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Namore alguém que olhe para você como Bolsonaro olha para o fundo partidário

O que está em jogo no sai não sai de Bolsonaro do PSL, é o controle dos fundos partidário e eleitoral.

Luciano Bivar disse que a declaração de Bolsonaro sobre o partido foi “terminal” e que o presidente “já está afastado” da sigla.

Em entrevista à Andreia Sadi, Bivar disse que não sabe o que se passa na cabeça de Bolsonaro.

“A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido.”

E concluiu: “O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado.

Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção.”

Bivar é o exemplo de picaretagem deslavada falando em “combate à corrupção” que virou moda nesse país.

Bolsonaro já deixou claro que, sem a fortuna dos fundos partidário e eleitoral, não sai do partido, dizendo que isso é briga de casal.

O fato é que os aliados que ainda sobram para Bolsonaro, buscam uma alternativa, diante da possibilidade de saída do PSL.

Ontem, segundo o Globo, Bivar, disse que Bolsonaro já está “afastado”, mas Bolsonaro afirma que não sai de livre e espontânea vontade do PSL.

No caminho da bagunça do partido, apenas duas questões preocupam, o resto é conversa mole:

a destinação do fundo partidário a que o PSL tem direito, e a possibilidade de perda de mandato de deputados que troquem de legenda no meio da legislatura. Ou seja, é briga de picaretas pelo butim partidário.

Essa é a “nova política” que Bolsonaro e seu partido de milicianos venderam ao país e está prestes a implodir, para o bem geral da nação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Reinaldo Azevedo: Sem essa, Lava Jato! Toma que a quadrilha de extorsão de Canal é, sim, tua!

Imagem de trecho de reportagem do Conjur que evidencia que investigação secreta da Receita ia parar nas mãos de Canal.

A Lava Jato está fazendo um esforço danado para jogar ao mar parte da carga podre que levava em sua nau dos insensatos, mas não vai conseguir — apesar de setores da imprensa terem engolido a balela de que a possível organização criminosa, chefiada pelo auditor da Receita Marco Aurélio Canal, nada tinha a ver com a operação. É mesmo é?

Bem, só para lembrar: ele era nada menos do que responsável pela Equipe de Programação da Lava Jato e da Calicute, que é o braço da força-tarefa no Rio. Um dos dossiês da turma que investigou informalmente o ministro Gilmar Mendes na Receita foi enviado a Canal. E o dito-cujo, ora vejam, era o líder de uma gangue que usava informações privilegiadas de pessoas investigadas pela operação para a prática de extorsão. Esta está comprovada e documentada.

A Lava Jato é responsável por isso ou os procuradores estão associados aos que tentavam bater a carteira de investigados? A pergunta está errada. Olhem a que situação miserável chegou o combate à corrupção no Brasil. Uma verdadeira quadrilha trabalhava intimamente com a força-tarefa. A investigação só teve início em dezembro do ano passado. Durante cinco anos, agiu livremente.

Canal trabalha para a operação desde o começo. A ousadia é tal que seu nome chegou a frequentar alguns lobbies como candidato, acreditem!, à Secretaria da Receita. Nunca se considerou essa possibilidade, mas houve o esforço.

Os porta-vozes e puxa-sacos da Lava Jato mentem quando afirmam que Canal e seu grupo não tinham vínculos com a operação. Reportagem do site Consultor Jurídico informava no dia 25 de fevereiro de 2019:

A estrutura policial montada dentro da Receita Federal para investigar “agentes públicos” não existe apenas para fins tributários. Documentos obtidos pela Procuradoria-Geral da República a que a ConJur teve acesso mostram que, pelo menos desde agosto de 2018, existe um canal de envio de relatórios entre a chamada “equipe especial de fraudes” e a operação “lava jato”.

Extrato datado de 6 de agosto de 2018 comprova que relatórios produzidos pela equipe em meio a investigações secretas foram enviados à operação Calicute, braço da “lava jato” no Rio de Janeiro. Quem recebeu os relatórios foi o auditor fiscal Marco Aurélio Canal, supervisor nacional da equipe de programação da Receita na “lava jato”. O carimbo do envio é mais um indício de que as investigações secretas tocadas pela Receita, reveladas pela ConJur no início do mês, não servem apenas à fiscalização tributária. Servem também para alimentar inquéritos contra os alvos da autoproclamada força-tarefa da “lava jato”, que reúne juízes federais, procuradores da República, policiais federais e auditores fiscais.

Vocês se lembram, não? Dados da vida fiscal do ministro Gilmar Mendes e de sua mulher, Guiomar Mendes, foram vazados, sugerindo a necessidade uma investigação, embora, como ficou constatado, não houvesse nenhuma irregularidade. Quando o ministro Dias Toffoli resolveu abrir um inquérito no âmbito do Supremo — o que o Regimento Interno lhe permite — para apurar agressões orquestradas contra o tribunal, houve uma gritaria danada. Há ainda.

No dia 1º de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, que conduz a apuração, determinou a suspensão de procedimentos de investigação da Receita sobre 133 contribuintes, entre os quais o próprio Mendes e a advogada Roberta Rangel, mulher do presidente do STF, Dias Toffoli. Mandou ainda afastar dois servidores que atuaram na investigação. Nova gritaria.

Estamos vendo agora em que ambiente se tocavam tais procedimentos. E, claro!, há quem ache a investigação, que é legal, desnecessária. É mesmo? Os fatos falam por si.

Estupefaciente foi a reação de um tal Almir Sanches, da lava Jato no Rio. O procurador cobra de Mendes uma retratação. Por quê? Ora, porque o ministro acusou a existência de uma espécie de estado paralelo, a serviço da operação, para intimidar pessoas — incluindo ministro do Supremo. Ou por outra: Sanches quer que a vítima de uma quadrilha, cujo líder era chefe de Programação da Lava Jato, peça desculpas.

É de uma ousadia sem limites. “Ah, mas foi a própria Lava Jato que chegou ao tal Canal”. Pois é… Mas se dá depois que forças ocultas, ou nem tanto, tentaram jogar os respectivos nomes de seus desafetos na lama. Mais: a quadrilha passou a ir com muita sede ao pote. Alguém pensa em propor ao tal alguma coisa como “delação premiada”? O que lhes parece?

Os controles da institucionalidade se tornaram tão frágeis e a Lava Jato passou a operar com tanta licenciosidade que tipos como Canal se tornaram úteis. Que ele se comunicava com a equipe da Receita que atuava para a força-tarefa, bem, isso é evidente.

De resto, como esquecer? Em 2016, Deltan Dallagnol determinou a investigação informal dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, como revelou reportagem da Folha e do site The Intercept Brasil. E deixou claro que tinha o seu próprio, como posso chamar?, canal para fazer isso na Receita.

Repito uma pergunta que já fiz neste blog: quem era, então, o canal de Deltan na instituição, que podia lhe prestar tal serviço ao arrepio da lei? Acreditem: uma investigação a fundo das ações de Marco Aurélio Canal levará aos porões da Lava Jato. Será feita?

 

 

*Do Uol

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Fiscal da Receita que, a mando de Moro, fez devassa no Instituto Lula, foi preso por corrupção

Das voltas que o mundo dá, no mesmo dia em que Gilmar Mendes expôs ao país, no plenário do STF, para ministros cooptados pela Lava Jato, a natureza bruta da organização criminosa montada por Moro, um fiscal da Receita, Marco Aurélio Canal, que  comandou o ataque, encomendado pelo ex-juiz contra o Instituto Lula, foi preso por corrupção, levando unzinho por fora na venda de arrego de empresários.

Nada poderia ser mais emblemático para a equitação de Gilmar, em pelo, de Moro e Dallagnol, mostrando como transformaram o país numa choldra.

Enquanto Gilmar Mendes preparava o pincel para pintar, com exatidão, todo o esquema organizado pela república de Curitiba, esmagando a economia brasileira com uma dezena de milhões de desempregados, promovendo o golpe em Dilma e a prisão política de Lula com todos os dados revelados pelo Intercept, o fiscal, que era figura carimbada na Globo News para falar de combate à corrupção, no mesmo dia, foi preso também por corrupção.

De acordo com o Instituto Lula:

Entre outubro de 2015 e abril de 2018, as contas do Instituto Lula foram alvo de uma minuciosa devassa chefiada por Marco Aurélio. Desde o início, o Instituto denunciou o uso político da investigação. Em nota oficial publicada em 20 de agosto de 2016, denunciamos o vazamento de dados e decisões da auditoria à imprensa antes mesmo que o Instituto tomasse conhecimento. Ao mesmo tempo, sempre colaboramos com as investigações, cientes de que não temos nada a esconder.

No entanto, após essa devassa, os auditores disseram ter encontrado “desvio de finalidade” em valores que somam cerca de R$ 365 mil em x anos. Entre os “desvios” estavam, por exemplo, o pagamento da passagem de R$ 936 para um segurança que acompanhou o ex-presidente no velório do vice-presidente José Alencar. Para os auditores, foi uma despesa “que diz respeito exclusivamente ao interesse particular do ex-presidente”. Também foi considerado desvio o pagamento do intérprete que acompanhou Lula quando o ex-presidente recebeu prêmio de doutor honoris-causa na Bolívia. O Instituto a obrigação estatutária de preservar e defender o legado do ex-presidente Lula.

Como resultado, a auditoria convocada pelo fiscal preso hoje resultou numa multa impagável de mais de R$ 18 milhões, valor quase 50 vezes maior do que o valor que os próprios auditores consideraram desalinhado ao propósito do Instituto. Mais do que isso, a auditoria rendeu diversos vazamentos e matérias na imprensa, que serviram para alimentar a investida política e judicial contra o ex-presidente e o projeto de país que tem nele seu maior símbolo.

Como se vê na nota do Instituto Lula, que narra a trama política comandada por Moro, não surpreende o fato de que o cipó que foi preparado para Lula acertar o lombo do próprio vigarista da Lava Jato.

 

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Moro, o ministro da justiça, compartilha matéria fake

O herói mandrake aprendeu rápido com o clã Bolsonaro, especialista em mentira por atacado.

Moro, em crise de abstinência de holofotes da Globo, sapecou em seu twitter um site daqueles que, se não inventam noticias, fabricam fatos.

Como disse Leandro Demori, do Intercept Brasil: “Moro bateu mais um fundo do poço ao compartilhar esse site. O próximo é o Terça Livre. Depois vem alguma porcaria do tipo Folha Brasil. Perdeu qualquer compostura”.

O fato é que a grande lenda do combate à corrupção é um tremendo personagem fantasia que a cada dia se transforma em mais um pesadelo para a classe média histérica. O lendário gaiato está fazendo muita gente que apostou nos seus super poderes mastigar, seca e crua, a mentira que prometia abalar a terra, com sua capa e espada de justiceiro germânico.

Com isso, as pessoas vão entendendo que a missão de Moro, enfeitada de condecorações, era produzir factoides e flashes angulosos para se vender como o juiz de cacete em punho contra os corruptos, mas que agora vive escorregando em todas as cascas de banana.

Na realidade, Moro voltará de onde veio. O herói de barro, de tão rudimentar, nem para cerâmica serve, daí este “ato falho” de compartilhar um site mais mandrake do que o próprio, saído do laboratório bolsonarista para lhe render homenagens que a Globo, hoje, já não pode lhe render com aqueles quadros mágicos no Jornal Nacional.

O grave dessa história é que Moro, hoje, é o Ministro da Justiça compartilhando dados mentirosos em seu louvor em praça pública num coreto fake news, mostrando como esse governo de milícias não tem o menor zelo pela justiça.

https://twitter.com/demori/status/1178466244632223744?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Um pacote anticrime feito por um ex-juiz corrupto num governo de milicianos, presta?

Para início de conversa, é bom frisar que, atacar as práticas promíscuas da Lava Jato, é atacar a corrupção. A pior das formas de corrupção, porque ela está localizada dentro do aparelho judiciário do Estado brasileiro e pode, como fez a Lava Jato, mudar os rumos do país, golpeando governos, rasgando a constituição e envenenando todo o sistema de justiça no país para ferir de morte a democracia.

Dito isso, não se pode mais admitir que, depois das mensagens vazadas pelo Intercept, que Moro faça uso do discurso de “combate à corrupção” como arma política para seguir se corrompendo e corrompendo o próprio judiciário.

Esse criminoso já foi longe demais e, para piorar, é ministro da justiça de um governo que se confunde com a própria milícia tal as denúncias graves que pesam nas costas do clã Bolsonaro.

Então, vem a pergunta: como Moro, um juiz corrupto e ladrão, como disse o deputado Glauber Braga ao próprio Moro, em sabatina com o ex-juiz na Câmara dos Deputados, pode ser porta-voz de um pacote de medidas anticrime se ele foi um juiz comprovadamente criminoso que usou a “justiça” para praticar seus crimes?

Isso é o mesmo que uma proposta de combate à milícia vinda do senador Flávio Bolsonaro ou de qualquer outro do clã.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro ladeira abaixo

O sociólogo e presidente do Vox Populi, Marcos Coimbra, observa que a queda na popularidade de Bolsonaro demonstrada nas últimas pesquisas “impressiona pela velocidade em que a piora de conceito vem acontecendo”. “Se os inimigos da democracia, fardados, togados e enfatiotados, permitirem, teremos eleições no ano que vem. Pelo andar da carruagem, Bolsonaro pode ter que enfrentá-las como uma espécie de plebiscito e é grande a chance de que saia delas ainda menor”, afirma.

A mais recente pesquisa Vox Populi é péssima para Bolsonaro. Em todas as dimensões pesquisadas, os números são muito ruins para ele e o governo.

Ela foi realizada entre os dias 23 e 26 de agosto e, na amostra nacional, foram ouvidas 2000 pessoas. Suficientes para identificar como a opinião pública vê a situação do País e o ocupante do Palácio do Planalto, seu comportamento e algumas políticas.

Como pior que uma notícia ruim só duas notícias ruins, a pesquisa Vox foi a segunda, na mesma semana, com resultados assim. Também o MDA, para a Confederação Nacional dos Transportes, mostrou que a imagem de Bolsonaro está em adiantado processo de decomposição.

Segundo os dados do Vox, o governo Bolsonaro tem a avaliação positiva de 23% dos entrevistados, entre os quais estão 5% que enxergam motivos para classificá-lo como “ótimo”. Na outra ponta, há cinco vezes mais pessoas que o consideram “péssimo”, perfazendo 27% do total, além de 13% que dizem que é apenas “ruim”. Por enquanto, ainda há um terço, 35%, que acha que o governo é “regular”.

Um desavisado poderia supor que essa avaliação negativa, superior à de qualquer presidente brasileiro em época parecida, é fruto das dificuldades que o País enfrenta. Esse, no entanto, não é o caso, pois a pesquisa indica que a imagem pessoal do capitão também é ruim.

Dizem “gostar muito” de Bolsonaro 11% dos entrevistados, metade dos 22% que afirmam que o “detestam”. Há outros 19% que alegam que “gostam um pouco, mas não muito” e 23% que desgostam, sem detestá-lo. Restam 24%, que respondem ser indiferentes. Para os que fantasiam que o capitão é um “mito”, é bom lembrar que seus seguidores fiéis não vão além de uma em cada dez pessoas. Algo que não chega a ser impressionante.

O que impressiona é a velocidade em que a piora de conceito vem acontecendo. Há menos de dois meses, na safra anterior de pesquisas, feitas pelo Datafolha e o Ibope, Bolsonaro ainda mantinha uma avaliação positiva em torno de 30%, o que foi saudado até por ele próprio. Sabe-se lá o porquê, ele e alguns comentaristas imaginaram que esses 30% eram seu piso e que, com ele, poderia não apenas disputar a reeleição, como seria favorito a vencê-la, pois nenhum adversário partiria de tal base.

Balela. Passaram-se algumas semanas e o tal terço virou poeira. Esqueceram-se que era somente um estádio na descida da ladeira. Depois dos trinta, vieram os vinte e logo estaremos nos dez.

O prognóstico para o capitão é negativo. O horizonte de erosão acelerada da popularidade era previsível e está sendo confirmado. Nada tem de conjuntural, ainda que as inacreditáveis atitudes tomadas em relação à devastação causada pelos incêndios na Amazônia tenham que ser contabilizadas nos resultados obtidos.

Bolsonaro vai mal porque é detestado por mais de uma em cada cinco pessoas e porque não consegue oferecer às outras motivos para aprová-lo. Ainda pensando em um grupo de cinco, para cada três, faz um governo incompetente e sem realizações.

Considerando a soma de “ótimo” e “bom”, apenas 15% dos entrevistados aprovam as políticas do governo para a geração de empregos, 15% para o meio ambiente, 11% para a valorização do salário mínimo, 21% para a educação, 14% para a saúde, 14% para a projeção da imagem do Brasil no Exterior. Os melhores números são os das áreas em que o marketing de Bolsonaro insiste, a segurança pública e o “combate à corrupção”. As ações do governo em nenhuma, no entanto, ultrapassam um terço de aprovação: 33% na luta anticorrupção e 26% na segurança (ambas temas do finado Sergio Moro).

O relógio anda depressa e logo chegará a hora em que as pessoas que ainda não tomaram posição (a maioria das que estão no “regular”) se resolverá. Muito provavelmente, até o fim deste ano, o desgaste será maior. De 23% agora, a aprovação ficará próxima a 10% e a desaprovação alcançará 50%.

Sempre restará a Bolsonaro uma tropa na sociedade, disposta a brigar (até no soco) com a maioria do País e a desafiar a opinião pública internacional. Há gente bizarra para tudo, que acredita em qualquer coisa.

Se os inimigos da democracia, fardados, togados e enfatiotados, permitirem, teremos eleições no ano que vem. Pelo andar da carruagem, Bolsonaro pode ter que enfrentá-las como uma espécie de plebiscito e é grande a chance de que saia delas ainda menor. Talvez não dure dois anos a lamentável experiência a que fomos levados em 2018.

 

*Por Marcos Coimbra/247

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CNT/MDA: avaliação negativa do governo Bolsonaro dispara de 19% para 39,5%

Pesquisa divulgada hoje pela CNT/MDA revela que 39,5% dos brasileiros considera o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como ruim ou péssimo. Em fevereiro, esta avaliação era feita por 19% dos entrevistados.

De acordo com o levantamento, 29,1% veem o governo como regular e 29,4% consideram ótimo ou bom. Foram realizadas 2.002 entrevistas entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A pesquisa também mostrou que 53,7% das pessoas desaprovam o desempenho pessoal do presidente. Já os que aprovam são 41%.

Para os entrevistados, as áreas em que o governo está se saindo melhor são “combate à corrupção”, “segurança” e “redução de cargos e ministérios”, enquanto as três piores são “saúde”, “meio ambiente” e “educação”.

 

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#MoroMente? Juristas organizam evento em SP para denunciar conduta de Moro na Lava Jato

Evento nesta segunda, 19, contou com presença de Haddad e Boulos e diversos juristas.

Centenas de pessoas participaram na noite desta segunda-feira, 19, na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, do lançamento da campanha #MoroMente, organizadada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

Diante da crescente onda de manifestações de apoio de representantes do Judiciário à libertação de Lula e em repúdio às arbitrariedades da Lava Jato, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) decidiu reforçar a mobilização com o lançamento da campanha #MoroMente.

A iniciativa, apresentada nesta quinta (1º) e cujo ato de lançamento ocorre no próximo dia 19, pretende explicar para a população as razões que comprovam a atuação política, arbitrária e criminosa do ex-juiz em conluio com agentes da operação.

A ação contará com a participação de juristas dispostos a explicar como os envolvidos no escândalo que desmoronou a credibilidade de parte do Judiciário ao atropelar leis e corromper a Constituição.

“A campanha #MoroMente é para mostrar à população quais foram as violações de direitos cometidas pelo ex-juiz, e apontar as mentiras que ele conta para justificar sua atuação criminosa durante a Lava Jato”, reitera o texto publicado pela própria ABDJ.

Gravidade dos fatos

A ABJD considera fundamental que a sociedade entenda que os diálogos divulgados são de uma gravidade absoluta, e que Moro e os procuradores da Lava Jato agiam de forma ilegal para atingir pessoas e fins específicos.

Desde que foi flagrado em conversas com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, Moro insiste em dizer que não reconhece a autenticidade das mensagens, que elas podem ter sido parcial ou totalmente adulteradas e, mais impressionante, que o conteúdo não traz nada de ilegal, e que ilustra a atuação normal de um juiz, comum ao dia a dia de uma operação.

Para a entidade, o discurso do ministro da Justiça é falso e mentiroso, porque “não é normal um juiz antecipar que está faltando determinada prova, sugerir testemunhas, sinalizar quando as ações devem ser realizadas, verificar petições antes que elas sejam protocoladas e façam parte do processo, avisar dos prazos, opinar sobre delações premiadas e combinar ações de investigação de atos processuais”.
Escândalos revelados

Considerado o grande herói do combate à corrupção, a imagem mítica de Sergio Moro começou a se desfazer no dia 9 de junho de 2019, quando o portal de notícias The Intercept Brasil lançou uma série de reportagens com as conversas privadas, obtidas de forma anônima, do ex-juiz com o procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol e entre o grupo de procuradores.

As divulgações, em parceria com outros veículos, mostram ao Brasil e ao mundo que as ações da operação eram combinadas e coordenadas entre os membros do Ministério Público Federal, que conduziam as investigações e Moro, que era o responsável pela análise e julgamento dos envolvidos.

Desde então, a ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) está entre as entidades que busca respostas dos órgãos competentes, e exige medidas rigorosas e necessárias contra os envolvidos.

 

 

*Do PT

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Glenn Greenwald coloca a lava jato na roda

Acho mesmo que Dallagnol terá que fazer uma greve de fome, pois Jejum com geladeira cheia, não vai prestar.

A rotina dessa gente da Lava Jato virou um inferno.

A hercúlea tarefa de se livrar das revelações do Intercept tem provocado atos cômicos, como na entrevista de hoje no Estadão em que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que são falsas as mensagens e, nas linhas que seguem a matéria, ele passa a justificar o comportamento promíscuo de Moro com os procuradores da Lava Jato.

Lógico que vem a 1ª pergunta: se as mensagens são uma farsa feita por ratos como afirma Carlos Fernando, por que o mesmo justifica o comportamento criminoso de Moro e de seus subalternos?

A 2ª pergunta: como um sujeito pode cair em contradição na mesma entrevista? Simples, estão todos completamente nus, atordoados, batendo cabeça e trombando com as próprias declarações.

É, no mínimo, divertido este momento de balburdia judiciária no Brasil.

Todo mundo sabe que o “combate à corrupção” se transformou no grande refúgio dos corruptos. O que não imaginávamos é que assistiríamos a uma postura tão amadora e desesperada, como estamos assistindo com Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas