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Vídeo: O fim do culto à Lava Jato

Aquele timbre de voz vibrante, bem característico de Moro, sumiu, apesar de ter uma dicção menos agradável que Dallagnol, porém, a disposição que tinha pra falar sobre Lula, desapareceu, escureceu nesta segunda-feira, depois das bombásticas revelações do site The Intercept Brasil.

Sua voz, praticamente inaudível ao conceder uma coletiva nesta segunda (10). O assunto era Lula, mas, desta vez em posição inversa.

Na ânsia de desqualificar as revelações do Intercept, Moro, longe de desfrutar aquele prestigio de outrora, o sombrio herói perecia sem capa diante da imprensa. A enxurrada de perguntas, não tinha mais aquele aconchego a que Moro estava acostumado no auge como celebridade nos cinco anos de Lava Jato. E foi por conta de uma pergunta “imprópria” que o herói, o Super-Moro deu linha na pipa e saiu em disparada fugindo da imprensa.

O texto muxoxo lido pelo menino amarelo, veiculado, também nesta segunda-feira (10) pelo Jornal Nacional, contrasta com o esfuziante Dallagnol que passou a colecionar convites para palestras sobre moralidade pública no auge da Lava Jato, de tão encantador que ele se anunciava. Desconfio até que ele andou sendo convidado por debutantes para dançar em festas de Cinderelas com o aplauso emocionado da vovó.

Ontem, porém, o príncipe do Ministério Público Federal, incorporou a carapuça de um condenado. Boca seca, semblante sem brilho, voz em tom meia bomba e corpo sem aquela postura ereta de quem vinha a público acusar suas vítimas, numa arena midiática, diante de uma plateia ávida por sangue. Ninguém seria capaz de fazer uma propaganda tão negativa de si próprio e de Moro. Dallagnol se entregou no vídeo. Profundamente abatido, o ególatra, colecionador de afagos de uma classe média delirante, estava inacreditavelmente desfigurado e abatido, como se tivesse visto do outro lado, um Dallagnol nos tempos espetaculosos da Lava Jato, lhe acusando de contraventor.

Assista ao vídeo

 

 

Carlos Henrique Machado é músico, compositor e pesquisador da música brasileira

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Moro é abandonado pela Folha e Estadão que publicaram editoriais sugerindo a sua saída

Moro sempre foi tratado, durante anos, pela grande mídia como um rei, mas, agora, está sendo rechaçado. Depois de escancarada a sua prática de ilícitos e, sem ter como se defender, pois as provas são contundentes de sua armação contra Lula para tirá-lo do pleito de 2018 e como consequência eleger Bolsonaro, o que lhe renderia, como rendeu, a cadeira do Ministério da Justiça e de Segurança Pública, Moro está isolado. Ainda não completou seis meses à frente da pasta e a mesma grande mídia que o afagou, puxa-lhe a cadeira.

Sobre suas trocas de mensagens secretas com Dallagnol vindas à tona pelo site The Intercept Brasil, o Estadão disse:

“causou compreensível estupefação o conteúdo” das conversas que indicam “uma relação totalmente inadequada – e talvez ilegal – entre o magistrado e os procuradores da República, com implicações políticas e jurídicas ainda difíceis de mensurar”.

E o jornal segue:

“Fariam bem o ministro e os procuradores envolvidos nesse escândalo, o primeiro, se renunciasse e, os outros, se se afastassem da força-tarefa, até que tudo se elucidasse”.

A Folha, por sua vez, diz “mensagens oriundas de ato ilícito mostram comportamento às raias da promiscuidade”.

E segue com a execração:

“Não é forçando limites da lei que se debela a corrupção. Quando o devido processo não é estritamente seguido, só a delinquência vence”, diz o texto que tem como título “Pelo devido processo”.

E mais, “Trechos de mensagens privadas divulgados pelo site The Intercept sugerem que o juiz nem sempre observou a equidistância entre acusação e defesa. Deu dicas de estratégia processual aos procuradores sob o comando de Deltan Dallagnol, repassou-lhes o nome de um possível denunciante e cobrou-lhes pelo estio de operações policiais”.

Se Sergio Moro acreditou que sairia impune de suas artimanhas jurídicas, enganou-se. A grande mídia é assim, hoje um afago, amanhã, um tapa.

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STF convoca sessão extraordinária para terça-feira (11). Lula poderá ser solto?

O Supremo Tribunal Federal convocou para terça-feira (11) pela manhã uma sessão extraordinária quando poderão, entre outras ações, ser decididos os rumos que serão dados ao caso do ex-presidente Lula.

Diante dos mais recentes acontecimentos, o vazamento pelo site The Intercept, das conversas entre Moro e Dallagnol que escancaram as armadilhas que eles armaram para mudar os rumos políticos do Brasil, como de fato aconteceu, o STF se viu obrigado a marcar sessões extraordinárias onde serão tomadas decisões a respeito dos ilícitos cometidos por Moro e demais procuradores da Lava Jato.

O site divulgou o seguinte comunicado:

Os presidentes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, determinaram o cancelamento da sessão ordinária agendada para o dia 18 de junho e convocaram sessão extraordinária para a próxima terça-feira, 11 de junho. A Primeira Turma reúne-se a partir das 9h e, a Segunda, às 9h30. A sessão ordinária do período vespertino, na mesma data, permanece inalterada para ambos os colegiados.

Com base na fala de alguns ministros nesta segunda-feira (10) publicada pelo jornalista Tales Faria, supõe-se que a situação de Lula esteja na pauta.

“As condutas dos agentes públicos devem pautar-se pela transparência e publicidade, não podendo a invocação de inviolabilidade constitucional constituir instrumento de salvaguardas de práticas ilícitas, que permitam a utilização de seus cargos e funções ou empregos públicos como verdadeira cláusula de irresponsabilidade por seus atos ilícitos(…)

E os capítulos se seguem…

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Muito grave: Gleen Greenwald prova, através de documentos, que a Lava Jato é uma grande farsa

E assim assistimos à continuidade do grande golpe e da grande farsa da Lava Jato, o que levou à eleição de Bolsonaro. Faço sempre a pergunta, como chegamos a isso? E parte da resposta está ai, pois tem muito mais a ser revelado

Glenn Greenwald, do Intercept, teve acesso a documentos que provam que a Lava Jato é uma grande farsa e que impediu Lula de dar entrevista e, consequentemente, elegeu Bolsonaro.

Em chats privados, procuradores reagiram indignados ao saber que ex-presidente falaria à Folha e celebraram quando ação do Partido Novo impediu a entrevista.

Um extenso lote de arquivos secretos revela que os procuradores da Lava Jato, que passaram anos insistindo que são apolíticos, tramaram para impedir que o Partido dos Trabalhadores, o PT, ganhasse a eleição presidencial de 2018, bloqueando ou enfraquecendo uma entrevista pré-eleitoral com Lula com o objetivo explícito de afetar o resultado da eleição.

Os arquivos, a que o Intercept teve acesso com exclusividade, contêm, entre outras coisas, mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram. Neles, os procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski porque, em suas palavras, ela “pode eleger o Haddad” ou permitir a “volta do PT” ao poder.

Assim que souberam da liberação da entrevista pelo Ministro Ricardo Lewandowski, um clima de revolta e pânico se espalhou entre os procuradores. Acreditando se tratar de uma conversa privada que jamais seria divulgada, eles deixaram explícitas suas motivações políticas.

A procuradora Laura Tessler logo exclamou: “Que piada!!! Revoltante!!! Lá vai o cara fazer palanque na cadeia. Um verdadeiro circo. E depois de Mônica Bergamo, pela isonomia, devem vir tantos outros jornalistas… e a gente aqui fica só fazendo papel de palhaço com um Supremo desse… ”.

‘ando muito preocupada com uma possivel volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve’.

Uma outra procuradora, Isabel Groba, respondeu com apenas uma palavra e várias exclamações: “Mafiosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”.

Carol PGR – 11:22:08 Deltannn, meu amigo
Carol PGR – 11:22:33 toda solidariedade do mundo à você nesse episódio da Coger, estamos num trem desgovernado e não sei o que nos espera
Carol PGR – 11:22:44 a única certeza é que estaremos juntos
Carol PGR – 11:24:06 ando muito preocupada com uma possivel volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve
Deltan Dallagnol – 13:34:22 Valeu Carol!
13:34:27 Reza sim
13:34:32 Precisamos como país

Outro procurador, Athayde Ribeiro Costa, sugeriu expressamente que a Polícia Federal manobrasse para que a entrevista fosse feita depois das eleições, já que não havia indicação explícita da data em que ela deveria ocorrer. Dessa forma, seria possível evitar a entrevista sem descumprir a decisão.

Athayde Costa – 12:02:22 N tem data. So a pf agendar pra dps das eleicoes. Estara cumprindo a decisao
12:03:00 E se forcarem antes, desnuda ainda mais o carater eleitoreiro.

Julio Noronha – 17:43:37 Como o Lewa já autorizou, acho que só há dois cenários: a) A entrevista só para a FSP, possivelmente com o “circo armado e preparado”; b) tentar ampliar para outros, para o “ciro” ser menor armado e preparado, com a chance de, com a possível confusão, não acontecer.

Os capítulos seguintes virão logo logo. Aguardem!

 

 

*Matéria completa no Intercept

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Frase de Bolsonaro sobre a prisão de Lula: “Espero que Lula fique lá por muito tempo”

A história contará quem é quem.

Bolsonaro disse essa frase infeliz, pra dizer o mínimo, para um grupo apoiadores na saída do Hotel Alvear, em Buenos Aires.

O grupo disse ser de Curitiba e, então Bolsonaro vomitou a frase, “espero que Lula fique lá por muito tempo”. Porém, Bolsonaro não imagina que pode beber do próprio veneno.

Bolsonaro teve que enfrentar, em frente à Casa Rosada, uma multidão de manifestantes contra a sua ida à Argentina. A manifestação foi convocada por 64 movimentos sociais da Argentina programada para a tarde desta quinta-feira (6).

Foto da manifestação contra Bolsonaro na Argentina

Maurício Macri busca a reeleição e, Bolsonaro, em discurso, pediu para os argentinos votarem mais com a razão, menos com a emoção.

A eleição argentina acontecerá em outubro deste ano. A ex-presidente Cristina Kirchner já anunciou a sua candidatura como vice na chapa liderada pelo peronista Alberto Fernández.

Ainda na Argentina, a pedido de Bolsonaro, Paulo Guedes fez uma live no facebook sobre o que representou a sua ida à Argentina. O Ministro da Economia disparou críticas ao Mercosul, dizendo que a relação do Brasil com o país argentino vai fazer o grupo “rodar”.

Vamos aguardar os próximos capítulos desse filme de terror protagonizado por essas figuras inexpressivas.

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Lavando as mãos, STJ deve deixar decisão do semiaberto do ex-presidente Lula para Curitiba

O STJ avalia que o julgamento da progressão de pena do ex-presidente Lula deve ser feito pela Vara de Execuções Penais de Curitiba.

O Ministério Público Federal afirmou que Lula já tem direito ao regime semiaberto por ter cumprido tempo suficiente na prisão.

A subprocuradora Áurea Lustosa apresentou parecer ao STJ solicitando a discussão sobre a progressão de pena do ex-presidente Lula. Áurea Lustosa também sugeriu a redução da multa de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões.

Já os advogados de Lula apresentaram no mês passado um recurso com o pedido da progressão para o regime aberto.

Em contrapartida à decisão favorável ao ex-presidente, nesta quinta-feira (6), o juiz Vallisney de Souza Oliveira da 10ª Vara Federal do Distrito Federal aceitou a denúncia contra lula, feita pelo Ministério Público Federal no que se refere à operação sobre a atuação da Odebrecht em Angola, o que torna Lula réu mais uma vez.

De acordo com a denúncia, Lula e os ex-ministros Antonio Palocci e Paulo Bernardo praticaram corrupção passiva. Segundo o Ministério Público Federal, ao aceitar o valor de R$ 64 milhões da Odebrecht, em 2010, para aumentar a linha de crédito para financiamento da exportação de bens e serviços Brasil Angola.

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Ministério Público Federal diz ao STJ que Lula já tem direito ao regime semiaberto

Resta saber se Lula vai aceitar o regime semiaberto.

O Ministério Público afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto.

A subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula.

De acordo com o entendimento do Ministério Público, a progressão é julgada de acordo com outros aspectos além do tempo de prisão cumprido, em especial o bom comportamento.

O ex-presidente cumpre pena desde abril de 2018, quando foi condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Lula teve sua pena mantida este ano, mas sua pena foi reduzida de 10 para 8 anos de prisão.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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Lula: “Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz”

Em carta lida agora à noite (2), no Festival Lula Livre, em São Paulo, o ex-presidente Lula declarou a todos que participaram do ato:

“Agradeço de coração a cada uma e a cada um de vocês, artistas e público, que nesse 2 de junho fazem da praça da República a Praça da Democracia.

Embora tenha o nome de “Festival Lula Livre”, sei que esse é muito mais que um ato de solidariedade a um preso político.

O que vocês exigem é muito mais que a liberdade do Lula. É a liberdade de um povo que não aceita mais ser prisioneiro do ódio, da ganância e do obscurantismo.

Esse ato é na verdade um grito de liberdade que estava preso em nossas gargantas. Mais que um grito, um canto de liberdade.

O canto dos trabalhadores que não aceitam mais o desemprego e a perda de seus direitos. O cantos dos estudantes, que não aceitam nenhum retrocesso na educação.

O canto das mulheres, que não aceitam abrir mão de nenhuma conquista histórica.

O canto da juventude, que não aceita que lhe roubem os sonhos, e da juventude negra em particular, que não aceita mais ser exterminada.

O canto dos que ousam sonhar, e transformam sonhos em realidade.

Boa parte de vocês que aí estão, artistas e público, felizmente não viveram os horrores da ditadura civil e militar instalada em 1964, essa que alguns querem implantar de novo no Brasil.

Foi um tempo em que a luta contra a censura podia ser traduzida em canções que diziam assim: “Você corta um verso, eu escrevo outro”.

Foi com muita luta que conseguimos acabar com a censura neste país. E não vamos aceitar essa outra forma de censura, que é a tentativa de acabar com as fontes de financiamento da arte e da cultura.

Que não vamos aceitar a tentativa de censurar o pensamento crítico, estrangulando as universidades.

Se eles arrancam nossas faixas, nós escrevemos e botamos outras no lugar. E vamos continuar ocupando as ruas em defesa da educação, da saúde, públicas e de qualidade; das oportunidades para todas e todos; contra todas as formas de desigualdade e de retrocesso.

Nossos adversários querem mais armas e menos livros, menos música, menos dança, menos teatro e menos cinema. E nós insistimos em ler, escrever, cantar e dançar, insistimos em ir ao teatro e fazer cinema.

Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz. Que faz da arte e da cultura instrumentos de resistência.

Vamos então à luta, sem medo de sermos felizes, com a certeza que o amor sempre vence.

Um abraço, com muita saudade e a vontade imensa de estar aí,

Lula”

 

 

 

 

*Com informações do Viomundo

 

 

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Lula barra visita invasiva do Japonês da Federal

Newton Ishii, conhecido como “japonês da Federal”, agora aposentado, tentou forçar uma visita invasiva ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso político na sede da há mais de um ano na sede da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi barrado por determinação de Lula.

Segundo o blog da jornalista Bela Megale, Ishii estava subindo as escadas quando foi informado por outros agentes que Lula havia barrado a visita inconveniente. “Informado, o Japonês deu meia volta e foi embora”, escreveu a jornalista.

Newton Ishii ficou conhecido por ser o chefe do Núcleo de Operações da Superintendência da PF do Paraná, respondendo pela logística e escolta de presos para locais como o Instituto Médico Legal, o Complexo Médico Penal, onde estão a maioria dos detentos da operação, as Comissões Parlamentares de Inquérito, para onde os investigados são levados a depor, e as audiências com a equipe à frente da Lava-Jato.

O lado obscuro de sua biografia tornou-se conhecido depois de anos de fama, quando era endeusado pela imprensa conservadora. Em 2003, foi preso em flagrante por contrabando, mas pôde retornar à PF após decisão judicial. Ele aposentou-se logo depois, em outubro de 2003, mas voltou a trabalhar em abril de 2014 após sua aposentadoria ser revogada -foi quando tornou-se chefe do núcleo da PF.

Em um áudio que acarretou na prisão do senador Delcídio do Amaral, em novembro de 2015, um advogado e o filho de Nestor Cerveró afirmaram que um agente da Polícia Federal vendia informações secretas, referindo-se a este agente como “japonês bonzinho”. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar os supostos vazamentos e se o agente citado no áudio tratava-se de Newton Ishii, mas o assunto foi engavetado.

Em dezembro de 2015, em vídeo gravado divulgado na internet, Newton pede mais agentes para combater a corrupção. Com o sucesso alcançado por participar de quase todas as fases da Operação Lava Jato, Newton passou a ser chamado nas ruas para tirar selfie e passou a ser tratado como celebridade.

O agente Newton ganhou ainda mais fama com verso de uma música de carnaval feita em homenagem a ele, “Ai, meu Deus, me dei mal, bateu a minha porta o japonês da federal” ao ser ouvido por mais de 2,5 milhões de pessoas.

Em março de 2016, entretanto, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, em decisão monocrática, negou o recurso de Newton no processo de 2003, em que foi acusado de facilitar a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Em 8 de junho de 2016, Ishii foi preso. O processo transitou em julgado, não cabendo mais recursos.[22][23] O policial foi condenado a quatro anos, dois meses e vinte e um dias de prisão, além da perda do cargo público.

Em 10 de junho de 2016, a Justiça determinou o cumprimento da pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, retirar da pena a perda do cargo público de Newton Ishii. Com isso, o policial continuou a trabalhar na sede da Polícia Federal em Curitiba, mesmo em cumprimento de pena. Após um tempo, sua tornozeleira eletrônica foi retirada.

Condenado por facilitar a entrada de contrabando no país, o agente tem livre trânsito na Superintendência da PF em Curitiba.

 

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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“Bolsonaro é como Nero, incendeia todo o país. Não quer construir, apenas destruir”, diz Lula em entrevista a uma revista alemã

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comparou o presidente Jair Bolsonaro a Nero, o imperador que ateou fogo em Roma. “Bolsonaro é como o imperador romano Nero: incendeia todo o país. Não quer construir, apenas destruir”, disse Lula em entrevista em Curitiba à revista alemã Der Spiegel. Para Lula, feito prisioneiro político em 7 de abril de 2018, Bolsonaro é um “perigo” para o país.

Lua afirmou ao jornalista Von Jens Glüsingque é alvo de um “processo político” e que a Justiça ainda não conseguiu provar sua culpa. “Queriam impedir minha candidatura”, afirmou. A entrevista foi publicada na edição online da Der Spiegell desta sexta-feira (24).

O imperador romano Nero Cláudio César Augusto Germânico, que governou entre os anos de 54 a 68 da era cristã, ficou conhecido por causa do incêndio que devastou Roma no ano de 64, apesar de não haverem evidências de que ele tenha sido o responsável pelo fato.

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que Lula tem o direito a conceder entrevistas, ele já concedeu quatro entrevistas à veículos de imprensa. Para a Der Spiegel, Lula reafirmou que é alvo de um “processo político” que visava impedir sua candidatura à Presidência da República na última eleição.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247