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Moro, 400 dias de gestão sem tocar na milícia e na corrupção

O twitter de Moro é o principal concorrente do programa do Datena. Isso é fato consumado. O twitter mundo cão do super ministro só não tem vírgula sobre a milícia e a corrupção. No caso do seu chefe, isso é redundância.

As pessoas cobraram o nome de Adriano da Nóbrega, o patrãozão, como é chamado no mundo do crime, por ser o miliciano mais hábil, frio e calculista, o homem forte do Escritório do Crime que pratica assassinatos por encomenda, além de ser sócio de Ronnie Lessa, aquele vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes e que, além de assassino, é traficante internacional de armas.

O mesmo Ronnie Lessa, que mora a 50 metros de sua casa, Bolsonaro diz não conhecê-lo. Mas isso é um assunto que não interessa a Moro, acostumado a prender poderosos. Por isso, nos 400 dias de ministério, três episódios marcaram a sua atuação, a da prensa que Moro deu no poderoso porteiro de colarinho branco, transformando o coitado de testemunha a investigado, uma das coisas mais esquizofrênicas da história policial do país. Outro fato marcante foi a Vaza Jato que deixou o hipócrita Moro completamente nu, revelando como o juiz corrupto e ladrão, assim classificado por Glauber Braga, totalmente desancado, não suportando sequer a sabatina na Câmara dos Deputados.

Depois dessas, Moro só continuou sendo herói para aqueles que são mais vigaristas que ele. Aliás, Moro nutre um caso curioso de amor que todos os bandidos, assassinos, milicianos e estupradores têm por ele, é uma verdadeira entidade divina no meio da alta bandidagem brasileira.

Não há na história alguém mais medalhonado no mundo do crime do que o super herói e xerife, Sergio Moro.

Mas não para aí. Moro usou seus super poderes em um governo presidido por uma família conhecida mundialmente como clã Bolsonaro, para perseguir o jornalista premiado, Glenn Greenwald, por ter revelado todo o esquema corrupto envolvendo o juiz e a Força-tarefa da Lava Jato.

O que Moro fez na Lava Jato foi das coisas mais fascistas de que se tem notícia no judiciário brasileiro, tudo rigorosamente com o apoio do Antagonista e do silêncio obsequioso da mídia que arrota defesa da Constituição e das instituições, mas principalmente da liberdade de imprensa. Hora nenhuma Moro foi cobrado pelos barões da comunicação por sua prática cangaceira de perseguir quem o denunciou.

E a última, para não dizer de sua omissão no caso Marielle, foi o trabalho de quem de fato suou a camisa para proteger o clã que lhe deu emprego no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Nenhum Presidente da República teve um guarda-costas tão eficiente quanto Moro que passou o pano desde o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro até a toda podridão envolvendo Flávio e Queiroz. Flávio, como é sabido por todos, é apenas um testa de ferro do pai, patrão do Moro.

Na verdade, Moro nem toca no assunto das milícias que até Raul Jungmann, a quem Moro substituiu na Segurança Pública, disse estar assombrado com o potencial da milícia no país, mas sobretudo no Rio de Janeiro, o QG do clã Bolsonaro.

Mas Moro faz ouvidos moucos para a milícia. Então, o que fez o herói brasileiro de combate à corrupção contra a corrupção nesses 400 dias? Nada, pois do contrário, pisaria no calo do chefe.

Aquelas pantomimas com a Polícia Federal, combinada com a Globo, invadindo casas alheias ao vivo e a cores e, depois, a Força-tarefa com os procuradores da Lava Jato agindo como astros de Hollywood, dando entrevistas coletivas, desapareceram da cena nacional, ao contrário, os pupilos de Moro estão mais cagados do que pau de galinheiro, acovardados e encolhidos depois do escândalo da tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras com a justificativa de se montar uma ONG privada de combate à corrupção.

O protagonista dessa história, todos sabem, foi Dallagnol. História que contou também com a revelação, de boca própria, de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, de que mensalmente molhava as mãos de Januário Paludo, o mesmo que criou o grupo, os filhos de Januário que, através da Vaza Jato, descobriu-se como essa gangue se organizou para livrar a cara de aliados e condenar, sem provas, os inimigos, uma das coisas mais imundas, do ponto de vista legal, de que se tem notícia.

Isso tudo é somente uma prévia daquilo que representou o Brasil atual, tendo Moro como super Ministro da Justiça e Segurança Pública, o mesmo que, no período da Lava Jato, colocou o STF de joelhos e que, agora, amarga uma derrota atrás da outra nos tribunais brasileiros, mostrando como o cretino é uma farsa.

Sem a toga, Moro se transformou em nada, além de capataz e chantagista da família Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Wadih Damous: Fux instalou a anarquia judicial

Ex-deputado diz que decisão de suspender por tempo indeterminado o juiz de garantias “era esperada”, uma vez que o ministro do STF Luiz Fux “não ia deixar Sergio Moro na mão”.

Advogado e ex-deputado federal, Wadih Damous afirma que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux instalou uma “anarquia judicial” ao decidir suspender a medida do juiz de garantias por tempo indeterminado.

A decisão derruba a determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que havia prorrogado por seis meses o prazo de adoção da medida e até definido uma regra de transição para os processos em andamento. Fux tomou a decisão durante o plantão do Supremo, que está sob seu comando desde o último dia 19.

Para Damous, a decisão era “esperada”, uma vez que Fux, em sua avaliação, não iria deixar o ministro da Justiça, Sergio Moro, “na mão”. A medida foi sancionada por Jair Bolsonaro contrariando Moro, que fez duras críticas à proposta, incluída no chamado ‘pacote anticrime’, aprovado no Congresso.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Decisão de Gilmar Mendes proíbe investigação sobre Glenn no caso das mensagens vazadas e Moro o afronta

Nesta segunda-feira (20), no Roda Viva, Moro já tinha se mostrado azedo com Gilmar Mendes no episódio do vazamento criminoso e manipulado contra Dilma que culminou na decisão de Gilmar que impediu que Lula assumisse a Casa Civil, o que poderia ter dado um outro rumo ao golpe.

Agora, sabe-se que a decisão de Gilmar Mendes proíbe investigação sobre Glenn no caso das mensagens vazadas.

Mas o procurador que funciona como capataz de Moro, resolveu seguir as ordens do patrão e afrontar a decisão do ministro do STF, assinando recibo de ilegalidade da denuncia.

Mais que isso, o procurador escancara o estado policial que Moro quer impor aos seus adversários já que o promotor denuncia Glenn Greenwald por “invasão de celulares de autoridades”. Wellington Divino, é um velho aliado de Moro, que persegue o ex-presidente Lula há anos e, ultimamente, também o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.

Quando um jornalista é considerado criminoso por divulgar fatos que comprometem autoridades, no caso o ministro da justiça, é porque o país está bem perto de uma ditadura.

No caso de um procurador que, a mando do ministro da justiça, não acata uma decisão de um ministro do Supremo, a coisa ganha contornos ainda mais sérios do ponto de vista do autoritarismo do governo.

Quem tem que ser investigado, e com severidade, são Moro e seu Zeca Diabo do Ministério Público.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Juiz diz que o Brasil vive “merdocracia neoliberal neofascista”

Magistrado critica gestão Bolsonaro em sentença; para ele, ‘onda neofascista’ promove ‘genocídio dos direitos humanos’.

O juiz do trabalho Jerônimo Azambuja Franco Neto chamou o atual momento do Brasil de “merdocracia neoliberal neofascista” ao proferir sentença de um processo trabalhista, publicada na quinta-feira, 16.

“A merdocracia neoliberal neofascista está aí para quem quiser ou puder ver”, escreveu o juiz substituto 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Trecho da decisão da ação trabalhista contra o Restaurante Recanto da XV

Trecho da decisão da ação trabalhista contra o Restaurante Recanto da XV
Foto: Reprodução/TRT / Estadão Conteúdo

Azambuja condenou o restaurante Recanto da XV a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais e a demonstrar o pagamento do piso salarial, seguro de vida e de acidentes e assistência funerária aos funcionários. A decisão foi dada após ação movida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de São Paulo. Ainda cabe recurso da sentença.

Na sentença, o magistrado faz críticas a ministros do governo Bolsonaro, como Abraham Weintraub, da Educação; Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública; Paulo Guedes, da Economia; e Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, além do próprio presidente Jair Bolsonaro.

“O ser humano Weintraub no cargo de Ministro da Educação escreve ‘imprecionante’. O ser humano Moro no cargo de Ministro da Justiça foi chamado de ‘juizeco fascista’ e abominável pela neta do coronel Alexandrino. O ser humano Guedes no cargo de Ministro da Economia ameaça com AI-5 (perseguição, desaparecimentos, torturas, assassinatos) e disse que ‘gostaria de vender tudo’. O ser humano Damares no cargo de Ministro da Família defende ‘abstinência sexual como política pública’. O ser humano Bolsonaro no cargo de Presidente da República é acusado de ‘incitação ao genocídio indígena’ no Tribunal Penal Internacional.”

O termo “merdocracia”, afirma Azambuja, “vem a sintetizar o poder que se atribui aos seres humanos que fazem merdas e/ou perpetuam as merdas feitas. E tudo isso em nome de uma pauta que se convencionou chamar neoliberal, ou seja, libertinar a economia para que as merdas sejam feitas”.

Além do presidente e de alguns ministros, a sentença faz críticas ao procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, à Reforma Trabalhista aprovada no governo de Michel Temer e à Lei da Liberdade Econômica, sancionada em setembro de 2019 por Bolsonaro. O magistrado ainda se refere ao que chama de “destruição da Seguridade Social”, em alusão à Reforma da Previdência aprovada no ano passado.

A decisão também menciona o assassinato da vereadora Marielle Franco e diz que o atual momento gerou “exilados políticos”, citando o ex-deputado Jean Wyllys (PSOL) e a filósofa Márcia Tiburi – que foi candidata pelo PT ao governo do Rio -, que deixaram o Brasil após a eleição de Bolsonaro.

Ao final da “fundamentação” da sentença, Azambuja diz que sua decisão visa contribuir para a “derrocada” do que chama de “merdocracia neoliberal neofascista”. “O lugar de fala da presente decisão, portanto, não é voltado ao mercado nem ao lucro, os quais já têm seus bilionários, sabujos e asseclas de estimação. O lugar de fala da presente decisão é o trabalho humano digno voltado à igualdade e aos direitos humanos fundamentais.”

O Código de Ética da Magistratura prevê, em seu artigo 22, que o magistrado deve utilizar uma linguagem “polida, respeitosa e compreensível”.

O Estado não conseguiu contato com Azambuja, com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e com o CNJ para comentarem o caso.

 

 

*Com informações do Terra

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Moro perde outra: Justiça rejeita denúncia contra presidente da OAB por ter chamado Moro de “chefe de quadrilha”

A Justiça rejeitou nesta terça a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, por ter chamado o ministro Sergio Moro de chefe de quadrilha.

O juiz substituto da 15ª Vara Federal do Distrito Federal Rodrigo Paiva Bentemuller considerou ainda “descabido falar em afastamento do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, tendo em vista a ausência de cometimento de delito no caso apresentado”.

Para o magistrado, o denunciado não teve intenção de caluniar o ministro da Justiça, imputando-lhe falsamente fato criminoso, mas sim, apesar de reconhecido um exagero do pronunciamento, uma intenção de criticar a atuação de Moro, quando foi provocado a se manifestar acerca de suposta atuação no âmbito da Operação Spoofing.

Bentemuller avaliou que não se tratou de uma fala institucional. “Contudo, mesmo com uma fala mais contundente, não vislumbro a intenção de o denunciado imputar falsamente crime ao Ministro da Justiça Sérgio Moro”, escreveu.

O Ministério Público Federal do Distrito Federal acusou Santa Cruz por crime de calúnia. A declaração que motivou a ação do MPF foi dada por Santa Cruz quando ele comentou a operação “spoofing”, da Polícia Federal, que prendeu hackers acusados de invadir celulares de autoridades. “[Moro] usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas.”

Para os procuradores, Santa Cruz teve a intenção de “acusar, de forma clara e consciente, o ministro da Justiça de formação de quadrilha ao afirmar que ele exercia a função de “chefe de quadrilha”.

 

 

*Com informações do Conversa Afiada

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Vídeo: Marcelo Freixo escancara a ambição de Moro no combate às milícias

Freixo foi ao ponto, Moro, quando coloca no mesmo balaio tráfico e milícia, quer dar a entender à sociedade que, quando prende traficantes, está prendendo milicianos, quando a realidade é bem outra.

Na verdade, Moro usa a publicidade de combate ao tráfico de drogas para fugir do tema e, consequentemente fugir da ação, pois, do contrário, seria obrigado a desembocar qualquer investigação sobre milícia no condomínio Vivendas da Barra. Isso é tudo o que Moro não quer, vide a pressão que exerceu sobre o porteiro do condomínio para que mudasse a versão.

Por isso também Moro quis federalizar o caso Marielle, mas não quer federalizar o caso do miliciano Queiroz/Flávio Bolsonaro. Se estivesse mesmo interessado em combater a milícia e não jogando aleatoriamente no balaio do tráfico para se esquivar de sua escancarada omissão sobre esse tipo particular de crime, o primeiro caso que ele deveria atuar, é o de Queiroz, miliciano que opera até hoje como uma espécie de PC Farias da família Bolsonaro.

Marcelo Freixo coloca os pingos nos Is e não deixa dúvidas sobre o padrão Moro de “combate à milícia”

“É evidente que milícias e o tráfico de drogas são organizações criminosas, mas o ministro da Justiça Sergio Moro dizer que são as mesma coisa e apenas “muda um pouco o perfil” é um erro elementar. As milícias transformam o domínio territorial em domínio eleitoral, elegem um monte de gente, vereadores, deputados, senadores, como o ministro bem sabe, isso é mero detalhe? As milícias têm projeto de poder, frequentam palácios, isso é detalhe?

O que Moro trata como detalhe revela o tamanho de seu desconhecimento sobre Segurança Pública. Há mais de um mês entreguei uma cópia do relatório da CPI das Milícias ao ministro, parece que ele não leu o documento”. (Marcelo Freixo)

https://www.facebook.com/MarceloFreixoPsol/videos/408667859933409/?t=47

 

*Da redação

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Juiz de Garantias: O Globo acusa Bolsonaro de governar em causa própria

O jornal O Globo, da família Marinho, chegou à conclusão de que Jair Bolsonaro governa para atender prioritariamente aos interesses do seu clã familiar, envolvido em denúncias de corrupção. “O presidente Jair Bolsonaro governa dando atenção prioritária aos seus próprios interesses. Da família, de currais eleitorais e de corporações que o apoiam. Não mede os riscos de decisões que toma em favor do seu entorno. Chega a retirar radares de rodovias federais para agradar a caminhoneiros. Mesmo que cresça o número de acidentes graves. E vai na mesma direção ao permitir, por meio de portaria, a venda de bebidas alcoólicas em postos de descanso de caminhoneiros localizados em perímetro urbano”, aponta editorial desta sexta-feira.

“Seguiu o mesmo tipo de visão em sanções e vetos na promulgação do pacote anticrime encaminhado ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Vetou, por exemplo, a triplicação de penas para punir crimes contra a honra cometidos nas redes sociais. Sabe-se como Bolsonaro e filhos usam a internet como meio de comunicação”, aponta ainda o texto.

“Entre as sanções, a mais polêmica foi a aceitação da figura do juiz de garantias, incluída no projeto pelo Congresso — de forma legítima, por óbvio”, prossegue o editorial. “Outra sugestiva coincidência é que a sanção por Bolsonaro do juiz de garantias pode ajudar seu filho Flávio, enredado em evidências de lavagem de dinheiro, por provocar um provável atraso no andamento do inquérito.”

“É possível que aumente a percepção, detectada por pesquisa Datafolha, de que o presidente não combate a corrupção como prometera na campanha”, avisa ainda O Globo.

 

 

*Com informações do 247

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Contrariando Moro e prestigiando Freixo, Bolsonaro sanciona pacote anticrime mantendo juiz de garantias

Como até o fascismo rococó é caricato e burlesco, os minions protagonizam mais uma das suas, chamando Bolsonaro de comunista por prestigiar Marcelo Freixo (Psol) em detrimento de Moro e de prima eles arrematam “Moro para 2022, porque Bolsonaro é traidor, é comunista”.

Penso então, como o fascismo vai dar certo no Brasil com essa claque de idiotas formada por Olavo de Carvalho? O resultado não poderia ser outro.

Esse ovo choco no momento em que a população nem pode comer mais carne bovina. Não adianta, a burrice sempre fala mais alto na tuba em azia, acentuando todas as características do brasileiro mais burro do planeta.

Ainda bem que dentro do peito dessa gente bate um coração americanófilo, bárbaro e, em certa medida, cômico.

Talvez seja também por isso que atacaram o estúdio do Porta dos Fundos, muito mais pela concorrência do que pela hipocrisia religiosa.

Abaixo, a matéria do Uol que explica melhor o chilique dos nossos anticomunistas paratatás:

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, com 25 vetos, a lei do pacote anticrime, aprovado há cerca de duas semanas pelo Senado. Apesar dos vetos, o presidente manteve a criação do juiz de garantias, figura que não constava do texto original e foi incluída pela Câmara dos Deputados.

A manutenção da criação do juiz de garantias contraria o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que apresentou o projeto original em fevereiro. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro disse que iria propor a Bolsonaro o veto de “toda a parte do juiz de garantias”. Na prática, a regra determina que cada processo penal seja acompanhado por dois juízes.

Segundo a lei, o juiz de garantias será responsável “pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais”. O debate em torno dessa figura ganhou força com a revelação dos diálogos entre Moro e procuradores da Operação Lava Jato, divulgados pelo site The Intercept Brasil.

“Entre outros motivos, a Justiça brasileira, com um juiz na maioria das comarcas, não tem condições de ter dois juízes em cada uma, e o trabalho à distância não é factível”, afirmou Moro ao jornal.

Ex-colegas de Moro e entidades como a Associação dos Juízes Federais do Brasil também são contra a criação da regra.

Ao sancionar a lei, Bolsonaro retirou do juiz de garantias a atribuição de conduzir as audiências de custódia. Segundo o presidente, o dispositivo que havia sido aprovado pelo Congresso gerava insegurança jurídica por impedir a possibilidade de realização dessas audiências por videoconferência, o que dificultaria a celeridade dos atos processuais.

A sanção à lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem. O prazo para sancionar a proposta se encerrava no próximo dia 6.

O Congresso ainda pode derrubar os vetos de Bolsonaro ao projeto.

Vetos

Entre os trechos vetados por Bolsonaro, estão a triplicação da pena quando o crime for cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores; a coleta de DNA apenas nos casos de crime doloso praticado contra a vida, liberdade sexual e crime sexual contra vulnerável; e a limitação da prova de captação ambiental somente para a defesa.

O presidente também vetou um dispositivo que qualificava o crime de homicídio em casos de emprego de arma de fogo de uso restrito e proibido. Segundo Bolsonaro, a proposta poderia gerar insegurança jurídica, “notadamente aos agentes de segurança pública”.

Isso porque, segundo o presidente, esses agentes poderiam ser “severamente processados ou condenados criminalmente” por utilizarem suas armas, de uso restrito, no exercício de suas funções ou em “situações extremas” para a garantia da ordem pública, como em conflitos armados contra facções criminosas.

Na mensagem em que explica os vetos ao Congresso, Bolsonaro afirmou que decidiu vetar o texto parcialmente por “contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”. Em um comunicado divulgado à imprensa, o Palácio do Planalto destacou ainda que os vetos foram decididos após manifestações “de ordem técnica e jurídica”.

Após a aprovação do texto pelo Congresso, órgãos como a Casa Civil, a AGU (Advocacia-Geral da União) e a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestaram pedindo o veto de alguns dispositivos.

 

 

*Com informações do Uol

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Moro diz que não aceita ser cobrado pela solução do caso Marielle

Estranha essa posição de Moro, pois foi ele que colocou os seus gorilas de confiança para forçar o coitado do porteiro a mudar a versão sobre seu depoimento que envolvia diretamente Bolsonaro no caso.

Na verdade, Moro não quer ser cobrado de nada que envolva o nome  de Bolsonaro em qualquer forma de crime ou ilegalidade. Ele não quis saber da violação de Carlos e Jair Bolsonaro na memória da secretária eletrônica da portaria do condomínio Vivendas da Barra e ainda correu para dizer que Bolsonaro não fez nada de errado, da mesma forma que achou perfeitamente natural o miliciano Queiroz depositar um cheque de R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, ao passo que mostra completo desinteresse em encontrar o Queiroz e elucidar o caso de sua relação espúria com Flávio e o imenso laranjal que envolve a família Bolsonaro e os familiares de milicianos.

Moro também se mantém mudo sobre a responsabilidade da entrada de 39kg de cocaína no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro, não dá um pio sobre o caso. Ele é Ministro da Justiça particular de Bolsonaro, nada que atinja o governo ou o próprio Bolsonaro, ele vai querer investigar, pois já sabe no que vai dar.

É esse sujeito que anda pelo Congresso pressionando parlamentares para, numa afronta à decisão do STF e da própria Constituição, voltar a prisão após condenação em segunda instância.

Parece que Moro está num caminho sem volta, como na mentira que construiu contra Lula, só que de forma diametralmente oposta para defender a impunidade de Bolsonaro.

Na realidade, Moro faz isso em causa própria, pois sabe que, se for desmascarada toda essa armação em torno do clã Bolsonaro, ele será tragado junto, o que acaba com seu projeto de disputar a Presidência em 2022.

O fato é que Moro tenta de alguma forma se esquivar do tsunami envolvendo Bolsonaro no caso Marielle, dizendo que, se fosse federalizado o caso, ele estaria comprometido. E sabe-se o compromisso que ele teria, o de engavetar as investigações e anunciar que o caso não tem solução ou quem sabe dizer que quem mandou matar a Marielle foi o porteiro.

Essa gente perdeu completamente a vergonha na cara e o cinismo passou a ser o modus operandi de quem tenta se agarrar ao que existe de mais imoral para seguir tocando a vida como se nada de grave envolvesse essa escória que governa o país e que o Ministro da Justiça trabalha como um leão de chácara.

Essa posição de Moro no caso Marielle diz muito sobre o envolvimento do clã.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Com o maior rebanho de gado do mundo, Lula diz. “Não é possível que o povo não possa comprar carne”

Em vídeo neste domingo, ex-presidente também critica a parcialidade da Globo nas notícias sobre o PT e elogia o Congresso por derrubar o pacote de Moro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (8), em vídeo divulgado em seu canal no YouTube que é um absurdo que no Brasil, que é o país que tem o maior rebanho de gado do mundo, o maior produtor de proteína animal do mundo, o povo pobre não possa comprar carne.

“Não é possível”, exclamou. “Não é possível que o povo não possa comprar um quilo de filé mignon, um quilo de contrafilé, um quilo de alcatra, que não possa comprar uma picanha, ou uma costela para fazer um churrasco”, disse. “É importante lembrar que mesmo o povo pobre, mais pobre, tem o hábito de comer carne neste país”.

Ao iniciar o vídeo, o ex-presidente comentou a absolvição no processo que ficou conhecido como Quadrilhão do PT, e refutou mais uma vez papel da Rede Globo de Televisão, que manteve o tom tendencioso ao noticiar o caso.

Lula destacou que quando foi acusado no processo, o Jornal Nacional deu 12 minutos e 30 segundos para o assunto. “Na hora em que o juiz recusa a aceitar a denúncia, a Rede Globo de Televisão deu apenas 52 segundos no Jornal Nacional e apenas 30 segundos no Bom Dia Brasil”, lembrou Lula.

Lula também elogiou o Congresso por não ter aprovado o projeto anticrime, com os pontos defendidos pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como o da excludente de ilicitude, que exime os policiais da responsabilidade por mortes. “O Moro queria um projeto onde ele e o polícia pudessem tudo e o povo não pudesse nada”.

Confira o vídeo:

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual