando Garcia diz, no vídeo, que a mídia manipula, ele fala com propriedade, pois passou a vida dentro dos estúdios da Globo como um hábil manipulador do que ele agora critica, utilizando de uma contramanipulação cínica como alguém que, como poucos, conhece a letalidade de um veneno e testa, com suas retóricas paspalhas, o antídoto para tentar segurar com as mãos os ventos contrários a Bolsonaro.

Como se observa no vídeo, Alexandre Garcia, bolsonarista, possivelmente comprado da Globo a peso de ouro, opõe-se ao jornalismo estilo Alexandre Garcia. O que não deixa de ser emblemático, pois classifica-o de nazista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro admite que seu governo fracassou

Desde garoto, por conta do futebol, aprendi a máxima de que, quem ganha, comemora, quem perde “justifica”.

Vendo que não há defesa para a tragédia econômica de seu governo, além de seguir o puído discurso “a culpa é do PT”, Bolsonaro fala em “realidade econômica mundial” no seu ora veja.

E o próprio dá o tiro de misericórdia em seu governo: “Seguimos fazendo nossa parte”.

Esse é o bordão clássico dos governos fracassados.

FHC, o pai do “plano econômico” de Guedes, foi um craque na arte de posar de fraque com a bunda de fora para “explicar” os sucessivos fracassos de seu mandato.

Ninguém amanhece num sábado justificando fracassos de uma semana trágica coroada de êxitos.

Bolsonaro, ao fazer isso, passa o recibo de falência precoce de seu mandato.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vanguarda do caos: em dois dias bolsa brasileira perde valor equivalente a uma Petrobras inteira, R$ 356 bilhões

A ofensiva da extrema direita contra o congresso tem apenas um motivo, o Brasil mergulhou nas trevas e não sabe como sair e, portanto, precisa criar um fato político para seguir tirando Bolsonaro do foco das denúncias da relação de sua família com as milícias e do fracasso do seu governo, sobretudo na economia.

Em meio a mais um fracasso neoliberal paratatá, Petrobras inicia processo para vender participação de 51% na Gaspetro.

A depreciação do real de forma galopante, mesmo com três intervenções do Banco Central para conter o dólar que já chegou a R$ 4,51, sinaliza que o vírus da desconfiança na economia brasileira é irreversível.

Para piorar, Bolsonaro, um mentiroso compulsivo usa informação falsa para desmentir notícia de que compartilhou vídeo sobre ato contra o Congresso e o STF, o que intensifica ainda mais a desconfiança de investidores.

Mourão, no entanto, a seu modo, cheio de enigmas, corre para apagar o incêndio obedecendo às instruções do mercado, ou seja, que o Brasil seguirá sendo uma democracia liberal, o que, em outras palavras, significa que a economia seguirá no sentido do caos em que o mercado e não os cidadãos é o centro das decisões do país, o que significa que teremos sempre não um cálculo político, mas econômico sobre os rumos do país.

Com o presente clima internacional de desaceleração brutal da economia por conta da, já pandemia do coronavírus, a economia brasileira, que se mostra uma tragédia, tende a apresentar um resultado ainda mais trágico.

Mas como disse Mourão, que o Brasil vive uma democracia de mercado, o Congresso promete mais dois arrochos contra a população com as reformas administrativa e tributária, porque o show dos lucros para os banqueiros não pode parar e, em consequência, uma enorme riqueza do país vai parar nas mãos da agiotagem e o setor produtivo será novamente penalizado.

Isso traz um aspecto bastante interessante, mesmo que Bolsonaro não governe, como não governa, e se preocupe somente em ampliar os negócios da família, no submundo da milícia, mercado e Congresso tocam a agenda neoliberal debatendo entre eles qual o discurso de “retomada do crescimento” eles utilizarão para mais duas reformas, como as outras, do trabalho e da Previdência que jogaram o país no buraco e como isso será recebido pelos investidores, que já estão de cabelo em pé com o que ocorre no mundo com o coronavírus e, no Brasil, com Bolsonaro.

Moral da história: Investidores estrangeiros tiram R$ 34 bilhões da Bolsa no Brasil em 2020.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Em apoio à milícia do Ceará e vingança com os nordestinos, Bolsonaro quer tirar exército das ruas

Sabem aquele ditado popular que diz “juntou a fome coma vontade de comer?”. Pois bem, é isso que Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, em sua live em que mente descaradamente sobre o vídeo que compartilhou e que, sabemos agora, também financiou via Embratur, através de seu assessor, que também é o mesmo que narra aquela chanchada fake news.

Bolsonaro, na live, não conseguiu esconder a alegria de apoiar a milícia do Ceará e se vingar do governo do PT e da população cearense, já que sempre se mostrou preconceituoso com os nordestinos.

Então, ele faz uso de uma força do estado em prol dos seus negócios, para uso próprio, seja para os negócios das milícias que ele pretende expandir, seja para obter lucros com a milícia ou para se vingar de um adversário político e castigar a população que ele não gosta.

Bolsonaro quer colocar a GLO debaixo do braço e levar para casa, como se as Forças Armadas fossem sua propriedade. Logo ele, o então tenente Cavalão, expulso do exército por ganância, falta de caráter, insubordinação, quebra de hierarquia e terrorismo contra a instituição. O sujeito era repudiado até mesmo por Geisel, que disse sobre ele: “mau militar”, “fora do normal”, “vivandeira” da ditadura. 

Agora, está aí esse Elias Maluco na Presidência da República, como um psicopata, mentindo descaradamente e, para completar, no mesmo vídeo compartilhado por ele, tripudia de um fato extremamente grave, dá total razão para a milícia amotinada, desqualificando o próprio o Estado de Direito e a Constituição, em mais um ato de total quebra de decoro.

Se Bolsonaro de fato tirar as Forças Armadas do Ceará, estas pagarão caro, com desmoralização, pelo ato do chefe.

Esse ensandecido só vai parar no dia em que for enjaulado, como fizeram com Elias Maluco.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas