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A mulher de Macron, assim como Michelle Bolsonaro, recebeu cheque do Queiroz?

Não interessa o que Bolsonaro diz da mulher do Macron, mas o que ele esconde de sua mulher, assunto que ele se irrita por dizer que é familiar, até porque não é só a avó ou a mãe de Michelle que estão envolvidas com a justiça. Até hoje não foi explicado o valor depositado por Queiroz na conta da Michelle. A Globo não toca no assunto e está proibido por Bolsonaro qualquer agente da Polícia Federal ou do Ministério Público investigar, do contrário, Bolsonaro substitui esse agente por outro que lhe seja servil, como tem mostrado em casos recentes em que o capacho, Moro, fica mudo diante desse acinte.

Bolsonaro pode achar o que ele quiser sobre a mulher do Macron e da sua mulher em termos de juventude e beleza. Mas seria muito bom ver Bolsonaro insinuar, por exemplo, que a mulher do Macron e o próprio são envolvidos com milicianos. O resto é mais fumaça de Bolsonaro para tirar o foco dos seus crimes, como, por exemplo, o dia do fogo.

Aqui vai uma sugestão ao língua de trapo: Bolsonaro já descobriu os nomes dos fazendeiros que tiveram suas terras incendiadas e não fizeram Boletim de Ocorrência, como sugeriu Lula para desvendar quem são os criminosos que tacaram fogo na floresta? É isso que interessa, o resto é diversionismo inútil para Bolsonaro salvar o próprio pescoço.

Vale a pena, nesse momento ler o artigo do jornalista Leandro Fortes sobre Michelle Bolsonaro.

Michelle, essa mulher

“Como a esquerda namastê já está se coçando para despejar chuvas de compaixão e sororidade sobre os ombros sofridos de Michelle Bolsonaro, vale lembrar que essa senhora, antes de tudo, é casada com um doente que apoia a tortura, o assassinato como política de segurança pública e é, declaradamente, misógino e racista.

Michelle inaugurou-se como primeira-dama fazendo aquela pantomima em libras, na porta do Palácio do Planalto, coisa linda de Deus, não tivesse sido o prenúncio da extinção, pelo marido, da secretaria que cuida da educação de deficientes auditivos, no Ministério da Educação.

A fofa não abriu a boca, a respeito.

Antes, após a eleição do Bozo, fez gracinha ao ir a um evento com uma camiseta estampada com a frase “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”, dita pela juíza Gabriela Hardt ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, frase com a qual pretendia entrar para a história.

Hardt, como se sabe, acabou sendo imortalizada por ter copiado e colado uma sentença de Sérgio Moro contra Lula.

Passado o glamour da posse presidencial, a evangélica Michelle caiu em profundo silêncio obsequioso, mas por um motivo muito especial: a Receita Federal flagrou depósitos de cheques feitos na conta da primeira-dama pelo miliciano Fabrício Queiroz, epicentro do escândalo de fraudes e desvios de dinheiro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a partir do gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, hoje, senador da República.

De lá para cá, o País descobriu que Michelle, moça pobre do Distrito Federal, depois de bem casada, tenta, a todo custo, esconder as origens, mesmo que isso signifique deixar a avó quase morrer num corredor de um hospital público.

Uma santa, a Michele”.

 

 

 

 

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Moro, de “herói nacional” a Recruta Zero de Bolsonaro

Que cena patética! Que quadro cômico!

Sergio Moro, em posição de sentido para o burlesco Bolsonaro.
O Brasil se transformou nisso minha gente. Um sinônimo de país caricato, onde a vulgaridade é padrão e a civilidade, bárbara.

Ver um ex-juiz tolo como o pateta da corte, não tem preço.
Moro, agora, além de corrupto e ladrão virou um recruta zero de Bolsonaro.

Esse papel de otário de Bolsonaro, diga-se de passagem, caiu bem pra Moro. O trouxa achou que, com o pacote que foi premiado pela cabeça de Lula, teria campo aberto para tentar a Presidência da República em 2022.

Bolsonaro frita Moro em público para humilhar o ex-juiz patife. Ele
Sabe que, com os vazamentos do Intercept, Moro, em pouco tempo, valerá tanto quanto um trapo velho que um dia lhe serviu como pano de chão.

Se ficamos felizes em ver Lula carregado de brilho pronto para outras batalhas, ficamos mais ainda em ver uma cena dessas que mostra como esse sujeito, que comandou o desmonte da economia nacional com sua Lava Jato, em parceria com a Globo, está mais rebaixado que miliciano raso.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula certeiro: “Quem está incendiando a Amazônia são os fazendeiros bolsonaristas”

Lula, como sempre, vai direto ao ponto sem pestanejar e mata a charada, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo“.

Lula, com a aprendizagem de oito anos como presidente do Brasil, desmembra as coisas de forma clara e objetiva, pois ninguém vai ficar quieto, sem denunciar a queimada em suas terras se não for o próprio dono o responsável. Então, não adianta Bolsonaro ficar agora tentando se esquivar diante do escândalo mundial em que se transformou esse crime ambiental, regido por ele próprio, em que as labaredas de seu fascismo fogem do campo de batalha nativo e ganham gritos de repúdio que seu ódio contra os ambientalistas.

Ora, Bolsonaro levou seu discurso ao extremo contra o meio ambiente e nunca escondeu de ninguém que prefere a Amazônia transformada em um deserto, contanto que, o  que ele chama de ambientalista xiita não encha o saco dos fazendeiros.

O fato é que, para o mundo, a paisagem brasileira mudou, não é mais das florestas, rios e mares, mas de fogo, de queimadas, de derrota civilizatória, de vitória da ambição desmedida, da apoteose do caos, das trevas.

É impossível, diante dessa tragédia global, Bolsonaro se dizer impotente. É como disse Lula, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo. Se o dono da terra não reclamou, não foi à polícia dar queixa de que teve incêndio na terra dele, é porque foi ele quem botou fogo“, e, logicamente, botar esse sujeito na cadeia por crime contra a humanidade, do contrário, Bolsonaro terá que pagar o pato por sua criminosa metodologia de incentivo às queimadas e desmatamento na Amazônia.

Esse bolsonarismo cretino não pode e não vai sair dessa impune.

 

Da Redação

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Lula em entrevista: Meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar, ele e o Dallagnol; assista ao vídeo

Em sua entrevista histórica à TV 247, o ex-presidente Lula falou sobre Lava Jato, a destruição da Amazônia, a falta de decoro de Jair Bolsonaro e o papel dos Estados Unidos no golpe de 2016. “Não quero sair daqui com meia culpa. Quero sair com 100% da minha inocência. Não sou pombo, coloque neles a tornozeleira. Meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar. Ele e o Dallagnol”, afirmou.

A entrevista concedida pelo ex-presidente Lula aos jornalistas Mauro Lopes, Paulo Moreira Leite e Pepe Escobar, da TV 247, foi repleta de mensagens importantes sobre o que se passa no Brasil e no mundo. Lula demonstrou indignação com a sua condição de preso político há mais de 500 dias, mas deixou claro que dorme tranquilo, ao contrário de seus algozes. “O Moro tem insônia porque ele sabe que mentiu. E agora está fazendo papel de palhaço”, afirmou, antes mesmo de saber que Deltan Dallagnol, desmoralizado pela Vaza Jato, também só tem conseguido dormir à base de remédios.

Lula mandou um recado direto para o Supremo Tribunal Federal, que até agora tem se mantido acovardado diante da evidente fraude processual, já denunciada pelos maiores juristas e intelectuais do Brasil e do mundo. “Já cansei de chamar o Moro e o Dallagnol de mentirosos. Estou na expectativa de que alguém tenha a dignidade de ler meu processo e julgar com base nos autos”, afirmou. “Não quero sair daqui com meia culpa. Quero sair com 100% da minha inocência. Não sou pombo, coloque neles a tornozeleira. Meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar. Ele e o Dallagnol”, pontuou, deixando claro que busca o reconhecimento pleno da sua inocência.

Em relação à Amazônia, Lula deixou clara a responsabilidade dos eleitores de Jair Bolsonaro. “O Bolsonaro fala que quem tá botando fogo na Amazônia são as ONGs. Quem tá botando fogo é empresário eleitor dele”, afirmou. “Alguém precisava pegar o Bolsonaro pela orelha e falar: ‘Escuta aqui, moleque, seja educado’. Precisamos de paz. Um presidente não tem que pensar em outra coisa a não ser no bem estar do seu povo”, disse ainda Lula. “Essa gente tem que entender que eles não foram eleitos pra ser donos do país. Eles foram eleitos pra governar. Não destruam o país. Eles não podem sair entregando o Brasil.

O papel dos Estados Unidos

Lula também avisou que seus advogados irão pedir acesso a documentos que demonstram que ele é vítima de uma conspiração internacional, liderada pelos Estados Unidos, que o prendeu e abriu espaço para a destruição da democracia no Brasil e a ascensão do neofascismo. “Estamos entrando com pedidos de FOIA (Freedom of Information Act) pedindo informações no Departamento de Justiça dos EUA sobre a interferência norte-americana no meu processo”, afirmou.

 

 

*Com informações do 247

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Se Dallagnol só dorme a base de remédios, Moro nem dorme mais

“Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que Dallagnol não dorme, que o (Ministro da Justiça e ex-juiz Sergio) Moro não dorme”. Lula

Pra quem fazia jejum e oração para Lula morrer na prisão, ver a afirmação de Lula de que ‘ele dorme tranquilo, já Dallagnol e Moro…’, merece nota.

O fato é que, a cada revelação do Intercept, Lula vai recebendo apoio de peso, de juristas e políticos internacionais por sua absurda prisão política exigindo a sua liberdade, Moro e Dallagnol veem o chão que pisam se abrir.

Ver os ex-heróis nacionais, criados pela Globo, serem transformados em bandidos internacionais, não tem preço. E não é vingança do Lula, mas dos fatos, porque os fatos sempre estiveram do lado de Lula. Já Dallagnol e Moro sempre deram de ombros para eles, pois sempre tiveram os Marinho como garante.

Na verdade, Dallagnol e Moro, hoje, caminham agachados em campo minado, sem evitar as  explosões que vão mutilando a farsa da Lava Jato. Uma a uma, mina a mina, a fraude jurídica vai se decompondo e o sono dos heróis de pé de barro, desaparecendo.

Nesta quinta-feira (22), a coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O Globo, comprova a consciência pesada de Dallagnol após as reportagens da Vaza Jato, dizendo que o procurador tem confidenciado a amigos que só consegue dormir a base de remédios.

Bela cita que as consequências das conversas divulgadas pelo site The Intercept com a Vaza Jato têm atordoado o procurador, que surfou durante anos na fama obtida pela Lava Jato.

 

 

 

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Operação requentada da Lava Jato visa desviar atenção das manobras de Bolsonaro com Receita

A Lava Jato lançou uma nova operação, em cima de notícias requentadas, visando abafar o escândalo da interferência presidencial na Receita, em clara manobra destinada a facilitar a vida das milícias que controlam a região.

A Lava Jato lançou uma nova operação, em cima de notícias requentadas, visando abafar o escândalo da interferência presidencial na Receita, em clara manobra destinada a facilitar a vida das milícias que controlam a região.

A divulgação das notícias sobre a tentativa ingerência do Governo Bolsonaro na nomeação do Superintendente da 7ª Região Fiscal (Estados do RJ e ES) e da Alfândega do Porto de Itaguaí causou perplexidade e revolta de forma geral dentro da RFB (Receita Federal do Brasil). Mas apenas aí. Como é que fica o país?

Desde 1995, não se tem notícias de nomeações políticas em Superintendências e Delegacias. Essa foi a regra nos Governos FHC, Lula, Dilma e Temer.

A nomeação por critério político limitava-se ao Secretário da RFB. A partir daí a nomeação dos Subsecretários, Coordenadores Gerais, Superintendentes Regionais e Delegados era decidida internamente.

Excetuando o cargo de Secretário Especial, os demais são privativos de auditores fiscais (servidores de carreira). A escolha dos Delegados, titulares das unidades locais (Delegacias e Alfândegas de portos e aeroportos), depende de um processo seletivo. O Superintendente deve escolher dentre os 10 primeiros colocados. Um motivo a mais para o estranhamento na tentativa de nomeação do Delegado da Alfândega do Porto de Itaguaí.

São as unidades locais que atuam diretamente em relação aos interesses dos contribuintes, seja na fiscalização, no caso das Delegacias, seja no controle da entrada e saída de mercadorias do País, no caso das Alfândegas.

Quando havia ingerência política na nomeação, as alfândegas de portos e aeroportos sempre atiçaram a cobiça dos políticos. Há 25 anos dizia-se que a Alfândega do Porto de Santos e a Alfândega do Aeroporto de Guarulhos eram feudos respectivamente dos então deputados federais Michel Temer e Valdemar da Costa Neto.

A Alfândega do Porto de Itaguaí é área de atuação das milícias. É um porto por onde saem entorpecentes com destino à Europa e entram armas no País, além de ponto de entrada de outros tipos de mercadorias ilegais, como produtos falsificados. Na atual gestão do Delegado José Alex houve ações que prejudicaram os interesses de várias quadrilhas que atuam no Porto de Itaguaí.

Portanto a tentativa de ingerência dos Bolsonaros sobre a 7ª RF deixou bem claro que era um movimento relacionado à ligação da família com as milícias do RJ. Outro indício de sua vocação para jogadas típicas de baixo clero, uma vez que a 8ª RF (SP) seria a que naturalmente atrairia a maior cobiça, por concentrar mais de 40% da arrecadação do País, e concentrar mais de 50% do movimento de comércio exterior, com o Porto de Santos e Aeroportos de Cumbica e Viracopos.

Até a semana passada essa informação a respeito do problema da 7ª RF estava restrita aos administradores de escalão superior chegando até o nível dos Superintendentes. Com o vazamento na mídia, a veracidade foi confirmada e a reação de boa parte dos Administradores seria a de entregar os cargos. Mas a informação vinda de Brasília era a de que os Subsecretários iriam resistir não aceitando esse tipo de ingerência.Por isso o movimento de entrega dos cargos foi sobrestado.

No fim de semana o Delegado José Alex postou em um grupo de whatsapp nacional dos Delegados da RFB o seu relato que viralizou, a despeito de seu pedido posterior de não divulgação por temer por sua segurança física.

No dia de ontem (19/08) veio a informação da exoneração do Subsecretário Geral auditor fiscal João Paulo Fachada e sua substituição pelo auditor fiscal José de Assis. Este último é uma incógnita, apesar de ter sido Superintendente Adjunto na 4ª RF, correspondente aos estados de PE, RN, PB e AL. Aparentemente foi indicação de um dos Subsecretários (Luiz Fernando Teixeira Nunes).

Uma informação relevante é que não haveria qualquer mudança na 7ª RF. Parecia que o Subsecretário Geral João Paulo seria sacrificado como bode expiatório para apaziguar os ânimos de Ministros do STF e outros adversários responsáveis por ataques recentes à RFB.

Ontem, foram publicadas as Portarias RFB nº 1.419 e nº 1.420 delegando várias competências ao Subsecretário auditor fiscal Luiz Fernando, transferindo para ele várias das atribuições de Subsecretário Geral. Porém na data de hoje mesmo foram assinados atos revogando essas Portarias e transferindo tais competências ao Secretário Especial Adjunto auditor fiscal Marcelo de Sousa Silva.

Ou seja, as mudanças estão em pleno andamento, sem uma direção clara ainda. Ontem os Subsecretários estariam dispostos a colocar os cargos à disposição. Mas, ao perceberem que a intenção do Governo era justamente essa, resolveram deixar o ônus para o Secretário Marcos Cintra demiti-los. E por conta de Sérgio Moro a reedição de operações requentadas da Lava Jato, visando tirar o foco do caso Itaguaí.

Até os episódios da semana passada, o Secretário Marcos Cintra era visto com indiferença dentro da RFB e um certo desprezo devido a seu caráter subserviente e bajulador do Presidente Bolsonaro (episódios como o elogio no Twitter pela intenção de nomear o filho embaixador nos EUA pegaram mal internamente). Era considerado um alienígena defensor de uma única ideia, o imposto único, mas sem nenhuma experiência de gestão, nem capacidade para gerir um órgão como a RFB.

Hoje ele é visto como um inimigo da categoria.

 

*Por Luis Nassif – GGN

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500 dias da prisão de Lula, 500 dias da covardia do STF

Nenhum caricaturista no mundo seria capaz de definir o judiciário brasileiro, que fará essa monarquia jurídica, acovardada que segue rigorosamente as ordens da Globo.

Tudo o que um país precisa é de um STF soberano, tudo o que o STF não é. O STF brasileiro tem sobrenome, covardia. E carrega consigo, como fiel da balança, o Jornal Nacional que, tudo indica, começou ontem uma campanha subliminar contra a libertação de Lula.

Pobre país onde o judiciário é o espelho da Globo, dos interesses que a movem, das águas que rodam o moinho desses interesses que fazem do Brasil, hoje, o país mais desigual do planeta, tendo o 1% mais ricos com a maior disparidade em relação ao todo da população.

Isso só foi possível porque a Globo prega em favor da oligarquia porque é parte dela, como vimos nas reformas trabalhista e da Previdência que têm a própria alma dos interesses da Globo.

A fisionomia do STF é a cara da Globo, dona da grife Lava Jato. Na verdade, a Suprema Corte é uma espécie de copista ou plagiadora dos Marinho. Assim, enquanto as pessoas se rebelam contra os 500 dias da prisão política de Lula, a Rede Globo de Televisão, criada e nutrida pela ditadura, segue cumprindo o seu papel histórico, o de usar as pancadas midiáticas como forma de pressão para manter um judiciário, sobretudo o STF, acovardado, tendo Lula como sua principal vítima.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula, 500 dias de prisão numa condenação em que Moro só provou a sua inocência

Nada mais falso do que a condenação de Lula. E não é somente eu quem diz, Dallagnol afirmou, com todas as letras, em mensagens a Moro, vazadas pelos Intercept, que, para condenar Lula, o ponto de partida não poderia ser o das provas, porque elas não existem, ele foi bastante claro e primitivo ao dizer que não tinha provas concretas contra Lula e que precisaria da Globo para tirar o foco das provas e enfatizar a condenação.

E foi a partir desse arranjo que Moro condenou Lula sem provas. Uma verdadeira arte de dissimular, de conduzir a opinião pública a não buscar o motivo e a prova de sua prisão.

Para Moro e a Globo, Lula é culpado e está acabado. Essa era a mola mestra que obscureceu a vista de milhões de brasileiros, porque foi martelado dioturnamente durante meses para que não restasse dúvidas de que Lula era um condenado e que merecia a condenação.

Essa trama macabra só foi possível especialmente com a participação da Globo, pois ela estava nas negociatas entre Moro e os Marinho. Dallagnol não se fez de rogado e disse, em outras palavras que, sem a manipulação da opinião pública de forma massiva, o que eles possuíam contra Lula não provava nada que merecesse qualquer condenação.

Então, é preciso repetir que no dia 20 de agosto, terça-feira próxima, a prisão política de Lula completa 500 dias, naquilo que a política tem de mais imundo, a utilização de bandidos fantasiados de agentes públicos, em parceria com barões da comunicação, para tirar do páreo o candidato que venceria as eleições. Isso está mais do que provado e descarado.

Lula ainda segue preso porque o STF continua acovardado. O que esperamos é que, com Moro desmascarado, essa intimidação que se pratica contra o STF tenha menos peso para que Lula, o maior líder político e o melhor presidente da história do Brasil, enfim, seja libertado de seu cárcere político.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Lava Jato, de maneira formal e clandestina, prova que Lula é absolutamente inocente

Se existe uma diferença entre uma ação ao menos tida como legal de uma clandestina, no caso do Lula, o resultado foi um só, Lula é vítima de um complô que agiu usando todas as formas de picaretagem jurídica e não jurídica. Porque, agora com a Vaza Jato, todos sabemos que Dallagnol e outros procuradores, juntos com o auditor da Receita Federal, Roberto Leonel, viraram a vida de Lula pelo avesso de forma clandestina, escaramuçando a vida do caseiro do sítio, dos seguranças ou de quem tivesse qualquer ligação com Lula, mas nem de longe encontraram qualquer sinal de irregularidade que fará crime que o mantém numa prisão política, que chega, no próximo dia 20, a 500 dias.

Esse é um fato que acaba sendo bastante revelador, porque inocenta Lula de qualquer acusação e armação contra ele, confessada de forma ilegal via mensagens pelo Telegram. Ou seja, foram cinco anos de perseguição e não se achou uma única fagulha de prova contra ele, o que confirma que Lula foi condenado em praça pública pela mídia, mas sobretudo pela Globo, em parceria com a Lava Jato, como tramaram Dallagnol e Moro, como vimos logo nas primeiras revelações.

Então, ficam as perguntas, o que ainda falta para Lula ser colocado imediatamente em liberdade? Quem vai pagar por essa pena que ele cumpre há 500 dias sendo rigorosamente inocente, como provam os vazamentos do Intercept? Dallagnol, Moro, mais uma penca de procuradores e policiais federais, assim como auditores da Receita Federal envolvidos nessa trama macabra para prender a maior liderança política do país?

Essas são as perguntas que tem que ser feitas a partir de agora, porque a inocência de Lula está mais do que provada.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato usava chats para pedir dados fiscais sigilosos sem autorização judicial ao atual chefe do Coaf

Procuradores realizavam consultas “informais” para saber até se seguranças de Lula compraram geladeira e fogão para o sítio de Atibaia.

Além de incentivar secretamente investigações de ministros do Supremo Tribunal Federal, colaborar de forma proibida com então juiz Sergio Moro, usar partido político e grupos da sociedade civil como lobistas para emplacar suas pautas políticas, tramar o vazamento de uma delação para interferir na política de outro país e se encontrar secretamente com banqueiros em pleno ano eleitoral, os procuradores da operação Lava Jato também usaram o Telegram para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal – ou seja, sem nenhum controle da Justiça.

O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e seus colegas em Curitiba recorreram em diversas ocasiões a um informante graduado dentro da Receita para levantar o sigilo fiscal de cidadãos sem que a Justiça tivesse autorizado a quebra. As investigações clandestinas são reveladas agora pelo Intercept em parceria com a Folha de S.Paulo, graças ao arquivo da Vaza Jato.

Para obter os dados sigilosos, os procuradores recorreram ao auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba, onde trabalhava. Leonel é hoje presidente do Coaf foi levado ao governo de Jair Bolsonaro por Sergio Moro.

A relação entre Leonel e a força-tarefa era tão próxima que eles pediram para o auditor informações sigilosas de contribuintes até mesmo para verificar hipóteses sem indícios mínimos. A Lava Jato, como o Intercept mostrou em parceria com o El País, já se movimentou contra seus inimigos declarados motivada apenas por boatos.

A obsessão Lula: ‘tipo pescador de pesque e pague rsrsrs’

Três dos casos encontrados nos diálogos envolvem a maior obsessão dos procuradores em todos os anos de conversas pelo Telegram, o nome mais citado entre todos: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em agosto de 2015, diante das notícias de que um sobrinho de Lula fizera negócios em Angola com ajuda do político e da Odebrecht, a primeira coisa que ocorreu ao procurador Roberson Pozzobon foi chamar Leonel. “Quero pedir via Leonel para não dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague rsrsrs”, disse numa mensagem a Dallagnol no grupo Chat FT MPF Curitiba 2.

No ano seguinte, entre janeiro e março, a força-tarefa pediu a Leonel que levantasse informações sobre uma nora de Lula e sobre o caseiro do sítio de Atibaia, propriedade à época registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite, e que era frequentada pelo ex-presidente. O caso levou à sua segunda condenação.

18 de janeiro de 2016 – grupo 3Plex

Januário Paludo – 15:18:31 – estou pedindo para roberto leonel verificar se o aluguel é pago para a marlene araujo, cnpj SUPRIMIDO pelo restaurante SUPRIMIDO. Ja pedi todos os registros de imóveis do terminal 3 de guarulhos.
Paludo – 15:18:37 – CNPJ SUPRIMIDO Nome fantasia: SUPRIMIDO Razão Social: SUPRIMIDO LTDA 06/11/2013 end: Rod Helio Smidt, S/N, Terminal de Passageiros 3; 1º piso, Aeroporto de Guarulhos
Julio Noronha – 15:19:02 – emoji sinal positivo

A investigação informal contra Lula e pessoas que o cercavam também incluiu o pedido, feito pelos procuradores, a informações sobre o patrimônio dos antigos donos do sítio, antes da propriedade ser comprada por Bittar e Leite. Na mesma época, os procuradores também solicitaram ao auditor informações sobre compras que a ex-primeira dama Marisa Letícia e os seguranças do casal teriam feito.

Em 15 de fevereiro daquele 2016, Dallagnol sugeriu aos colegas no grupo 3Plex que pesquisassem as declarações anuais de imposto de renda do caseiro Elcio Pereira Vieira, conhecido como Maradona. “Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público (comissionado)”, disse. “Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal”.

Uma semana depois, Moro autorizou a quebra do sigilo fiscal do caseiro. No processo que trata do sítio, no entanto, não há nenhuma informação do Fisco sobre ele, nem sinal de que a hipótese de Dallagnol tenha sido checada.

15 de fevereiro de 2016 – grupo 3Plex

Deltan Dallagnol – 15:53:20 – Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público
Dallagnol – 15:53:24 – (comissionado)
Julio Noronha – 15:55:00 – Não olhamos… Vou colocar na lista de pendências
Dallagnol – 15:56:32 – Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal
Noronha – 15:56:39 – Ok!

Em 6 de setembro de 2016, o procurador Athayde Ribeiro Costa informou aos colegas no grupo 3Plex que pediu a Leonel para averiguar se os seguranças de Lula tinham adquirido uma geladeira e um fogão, dois anos antes, para equipar o triplex que a empreiteira OAS diz ter reformado para o petista no Guarujá. Costa enviou ao auditor sem autorização judicial, os nomes de oito seguranças que trabalhavam para o ex-presidente, além do nome de duas lojas. Não há confirmação, nos chats, se Leonel verificou as informações, mas no processo do triplex, que levou Lula à prisão, a OAS é indicada como responsável pela compra dos eletrodomésticos, e não os seguranças.

Athayde Ribeiro Costa – 20:18:43 – Pessoal, fiz esse pedido ao LEONEL em relacao ao fogao e geladeira
Costa – 20:18:53 – Leonel, boa noite. Se possível, tentar ver dps se os seguranças do LULA adquiriram geladeira e fogao da marca BRASTEMP no ano de 2014 que foram parar no apartamento. Os fornecedores devem ter sido a SUPRIMIDO ou SUPRIMIDO. Será que conseguimos ver isso?
Costa – 20:18:53 – O nome deles
Costa – 20:18:53 – SUPRIMIDO, SUPRIMIDO, SUPRIMIDO, SUPRIMIDO, SUPRIMIDO, SUPRIMIDO, SUPRIMIDO e SUPRIMIDO.
Jerusa Viecilli – 21:37:12 – sinal positivo

As mensagens não permitem saber se Leonel atendeu a todos os pedidos clandestinos dos procuradores, mas há ao menos um caso em que fica claro que o auditor repassou informações sobre pessoas que sequer eram investigadas em Curitiba.

‘Por favor delete este assunto por enquanto’

Em maio de 2017, Leonel informou a Dallagnol, em um chat privado, que fizera uma representaçãocontra os pais do ex-deputado do PMDB Rodrigo Rocha Loures, e que preparava outra contra sua ex-mulher, que acabara de declarar uma conta milionária na Suíça.

O deputado da mala, aliado do então presidente Michel Temer, tinha sido afastado de seu mandato pelo STF poucos dias antes daquela conversa. Ele foi filmado pela Polícia Federal recebendo R$ 500 mil de um executivo da J&F. Na época, a Procuradoria-Geral da República acusou Temer de ser o destinatário final do dinheiro. A denúncia contra Temer foi suspensa pela Câmara dos Deputados.

24 de maio de 2017 – Chat privado

Roberto Leonel – 16:28:27 – Deltan Posso te falar daquele outro assunto de ontem Gersonme deu mais bronca
Leonel – 16:29:26 – Fiz hj representação para srrf08 contra os pais do Rodrigo copiando Gerson normalmente Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs
Leonel – 16:30:11 – Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita !!! Por favor delete este assunto por enquanto
Deltan Dallagnol – 16:30:20 – Vc fez bem Por que ele quer saber se passou pra nós?
Dallagnol – 16:30:31 – claro
Leonel – 16:34:38 – Pior
Leonel – 16:36:43 – Confidencial A ex cônjuge do dep fed Rodrigo entregou dirpf retificadora incluindo conta no banco pictet suica Não menciona na dirpf se fez ou não dercat. Mas aproveitou o embalo e inseriu saldo de 1 milhão em cc na suica aem lastro
Dallagnol – 16:39:21 – ta brincando!!
Leonel – 16:39:48 – Agora estou fazendo outra representação
Leonel – 16:40:06 – Banco pictet Conhecido de vcs?
Leonel – 16:40:37 – Esta Inv está na pgr ou descerá para vcs?
Leonel – 16:40:54 – Acho q ficará lá mas sei lá como vou fazer
Dallagnol – 16:44:14 – Com a PGR. Estou sugerindo eles fazerem checagens
Dallagnol – 16:44:28 – Quem está com isso é a colega clara, do gt-pgr da lava jato
Dallagnol – 16:44:34 – se quiser te coloco em contato com ela

 

*Matéria completa no The Intercept Brasil