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Vídeo: Capanga da Milícia acordou enfezado, atacou o PSOL no twitter e é esmagado por Freixo

Moro está com Glauber Braga atravessado na goela.

É a segunda vez que o parlamentar do PSOL desanca o sabujo.

Pior, Moro não tem reação, fica zonzo, apoplético, vermelho e com o rosto completamente desfigurado.

Glauber deita e rola nas costas do capanga da milícia

Isso incomoda tanto Moro que, depois ruminar calado a note toda o passa moleque que tomou de Glauber, acordou disposto a dar o troco e escreveu essa pérola:

“Não gosto deste jogo político. Mas verdades precisam ser ditas. No projeto de lei anticrime, propusemos que milícias fossem qualificadas expressamente como organizações criminosas. Propusemos várias outras medidas contra crime organizado. O PSOL, de Freixo/Glauber, foi contra todas elas”

Segue a baixo a resposta de Freixo

1. As milícias só foram citadas uma única vez no pacote pelo Moro, E PARA REDUZIR A PENA MÍNIMA DOS MILICIANOS. Quem corrigiu essa aberração, impedindo esse benefício ao crime, fomos eu e os demais deputados que não têm rabo preso. Cabe a ministro se explicar…

2. Moro serve a uma família ligada a milicianos e matadores de aluguel: a relação do clã Bolsonaro com Adriano é reveladora. Os patrões do ministro sempre elogiaram e pediram a legalização das milícias. E enquanto eles as defendiam, eu fiz uma CPI para combatê-las.

3. A CPI resultou no indiciamento de mais de 200 pessoas, todos os chefes de quadrilha foram presos e 58 propostas concretas para enfrentar o crime organizado foram apresentadas. Nós tipificamos o crime de milícia.

4. Eu até hoje sofro ameaças de morte por causa das investigações que coordenei. Por isso Moro, servindo a quem serve, não tem moral para falar de milícias comigo…

5. Mas então por que ele insiste nesse assunto???

6. O objetivo do ministro, como bom serviçal que é, é muito claro: desviar o foco das relações da família Bolsonaro com as milícias, matadores profissionais e crime organizado. Moro não rebaixa apenas a si mesmo ao se prestar a esse papel. Ele rebaixa o Ministério da Justiça.

7. Eu e minha família até hoje pagamos muito caro por ter enfrentado milicianos. Já Moro espera que tipo de pagamento por defendê-los?

No vídeo abaixo, Freixo faz uma fala ainda mais dura em resposta ao capanga de milícia Sergio Moro.

 

*Da redação

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Vídeo: Depois de ser espinafrado por Glauber Braga na Câmara, Moro pede colo para o general Augusto Heleno

O sem moral Moro e o chiliquento General Heleno, trocaram figurinhas no twitter depois que Moro foi corretamente espinafrado por Glauber Braga. Digo corretamente, porque o que Glauber diz no vídeo abaixo, Moro acaba de confirmar tirando o corpo fora em proteção à família Bolsonaro, na verdade, piorando ainda mais a situação dela, quando diz que não tem nada com o assunto da morte do miliciano Adriano da Nóbrega e que isso é um problema da polícia da Bahia.

Quando Glauber, como explica no vídeo, chama Moro de capanga da milícia, é disso que ele está falando, Moro escolhe os casos e as ações usando o aparelho do Estado, ou seja, o Ministério da Justiça e Segurança Pública para blindar o clã Bolsonaro.

Moro se contradisse mais tarde ao que disse na Câmara, que não interfere no trabalho da PF e, agora, acaba de dizer que seu ministério não vai se envolver na morte do miliciano e que isso não é assunto federal e sim, do estado da Bahia, quando, na verdade, nem essa fuga ele pode utilizar, já que foi uma ação combinada entre as polícias do Rio de Janeiro e da Bahia.

Mas isso não deixa de confirmar o que Glauber muito bem apontou sobre a malandragem do capanga da milícia.

Por outro lado, o general caduco que vive dando chilique e tapa na mesa, em defesa do molecote que vive de proteger miliciano no Ministério da Justiça, fez o discurso do “civilizado” soando como piada pronta.

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Bolsonaro se recusa a falar da morte do miliciano e expõe seu clã e todos os cidadãos de bem que também se calaram

Nada como um dia após o outro, ou melhor, um ano após o outro. Aonde está aquela gente que se diz “povo”, mas que era na verdade eleitora ferida de Aécio, que foi para as ruas e avalizou o pedido de impeachment de Dilma elaborado por janaína Paschoal, a pedido e pago por Aécio Neves?

Ora, essa gente que ficou envergonhada depois da olimpíada da mala de dinheiro entre os assessores, primo de Aécio e Loures, de Temer, filmada, gravada, carimbada e com firma reconhecida, migrou para o bolsonarismo.

E o que é o bolsonarismo? É a “nova política”. Mas o que é essa “nova política”?

É aquela que diz que Bolsonaro, o maior parasita da história do Congresso, que ficou três décadas sem ter um único projeto aprovado, montando esquemas junto com Queiroz, de assalto aos cofres públicos com suas buchas de canhão que alguns chamam carinhosamente de “rachadinha”, quando, na verdade, o nome é esquemão, que envolveu, por exemplo, durante uma década, a família do miliciano Adriano da Nóbrega, o caveira, morto no domingo (9), o mais temido dos temidos milicianos do Rio de Janeiro e, certamente, do Brasil, já que, além de ser um pistoleiro de aluguel, era um empreendedor do terror, da emboscada, da morte por encomenda com nota fiscal em três vias em que uma delas, certamente, ia parar nas mãos do clã, este que conta com, nada mais, nada menos, com os três filhos que Bolsonaro enxertou na política para abarcar no esquema do rachadão quatro vezes o valor que o pai arrecadava junto com seu PC Farias, o Fabrício Queiroz, mais conhecido pela população como “cadê o Queiroz?”.

Esse insulto à inteligência brasileira de um sujeito como esse estar livre, leve e solto, é a régua que baliza que as nossas instituições não estão falidas, elas inexistem, quando não são parte de um esquema criminosamente fascista que envolve não só a contravenção, como o próprio desmonte da República. Nada do que já se teve notícia na história da bandidagem brasileira.

É bom lembrar que a milícia nasceu no Brasil no período da ditadura militar com o esquadrão da morte e criou metástase pelo país inteiro, mas principalmente no Rio de Janeiro, fazendo populações inteiras suas reféns, porque lá é o QG do principal fã do maior criminoso, assassino, torturador, estuprador da ditadura militar, Brilhante Ustra, a quem Bolsonaro, na votação do golpe do impeachment contra Dilma, bancado por Aécio, em parceria com Cunha e Temer, fez questão de exaltar, junto com um dos seus filhos delinquentes, Eduardo Bolsonaro.

Pois bem, depois da morte de Adriano da Nóbrega, o miliciano sócio de Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, com o olhar parcimonioso do super, hiper, magnânimo, semideus Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não há mais o que explicar. Ou quem sustenta, nas entranhas do poder se fantasiando de palhaço verde e amarelo nas ruas, ergue uma estátua patriarca com todas as luzes e holofotes voltados a ela, como o herói da patifaria tropical, mostrando a afinidade de índole entre ele e essa gente ou fim de linha para Bolsonaro ou, pior, decreta-se a falência múltipla dos órgãos da República.

Toda essa gente não podia imaginar que os brasileiros ficariam apopléticos diante de uma situação em que Bolsonaro se transformou em um espantalho do mercado, sustentando-se no poder por transferir bilionárias cifras dos pobres para os ricos, como se soube hoje do novo lucro recorde do Itaú de R$ 28,4 bilhões somente com as contas correntes. Lucro este, diga-se de passagem, nominal, porque o efetivo, praticamente dobra.

Não se pode esquecer também dos militares do governo que fazem um cordão de isolamento no mandato mafioso de Bolsonaro. A notícia, veiculada nesta terça-feira pela mídia em geral, dá conta que os militares se negam a apresentar a infinita lista de filhas de militares que se beneficiam das pensões parasitas do Estado brasileiro que, além de desobedecer a uma ordem do TCU, mostra que essa ponta do iceberg esconde em seu corpo privilégios e mamatas do mundo verde oliva que até Deus duvida, num país em que, na gestão Bolsonaro, aumentou enormemente o número de pobres, miseráveis, moradores sem teto que perambulam pelas ruas sem ter para onde ir e nem como sobreviver.

É sobre isso que falamos, desse lado podre do país, escancarado em praça pública em pleno sol do meio dia, produzindo um odor insuportável.

Que silêncio Bolsonaro e seus devotos vão conseguir manter diante desse mar de lama que já explodiu todas as barragens?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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A impressionante naturalização da Globo da relação criminosa entre Bolsonaro e Moro com a milícia

Para a Globo, Flávio Bolsonaro não é o primogênito herdeiro do esquema criminoso de corrupção comandado por Queiroz há décadas. Para a Globo, o fato do Presidente da República ter, por inúmeras vezes, elogiado o papel das milícias e seu filho Flávio ter condecorado vários milicianos, inclusive Adriano da Nóbrega e de brinde ainda empregar pessoas de sua família, não altera a sua fala displicente sobre tudo isso, tentando separar Bolsonaro de sua família, de seus três filhos e até mesmo de sua mulher que recebeu o cheque de Queiroz.

Para a Globo, Bolsonaro é um e seu clã, é outro, como se os filhos, a esposa e o próprio Queiroz tivessem autonomia para agirem à margem do Presidente da República. Tudo para não dizer que o Brasil é presidido por uma pessoa envolvida até o último fio de cabelo com os criminosos mais violentos e que mais ganharam espaço na vida política e social no Brasil.

Nos últimos tempos, nada cresceu mais nesse país do que as milícias, a ponto de deixar de ser um Estado paralelo para, no caso do Rio de Janeiro, por exemplo, reduto eleitoral do clã Bolsonaro, ser o próprio Estado.

Mais nefasta ainda a Globo se torna quanto ao papel de Sergio Moro nessa podridão. Neste caso, é como se Moro fosse Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil independente, sem qualquer vínculo com o governo Bolsonaro, sem que tenha sido colocado na pasta pelo próprio presidente miliciano, como se suas ações em proteção à família fosse algo absolutamente normal, incluindo a vergonhosa pressão que Moro exerceu sobre o porteiro do condomínio de Bolsonaro para que ele invertesse sua versão no depoimento, transformando o coitado de testemunha a réu confesso.

Certamente, a Globo não vê fascismo nisso. Se visse esse fato de maneira minimamente séria, republicana, Bolsonaro, assim como Moro, não aguentaria um dia de Jornal Nacional. Mas, ao contrário, a Globo vai construindo uma narrativa carregada de platitudes que mantém Bolsonaro na rédea curta, até porque é um grande medroso e arrota valentia contra a emissora somente em questões secundárias, num claro combinado entre os Marinho e o Palácio do Planalto para forjar uma independência tosca que não serve como enredo para o pior teatro com os piores atores.

Assim, o Brasil vai vivendo, depois da pantomima contra o crime e contra a corrupção, uma nova era conduzida pela mesma Globo da relativização da corrupção e do crime, mesmo que ele esteja no topo dos mais bárbaros, tudo em nome dos interesses do deus mercado do qual Bolsonaro é 100% devoto.

Se é para o bem do mercado e felicidade geral dos banqueiros, diga ao povo que Bolsonaro e Moro ficam. (Globo)

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mídia continuará chamando de “rachadinha” a violência gerada pela milícia ligada ao clã Bolsonaro?

A mídia trata uma organização criminosa, cujas atividades estão submetidas a uma direção violenta que se infiltrou na política, como algo angelical, “rachadinha”.

Isso é quase uma “caixinha de música” ou um jogo da loterj, tipo “raspadinha”.

Pior, trata o tempo todo de descolar a imagem de Flávio Bolsonaro quando todos sabem que ele é um mero testa de ferro do pai.

Queiroz não é homem de confiança de Flávio, mas sim do pai.

O esquema do miliciano Queiroz com Bolsonaro existe antes mesmo de Flávio nascer.

Então, o “Poderoso Chefão” desse esquema criminoso é Jair Bolsonaro, o seu Jair da casa 58, do condomínio Vivendas da Barra que, segundo o porteiro, deu o ok para Élcio de Queiroz,  o comparsa de Ronnie Lessa, vizinho de porta de Bolsonaro, entrar no condomínio no dia do assassinato de Marielle.

O que não falta é vídeo no youtube com Bolsonaro defendendo as práticas criminosas da milícia e nem condecorações a marginais através dos mandatos dos filhos que ele elegeu para serem parasitas como parlamentares, assim com ele, além de chefes de um esquema entre a milícia e o legislativo.

A lista de parentes de milicianos como Adriano da Nóbrega no esquema de fantasmas e laranjas do clã Bolsonaro, é gigantesca e antiga.

Fosse Lula com um único miliciano envolvido em seu mandato parlamentar, a mídia já teria escaramuçado todos os seus crimes e virado bate-estaca no Jornal Nacional 365 dias do ano durante toda a sua trajetória política.

Mas a mídia, por Bolsonaro ser 100% lacaio do mercado, contemporiza, não só esse esquema criminoso como, da mesma forma, faz de conta que Moro não tem o menor conhecimento e de que é Ministro da Justiça e Segurança Pública da maior e mais violenta organização criminosa com raízes na mais cruel e implacável sociedade anônima que funciona com empreendimentos imobiliários, tráfico de drogas, gatonet, agiotagem, crime por encomenda e parceria com uma gama de políticos cada vez maior que atua dentro do Estado Brasileiro.

O pior disso tudo é que Bolsonaro, o poderoso chefão desse esquema ligado à milícia, é o Presidente da República. E Moro, que se transformou no guarda-costas dessa organização criminosa extremamente violenta, agindo como milícia da milícia dentro do Estado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro fala sobre Fabio Wajngarten, o Queiroz da Secom: “Continua mais firme do que nunca”

Bolsonaro saiu em defesa aberta do chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República na manhã desta quarta-feira (5): “O (Fabio) Wajngarten (o Queiroz da Secom) continua mais firme do que nunca.”

Wajngarten está agora sob sob investigação pela Polícia Federal, mais de um mês depois do “escândalo da propina”. Resta saber se essa PF é aquela subordinada a Moro que pressionou o porteiro do condomínio do seu Jair a mudar completamente a versão do dia do assassinato de Marielle.

O titular da Secom está envolvido em corrupção por receber, por meio de sua empresa particular, pagamentos de empresas de publicidade e comunicação que são contratadas pelo governo durante sua gestão fazendo lembrar o esquema de Queiroz no Clã Bolsonaro.

Ao falar com jornalistas, no portão do Palácio da Alvorada, Bolsonaro tentou negar que esteja em curso uma investigação da Polícia Federal sobre seu subordinado e braço direito: “Olha só, o que eu posso te falar: não foi a PF que abriu. O MP que pediu para que fosse investigado. Então é completamente diferente do que você está falando. Dá a entender que ele é um criminoso. Não é criminoso, eu não vi nada que atente contra ele.”

Só pra lembrar, Bolsonaro também negou que o miliciano Queiroz, que fez depósito na conta de Michelle e comanda há décadas um esquema de rachadinha do clã, não era bandido.

 

*Da redação

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MP do Rio recebe denúncia de plano da milícia ligada ao clã Bolsonaro para assassinar promotora do Caso Marielle

Nesta sexta-feira (31), num programa da Glononews com Camarotti, vi o depoimento assombroso de Raul Jungmann que dava conta do domínio das milícias no Rio e, como ele está infiltrado na estrutura do estado e da cidade.

A mesma, milícia exaltada por Bolsonaro, premiada por seus filhos no legislativo, que faz parte do esquema de laranjas do clã Bolsonaro e que tem o privilégio de um olhar complacente do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, volta às manchetes mostrando que está disposta a tudo para defender seu cartel.

Um alerta do disque denúncia informa que Adriano da Nóbrega, chefe de um grupo de matadores, planeja matar Simone Sibilio, coordenadora de operações contra milícias.

Adriano da Nóbrega é o mesmo que fez Moro receber uma saraivada de críticas por não estar entre os bandidos mais perigosos procurados pela polícia, numa lista disponibilizada por Moro.

Pior, Adriano da Nóbrega fez parte do esquema corrupto de rachadinha de Flávio Bolsonaro, que atua como testa de ferro do pai, que é o chefe de Moro.

De acordo com o MP, o miliciano Adriano Nóbrega, além de ter duas parentes que trabalhavam na Câmara dos Deputados, controlava contas que abasteciam Queiroz que, por sua vez, abastecia as contas de Flávio.

Além de tudo, o próprio Bolsonaro fez discurso caloroso em favor de Adriano e Flávio o condecorou com a medalha Tiradentes.

Agora, uma denúncia traz a informação de um plano de Adriano Nóbrega para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, Simone Sibilio, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

O ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, é acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco.

A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM, Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras, para o plano do assassinato de Sibilo.

O alerta do Disque denúncia, classificado como importante e de difusão imediata, em agosto do ano passado, fez com que o Ministério Público do Rio (MPRJ) redobrasse a segurança dos promotores que atuam no Caso Marielle. A denúncia trazia a informação de um plano para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado ( Gaeco ) do MPRJ, Simone Sibilo, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

A denúncia informa que a ordem seria do ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco. A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras para o plano do assassinato de Sibilio.

O alerta do Disque denúncia diz também que ele mora no condomínio Barra Palace e que anda com seguranças. Um deles seria um policial civil conhecido como Lalá, responsável por pagar propinas a policiais de delegacias distritais e especializadas.

Outro dado da denúncia recebida pelo MP é de que o Condomínio Figueiras, na Muzema — onde 24 pessoas morreram vítimas do desabamento de dois prédios, em abril do ano passado — pertence à milícia local. Uma cancela foi colocada na porta do condomínio obrigando os moradores a pagarem para entrar. Além disso, segundo o alerta do Disque denúncia, todos os milicianos andam armados e que um dos matadores é Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico, um dos últimos presos da Operação Intocáveis, do ano passado.

Em nota, o MP-RJ informou que a coordenação do Gaeco não se manifestaria sobre o assunto. Segundo a assessoria dos órgãos informou que “as questões relativas à segurança institucional são absolutamente sigilosas, como é o caso da segurança pessoal de membros e o sistema de proteção daqueles que se encontram em situação de risco potencial”. E segue dizendo: “A Coordenadoria de Segurança e Inteligência acompanha todos os casos e tem por rotina adotar as medidas protetivas cabíveis”.

Nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Cláudio de Mello Tavares, informou que juízes também estão recebendo ameaças de morte por parte do crime organizado, mas especificamente de alvos da Intocáveis II. Há cinco meses, foi criada a 1ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado. Os magistrados desta vara já entraram na lista dos milicianos, segundo Mello Tavares.

 

*Da redação/Com informações do Globo

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Globo quer o impossível, associar Bolsonaro às milícias sem associar Moro a Bolsonaro

Já em campanha presidencial para Moro em 2022, Globo News faz um programa com Camarotti, mostrando o perigo real da expansão assustadora das milícias no Brasil, sobretudo as cariocas.

Lógico que o que vem à cabeça na mesma hora é o clã Bolsonaro envolvido até a raiz do cabelo com as milícias que, hoje, elegem muitos políticos no Rio e, depois, cobram proteção dos eleitos, vereadores, deputados e senadores, como se sabe no caso de Flávio Bolsonaro.

O problema é que Moro, não só serve ao governo de Bolsonaro como Ministro da Justiça e Segurança Pública, como nada fez para combater as milícias, pois seria combater o próprio chefe.

Não é sem motivos que, na lista de procurados que Moro imitou dos EUA, não tenha ninguém do “escritório do crime”.

Na verdade, para Moro, é como se não existisse milícia no Brasil e milhões de brasileiros não estivessem reféns dos milicianos, principalmente em vários bairros cariocas.

Se a Globo pegar esse calcanhar de Aquiles de Bolsonaro, não há dúvidas de que pegará o de Moro também.

Não tem escapatória, Moro é Ministro da Justiça de um governo de milicianos e será cobrado cada vez mais pela sociedade por essa parceria política entre ele e o clã Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Clã Bolsonaro: Polícia faz uma megaoperação para prender milicianos que atuam em Rio das Pedras

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio fazem uma megaoperação, na manhã desta quinta-feira, em vários bairros da Zona Oeste do Rio para prender milicianos que atuam em Rio das Pedras, Muzema e localidades próximas, naquela região. São 45 mandados de prisão preventiva a serem cumpridos.

Agentes estão em diversos bairros, como Jacarepaguá, Pechincha e Barra da Tijuca. Até as 8h, 25 pessoas haviam sido presas.

Um dos presos é o policial civil Jorge Luiz Camillo Alves. De acodo com o MP, foi flagrado em uma “intensa sequência de diálogos” com Ronnie Lessa, (vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra) acusado de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes junto com Élcio de Queiroz.

O MP diz que “em vários trechos dos diálogos se refere a ele (Jorge Luiz) como o ‘Amigo da 16’, numa referência à delegacia (16ª DP, na Barra da Tijuca) onde o mesmo está lotado”.

Além de Camilo, outros policiais civis e militares são procurados por dar apoio ao bando paramilitar.

O MP chegou a esse policial civil graças à análise de um telefone celular apreendido na Operação Lume, durante a qual Lessa e Queiroz foram presos.

Os presos na operação serão levados para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte da capital.

A ação desta quinta foi batizada de Os Intocáveis II e é um desdobramento da operação Os Intocáveis, realizada em 22 de janeiro de 2018. Naquela ocasião, treze pessoas foram denunciadas por organização criminosa e foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos.

Esse material foi analisado e, então, foram identificados novos suspeitos de participação na milícia.

Participação de policiais

Os policiais alvos da operação são lotados na 16ª DP (Barra da Tijuca), no 18º BPM (Jacarepaguá) e no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). Independentemente do pedido de prisão preventiva, foi pedida a medida cautelar de suspensão do porte de arma de fogo e do exercício da função dos agentes.

Segundo as investigações, desde 5 de junho de 2014, os denunciados, chefiados por Dalmir Pereira Barbosa, Paulo Eduardo da Silva Azevedo e Epaminondas Queiroz de Medeiros Júnior, o Capitão Queiroz, praticam vários crimes.

Entre os delitos estão grilagem; construção, venda e locação ilegais de imóveis; posse e porte ilegal de arma de fogo; extorsão de dinheiro de moradores e comerciantes com a cobrança de taxas; ocultação de bens por meio de “laranjas”; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; e utilização de ligações clandestinas de água e energia em imóveis construídos ilegalmente.

Um funcionário da Fundação Parques e Jardins também está entre os denunciados. Joailton de Oliveira Guimarães é acusado de ter pedido “ajuda financeira” para seguir com um procedimento administrativo de interesse de Murad Muhamad, também denunciado.

Na denúncia, o MP lista a conduta dos 45 denunciados. eles estão distribuídos entre diferentes núcleos de atuação na quadrilha: liderança, auxiliares diretos da liderança, policial, segurança, financeiro, “laranjas” e imobiliário.

 

 

*Com informações do Extra

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Recorde de genocídios de negros, pobres e crianças nas favelas marca a gestão do super ministro Moro

Se Moro cultuou sua personalidade atropelando a cidadania do Lula, o presidente que terminou o mandato com a maior aprovação da história do país, imagina o que sua gestão no Ministério da Justiça e Segurança Pública não produziu contra os mais pobres que, não por acaso, foram olhados por Lula de uma forma como nunca antes um presidente olhou.

Para Moro, que nada falou sobre os genocídios praticados no Rio pela polícia de Witzel, direito é privilégio de seus aliados. Aos que ele considera inimigos, nem a lei, pior, a lei da milícia, do extermínio e do descaso.

E não falo aqui porque Moro demorou três dias para falar sobre o assassinato da menina Ágatha de oito anos, mas não deixa de ser emblemática a sua preocupação em se posicionar sobre esse crime, muito mais para defender o criminoso do que a vítima, quando usou as redes sociais para, de maneira protocolar, dizer que sentia pela morte da criança, mas que essa morte não poderia servir de justificativa para que o excludente de ilicitude pelo qual ele tem verdadeira tara, não fosse arrancado do projeto anticrime por conta de um episódio que ele, certamente, pelo tom de suas palavras, classifica como tolo.

Moro está obcecado pela licença para matar. O fato é que nunca se matou tanto nas favelas e periferias quanto nesse um ano de sua gestão.

Não precisa ser traficante, bandido para morrer na favela com Moro no comando da Segurança Pública, basta que uma criança, um pobre ou um jovem negro, que foram as maiores vítimas, pareçam criminosos aos olhos da polícia e da justiça, pronto, sua sentença está cravada.

Ninguém espera qualquer grau de consciência de um Ministro da Justiça do clã Bolsonaro, seria o mesmo que querer o céu no inferno. Por isso, falar em cidadania, direitos quando a questão da individualidade de Moro está acima de qualquer objetivo, e nisso entram o racismo, o preconceito e a discriminação. A sua figura está numa percepção resumida à própria prática das milícias, isto é, um ministro que admite muito mais que a justiça se faça a partir de um corpo em um determinado lugar do que pela garantia de que a cidadania produz num ambiente de liberdade.

A conclusão a que se pode chegar, em última análise, é que as várias situações de preconceito no Brasil pioraram muito na gestão de Moro na pasta da Justiça e Segurança Pública, revelando que a essência de sua perseguição a Lula está dentro de um modelo cívico que segrega o universo social, universo que marcou o governo do ex-presidente quando, através de vários programas de inclusão social, trouxe os negros e os pobres para o centro do debate e das políticas públicas do Estado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas