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Dólar chega a R$ 4,44 e BC, mais uma vez, usa reservas deixadas por Lula e Dilma para salvar o país

Ibovespa cai mais de 5%, dólar sai em disparada e, lógico, o Infomoney e grande mídia atribuem ao coronavírus, não na descrença cada vez maior na economia e na moeda brasileiras, que, mais uma vez estão sendo salvos pelas reservas de R$ 380 bilhões, deixadas por Dilma e Lula, os mesmos que a mídia, numa campanha imunda de fake news martelou, de forma sórdida e covarde, que eles quebraram o país.

Poderiam também citar a crise gerada pela disseminação, por Bolsonaro, no Whatsapp de uma convocação contra o Congresso e o STF, mas como vivemos uma democracia de mercado, o mesmo já coloca panos quentes para baixar a temperatura depois que FHC, pai do plano econômico de Guedes, escreveu um estribilho desautorizando Bolsonaro, o que, em termos políticos, tem validade nula, já que FHC é um resiliente, goza de uma impopularidade ímpar por ter jogado o país num inferno e por ter aplicado justamente uma agenda que Guedes copia de A a Z.

O resultado, lógico, não poderia ser outro. Mas como os economistas no Brasil estão aí na mídia a serviço dos interesses dos bancos, do capital improdutivo, que vive de exploração, lucrando horrores, enquanto o povo sente os efeitos da lambança neoliberal, a palavra de Fernando Henrique é lei, principalmente na Globo, a principal transmissora de fake news sobre a história recente da economia brasileira com o personagem FHC, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, como a autoridade máxima de economia no país.

Duro é o mercado ser tão franco e revelar, de forma tão fria, na prática, o preço do banquete dos banqueiros, com um desinvestimento inédito na indústria e a fuga de capital do país, porque até o mais bobo dos bobos da corte sabe que não se coloca dinheiro bom em negócio ruim.

E, por mais que o Brasil esteja barato, como gostam de dizer os agenciadores da retórica neoliberal, ninguém quer ouvir falar em investir em xepa de uma economia que começa a berrar através do dólar e do tombo na bolsa de valores que o Brasil está a dois passos do inferno.

Não adianta, por mais que a mídia tente esconder, inclusive a opinião de Lula e Dilma sobre mais uma travessura miliciana de Bolsonaro contra a democracia, como se os dois não tivessem a menor importância, o dólar em disparada grita. Se não fossem esses dois, o dólar teria passado de 7,00, assim como na era FHC que o próprio boquirroto neoliberal disse de boca própria a Clinton e outros chefes de Estado europeus na Itália, que o Brasil estava praticamente em estado terminal, porque bastaria alguém espirrar na Cochinchina para, no Brasil, virar pneumonia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Caos anunciado, caos confirmado

Em plena sexta-feira de carnaval, quando se promete uma entrada significativa de dólares no Brasil, moeda norte-americana acorda com todo o apetite, batendo um novo recorde, R$ 4,40.

Aliás, esse é um governo de recordistas em todas as áreas, para tanto, basta olhar não só a central de lambanças, mas as pastas de um ministério de incompetentes que é a própria expressão da tragédia, onde se busca criar problemas ao invés de soluções, inventar fantasmas para produzir monstros, ideologizando o que é pragmático e criando facções fascistas dentro de cada pasta para compor discurso alinhado com o inimigo imaginário.

Tudo isso para tentar esconder a incompetência generalizada do escrete comandado pelo mito.

Mas Paulo Guedes é um caso à parte. O Brasil, com ele no comando da economia, tem uma redução recorde na atividade industrial e todo o bojo da economia em torno. A fuga de capitais segue a mesma linha, enquanto o investimento externo no país é nulo, zero.

O mais engraçado ou trágico é Bolsonaro se eleger dizendo que não entende patavinas de economia, colocando um técnico de time de botequim para comandar a economia na orelhada com dados falsos, pensamento na década de 1980 romanceado por um discurso incompleto, mais fantasioso do que os golpes de caratê de filme japonês.

O resultado da lei de Murphy está aí, se tem tudo para dar errado, vai dar errado.

E foi isso que Guedes fez, pegou o pinochetismo tropical de FHC, que também passou pela Argentina, quebrando o Brasil três vezes em oito anos e dobrou a aposta com o velho raciocínio, se eu fizer tudo errado em dobro, desta vez dará certo. E a receita do bate entope neoliberal não poderia dar outro resultado, dólar acorda enfezado e morde o calcanhar de quem atiçou o pitbull, jurando que tinha capacidade de adestrar o cachorro louco.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“A culpa é do PT” venceu o prazo e a política econômica Pinochet-FHC de Guedes virou sua guilhotina

Cultuado por dez em cada dez colunistas de economia da mídia industrial, Paulo Guedes, o João ratão da política econômica, que mistura Pinochet com FHC, caiu na panela de feijão, sendo triturado pelos mesmos que viviam lhe dando tapinhas nas costas.

Para a totalidade da população Guedes é um cancro, assim como todos os economistas de FHC, Collor, Sarney, Temer e os anos da ditadura militar. Todos com a gororoba neoliberal debaixo do braço promovendo riqueza aos ricos e pobreza aos pobres e, consequentemente, tirando direitos destes para produzir privilégios aos ricos, porque é assim que a central do neoliberalismo funciona. A matriz é a mesma, mesmo que as sucursais apresentem paisagens diferentes, o arrocho pelo lucro é condição primeira.

Agora, Guedes, de filé, virou carniça para o colunismo abutre da Globo.

Olhando hoje os comentários dos nossos valorosos colunistas econômicos, parece até que não apoiaram em massa o congelamento e as fiscais do Sarney. Pior, falam mal de Collor hoje pela tragédia que provocou no país quando sequestrou a poupança do povo. Só que, na época, ovacionaram Zélia Cardoso. Agora é Paulo Guedes, elevado a suprassumo da economia até dias atrás, sendo mastigado e moído pelo maxilar dos marinho e virando chacota até do Guga Chacra, que disse:

“Paulo Guedes falou que há 26 mil bancos nos EUA. Na verdade, este é um valor próximo do existente no país quando o atual ministro fazia PhD em Chicago. Em 2017, havia cerca de 6 mil. Redução se acentuou nos anos 1990. Sempre é bom se atualizar”.

O jornalismo de frete, que magnificou as reformas que tiraram direitos e a aposentadoria dos trabalhadores, agora faz de conta que não tem nada com o monstro que acariciou e prometeu adestrar. Está aí o resultado, barata voa no governo, bate-cabeça nas redações industriais servis aos abutres do mercado.

Até feder o peidinho do PIB de Paulo Guedes, pesquisa dava conta nas redações do jornalismo neoliberal, que Guedes vencia Deus nas pesquisas de intenção de voto entre os colunistas econômicos pinçados pela mídia de aluguel para elogiar a tragédia pauloguedista.

O que nos resta é a pergunta do sempre cirúrgico Saul Leblon, no twitter da Carta Maior:

“A aliança da mídia com a escória, o dinheiro e o judiciário que optou pela barbárie pra destruir o PT e revogar a Carta de 1988 agora quer devolver o cachorro louco ao canil. ‘Liberais’ do PSDB farão autocrítica do sinistro econômico ou só querem trocar a mandíbula que mastiga o povo?” (Saul Leblon – Carta Maior)

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não se coloca um psicopata miliciano na presidência impunemente

Guedes é a pinguela que segura Bolsonaro, ainda. O mercado não se importou, como jamais se importará com nomes e biografias, mas com o compromisso de seu protegido de oferecer respostas ao que ele quer, lucro sobre lucro, papel sobre papel, especulação sobre especulação, agiotagem sobre agiotagem.

O primeiro compromisso de Bolsonaro foi dizer que Guedes, um homem, um especulador que agia como Bolsonaro no baixo clero da política, seria seu posto Ipiranga e que ele não se meteria, como de fato não se mete, nos rumos da economia que mostram o país, novamente, naufragando no receituário neoliberal.

Nem é preciso voltar à era FHC ou Temer, Bolsonaro já era presidente quando Macri, depois de levar a Argentina à bancarrota, com o mesmo tipo de programa, foi apeado do poder.

Hoje, o Brasil sente o que é entregar a nação nas mãos de um sujeito que, apesar de estar cercado de militares da alta patente, foi expulso do exército por conduta marginal, por se envolver em garimpagem em que sublinhou-se um traço de sua personalidade como alguém que carregava dentro de si uma indisfarçável ganância compulsiva, sem a menor aptidão para a carreira militar.

Bolsonaro foi para o congresso agir como age um parasita, três décadas sem um único projeto aprovado, somente os projetos pessoais, daqueles bem vagabundos que representam a vigarice mais baixa da política feita de forma suja, como Cunha e outros ratos que se apropriam do poder para benefício próprio, tanto que Bolsonaro montou um clã familiar com três filhos delinquentes moldados para reproduzirem não só os discursos, mas as práticas do pai.

Quando se candidatou à Presidência e o mercado viu que o PSDB havia se autodestruído depois do golpe em Dilma, Bolsonaro foi a opção de quem estava determinado a mergulhar no inferno, no lodo, na lama, na mentira, em tudo o que é repugnante no ser humano para ganhar a eleição e levar em frente a agenda neoliberal que motivou tanto o golpe quanto a prisão de Lula.

Moro já estava servindo ao mercado, porque era uma invenção da mídia industrial, de banco, de rico, de gente que comanda esse país sem sequer nele morar.

O Brasil está diante de um impasse que não se limita à queda de Bolsonaro, mas ao modelo não só econômico, mas comportamental que o fascismo neoliberal adotou para saquear populações inteiras em prol de 1% dos mais ricos do país.

O Brasil tem uma enorme tarefa pela frente, muito além de discutir um Estado dominado por milícias, as do Rio das Pedras, entre outras, mas também da milícia midiática, principalmente a milícia financeira, a mais violenta de todas ao lado do baronato da comunicação. Aliás, essa tabelinha de porcos da mídia industrial com os abutres do Brasil, que não se saciam com uma agiotagem sem limites de extorsão e partem para sugar os trabalhadores em qualquer condição que eles estejam, porque o sistema financeiro intermediará essas relações de forma absolutamente selvagem e sem focinheira.

Não falta muito para a sociedade como um todo entender isso e construir um grande movimento para que isso não mais se repita no Brasil, que as fraudes não sejam aceitas e que as instituições do Estado não continuem capturadas pelos interesses do mercado.

Bolsonaro não vai durar, nisso não há novidade. A questão é o dever de casa que o Brasil terá que fazer daqui por diante e inverter cada ponto dessa lógica ensandecida que faz a vida no Brasil se tornar um inferno para a grande maioria dos brasileiros depois do golpe.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Reservas internacionais deixadas por Lula e Dilma, torradas por Guedes, impedem morte súbita do governo Bolsonaro

A essa altura do campeonato, o único grau de consciência que o colunismo de banco, içado pela mídia, tem é que o caos econômico do governo Bolsonaro é uma realidade.

Pior para eles, porque esse caos é o fim do estoque de mentiras.

É impagável ouvir da boca de Cristiana Lobo, uma das mais efusivas bolsonaristas da Globo, que a tragédia do governo é tanta que nem as reformas administrativa e tributária farão diferença rumo ao cadafalso.

O fato é que, se o Brasil não caminhou para a democracia pela consciência, vai caminhar pela indigência de um governo que, acreditando que, reduzindo o tamanho do Estado e, junto, atacando direitos dos trabalhadores e políticas sociais, a coisa estaria resolvida, para tanto, bastaria que os bancos fossem melhor servidos no banquete.

Mas, ao contrário, o deus mercado, o único verdadeiro onipresente e onipotente deus que esses hipócritas bolsonaristas do governo acreditam, arrotou azedo com o PIBeco de 2019, com o consequente crescimento ridículo, anedótico e trágico da economia, 0,89%.

Repetindo, 0,89%. Isso tem dois cheiros, um que continua com um péssimo odor no ar desde a década de 1990, do governo FHC, quando, depois de criar uma moeda artificial que valia R$ 1 dólar, na base do decreto, queimaram as estatais, entregando-as aos amigos a preço de banana e, quando a fatura chegou, na segunda-feira, o brasileiro viu o porre que tomou no boa noite, Cinderela tucano e o país foi à bancarrota, obrigando FHC a admitir, em pleno encontro com Clinton e chefes de Estados europeus, que a fragilidade do Brasil era tanta que, se tivesse uma gripe na economia da Cochinchina, o Brasil pereceria.

O Brasil não tinha centavo de reserva, quando FHC, de penico na mão, foi pedir socorro a Clinton, tendo que tomar um passa-moleque de seu guru que disse que FHC nem liberal era, e sim um peladeiro de time de botequim que nunca se preocupou em separar qualquer quantia para proteger seu povo, imagina isso.

O segundo cheiro, é o de Macri, que detonou a economia argentina, devolvendo o poder à esquerda na terra dos hermanos. Lembrando que Macri recebeu tratamento vip no Brasil como o grande homem do livre mercado, do Estado diminuto, das grandes ideias e foi parar nas garras dos fundos abutres, como se sabe, levando a economia da Argentina à altura de migalhas.

Pois bem, a mídia hoje só não está mais desalentada, melhor dizendo, apavorada com o que está vendo, porque Lula e Dilma, sobre os quais a mesma mídia martelou sem parar que quebraram o país, na verdade, estão na origem da solução diante de um dólar que não para de bater recordes de alta com projeção de ultrapassar a barreira do 5,00, porque o Brasil tem reservas deixadas pelos 12 anos de governo do PT, e digo 12 anos porque Dilma não pôde governar um dia sequer no seu segundo mandato tamanho o bullying que sofreu da mídia e do mercado, o que idiotamente, fez marmanjões do mercado caírem outra vez no canto golpista dos tucanos.

Aécio, transbordando de ódio, como um menino mimado, batia na tecla, perdi para uma organização criminosa, repetindo as paspalhices de Ayres Britto da farsa do mensalão. O mesmo Aécio que, mais tarde, pego em grossa corrupção, imortalizou a frase “um que a gente possa matar antes de delatar”, falando do seu próprio primo.

Digo isso e vou repetir quantas vezes for necessário, atuando como um machado para abrir a cabeça de imbecis que beberam veneno para tentar matar o PT, por burrice, preconceito e outras chagas do mau-caratismo nacional. O fato é que o Brasil só não está pior, porque Lula e Dilma, ainda hoje, dão suporte econômico a essa economia em frangalhos e, junto, construíram uma estrutura essencial na vida dos brasileiros com políticas sociais que Bolsonaro ainda não conseguiu destruir por completo.

Isso é o que está servindo de boia de privada para que a coisa não desande de vez. Mas claro, tem limite.

E, como bem disse Gleisi Hoffmann: “Paulo Guedes torra colchão de reservas para segurar o câmbio”.

Mais do que isso, não são tantas as estatais e, muito menos será fácil privatizá-las, como prometem esses idiotas que governam o país para tirá-lo do buraco. Existem questões delicadas no Congresso que impedirão tais saídas desesperadas, porque é com isso que Guedes sonha, um parasita com pedigree, que nunca administrou produção de um parafuso sequer e passou a vida na base da especulação, Whisky e suco de laranja.

Assim, o sujeito, que até aqui chutou para onde o nariz aponta, usando em seu discurso preconceito e discriminação contra empregadas domésticas para justificar o fracasso de suas “ideias”, já perdeu o manto de quem carregava uma sabedoria econômica ímpar, única e, portanto, sabia o que estava fazendo sem jamais explicar à sociedade seu plano econômico, já que nunca teve um.

O resultado está aí, o sujeito conseguiu brochar até o mercado e, consequentemente a Globo e congêneres que são, na prática, capangas dos banqueiros e rentistas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dólar subiu não porque Guedes atacou as domésticas, como a Globo diz, mas porque Guedes quebrou o Brasil

Sou adepto da excelência de Brizola que disse, “se a Globo está de um lado, devemos estar do outro”.

Se a Globo está dizendo que a disparada do dólar nesta quinta-feira (13), foi em função das declarações estúpidas de Paulo Guedes contra as empregadas domésticas, é porque não foi, ao contrário, a declaração dele foi uma desculpa fuleira de quem não sabe o que fazer para tirar o país do atoleiro, do descrédito internacional que produz duas bombas ao mesmo tempo, o recorde da fuga de capitais e o recorde da falta de investimento internacional.

Todos já sabem que Bolsonaro é a réplica de Maurício Macri e, portanto, sua política produzirá no Brasil o que Macri produziu na Argentina, um estrago.

Assim, com a escassez de entrada de dólar no país, a tendência é sua disparada. Repito, só não explodiu de vez porque o Brasil tem uma rede de proteção financeira deixada pelos governos de Lula e Dilma com uma robusta e sólida reserva internacional ou, do contrário, como na era FHC, o país estaria nas mãos dos fundos abutres, dos ataques especulativos, como recentemente sofreu Macri na Argentina.

Outra mentira que os neoliberais contam para fazer fumaça no fracasso total da política de Guedes, que é a mesma porcaria de FHC, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, é que a questão ambiental tem atrapalhado o país perante o mundo, e isso se reflete na fuga de investidores.

Isso é uma gigantesca mentira. Até no meio do varejo mais rastaquera, há um mantra de que não se coloca dinheiro bom em negócio ruim. Imagina o que os grandes agenciadores internacionais não falam do Brasil que mente em seu balanço econômico, manipula dados, porque a política econômica de Guedes é pífia e atende aos grandes banqueiros, destrói a economia e, por outro lado, o governo não tem credibilidade porque o mundo sabe que Bolsonaro é ligado aos bandidos da milícia mais barra pesada do país.

Uma coisa como essa não pode dar certo. É assim que raciocinam os investidores, e com toda razão. Não há base econômica alguma num país que produz 40 milhões de trabalhadores ociosos, biqueiros, na informalidade e sem qualquer perspectiva.

O que os investidores estão vendo é que o que avançou no Brasil de forma assustadora, foi a informalidade que transformou o país, que nas mãos de Lula era a 6ª maior economia do mundo, num gigantesco camelódromo em que se sobrevive mais do escambo do que propriamente do comércio de bugigangas.

Esse é o retrato do país depois das reformas trabalhista e da Previdência, que prometiam o céu na terra. Hoje, a maioria dos brasileiros vive entre o purgatório e o inferno.

Num mundo cada vez mais globalizado, não há investidor que não sabia de cor dos problemas que levaram o Brasil a essa tragédia econômica.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O Brasil não produziria a maior desigualdade do planeta se não fosse este o projeto da burguesia

Quando vejo o presidente da Fiesp ao lado de Bolsonaro comemorando a caótica situação do país rumo ao abismo, vem à mente a cidade em que moro, Volta Redonda, destruída por FHC com a privatização da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Volta Redonda, que um dia foi o símbolo do desenvolvimento industrial do Brasil, hoje representa a decadência da indústria nacional, não a do seu presidente, Benjamin Steinbruch que, não por acaso, é vice-presidente da Fiesp. Este está cada dia mais milionário.

A privatização da CSN trazia como mote a necessidade de modernizar a siderúrgica, com a justificativa de que traria novos ares econômicos para a cidade como um salto quantitativo e qualitativo nas relações entre a sociedade e a empresa, numa energia quase mecânica.

E o que se tem aqui em Volta Redonda é um lodo econômico que se desenvolveu no entorno da CSN privatizada em que, depois de mais duas décadas, o único que se beneficiou enormemente do filé mignon presenteado por FHC, foi o empresário Benjamin Steinbruch, que tinha uma fábrica obsoleta de jeans e veludo cotelê medíocre e risível, até mesmo para o ramo, abarcar terrenos, fazendas, espaços públicos, clubes, escolas, que pertenciam à CSN, assim como uma centena de imóveis.

Este foi um dos maiores golpes contra o patrimônio brasileiro de que se tem notícia. Sim, porque o empresário que “adquiriu” a CSN com financiamento do BNDES, pagando sua dívida com moeda podre, é um clássico gafanhoto.

Primeiro, tratou os cidadãos da cidade como inimigos e, quando chega na cidade de helicóptero parece o zepelim da música “Geni” de Chico Buarque. Chega e sai de Volta Redonda como alguém que vai a um caixa eletrônico sacar um dinheiro que cai na sua conta religiosamente sem que ele faça o menor esforço.

Benjamin é a figura do atraso, do empresário mesquinho, hipócrita, ganancioso e, como tal, produziu uma verdadeira tragédia econômica, política, cultural e social não só em Volta Redonda, mas na região, mostrando como a elite brasileira é belicista e como nutre o sonho de ser uma ilha de prosperidade num mar de iniquidade.

O sujeito promoveu inúmeras demissões, acabou com o Centro de Pesquisa, com a maior Escola Técnica de Siderurgia da América Latina, paga os piores salários do setor e não investe um centavo para o desenvolvimento da própria usina, cada dia mais sucateada e obsoleta.

O que hoje segura o comércio da cidade, que já foi um dos mais vigorosos do país, são os aposentados da CSN estatal. Dependesse do que circula de dinheiro na cidade a partir da siderúrgica privatizada, a decadência econômica seria ainda mais profunda.

Como disse, Benjamin Steinbruch não tem o menor interesse na cidade, não tem e nem quer ter o menor vínculo com o município, tanto que suga, como narra o filme sul-coreano, indicado ao Oscar em várias categorias, sobre os parasitas planetários, um filme que proporcionou um debate na imprensa internacional em que se conclui que não há explorador maior, não há desgraça maior do que a elite brasileira que produz a maior concentração de renda do mundo e, junto com ela, a fome, a miséria, a doença e a mortalidade infantil.

Claro que essa gente odeia Lula que ousou tirar da miséria mais de 30 milhões de brasileiros e, por isso não é retórica afirmar que foi insulto para gente como Paulo Skaf, Benjamin Steinbruch e outros negociantes que mais se comportam como agiotas e se classificam como empresários nesse país.

Na verdade, os grandes empresários brasileiros nutrem a mesma repulsa pelo Brasil e pelos brasileiros que Benjamin nutre por Volta redonda e seus habitantes.

Por isso a questão política no Brasil é muito mais complexa, porque tem uma elite mesquinha, antinacional, tradicionalmente entreguista, com capítulos que evidenciam que só tem interesse em construir riquezas pessoais, explorando trabalhadores, populações e dizimando, sem arregaçar as mangas, a economia do país para viver de especulação e rentismo sem o menor pudor para assegurar a cumulação promovida por uma ganância doentia que não tem um mínimo de orgulho próprio de ser apontada como a pior elite econômica do mundo.

Na elite brasileira não há consciência cívica, social, cultural, não há nada. Essa gente dorme e acorda dinheiro em estado bruto. Por isso compra quem precisa comprar dentro das Forças Armadas, Congresso, judiciário, Ministério Público para sabotar a Constituição e a democracia para saquear o país, sem oferecer nada em troca.

É preciso acontecer alguma coisa muita séria no Brasil. Os 400 dias de desmontes promovidos pelo governo Bolsonaro são um sinal de alerta que mostra a que ponto o Brasil chegou por conta de um candidato da elite que foi expulso das Forças Armadas, por ser considerado um psicopata ganancioso, o mesmo que passou três décadas no Congresso se filiando a grupos de extermínio, pistoleiros de aluguel, sem um projeto aprovado, transforma-se em presidente da República em uma fraude eleitoral grotesca, com a luxuosa ajuda da grande mídia e do juiz que, hoje, é seu Ministro da Justiça, trabalhando como leão de chácara da família, ao mesmo tempo em que é o maior chantagista do vigarista de preside o país.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O repúdio dos artistas a Regina Duarte é um termômetro do que espera Bolsonaro e Moro logo ali na esquina

Partido de Bolsonaro usa Moro como garoto-propaganda, mas ele nega a intenção de se filiar achando que é uma “personalidade” independente do governo, uma estrela de brilho próprio e que não será afetado pelo despudor de fazer parte de um governo envolvido em escândalos de corrupção a balde, entre outros crimes ligados às milícias.

Do ponto de vista ético, Bolsonaro poderia medir Moro pela mesma régua já que são dois crápulas de monta equivalente.

Isso foi o que ocorreu com Regina Duarte.

Ela está passando por um enorme constrangimento público com a repulsa de artistas que fazem parte de seu círculo de amizades, estes justificam seu comportamento dizendo que não querem ser vistos como apoiadores de Bolsonaro e de seu governo fascista.

Bom, se o governo é tido como fascista por eles, Regina Duarte sendo parte desse governo, veste a carapuça.

Até porque ela vai ocupar o lugar de alguém que não só fez aquele vídeo decalcado de um nazista, mas que escolheu a dedo para agradar Bolsonaro, uma pessoa que disse que a escravidão foi boa para os negros, entre outras sandices típicas de mentes doentes, como gosta Bolsonaro para ocupar e implodir a Fundação Palmares.

Mas as coisas que pesam contra Regina Duarte não param aí. A namoradinha do Brasil sempre exerceu sua ideologia de forma vil não para produzir uma linha de pensamento que gerasse debates, o que seria salutar.

Regina Duarte, sempre teve um comportamento político repugnante, usando a dramaturgia para uma personagem que ameaçava a sociedade.

Na campanha para prefeito de São Paulo, em 1985, gravou um vídeo de apoio a FHC onde dizia que, se as pessoas votassem em Suplicy, o nazismo seria instalado no Brasil: “Não vamos também nos esquecer do que aconteceu na Alemanha na década de 1930. Os democratas se dividiram e o que aconteceu? Hitler subiu ao poder com pouco mais de 30% dos votos. Então, esse é o momento onde a gente não pode vacilar. A gente tem que votar em Fernando Henrique para prefeito de São Paulo.”

A disputa acabou sendo vencida por Jânio Quadros por uma diferença pequena, de 141 mil votos.

Depois, na campanha de Serra, em 2002, Regina dizia ter medo de Lula assumir o comando do país.

Agora, com Bolsonaro, teve a cara de pau de descrevê-lo como um homem doce e que sua homofobia e racismo eram da boca para fora e o definiu como um homem bom que lembrava seu pai.

Na verdade, tudo isso contribuiu para uma imagem a qual ninguém quer estar associado, nem mesmo os colegas de trabalho, o que não deixa de ser um aviso tanto para Bolsonaro como para Moro que, se isso está acontecendo hoje com a “namoradinha do Brasil” imagina com eles daqui a 2 ou 3 anos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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FHC e seu fascismo boa praça

O valor bruto dos conselhos de FHC a Bolsonaro, é zero, já que este foi conduzido ao poder por uma caldo fascista liderado pelo Don Juan do neoliberalismo nativo.

FHC, um sabotador que, em nome da iniciativa privada, trabalhou firmemente para dar um golpe em Dilma, colocar Temer na Presidência e a continuação de seu projeto econômico que faliu o Brasil três vezes em oito anos, além dobrar a aposta em Bolsonaro, não pode abrir a boca sobre os modos infames do cavalão que caiu de paraquedas na Presidência pela construção de um ambiente de mentiras, sabotagens, vinganças e desrespeito ao Brasil, promovidos pela organização tucana e seus muitos braços nas instituições do Brasil, incluindo aí a mídia, o aparelho judiciário do Estado e as Forças Armadas que hoje são parte do governo que aí está.

FHC acha que é menos fascista que Bolsonaro? Não duvido. Mentindo uma mentira sistemática, não engana a ninguém no mundo real, sequer a ele mesmo, mas aparece, principalmente na mídia, esguichando neoliberalismo fracassado em seu governo como se fosse um exemplo de êxito.

Na verdade, FHC sempre quis transformar energia morta em um processo mecânico e deitar falação sobre o território econômico como se fosse um grande operador de um sistema virtuoso no país, quando sentimos na pele o que foi o seu governo e a desgraça do Brasil em sua derrocada financeira decorrente de um grande chiste promovido pela era FHC.

FHC ignorou tudo a respeito de um comportamento civilizado para atender à ganância do mercado e acha que isso não é típico de uma visão fascista em prol dos endinheirados.

Não adianta agora FHC criticar o criacionismo, vendido aos otários pelo governo Bolsonaro. O neoliberalismo de Guedes, decalcado do governo FHC, é um criacionismo econômico e nisso não há nisso qualquer ciência ou qualquer traço de racionalidade. No entanto, FHC se derrete todo para elogiar seu discípulo do governo Bolsonaro. E, assim como não comenta o desastre econômico e social que foi a sua era na Presidência da República, repete o mesmo cinismo silencioso sobre os resultados concretos na vida dos brasileiros com esse fernandismo requentado de Guedes no governo Bolsonaro.

Então, faça-me o favor, Sr. Fernando Henrique Cardoso, nem por hipótese você parece menos fascista que Bolsonaro. Estiveram juntos no golpe contra Dilma em que Bolsonaro faz uma exaltação às monstruosidades fascistas do torturador e assassino, Brilhante Ustra, junto com outros tucanos comandados pelo Monsenhor do fascismo boa praça que Fernando Henrique insiste em recomendar.

A social democracia que FHC pratica é tão verdadeira quanto a facada de araque que Bolsonaro levou de Adélio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quando as ruas falam, a história ouve

Caros amigos,

A carta abaixo, publicada em 15 de maio de 2018, é de assustadora atualidade.

Naquele mês, comemorávamos cinquenta anos de “Maio de 68”, questionando: “o que falta mais para irmos às ruas?”

De lá para cá, frente à tanto retrocesso e destruição, a pergunta continua e ecoa ainda mais vibrante: “O que falta mais para irmos às ruas?”

***

Quando as ruas falam, a história ouve

Uma gigantesca manifestação, com mais de 500 mil pessoas, paralisa a principal capital do país. Em todas as regiões, surgem manifestações e começa uma greve geral que durará semanas. Os protestos, iniciados por estudantes, principalmente universitários, ganham adesão da massa trabalhadora e se transformam em revolta generalizada: dez milhões de trabalhadores e estudantes aderem à greve, a maior do mundo.

A Assembleia Nacional é dissolvida e a esquerda partidária, com receio de perder espaço político, entra nas manifestações. Semanas depois, os trabalhadores obtêm aumento de 35% do salário mínimo e de 10% em média para os restantes níveis salariais. Comissões de fábrica, antes proibidas, foram conquistadas e passam a ser abertas em cada empresa.

O espírito contestatório, impulsionado por manifestações que ocorrem em vários países, agora se espraia e impulsiona tantas outras manifestações na Europa, Estados Unidos e América Latina. A sublevação é global e o desejo de transformação social, econômica, política e cultural ruma na direção de uma sociedade socialista e libertária.

Sonho?

Isso aconteceu, tem nome e endereço:

Paris, Maio de 1968.

“Pensar a grande fecundidade daquele tempo histórico, os atos fundamentais daquela época, pode dar um sentido mais empolgante ao tempo presente”, destaca o economista Enéas de Souza no artigo “É indispensável recuperar o sentido dos gestos de renovação dos anos 60”.

O Maio de 68 tem muito a dizer aos jovens de hoje.

Qual foi sua mensagem e seus principais ensinamentos é o cerne do Especial Maio de 68, com análises e entrevistas, de especialistas e/ou protagonistas daquele momento, por exemplo, o artigo do historiador Rui Tavares “Duas memórias sobre hoje e não o Maio de 68”, as entrevistas com Jacques Sauvageot, então vice-presidente da UNEF (União nacional dos estudantes de França) e com Edgar Morin, “Maio de 68 é algo como um momento simbólico de crise da civilização”, entre outros.

Onde foram parar os ideais de Maio de 68?

No Brasil, influenciados pela revolta de Paris, os estudantes promoveram a Marcha dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, em junho daquele mesmo ano, com forte participação das mulheres (leia mais). Nós também gritávamos a plenos pulmões “é proibido proibir” e tantas outras frases grafadas nos muros franceses.

Ao contrário da França, vivíamos a restrição das liberdades coletivas em pleno avanço da ditadura militar. A cultura explodia e reagia por todos os poros: teatro, cinema, música popular, artes plásticas, literatura…

A cultura se insurgia contra o fascismo e o autoritarismo, expressão primeira da revolução comportamental. A crítica incidia contra o sistema capitalista, a desigualdade social, a família patriarcal, a tradição e a moral que cerceavam nossas liberdades com proibições de diversas ordens. Em dezembro daquele ano, porém, o AI-5 cairia pesado sobre toda essa efervescência.

“Cinquenta anos nos contemplam”.

Vivemos uma “paisagem sinistra”, como tão bem sintetiza a filósofa Suely Rolnik, em artigo imperdível – “Um novo tipo de golpe de estado, um seriado em três temporadas” – sobre “a tomada de poder mundial pelo regime capitalista em sua nova dobra – financeirizada e neoliberal –, poder que leva seu projeto colonial às últimas consequências, sua realização globalitária”.

Ao domínio desse capitalismo financeiro e neoliberal soma-se a “ascensão ao poder de forças conservadoras por toda parte, cujo teor de violência e barbárie nos lembra os anos 1930”, aponta Rolnik.

Em sua avaliação, o neoliberalismo e o neoconservadorismo vêm atuando, no atual contexto do capitalismo financeirizado, como “capangas que se incumbirão do trabalho sujo: destruir todas as conquistas democráticas e republicanas, dissolver seu imaginário e erradicar da cena seus protagonistas – o que inclui as esquerdas em todos seus matizes, mas não só elas”.

Daí a importância de nos voltarmos às lições de Maio de 68.

Em 1968, a França era um país sólido, com um presidente herói de guerra, uma sociedade estruturada, grandes e excelentes Universidades, um parque industrial de dar inveja, muita ciência e tecnologia e uma economia funcionando a pleno vapor. Apesar de tudo isso, AS RUAS FORAM CAPAZES de fazer o grande líder recuar e pensar em renunciar.

Não nos enganemos: as ruas precisam ser ocupadas novamente.

É preciso salientar que, em 2013, o que aconteceu no Brasil foi muito diferente do que aconteceu no Maio francês.

Em meio à enorme crise social, cultural, econômica e política, a fragilidade do governo Dilma e a inabilidade dos quadros de esquerda em fazer política foram explorados, com máxima eficiência, pela Rede Globo que ali derrubou os governos petistas, conferindo poder a um bando de fascistas, despolitizados e totalmente desconhecidos, sem histórico político.

Resultado: Dilma Rousseff que obtinha 79% de aprovação popular em março de 2013, índice superior a Lula e a FHC, após as manifestações de junho, despencou para 30% no final daquele mês, conforme revelam pesquisas daquela época. E isso tudo em ano pré-eleitoral.

Aliás, as manifestações bombadas pela Globo, somadas à ação da Lava Jato, iniciada em março de 2014, foram decisivas para comprometer o projeto eleitoral dos governos petistas. Tanto que Dilma quase perde nas urnas para um playboy, arroz de festa das noitadas cariocas e hoje, comprovadamente, um criminoso.

Vejam como refletir sobre 1968 é importante.

A Revolta de Paris teve início a partir de uma discussão banal entre Daniel Cohen-Bendit, que viria a se transformar no grande líder dos estudantes, e o ministro da Juventude e Desportos, François Missoffe sobre a inauguração da piscina da universidade.

As manifestações em 2013, da mesma forma, tiveram início a partir da reivindicação legítima da juventude contra o aumento de 0,20 centavos nas passagens de ônibus da cidade. Em pouco tempo, porém, a inabilidade política e a esperteza da mídia transformaram o protesto em manifestação com mais de 500 mil pessoas levando, notadamente, à derrocada do governo Dilma.

A pergunta se impõe:

Em meio à destruição do país, ao assassinato de lideranças sociais e populares, venda do patrimônio nacional, invasão de universidades, retirada de direitos trabalhistas e sociais: o que mais é necessário para que a massa saia às ruas?

O Brasil de 2020 precisa da sua juventude, dos movimentos sociais e populares, de todas as centrais sindicais e organizações de trabalhadores, de todos os cidadãos e cidadãs que se sentem lesados pelo golpe NAS RUAS.

Não há outra saída.

Somente a luta popular promove as transformações que o mundo precisa. Essa é a principal mensagem do Especial Maio de 68 e, também, do Especial 200 anos de Karl Marx. O que está em jogo é o país. É o nosso futuro como pessoas e como brasileiros.

Carta Maior, na trincheira da esquerda, desde a primeira hora de seu surgimento, continuará produzindo novos especiais sobre a resistência na América Latina que, hoje na página, conta com três especiais: Crise na Bolívia, com mais de cinquenta artigos sobre o golpe contra Evo; A Revolta no Chile, sobre a luta do povo chileno contra a brutalidade neoliberal; e, por fim, A Nova Argentina, sobre o governo de Alberto Fernández, iniciado neste 2020, após verdadeira surra eleitoral que Macri e os defensores da austeridade levaram dos argentinos.

Aliás, pouco tempo atrás, os colunistas da grande mídia, Miriam Leitão, Sardenberg, Merval e os “especialistas” enalteciam a política econômica nestes dois países, apontando tanto o governo Macri quanto o modelo chileno, a “Suíça” latino-americana, como exemplos a serem copiados pelo Brasil.

Em meio à realidade dissimulada pela grande mídia, estamos cercados pela desinformação. É por isso que precisamos fazer o contraponto a ela. Há 19 anos, Carta Maior vem mostrando que é possível fazê-lo e com muita qualidade. A editoria Poder e ContraPoder, com análises de primeira linha sobre Estados Unidos, Rússia e China, segue de vento em popa.

Desenvolvemos um projeto editorial, já pronto para ser produzido, com a participação de jornalistas e intelectuais brasileiros e de vários países. O projeto Cartas do Mundo é só o início, já contamos com colaboradores de 34 capitais do mundo que trazem, semanalmente, informações exclusivas sobre a situação de seus países, apresentando aos nossos leitores a realidade que acontece no mundo da “realização globalitária” neoliberal.

Manter essa qualidade custa dinheiro, tempo e dedicação exclusiva. Nós precisamos dos nossos leitores e pedimos: DOEM R$1,00 por dia (R$30,00/mês), quem puder DOE MAIS (clique aqui a confira opções de doação).

Sigamos juntos, disseminando o contraponto à ideologia neoliberal e combatendo esse aparato político-midiático que sequestrou a Comunicação brasileira.

Antes de terminar, mais uma dica: assistam no Canal Curta! ao especial Maio de 68, em particular, o documentário de William Klein ˜Quartier Latin – Maio de 68”. Certamente, os que viveram a efervescência daqueles anos, lembrarão com saudades. Os que não viveram aprenderão muito.

Mas também não deixem de ler o nosso Especial Maio de 68, segundo o grande intelectual Eduardo Galeano, tempos de “busca da utopia”.

 

 

*Joaquim Ernesto Palhares/Carta Maior