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Flávio e Carlos Bolsonaro aplicaram 300 mil na bolsa, não declararam à justiça, perderam tudo e cobram corretora

Os irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro, respectivamente senador da República (PSL-RJ) e vereador da cidade do Rio de Janeiro (PSC), filhos 01 e 02 do presidente Jair Bolsonaro, processam desde o início de 2011 a corretora Citigroup Global Markets Brasil, por perdas que tiveram no mercado financeiro que, juntas, ultrapassam os R$ 300 mil.

No caso de Flávio, quando o senador deu início à ação judicial, tinha 29 anos. As perdas que ele alega ter tido, em valores corrigidos para hoje, são de R$ 144.028,64, conforme pode se ver no processo 0119720-69.2011.8.26.0100, que corre na 36ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo.

O caso teve início em março de 2011, quando Flávio Bolsonaro, então deputado estadual no Rio de Janeiro, acionou a Justiça dizendo que teria perdido o dinheiro que hoje corresponde a R$ 144 mil em virtude da má administração de sua carteira de investimentos por parte da corretora.

Apesar disso, em 2010, ao declarar seus bens à Justiça Eleitoral quando buscava um terceiro mandato na Alerj, o total de bens informado pelo então candidato foi de R$ 690.900. Na declaração, havia um carro, um apartamento no Rio, aplicações e investimentos no valor de R$ 4.500, créditos de R$ 10 mil no Banco Itaú e R$ 268.300 referentes a um conjunto de salas comerciais na Barra da Tijuca. Nada constava a respeito de investimentos na Bolsa que até hoje o senador reclama ter perdido.

Já o vereador Carlos Bolsonaro, por meio do processo 0131364-09.2011.8.26.0100, na 35ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, cobra uma alegada perda que corresponde, em valores de hoje, a R$ 194.312,90.

Diferentemente do que ocorre com a de seu irmão, a ação judicial movida por Carlos possui uma sentença em primeira instância, com ganho de causa para a corretora, em que o vereador foi condenado a pagar os custos com as perícias financeiras que foram necessárias na resolução do processo, no valor estipulado pela Justiça em R$ 25 mil. Carlos Bolsonaro, no entanto, recorreu das decisão, e o processo corre agora em segunda instância.

Na sentença, de outubro do ano passado, a juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha afirma que não há motivos para ressarcimento, já que Carlos estaria ciente dos riscos que corria. Também consta na decisão a data em que Carlos Bolsonaro aponta para o início de seus investimentos: março de 2007, quando o vereador tinha 24 anos. O investimento inicial: R$ 130.816,15. As perdas só teriam tido início em 2009.

Já em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral em 2008, os papéis financeiros em questão foram omitidos. O candidato declarou que possuía um apartamento na Tijuca e um automóvel que, somados, valeriam R$ 260 mil.

 

 

*Com informações do DCM

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Carlos Bolsonaro faz postagem chamando os eleitores de seu pai de “gado”

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou em sua conta no Twitter. “Pqp! Não deixe a narrativa dos ‘expertos’ com sangue de barata te engolir! O Brasil avança a cada semana!”, completou. A postagem que veio acompanhada de uma “lista de feitos” do atual governo, incluindo a entrega dos caças Gripen à Força Aérea e do cargueiro militar KC-390 cujos projetos e acordos foram feitos nos governos do PT.

A postagem vem na esteira dos memes que chama os eleitores e Bolsonaro de “gado” pela falta de questionamentos em torno do uso de fake news e do apoio incondicional a qualquer medida do governo. A reação dos seguidores à postagem, contudo, foi de aceitação.

Confira a postagem de Carlos Bolsonaro.

Afinal de contas, o que está por trás do ataque de Carlos Bolsonaro aos eleitores de Bolsonaro a ponto de chamá-los de gado?

Um cardápio de críticas, mas sobretudo a que envolve a questão da CPI da Lava Toga.

Percebendo que a linguagem anticorrupção do Bolsonaro mudou para salvar Flávio e, consequentemente o próprio Bolsonaro, a atitude do “gado” foi de querer jantar Bolsonaro. Antes admirado por um verdadeiro fake news de combatente da corrupção, Bolsonaro fechou um acordão com Toffoli para livrar a cara de Flávio e, em contrapartida, o governo miliciano colocar a CPI da Lava Toga no congelador por tempo indeterminado, melhor dizendo, para a eternidade.

Isso significa que a lambança jurídica, promovida por Toffoli, para salvar uma renca de tramoias envolvendo Queiroz, Flávio, Michelle e etc., tinha preço fixo, abortar qualquer investida dos aliados bolsonaristas ao STF.

Feito isso, Bolsonaro não só recorreu a Carlos como buscou apoio em Olavão, que começou a dizer que a Lava Toga era coisa do Foro de São Paulo, isso sem o menor constrangimento, como é característico do cafajeste. Junto com eles, vem o próprio Bolsonaro, o papa das laranjas, o verdadeiro patrão de Queiroz, o presidente de honra da milícia do Rio das Pedras dizer que, se não tivesse apoio do “gado”, o PT voltaria a governar o Brasil.

Não convencidos por esse sentimentalismo furreca, uma considerável parte dos eleitores do Bolsonaro, inclusive gente do PSL, seguiu atacando o mito, foi quando, a mando do pai, entrou Carlos Bolsonaro para desancar o gado que fugiu do pasto.

 

 

*Com informações do 247

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O Aerococa de Bolsonaro

39 Kg de cocaína sendo traficados por um militar no avião presidencial de Bolsonaro.

O militar, que faz parte da comitiva de Bolsonaro, não foi descoberto pela PF brasileira e sim da Espanha.

E agora Brasil?

O capitão se elegeu carregando a bandeira miliciana de combater os traficantes de drogas à bala.

Bolsonaro está cercado por uma falange de corruptos, laranjas, milicianos e criminosos. Agora sabemos que de traficantes também.

Em seis meses de governo descobre-se que seu filho namorou a filha do miliciano que matou Marielle, vizinho de Bolsonaro em seu condomínio na Barra da Tijuca.

Seu filho, Flávio, que fez fortuna de maneira fulminante, é unha e carne com o lendário Queiroz. Um tipo que, de tanta acusação de picaretagens e crimes nas costas, acabou virando um símbolo desse governo.

O paradoxo para quem se elegeu prometendo governar com o fuzil nas mãos contra a bandidagem, é gritante.

Como o país viu, Bolsonaro atiçava a violência usando como pano de fundo o combate aos traficantes.

Agora ele oferece esse lacre de garantia da lei e da ordem?

A obscena descoberta de que um dos militares que compõem sua comitiva foi preso por tráfico de drogas na Espanha, foi um tiro de canhão no bordão de combate ao tráfico.

Só o conjunto de crimes da falange que orbita o governo Bolsonaro ajuda a entender a representatividade que isso tem, dentro e fora do país.

A brutalidade entronizada no poder a partir de Bolsonaro, escarra que o seu vale-tudo tem alvo e método.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas