39 Kg de cocaína sendo traficados por um militar no avião presidencial de Bolsonaro.
O militar, que faz parte da comitiva de Bolsonaro, não foi descoberto pela PF brasileira e sim da Espanha.
E agora Brasil?
O capitão se elegeu carregando a bandeira miliciana de combater os traficantes de drogas à bala.
Bolsonaro está cercado por uma falange de corruptos, laranjas, milicianos e criminosos. Agora sabemos que de traficantes também.
Em seis meses de governo descobre-se que seu filho namorou a filha do miliciano que matou Marielle, vizinho de Bolsonaro em seu condomínio na Barra da Tijuca.
Seu filho, Flávio, que fez fortuna de maneira fulminante, é unha e carne com o lendário Queiroz. Um tipo que, de tanta acusação de picaretagens e crimes nas costas, acabou virando um símbolo desse governo.
O paradoxo para quem se elegeu prometendo governar com o fuzil nas mãos contra a bandidagem, é gritante.
Como o país viu, Bolsonaro atiçava a violência usando como pano de fundo o combate aos traficantes.
Agora ele oferece esse lacre de garantia da lei e da ordem?
A obscena descoberta de que um dos militares que compõem sua comitiva foi preso por tráfico de drogas na Espanha, foi um tiro de canhão no bordão de combate ao tráfico.
Só o conjunto de crimes da falange que orbita o governo Bolsonaro ajuda a entender a representatividade que isso tem, dentro e fora do país.
A brutalidade entronizada no poder a partir de Bolsonaro, escarra que o seu vale-tudo tem alvo e método.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas