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Política

Se a justiça tratasse todo bandido como trata Flávio Bolsonaro, as cadeias do Brasil estariam vazias

Impressiona como todos os dias surgem provas de crimes envolvendo Flávio Bolsonaro. O rapaz é um portento em matéria de organização criminosa. E Moro, lógico, nunca soube de nada. Trabalhou até como segurança de luxo para o clã com o pomposo apelido de ministro da Justiça e Segurança Pública.

Mas, como vemos, a coisa não se limita ao ex-capanga da milícia, que hoje sonha ser presidente.

O MP do Rio a toda hora mostra as vísceras do Clã Bolsonaro em que Flavio, o 01 de Bolsonaro, tem uma vasta folha corrida, mas parece que isso entra na corrente sanguínea do sistema de justiça e, de lá não sai. Para, não caminha, trava. E a coisa fica no elas por elas, e não se fala mais no assunto até surgirem novas provas de outros crimes.

São crimes que, diariamente, chocam a sociedade, mas por motivo misterioso ele segue absolutamente impune.

O clã Bolsonaro é palco de muitos crimes ao longo da história que, agora, vêm à tona. São crimes cometidos há décadas e todos continuam impunes.

E nem estamos falando aqui do assassinato misterioso de Marielle, morta pelo miliciano vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que morava a 50 passos da casa 58 do Seu Jair, do Vivendas da Barra.

Hoje mesmo surgiram três novas acusações do MP contra Flávio e nada acontece com ele. O clã Bolsonaro é uma espécie de máfia constituída por vários laranjas, fantasmas e milicianos. E não se trata de especulações, são provas cabais que surgem, mas parece que existe uma unidade especial formada dentro do corpo do Estado que não permite que nada contra o clã avance.

As cadeias brasileiras estão superlotadas, com mais de 40% de presos que não tiveram nem julgamentos ou que praticaram pequenos delitos. Não dá para entender quais são os critérios que a justiça utiliza,  já que as acusações contra Flavio Bolsonaro permanecem paradas e ele exercendo seu mandato de Senador sem ser importunado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, Valeixo e Ramagem não sabiam que Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, era o maior traficante de armas do Rio?

Preso pelo assassinato de Marielle, o vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que morava a 50 metros de sua casa, era o principal fornecedor de armas de grosso calibre para a milícia da zona oeste do Rio, como revelaram o Ministério Público e a Polícia Civil.

A polícia, além de tudo, garante que os 117 fuzis apreendidos em sua casa logo após a prisão, dá a Ronnie Lessa o título de maior traficante de armas do Rio de Janeiro.

Fala-se muito da reunião ministerial, das rachadinhas, do esquema corrupto do clã Bolsonaro, mas este fato faz todos outros parecerem brincadeira de criança. Com tanta coisa envolvendo o comando da PF nessa guerra entre Bolsonaro e Moro e um bandido dessa monta, vizinho de Bolsonaro, não entra nessa equação? Parece que todo mundo é vizinho de um grande traficante, de tão banal a forma com que isso está sendo colocado.

Parece que em cada esquina encontra-se um clã inteiro inimigo de Marielle, tal o pouco caso com que a própria mídia trata o assunto. Só o fato de Bolsonaro e Carlos serem vizinhos do assassino de Marielle, sendo eles inimigos dela, e Bolsonaro, um defensor declarado das milícias, já daria pra Bolsonaro e filhos saírem de Brasília algemados direto para a cadeia.

Imagina uma história como essa se, ao invés de Bolsonaro fosse Lula?

A tal reunião sobre a qual o vídeo será divulgado por Celso de Mello, em parte ou integral, tem relação direta com isso, até porque o tráfico internacional de armas era da alçada de Moro, de Valeixo no comando da PF e de Ramagem que, além de ser chefe da Abin, foi chefe da segurança de Bolsonaro quando candidato. E o maior traficante de armas do Rio, vizinho de um sujeito que diz ter sofrido um atentado à faca, e ninguém tem interesse em saber quem são seus vizinhos no condomínio? Ora, faça-me o favor!

Alguém viu Moro comentar sobre o tráfico de armas de Ronnie Lessa? Nem um pio.

A história envolvendo a família Bolsonaro com o assassino de Marielle está mais do que madura, bastando, portanto, uma sopradinha para que isso venha ao chão ao sol do meio-dia.

Até onde vai essa hipocrisia?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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No dia em que Valeixo depõe, Bolsonaro, com medo do nome de Marielle vir à tona, requenta farsa da facada

Quando Bolsonaro volta a falar da sua “facada” que, na verdade, ninguém mais acredita, já se sabe que a história da morte da Marielle cruza ou chega mais perto do clã Bolsonaro, isso não falha.

No caso desta segunda-feira, pelo que se sabe sobre conteúdo do depoimento de Maurício Valeixo, nada a respeito da morte de Marielle veio à baila. Mas tudo indica que, apavorado com o teor do depoimento, o gabinete do ódio, sob o comando do próprio Bolsonaro e filhos, antecipou-se lançando a hashtag #QuemMandouMatarBolsonaro.

Esse novo foguetório pirotécnico vem no dia seguinte ao que o tal advogado de Bolsonaro mudou a versão da facada fake num programa da Band, aquela sem sangue e sem cicatriz, depois de, durante dois anos, dizer que o Psol seria o mandante do atentado, agora diz que foi o PT.

Recapitulando, Adélio desferiu a facada, mas não apareceu sangue e nem cicatriz e, no momento em foi imobilizado, logo a pós o suposto atentado, nem com a faca ele estava, sendo encontrada a uns 10 metros, dentro de um saco plástico, mostrando que Adélio é um sujeito organizado, pois conseguiu numa velocidade impressionante, dar a facada, colocar a faca num saco e arremessá-la a uma distância de 10 metros, sem que ninguém visse ou mesmo filmasse. Tudo isso em fração de segundos sem sofrer um único arranhão no meio daquela pantomima bolsonarista.

Esse é daqueles casos que, de tão comédia, precisam ser estudados pela Nasa.

O fato é que Bolsonaro, todas as vezes em que se sente pressionado pelo assassinato de Marielle, solta esse rojão. Aliás, usou também essa justificativa para tirar Valeixo do comando da PF, dizendo que ele não teve interesse em mandar a PF investigar pela terceira o caso da facada fake.

Ora, isso é ridículo. E por que é ridículo? Porque o próprio Bolsonaro é que pediu para não recorrer à decisão de arquivar o processo, ao contrário, disse que, se Adélio fosse condenado pelo crime, em dois anos estaria livre sem pagar pelo atentado.

Cada vez que Bolsonaro abre a boca para falar de Adélio, e ele sempre faz isso quando a polícia se aproxima do assassinato de Marielle, ele aumenta dois pontos na certeza que as pessoas vão tendo de que a facada foi uma farsa grotesca e que a família Bolsonaro está diretamente envolvida com a morte de Marielle, que teve como autor Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio Vivendas da Barra.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Brasil tem 22.169 casos de covid-19, 1.223 mortes e Bolsonaro espalha vírus de dentro do Palácio do Planalto

Todos sabem que Bolsonaro está orquestrando as ações nas ruas e estradas contra o isolamento social.

Agora à tarde, como mostra no vídeo publicado em seu twitter, Bolsonaro compartilha uma manifestação de motoristas orquestrada por ele e escreve: “Além do vírus, agora também temos o desemprego, fruto do “fecha tudo” e “fica em casa”, ou ainda o “TE PRENDO”.
– Para toda ação desproporcional a reação também é forte. O Governo Federal busca o diálogo e solução para todos os problemas, e não apenas um.”

O cara é imundo, todos sabem, inclusive os que o apoiam, na verdade o apoiam porque ele é imundo e isso fascina os que são tão imundos quanto ele.

EUA, França, Itália, Inglaterra, entre outros, vêm pedindo para seus cidadãos deixarem o Brasil o mais cedo que puderem. Motivo: Bolsonaro quer transformar o Brasil no epicentro do coronavírus no planeta. O mundo todo já sabe disso, só os bolsonaristas que não.

Não satisfeito, Bolsonaro disse também hoje, em transmissão ao vivo pelas redes sociais do Planalto: “Precisamos cada vez mais de liberdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto, [para] cada um se preparar para a realidade”.

Sua fala ocorreu na abertura de uma videoconferência com representantes católicos e evangélicos com o objetivo de celebrar a Páscoa.

Bolsonaro só tem uma intenção, infectar todos os brasileiros o mais rápido possível para tentar salvar a economia, ter a proteção do mercado para salvar as cabeças dos três filhos criminosos e a sua própria nos casos envolvendo assassinatos, milícia, Marielle, Adélio, corrupção da rachadinha, Queiroz e outras tramas com as quais o clã está envolvido até a alma. Casos que estão sendo barrados de avançar na justiça pelos poderes que o mandato de presidente confere a Bolsonaro. Se ele cair, o castelo do clã vai ao chão.

Por isso, Bolsonaro vai até o fim nessa sua política genocida para salvar os filhos e ele próprio da cadeia, mesmo que, para isso, tenha que matar milhões de brasileiros espalhando vírus pelo país todo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Alô Cônsul chinês, pergunte a Eduardo Bolsonaro onde está o Queiroz e quem mandou matar Marielle

Carta aberta ao Cônsul chinês no Brasil, Li Yang

Caro Cônsul

Se o senhor perguntar se a CIA fez lavagem cerebral em Eduardo Bolsonaro, a resposta, com toda certeza, será não. Ele nasceu e continua com cocô na cabeça. Pior, vai se sentir todo orgulhoso com a pergunta, porque, antes de aprender a falar papai e mamãe, ele aprendeu a falar EUA.

Se o senhor quer prestar um grande serviço ao Brasil, pergunte coisas que ele não só não responde, como emudece. Por exemplo, as perguntas que o Brasil todo faz à família de milicianos, cadê o Queiroz? Quem mandou o vizinho de Bolsonaro matar a Marielle? Como é possível Ronnie Lessa, miliciano, maior traficante de armas do Rio, ser vizinho quase de porta do clã Bolsonaro e a família buraco diz não saber de quem se trata?

Quando Eduardo falar de vírus chinês, pergunte a ele se a queima de arquivo de Adriano da Nóbrega foi feita através desse vírus. Pergunte também sobre os milicianos cariocas de Rio das Pedras. Como Flávio Bolsonaro quadruplicou seu patrimônio vendendo chocolate e crescendo mais do que a China em um ano? Pergunte também a Eduardo por onde anda o porteiro que disse que seu Jair, da casa 58 do Vivendas da Barra, deu a ordem para liberar a entrada do miliciano Élcio de Queiroz, comparsa de Ronnie Lessa no dia do assassinato de Marielle.

Mas não se esqueça, em hipótese nenhuma, de perguntar a Eduardo se confere a declaração de Gustavo Bebianno no Roda Viva, sobre a armação da facada.

No meio da pandemia de coronavírus no Brasil, quem está se beneficiando enormemente desse caos, são aqueles que têm que responder a essas perguntas para a sociedade brasileira e aproveitam a tragédia nacional para desaparecer com esse assunto da mídia e das redes sociais.

Senhor Cônsul, elabore um questionário com perguntas bastante objetivas direcionadas a Eduardo Bolsonaro, mas não aceite respostas do capanga da milícia, Sergio Moro, que também cumpre o papel de babá dos três filhos delinquentes do presidente. Ele costuma apontar seu bacamarte para quem ousa investigar ou delatar a milícia.

Assim, o senhor não só prestaria um grande serviço ao Brasil como tiraria a calça do imbecil pela cabeça, arrancando-lhe as orelhas de burro e cumprindo o papel extraordinário enfeitando a cabeça do idiota com um chapéu de tolo.

 

Atenciosamente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Video – Patrícia Pillar: Quem gritou “viva Ustra” interrompendo o discurso de Marielle?

Essa é uma pergunta fundamental.

Marielle discursava na Câmara de Vereadores quando foi interrompida, certamente,  por um bolsonarista. O mesmo gritou “Viva Ustra” imitando Bolsonaro no dia do golpe em Dilma.

Saber quem é o sujeito que gritou pode sim dar pistas dos mandantes de sua morte.

Marielle, como se vê no vídeo, não se intimida e responde: “Não serei interrompida, não aturarei o cidadão que veio aqui e não sabe ouvir a posição de uma MULHER ELEITA.”

Com certeza, em algum lugar tem a imagem de quem gritou, o que facilitaria seu reconhecimento, podendo trazer alguma pista dos mandantes do crime.

Ótima observação e pergunta de Patrícia Pillar

 

*Da redação

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Pum do palhaço: Fraude eleitoral, Drauzio e facada. Bolsonaro falou de tudo, menos da tragédia na economia

No dia em que o Brasil viu a Bolsa de Valores sofrer uma hecatombe, o dólar disparar, fazendo o governo torrar ainda mais as reservas deixadas por Lula e Dilma, além da decomposição da Petrobras, o palhaço Bolsonaro fez de tudo em seu picadeiro, arminha, continência, flexão de braços, chorou, falou na facada sem sangue, na fraude eleitoral sem provas, na manifestação do “povo” no dia 15 de março e mais uma série de baboseiras. Não tocou no assunto do coronavírus e, muito menos, no Brasil chegar ao recorde negativo divulgado pela agência que mede o risco-país e, consequentemente ficou mudo com a fuga recorde de capitais do país e a repulsa de investidores internacionais com o seu governo.

Esse é o Bolsonaro. E todas as vezes em que o caso Marielle se aproxima do seu cangote, ele, como um bom punguista, grita quem matou Marielle? Quem mandou lhe dar uma facada? Quem é Ronnie Lessa? Quem mandou matar Adriano da Nóbrega? E por aí vai.

Enquanto isso, banqueiros e milicianos ampliam seus negócios e lucros no país. Bolsonaro trabalha com certa habilidade nessas duas pontas, a milícia nua e crua do Rio das Pedras e a da Febraban na Avenida Paulista, tendo Moro como o guarda-costas do lado da milícia carioca e Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre somando forças em prol dos rentistas e banqueiros.

Bolsonaro não quis tomar conhecimento da tragédia econômica desta segunda-feira. É como se nada tivesse acontecido, como se não fosse presidente da República, melhor dizendo, como se não existisse Brasil.

Ninguém sabe até quando essa estratégia de Bolsonaro vai vingar. O fato é que Bolsonaro está totalmente encurralado, seja pelo avanço das investigações sobre a morte da Marielle e os celulares de Adriano da Nóbrega, assim como a delação premiada dos milicianos presos, como a economia que não sabe como dar o próximo passo de tão bêbada que está diante do caos econômico escancarado pela bolsa e a disparada do dólar e mais do PIB ridículo apresentado por Guedes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O problema de Bolsonaro não são os R$ 30 bilhões do orçamento, mas os 13 celulares de Adriano da Nóbrega

O problema de Bolsonaro não é falta de dinheiro, mas de caráter.

Soa idiota a mídia entrar de cabeça na pantomima dos R$ 30 bilhões em disputa no Congresso.

O Brasil, atualmente, tem 50 milhões de desempregados e precarizados.

A fome voltou.

Mais e mais brasileiros dormem nas calçadas.

No entanto, duzentos homens opulentos engordam ainda mais suas imensas fortunas, sem nada produzir.

Ou seja, o problema do Brasil não é falta de dinheiro.

O problema é achar um único rico hoje no país que produza alguma coisa.

Todos os grandes milionários vivem de especulação financeira nesse mundo bolsonarista.

Mas é nesse país, onde tem os maiores parasitas do mundo, que tudo se ajeita para que Bolsonaro não caia por envolvimento com a milícia e a plutocracia continue não produzindo e sugando o país.

Enquanto isso, militares, policiais militares e juízes ganham vultuosos aumentos com apoio de Bolsonaro. Já a ciência, cultura e educação são esmagadas pelo neoliberalismo corrente.

Na verdade, só existe austeridade e Estado mínimo para a sustentação do Estado máximo para compor a base de blindagem que suma da mídia com os assuntos ligados à milícia e ao clã Bolsonaro, como os treze celulares de Adriano da Nóbrega.

Fosse Lula a forjar um facada, ter um braço direito como Queiroz, empregar a família do miliciano Adriano em seu gabinete, ser vizinho de porta do assassino de Marielle, os Marinho e afins já tinham comprado os mais caros cães farejadores do planeta para apurar o que tem nos celulares de Adriano, aonde se esconde Queiroz, por que Adélio Bispo agora foi transferido e segue incomunicável, e principalmente quem mandou matar Marielle.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro e Moro se desdobram para esconder os crimes do clã com a milícia

A apreensão dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, a história do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e foi capturado com o maior arsenal de fuzis da história do Rio, dentre outros, são casos que, até hoje, seguem sem elucidação.

O desaparecimento de Queiroz, braço direito de Bolsonaro no ministério do crime, o porto de Itaguaí e os interesses da milícia de Rio das Pedras, a mudança da diretoria do Inmetro para facilitar a vida de milícia na adulteração de combustíveis, são apenas algumas das dezenas de lacunas que seguem sem respostas e envolvem não só o presidente da República como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mentiroso, que trabalha diuturnamente usando o aparelho do Estado para encobrir ou abafar os crimes da família presidencial.

Bolsonaro seguirá, e até aumentará, seus ataques a jornalistas, mulheres, negros, índios, gays, assim como a Lula e Dilma para tirar o foco do universo de denúncias de crimes que cercam a sua família.

Continuará, junto com seu capanga, a produzir fatos que tirem o foco do lado macabro da vida do presidente e de sua família, envolvidos até o último fio de cabelo com o mundo do crime.

À esquerda, cabe colocar os crimes do clã Bolsonaro na pauta do dia, todos os dias, até que tudo seja devidamente apurado e que o clã vá para a cadeia junto com o capanga da milícia.

Não pode, de forma nenhuma, dar refresco ao motim da milícia palaciana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não se viu e nem se verá Moro, Ministro da Justiça e da Segurança Pública, criticar o motim miliciano no Ceará

Mais do que Bolsonaro, o que marca hoje as relações entre governo e milícia é a adesão de Moro ao projeto miliciano que, naturalmente inclui, principalmente o comando da família Bolsonaro.

Ninguém esperava outra atitude do presidente ligado às milícias que não fosse criticar Cid Gomes em apoio descarado ao motim dos bandidos mascarados que fizeram da população cearense refém da violência, de parte da estrutura do estado pela milícia.

O que assombra não é o bolsonarismo doido apoiar qualquer sandice, mesmo contra si, vinda da língua de trapo de Bolsonaro, essa gente está amarga de ódio desde que Aécio sofreu a quarta derrota tucana.

Sim, porque o bolsonarismo não existe, o que existe é uma xepa tucana em estado de putrefação moral que, de tão podre de ódio, optou por Bolsonaro depois que Aécio caiu em desgraça pública a partir das revelações, em áudio e vídeo, de corrupção envolvendo a JBS.

Assim, o fel que essa gente traz aceita qualquer produção de ódio contra o PT ou contra a esquerda, porque ela entende política como um torcedor fanático entende a lógica do futebol, desses que se engalfinham e se matam em torcidas organizadas por seu time. Ou seja, é doença e não tem cura. Para piorar, são pessoas incultas e incapazes de frear o próprio impulso de ignorância.

A questão aqui é outra e de complexidade muito maior e mais aguda. Afirmar que Moro se transformou em capanga da milícia não é retórica de Glauber Braga, é síntese, tanto que ele mesmo prova, poucos dias depois de ser espinafrado pelo deputado do Psol, calando-se e se escondendo sob a atitude criminosa de PMs armados e mascarados infiltrados na corporação do Ceará pela milícia para trazer terror à sociedade com os aplausos do Palácio do Planalto.

Moro pode não acreditar, mas está assinando a sua sentença de morte política, porque o judiciário inteiro, que apoiou todas as suas trapaças na Lava Jato, sobretudo contra Lula, não vai querer posar ao lado de um Adriano da Nóbrega, de um Ronnie Lessa, de um Élcio de Queiroz envolvidos no assassinato de Marielle, que é hoje uma personalidade mundial. Essa gente não vai querer se indispor com a comunidade jurídica internacional em defesa de um ex-herói do judiciário que se transformou em cão de guarda de assassinos.

Na verdade, Moro tem cumprido um ótimo papel a serviço de Lula, mostrando o que ele verdadeiramente é e não como parecia ser, revelando sua ambição política, sua lógica de ética enviesada e sua total falta de compromisso com a justiça e com a constituição.

Por isso o silêncio de Moro sobre o motim do Ceará, promovido pela família Bolsonaro, fala muito mais de si do que qualquer outra retórica, porque esse silêncio obsequioso de Moro transborda submissão ao comando do levante miliciano convocado pelos ratos que habitam os porões do Palácio do Planalto depois da chegada de Bolsonaro ao poder.

O detalhe que engrossa ainda mais essa trama que envolve Moro e as milícias, é que hora nenhuma a Globo, que vivia dando holofotes a Moro, sequer indagou seu comportamento e, muito menos lhe cobrou respostas concretas sobre a insubordinação criminosa da milícia infiltrada na PM do Ceará.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas