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Matéria Opinião

Flávio Bolsonaro quer trocar promotores de sua investigação e, junto, quer trocar Queiroz pelo Papa

Flávio Bolsonaro quer dar uma mexida no caso em que está envolvido até o pescoço numa organização criminosa. De cara, quer trocar os promotores que estão no seu caso, se possível, para colocar gente da confiança de seu pai.

No lugar de Queiroz, ele quer colocar o Papa Francisco e, no lugar da loja Kopenhagen, uma indústria de chocolate. Fazendo essa mexida, Flávio acredita que, dando um banho de loja em sua imagem, seus delitos, que não são poucos, desaparecerão.

Imagina se todos os criminosos do Brasil quisessem reproduzir essa pérola do clã Bolsonaro.

Isso retrata o tipo de honestidade que Bolsonaro e seus filhos vendem em praça pública. Os caras promovem um verdadeiro assalto ao erário, tendo o próprio pai como chefe da quadrilha e vendem para os tolos a imagem da espada sangrenta que enfrentou os corruptos do establishment, elevando picaretas de quinta categoria, como os da família Bolsonaro, a heróis patrióticos.

As pessoas podem imaginar que isso é arrogância, mas não é, é descaramento mesmo, uma total falta de vergonha na cara e a certeza da impunidade, já que Bolsonaro praticou esses mesmos ilícitos do filho, tendo Queiroz como fiel escudeiro há três décadas e, hoje, é o presidente da República.

Por que somente agora resolveram mirar em Flávio, não é mesmo?

Seja como for, no mínimo, o vigarista está ganhando tempo para tentar fazer com que a data de validade de seus crimes vença. Não importa as armas que ele usa, contanto que o clã vença a guerra.

Convenhamos, o que o clã conseguiu para Queiroz e sua mulher, através do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, esse pedido de Flávio para trocar os promotores, é até meio boboca, quase angelical.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas 

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Quem vai contar para os minions que Bolsonaro está por trás do “erro” na votação de Flávio pela grana do fundo eleitoral?

O que não falta nas redes é gente do mundo obscuro de Bolsonaro xingando Flávio depois que o cínico gravou um vídeo dizendo que votou “por engano” contra o veto do pai, ou seja, a favor da bilionária verba do Fundo Eleitoral que vai tirar dinheiro da saúde e da educação.

O que os bolsonaristas não dizem, porque querem colocar uma venda nos olhos, é que nenhum dos três filhos adestrados pelo pai, dá um passo sem pedir permissão ao papai. Vale lembrar que Queiroz não é um produto dos crimes de Flávio, mas de Bolsonaro que mantém uma sociedade com o miliciano há mais de 35 anos.

O que Queiroz fez no gabinete de Flávio foi organizar uma planilha que deu certo no gabinete do seu Jair, quando era deputado e passou por trocentos partidos do baixo clero.

Ora, não precisa ser nenhum gênio para saber que Bolsonaro está por trás dessa decisão de Flávio “errar” na hora de votar. Até o mais bocó dos idiotas, sabe que aquela luta sangrenta dentro do PSL entre Bolsonaro e Bivar era pela joia da coroa, a milionário verba do Fundo Partidário.

Bolsonaro achava que, sendo ele o cacique eleitoral do PSL, deveria ser ele o chefe da milícia que organizaria o rateio da bolada. Lógico que Bivar retrucou. É o empresário que investiu no partido e, assim como na iniciativa privada em que Bolsonaro apoia a lógica, Bivar quer ter o controle dos lucros de seu investimento.

Assim, somente sendo, como diz Chico Buarque, embriagado ou muito louco para acreditar que Bolsonaro não tem nada a ver com erro o voto de Flávio.

Duas coisas ficam claras aí, a divisão entre aqueles que engolem esse caô por conveniência, sabendo que é mentira e aqueles que acreditam por mera ignorância, estes os mais enfurecidos com Flávio.

Seja como for, o que se observa é que o próprio Bolsonaro já jogou Flávio ao mar que já está sendo devorado pelos bolsonaristas nas redes sociais. O que não deixa de ser uma mostra da manobra arriscada do vigarista mor para controlar a grana tirada da saúde e da educação direto para o seu bolso, mas teve que pagar um preço alto escolhendo o filho que já está na boca do cadafalso por conta das investigações do caso Queiroz que, certamente, num segundo momento chegará na jugular de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por que Moro não federaliza o caso Queiroz e acha o miliciano?

Diante de um servo tão obstinado a cumprir as ordens do patrão, não custa nada perguntar imediatamente a Moro por que ele não aplica a metodologia que quer federalizar o caso Marielle e não federaliza o caso Queiroz?

Poderia ficar tudo em família, o clã, o miliciano faz tudo e o servo. Assim, junta-se tudo no mesmo júri num julgamento extraordinário. Poderia sugerir a Moro que ele também federalizasse o caso dos 39 kg de cocaína apreendidos pela PF espanhola, até porque no Brasil essa bola está quicando sem que os militares, a Polícia Federal ou mesmo as polícias estaduais coloquem a mão nessa cumbuca de uma quantidade de cocaína proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz que que entrou no avião da FAB que integrava a comitiva de Bolsonaro, precisando da polícia espanhola para descobrir e apreender o enorme volume de pasta de coca.

A própria minimização dos crimes de Onix Lorenzoni já mostra que Moro acusa ou perdoa de acordo com seus interesses. Essa é sua regra única. Lógico, tudo justificado por uma determinada ética que cria suas próprias leis e estabelece quem deve ou não ser condenado.

Aqui nem se fala do acordão de Bolsonaro com Moro a respeito do cheque de R$ 24 mil que Queiroz depositou na conta da primeira-dama. Poderia ter federalizado essa picaretagem escancarada, mas, segundo seu código criminal particular, Moro achou o caô do miliciano, sublinhado por Bolsonaro, perfeitamente plausível. Afinal, a submissão de Moro a Bolsonaro, hoje, já é piada em qualquer copo sujo ou boca maldita.

Então, falar do crescimento exponencial do patrimônio de Flávio a essa altura do campeonato, não tem graça.

Na verdade, muita gente acha que Moro é o apêndice da orcrim do clã Bolsonaro. Até porque não dá para encobrir com palavrórios as suas contradições. Assim como Bolsonaro, Moro quer a pena de morte para jovens negros e pobres das periferias e favelas como sonha em controlar a Polícia Civil para que Carluxo seja poupado das suspeitas de ser o mandante do assassinato de Marielle.

Assim, o trabalho servil de Moro não vê limite para punir pobres com a morte, com o seu excludente de ilicitude na mesma medida que se supera na cara de pau quando saboreia o cinismo dizendo, em solidariedade ao patrão, que seu clã não tem nada a ver com a morte de Marielle.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sobre o áudio de Queiroz, Delegado Waldir diz que “rachadinha nunca parou”

“Acho que em nenhum momento a rachadinha parou”, disse o ex-líder do PSL na Câmara Delegado Waldir, sobre o qual Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) aparece negociando cargos no Congresso em troca de pagamentos.

O ex-líder do PSL na Câmara Delegado Waldir (GO) disse que o áudio no qual Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) aparece negociando cargos no Congresso Nacional em troca de pagamentos são novos “indícios de novas condutas criminosas” envolvendo o parlamentar.

O parlamentar diz acreditar que “em nenhum momento” o esquema montado por Queiroz junto aos gabinetes da família Bolsonaro tenha sido paralisado

“Acho que em nenhum momento a rachadinha [esquema no qual os servidores contratados entregam parte do salário ao parlamentar que os contratou] parou, e a decisão do Supremo Tribunal Federal previamente acordada foi equivocada”, afirmou o deputado ao jornal O Globo. A menção ao STF se deve à uma decisão da Corte que suspendeu as investigações do caso Queiroz.

“(O áudio) mostra que Queiroz continua operacionalizando, mostra indícios de novas condutas criminosas no Senado. Uma das propostas do nosso governo era o combate à corrupção. Ao fingir que a corrupção não ocorre, é visível que ele (Bolsonaro) se afastou das propostas de campanha, e nossa ala (do PSL) não aceita isso, ao contrário da ala bolsonarista”, disparou o Delegado Waldir.

 

 

*Com informações do 247

 

 

 

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Fogo amigo?: Ala do PSL escracha Bolsonaro e lembra do caso Queiroz

“Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que ajuda a elaborar um manifesto contra os ataques do clã Bolsonaro a seu próprio partido; o motivo da briga é o comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões.

O ataque feito por Jair Bolsonaro a seu próprio partido, em razão da briga pelo comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões, pode terminar mal. Isso porque uma ala do partido saiu em defesa do atual presidente da legenda, Luciano Bivar, que foi alvo dos ataques do clã Bolsonaro.

“Um manifesto que começou a circular hoje exalta a importância da sigla nas eleições de 2018 e prega que Bivar redistribua postos de comando da legenda nos municípios –medida que poderia inclusive desfazer arranjos impostos por Flávio Bolsonaro no Rio e Eduardo Bolsonaro em São Paulo”, informa a coluna Painel.

Um dos defensores do texto é o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que deixou no ar uma ameaça velada a Bolsonaro. “Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz Bozella.

“O partido é um partido de bem, conduzido por pessoas de bem. Se Bivar não tivesse aberto as portas, o presidente fatalmente não teria tido legenda para concorrer em 2018. Se hoje ele é o que é, deve isso ao deputado Bivar e ao PSL”, acrescenta o deputado.

 

 

*Com informações do 247

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O desespero do clã em impedir que a investigação do caso Queiroz e Flávio avance é uma confissão de culpa

A conclusão simples e direta de Marcelo Freixo, diz tudo sobre o que assistimos:

“O desespero do clã em impedir que a investigação do caso Queiroz e Flávio Bolsonaro avance é uma confissão de culpa. Nos seus esforços para blindar familiares, Jair Bolsonaro está atacando inclusive órgãos de combate à corrupção, como Polícia Federal e Receita.”

Não podemos esquecer o que disse Dallagnol num áudio vazado pelo Intercept que o “Caso Queiroz” envolve com certeza Jair Bolsonaro.

Então caindo Queiroz, o efeito dominó é inevitável para o Palácio do Planalto.

Já a decisão de Gilmar Mendes é correta, por mais que queiramos que se investigue, não se pode aplaudir o MP e o COAF investigando dados pessoais sem autorização judicial, ou seja, de forma clandestina.

Não há atalhos para a Democracia; há de se respeitar as regras.

Mas isso também não tira a confissão de culpa que está patente nessa movimentação do clã.

O que não se pode é permitir que as investigações sejam no estilo deles como fizeram com Lula, fora da lei.

Na lei eles já foram pegos, nada de copiar as práticas de Moro, Dallagnol e cia. A esquerda pode mostrar que as leis funcionam.

O julgamento acontecerá em novembro.

Mas uma coisa é inegável, o Brasil vai acordando para uma realidade escancarada: O clã é formado por marginais e eles estão no controle da nação.

 

*Da redação

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Flávio Bolsonaro consegue parecer favorável do MP contra juiz do caso Queiroz

Se a segunda instância atender ao pedido da defesa do filho do presidente, medida abre caminho para que todas as decisões tomadas pela Vara sejam anuladas.

O filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), já obteve uma vitória no processo do caso Queiroz. O Ministério Público do Rio deu um parecer favorável a um pedido de Flavio para declarar o juiz da 27ª Vara Criminal incompetente para julgar o caso. A medida abre caminho para que todas as decisões tomadas pela Vara sejam anuladas.

Isso porque o MP do Rio concordou com o pedido de Flavio Bolsonaro para declarar Flávio Itabaiana incompetente no processo que envolve o ex-assessor do atual senador e mais 94 pessoas físicas e jurídicas investigadas pela Vara Criminal. O magistrado, por exemplo, foi quem autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Flavio Bolsonaro.

Se a segunda instância atender ao pedido da defesa do filho do presidente, que agora conta com parecer favorável dos procuradores do Rio, a quebra do sigilo e outras determinações e avanços já feitos na investigação podem ser anulados.

A informação divulgada pelo jornal O Dia, deste sábado, é que o MP entendeu que como Flavio Bolsonaro era deputado estadual no período em que os supostos crimes foram cometidos, ele deveria ser julgado por Órgão Especial, e não pela primeira instância.

Entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, contradiz essa defesa do MP e estabelece que caso o cargo político ocupado no período do suposto delito não seja o mesmo atualmente, a primeira instância pode julgar os crimes. Ainda assim, o parecer dos procuradores mostra uma vitória ao filho do presidente do caso Queiroz.

 

 

*Com informações do GGN

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Bolsonaro a Moro: Quem manda sou eu e ponto final

Jair Bolsonaro demonstrou mais uma vez que vai interferir na Polícia Federal e ameaçou demitir o diretor-geral Maurício Valeixo, que foi indicado pelo ex-juiz Sérgio Moro. O motivo da confusão é a intenção de Bolsonaro de colocar um novo superintendente no Rio de Janeiro para abafar o caso Queiroz. Caso demita o superintendente ou o diretor-geral, Bolsonaro abrirá uma crise na PF que pode levar à demissão do próprio Moro.

Se eu trocar hoje, qual o problema? Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei. Eu que indico, e não o Sérgio Moro [ministro da Justiça]. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda”, disse Bolsonaro à imprensa nesta quinta-feira (22).

A declaração de Bolsonaro vem em meio aos questionamentos acerca da troca do superintendente da PF no Rio de Janeiro, anunciada por ele neste mês.A substituição foi vista como uma tentativa de abafar o caso Queiroz, na qual o senador Flávio Bolsonaro, também está entre os investigados.

“Agora há uma onda terrível sobre superintendência. Onze foram trocados e ninguém falou nada. Sugiro o cara de um Estado para ir para lá, “está interferindo”. Espera aí. Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral. Aí é… Não se discute isso aí”, disse.

“Se eu for trocar diretor-geral, ministro, o que for, a gente faz na hora certa. Não pretendo trocar ninguém, por enquanto está tudo bem no governo. Agora, quando há uma coisa errada, chamo, converso e tento botar na linha”, emendou

Ainda segundo Bolsonaro, a decisão de manter ou não o subordinado compete a ele. “É decisão minha, a hora que eu achar correto. Se é para não ter interferência, o diretor anterior, que é o que estava lá com o Temer, tinha que ser mantido. Ou a PF agora é algo independente? A PF orgulha a todos nós, e a renovação é salutar, é saudável”, comentou.

 

*Com informações do 247

 

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Glen Greenwald comenta o pus que jorra do vazamento das conversas de integrantes da Lava Jato

Glenn Greenwald, em uma sequência de tuítes, fala sobre a sujeira, o esgoto que trazem as conversas entre os integrantes da Lava Jato, procuradores da Força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro. Estômago forte é o mínimo que se exige para acompanhar tudo isso de perto.

As perguntas são, até quando essa sujeira toda vai cair na cabeça do povo brasileiro sem haja reação? Como o Brasil continuará de pé depois de tudo isso? Por que a apatia? O povo está anestesiado?