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O vergonhoso papel dos militares no governo Bolsonaro passou de todas as medidas do imoral

Já é um inacreditável absurdo generais participarem do governo de um ex-tenente, expulso das Forças Armadas por ganância e terrorismo, já que estamos falando de um sujeito macabro que teve sua farda arrancada por seu envolvimento em crime de garimpo ilegal e ameaça de explosão de bombas dentro e fora do exército.

Mas imaginar que esses oficiais da reserva ou da ativa, com as mais altas patentes, calariam-se covardemente diante da atitude genocida de um maníaco que convoca a população a ir às ruas se infectar e morrer pelo coronavírus, não tem explicação.

Diante do crescimento assustador de infectados no Brasil, Mourão, vendo os desatinos de Bolsonaro, fica mudo, Villas Boas, calado, Braga Neto, silencioso, Sérgio Etchegoyen, quieto e passivo. Isso, sem falar dos outros que fazem juramento de lealdade a um celerado que está contribuindo com a morte de milhares de brasileiros.

O general augusto Heleno é o mais palerma de todos. A única coisa que posta em seu twitter sobre a Covid-19 é a cobrança para que Dr. David Uip, chefe do combate ao coronavírus em SP, contaminado e curado da Covid-19, viesse a público informar se utilizou ou não os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina no seu tratamento, durante os estágios iniciais da doença reforçando a sandice de Bolsonaro que, irresponsavelmente e sem ser médico, receitou o medicamento, principalmente por ainda não ter comprovação científica de sua eficácia no combate a essa doença.

Agora, diante da guerra entre Bolsonaro e Moro, os militares da reserva e ativa estão mais do que mudos, estão acovardados, já que sempre foram fãs de um juiz corrupto e ladrão como Moro, além de fazerem parte de um governo de milicianos em que o pai, um déspota corrupto, é o presidente e os filhos delinquentes, não menos corruptos, são os verdadeiros vice-presidente e ministros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mourão já arma cama de gato em Bolsonaro para assumir seu lugar

Pra quem sabe ler, pingo é letra.

Não é o caso do sonambulismo de cabresto dos bolsonaristas.

Até porque o bolsonarismo não existe. Ele hoje é o aecismo de ontem. Nem a camisa verde a amarela o gado trocou.

Mourão não é burro e tem consciência disso.

Sabe que esse gado pasta em qualquer tipo de capim seco, basta que lhe seja oferecido o melaço do “anticomunismo” até porque não sabe o que é comunismo.

Não é por acaso que, agora, comandado pelo gabinete do ódio, leia-se, Eduardo e Carlos Bolsonaro, o gado chama de comunistas Maia, Alcolumbre, Janaína, Dória, Witzel, a Globo e até a ministra da Agricultura, Tereza Cristina por incrementar as relações comerciais com a China.

Ou seja, o nonsense é a palavra de ordem desse submundo do gabinete do ódio.

Sabendo disso e vendo Bolsonaro na beira do barranco, Mourão solta a pérola venenosa no Twitter: “Aos aventureiros de muitos costados que nesta hora de dificuldades pretendem inviabilizar o governo Bolsonaro lembro que sou o Vice do Presidente de Jair Bolsonaro e que os paraquedistas andam sempre no mesmo passo.”

Foi um recado claro ao gado. Se Bolsonaro tombar no combate contra os “comunistas, eu sigo carregando seu bacamarte espalha chumbo.

Mourão, por motivos óbvios, só não disse que está pronto para ver a escrita se confirmar, já que o então tenente Bolsonaro foi expulso do exército por ganância e terrorismo, enquanto Mourão seguiu a carreira e se tornou general.

O caboclo não é mole não.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se dependesse só de Bolsonaro, o coronavírus seria o ministro da saúde

Cuba já enviou equipes médicas para 17 países em luta contra a pandemia e salvou milhares de vidas.

Depois de ataques de Bolsonaro à parceria do governo de Cuba e o programa Mais Médicos, em 20018, Brasil perdeu 8.500 médicos cubanos que atendiam no interior e nos cantos mais remotos do país e não colocou ninguém no lugar, deixando exposta uma legião de pessoas à própria sorte, principalmente agora diante da pandemia de coronavírus.

Na verdade, Bolsonaro, o maior aliado do coronavírus, está de costas para o Brasil. E ele sabe que não fica bem dizer certas coisas do ministro da Saúde perante a opinião pública, que fará, mandá-lo para a rua, já que é isso o que mais quer.

O oportunismo pragmático dos generais de seu governo segura a boca e a caneta de Bolsonaro quando o assunto é Mandetta.

Para um psicopata como Bolsonaro não há distinção entre sonho e realidade, mas para seus garantes dentro do governo, esse passo em falso pode ser fatal para o chefe da milícia palaciana.

Mourão deu uma declaração muxoxa sobre a entrevista de Mandetta ao Fantástico, o que revela que colocar o vírus em seu lugar na pasta da Saúde pode custar a cabeça do próprio Bolsonaro

O direito do patrão de despedir, sem indenização nem explicação, um ministro que tem o dobro de aprovação que o chefe, é complicado e a coisa pode desandar de vez.

Ou seja, Mandetta não pode ser demitido por um mal súbito.

Ainda sob proteção militar o ministro da saúde continua sendo ele, não o vírus como sonha em sua longa e penosa enfermidade mental o maníaco da casa 58.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com Bolsonaro derrotado pelos fatos, gabinete do ódio parte para o tudo ou nada

Se a rotação da terra produz a noite; a noite produz o medo; o medo gera o sobrenatural, as divindades do gabinete do ódio criam os seus demônios que têm origem comum nas trevas para atacar quem eles entendem como inimigos do mito.

Não espere comportamentos coerentes além da defesa cega de Bolsonaro. Qualquer um amigo ou aliado de Bolsonaro, pode ser visto como o pior inimigo e o mais venenoso adversário, para tanto basta que sua posição não seja idêntica ao do maníaco do Planalto.

Quando o sol raia, dependendo da posição da pessoa atacada, afunda o oponente no inferno ou desdemoniza a bola da vez.

As histórias são as mais infundadas, as teorias mais tolas tiradas de alguma toca onde moram corujas e morcegos, até porque a teoria da conspiração ninguém precisa provar nada, basta que seja uma história absurda contada de forma débil para débeis mentais.

Olavo de Carvalho, por exemplo, que mora nos EUA, hoje o epicentro do coronavírus e com recorde de infectados no planeta, mesmo diante de um quadro de quase 800 mortes diárias em Nova York por coronavírus nas últimas 24 horas, ele simplesmente escreve em seu twitter que só vê pandemia de canalhices e que não existe uma única morte pelo Covid-19.

Aqui na terrinha, Allan dos Santos, Eduardo Bolsonaro e Carluxo viram os seus canhões para Mandetta, Mourão e Braga Netto, o que imediatamente é transformado em exército de robôs para atacar os militares que ontem eram a salvação do planeta e, em seguida, terem a adesão dos patetas de plantão prontos para serem embustados por qualquer vigarice saída do castelo dos loucos e canalhas.

Tudo isso vai acabar, é lógico, aliás, já está acabando, e quando terminar, ninguém vai acreditar que o Brasil desceu tão baixo e tão fundo na mais descarada obra da picaretagem nacional, mostrando que não há limites para milicianos, não há ética nesse dicionário. A treva é batida por todos os lados. São nesgas escuras que parecem saídas inteiras de pesadelos, mas que inutilmente tentam salvar um governo que já morreu, com ataques que não surpreendem a mais ninguém, sequer movimentam o pasto cada dia menor e mugindo miúdo.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Fogo no parquinho: Bolsonaro diz a Mourão, ‘presidente aqui sou eu’

Jair Bolsonaro desautorizou nesta quinta-feira, 26, o vice-presidente Hamilton Mourão, que havia defendido o isolamento social no combate à pandemia de coronavírus.

“O presidente sou eu, pô. O presidente sou eu”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas diante do Palácio da Alvorada.

“Os ministros seguem as minhas determinações. E o Mourão tem ajudado bastante, colaborado, dado opiniões, é uma pessoa que está do meu lado ali. É o reserva de vocês. Se eu empacotar aí, vocês vão ter que engolir o Mourão. É uma boa pessoa, podem ter certeza”, declarou.

Mourão disse que a posição oficial do governo é o isolamento social e que Bolsonaro se expressou mal. “A posição do governo por enquanto é uma só, a posição do governo é o isolamento e o distanciamento social”, disse o vice.

 

 

*Com informações do 247

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É impressão ou Bolsonaro já sofreu um impeachment cordial e virou peça decorativa?

Ficou nítida a distância que o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta manter de Bolsonaro nas coletivas que deu sobre o coronavírus.

Hora nenhuma se viu citando o “presidente” para justificar as ações da pasta. É como se o ministério da Saúde fosse um governo independente ou que Bolsonaro nem existisse.

Curiosa também foi a fala de Mourão assumindo uma outra postura em relação a que vinha adotado mais reservada e monossilábica.

A impressão que deu na fala de Mourão é que ele assumiu as rédeas do governo em acordo com o mercado que, como sabemos, é quem manda na birosca, tanto que Mourão fez questão de se posicionar contra, de forma oposta a Bolsonaro, sobre a participação do governo na manifestação contra o Congresso e o STF no dia de março. Mourão termina sua fala com uma frase nitidamente escrita pelo mercado, que o Brasil vive uma democracia liberal.

O mesmo pode se dizer do comportamento do Congresso sobre as reformas administrativa e tributária que Maia e Alcolumbre resolveram tocar independente de Bolsonaro, no momento em que Bolsonaro faz coro com seus devotos contra o Congresso.

O tom de Maia e Alcolumbre é de quem tem, não a autorização de Bolsonaro, mas do mercado, ignorando por completo a agenda da Presidência da República perante o Congresso.

Normalmente, em uma crise como essa, instalada por um presidente contra o Congresso, as pautas supostamente propostas pelo governo seriam travadas até que a turma do deixa disso organizasse as pazes entre o executivo e o legislativo, já que o STF deu uma resposta cheia de efeitos e afetações eruditas de Celso de Mello, mas não moveu um passo além do velho trololó do decano, com seu velho pedantismo linguístico.

Na verdade, Bolsonaro também se fez de morto e, com isso, a coisa ficou no ar, até porque o STF não tem qualquer ingerência sobre as pautas do governo, ao contrário do Congresso.

Guedes saiu de cena, possivelmente para que o legislativo avançasse na agenda sem parecer que estaria atropelando o inexistente presidente que, provavelmente sabe de tudo o que está acontecendo, mas faz ouvidos moucos, porque sua situação política nunca esteve tão deteriorada e, como se sabe, ele precisa da cadeira e de seu guarda-costas, Sergio Moro, para tentar o máximo possível afastar as denúncias ou ao menos adiar os efeitos delas de sua relação e de sua família  com a milícia e, consequentemente Queiroz, Adriano da Nóbrega, Ronnie Lessa e Marielle Franco.

Isso, sem falar do motim dos milicianos do Ceará que ele apoiou, colocando-se frontalmente contra a Constituição. E Moro, como uma espécie de Calunga de seu chefe Bento Carneiro, seguiu o mesmo comportamento.

Por falar em amotinados, Bolsonaro, em sua live, havia decidido tirar do Ceará as Forças Armadas, mas como governadores de estados do Ceará, como forma de pressão ao governo, ofereceram enviar parte de suas PMs para auxiliar na segurança do Ceará, Bolsonaro imediatamente recuou e decidiu atender ao pedido do governador Camilo Santana estendeu o prazo até o dia 06 de março.

O fato é que Bolsonaro já não fala mais como um presidente da República, fala como Bolsonaro, o de sempre, o deputado que usa de retóricas beligerante, ataques a jornalistas para animar seu gado, principalmente, o corporativista. Mas dali não sai.

Na verdade, ele se protege naquele cercadinho em frente ao Palácio da Alvorada para falar com a imprensa e ser fotografado com fãs, mostrando a mediocridade de um sujeito que não tem o menor cacoete para ser chefe de estado num país como o Brasil.

Por isso mesmo tudo indica que Bolsonaro já foi destituído e se transformou numa espécie de Quincas Berro D’água.

Para fechar a desconfiança de que ele não governa mais, os editoriais dos jornalões, praticamente, o destituíram do cargo, para mantê-lo como presidente de honra dos bolsominions, uma rainha da Inglaterra tropical.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Vanguarda do caos: em dois dias bolsa brasileira perde valor equivalente a uma Petrobras inteira, R$ 356 bilhões

A ofensiva da extrema direita contra o congresso tem apenas um motivo, o Brasil mergulhou nas trevas e não sabe como sair e, portanto, precisa criar um fato político para seguir tirando Bolsonaro do foco das denúncias da relação de sua família com as milícias e do fracasso do seu governo, sobretudo na economia.

Em meio a mais um fracasso neoliberal paratatá, Petrobras inicia processo para vender participação de 51% na Gaspetro.

A depreciação do real de forma galopante, mesmo com três intervenções do Banco Central para conter o dólar que já chegou a R$ 4,51, sinaliza que o vírus da desconfiança na economia brasileira é irreversível.

Para piorar, Bolsonaro, um mentiroso compulsivo usa informação falsa para desmentir notícia de que compartilhou vídeo sobre ato contra o Congresso e o STF, o que intensifica ainda mais a desconfiança de investidores.

Mourão, no entanto, a seu modo, cheio de enigmas, corre para apagar o incêndio obedecendo às instruções do mercado, ou seja, que o Brasil seguirá sendo uma democracia liberal, o que, em outras palavras, significa que a economia seguirá no sentido do caos em que o mercado e não os cidadãos é o centro das decisões do país, o que significa que teremos sempre não um cálculo político, mas econômico sobre os rumos do país.

Com o presente clima internacional de desaceleração brutal da economia por conta da, já pandemia do coronavírus, a economia brasileira, que se mostra uma tragédia, tende a apresentar um resultado ainda mais trágico.

Mas como disse Mourão, que o Brasil vive uma democracia de mercado, o Congresso promete mais dois arrochos contra a população com as reformas administrativa e tributária, porque o show dos lucros para os banqueiros não pode parar e, em consequência, uma enorme riqueza do país vai parar nas mãos da agiotagem e o setor produtivo será novamente penalizado.

Isso traz um aspecto bastante interessante, mesmo que Bolsonaro não governe, como não governa, e se preocupe somente em ampliar os negócios da família, no submundo da milícia, mercado e Congresso tocam a agenda neoliberal debatendo entre eles qual o discurso de “retomada do crescimento” eles utilizarão para mais duas reformas, como as outras, do trabalho e da Previdência que jogaram o país no buraco e como isso será recebido pelos investidores, que já estão de cabelo em pé com o que ocorre no mundo com o coronavírus e, no Brasil, com Bolsonaro.

Moral da história: Investidores estrangeiros tiram R$ 34 bilhões da Bolsa no Brasil em 2020.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Com fiasco de 3.334 assinaturas, tiro do partido trezoitão de Bolsonaro sai pela culatra

O partido “Aliança com a milícia pelo Brasil” flopou. O naufrágio precoce se deu pelo número ridículo de assinaturas que conseguiu pescar.

Assim, os Bolsonaro já admitem que o partido não vai conseguir participar dos pleitos deste ano. Isso é mais uma mostra da gigantesca distância entre o que Bolsonaro quer e o que ele pode, além de mostrar a flagrante distância entre o bolsonarismo virtual e o real; entre o exército de robôs acionados pelo escritório do ódio e o mundo real.

Por isso, as pesquisas sobre a popularidade de Bolsonaro vão se tornando contraditórias, porque, com um resultado desse, não há como se refugiar nas retóricas do ora veja, o que contribui ainda mais para desancar um presidente cravejado de denúncias de crimes de associação com a milícia, somado ao trágico hiperneoliberalismo de Guedes e a própria omissão covarde de um Ministro da Justiça e Segurança Pública que, até ontem, era herói dos incautos e que vai consolidando a sua imagem como capanga de milícia.

Com o dólar chegando, agora, a R$ 4,50, mostrando que o Brasil não recebe qualquer investimento internacional, por conta de Bolsonaro e da instabilidade política que ele representa, junto com quem o apoiou e, hoje, faz cara de titica para pronunciar seu nome, mas sobretudo por um plano idêntico ao de Macri, que não teve um comportamento belicista como o de Bolsonaro, mas que não foi diferente na visão neoliberal, o resultado da tragédia, todos sabem.

Em outras palavras, o mercado e os próprios apoiadores de Bolsonaro estão cada vez mais se distanciando do estouro e, por enquanto, seguem entre a orfandade política e Mourão, uma espécie de Temer fardado que não tem representatividade política nenhuma, tendo que viver encapsulado pela elite para não cair em desgraça em tempo recorde e ser absolutamente refém do Congresso e seu apetite.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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De cachorro louco a cachorro morto

Não importa a festa que a mídia fez junto com Bolsonaro no golpe contra Dilma em que, no flagrante desrespeito à constituição, o ominoso, segundo Celso de Mello, estava blindado quando exaltou, ao lado do delinquente 03, que fazia mímica com o papai, à tortura, ao terror, à morte, representado por Brilhante Ustra.

Valia tudo naquele momento para garantir o golpe, essa era a instrução superior, em parceria com a escória do judiciário e do congresso. Ali também triunfava Moro, hoje Ministro da Justiça e Segurança Pública de um presidente cachorro morto, que virou saco de pancada de quem, ontem, fez ouvidos moucos e até o defendeu nos seus ataques à constituição, às mulheres, aos negros, aos índios, mas agora até o fundamentalista do antipetismo, Josias de Souza, diz que Bolsonaro deu razão ao enredo da Mangueira quando atacou o congresso.

General Heleno, aquele que fez cara de paisagem quando foi descoberta a corrupção de Nuzman no COB e este foi preso, quando pego com barras de ouro de corrupção, o general Augusto Heleno, que recebia do COB um salário pornográfico de R$ 59 mil, pulou do barco sem dar um pio sobre Nuzman.

Agora, repete a receita, roendo a corda e deixando seu protegido na mão, postando no Twitter:

“ATENÇÃO. Estão usando meu nome, indevidamente e sem meu conhecimento, para pedir apoio financeiro a empresários e amigos, em prol de propaganda e/ou de manifestações políticas. Alerto a todos que jamais faria isso ou autorizaria tal procedimento.”

Mourão não fez muito diferente, deu uma no cravo e outra na ferradura, dizendo que desautoriza o uso de sua imagem no banner de convocação para o ato de 15 de março, mas diz que o povo tem direito a se manifestar, soltando no meio desse lá e cá uma frase de para-choque de caminhão a la Cármen Lúcia e Ayres Britto, “não precisamos de pescadores de águas turvas”.

Já no colunismo dos Marinho, Miriam Leitão, a democrata de ocasião, foi na jugular do ominoso e sapecou: “Bolsonaro é pior que o coronavírus”.

Merval e Sardenberg também usaram outras notas na polifonia anti bolsonarista que acometeu a Globo a partir do seu próprio editorial. Lógico que esses dois não perderiam a oportunidade de ficar com um olho no peixe e outro no gato, dando paulada no gato (Bolsonaro) e sacralizando o peixe (neoliberalismo), dizendo que a economia está essa tragédia generalizada com o tombo na bolsa de mais de 7% e o dólar, hoje, mais um recorde, na casa de R$ 4,46, por culpa de Bolsonaro, não do neoliberalismo.

Os Marinho também não se fizeram de rogados na hora de enterrar o ogro vivo, por “desrespeito à constituição”.

Aquela pessoa cheia de virtudes, como a Globo vendeu Bolsonaro, agora os Marinho, num surto memorialista, lembram a formação do capitão na ditadura e na sua trajetória de três décadas como deputado inútil para a sociedade e benéfico para o corporativismo militar, policial e miliciano.

É tocante ver tanta gente que, até dois dias, estava como Vera Magalhães atacando Bernie Sanders em prol de Trump, o herói de Bolsonaro, sendo atacada pesadamente pelo fundamentalismo bolsonarista por ter dado a notícia sobre o vídeo de convocação de Bolsonaro.

Mas não tem como não abrir um parênteses para um fato emblemático, vendo Guilherme Boulos dando uma aula de honradez na defesa de Vera Magalhães por ser atacada nas redes por fascistas. O mesmo Boulos de quem Vera, em 2016, pediu publicamente à Folha a sua cabeça, classificando-o de bandido.

O fato é que aquele fascista folclorizado no sentido romântico pela grande mídia, que desconsiderou todo o seu histórico de corrupção, defesa da ditadura e parceria com a milícia, formou um batalhão de bacamarteiros, agora, manda os mesmos que o paparicaram, sentarem o dedo no ominoso.

Trocando em miúdos, Bolsonaro virou cachorro morto e, como tal, todos querem chutar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Não são só japoneses, indianos que repudiam Bolsonaro, ele é apontado no mundo todo como inimigo

Bolsonaro, em última análise, pode ser considerado o peido do planeta, pois aonde vai, é malquisto e representa o que há de mais retrógrado na civilização contemporânea, seja por instituições globais, países e povos.

Bolsonaro é uma tragédia e, com sua imagem deteriorada, arrasta a imagem do Brasil para o buraco e para o isolamento internacional.

É um psicopata com instintos selvagens, daí suas declarações estúpidas que inspiram outras ainda mais estúpidas, como a de Guedes em Davos, culpando os pobres pela devastação promovida por grileiros, madeireiros e outras milícias rurais pela devastação, com queimadas criminosas e desmatamentos que não cessam e, muito menos são combatidas pelo governo.

Bolsonaro é um cão raivoso que pode apanhar o que for que, na primeira oportunidade, vai atacar se não lhe colocar um focinheira. Não consegue se descolar da milícia carioca e, menos ainda, do seu passado de envolvimento com a pirataria rural formada por pistoleiros que exterminam índios e grileiros que, por sua vez, expulsam comunidades que formam o povo da floresta.

O sujeito é mau, não conseguiu sequer passar de tenente, arranjou uma patente de capitão depois que o exército, a fórceps, arrancou-lhe a farda. Agora vê generais saudosos da ditadura rendidos aos encantos de alguém que nem as Forças Armadas aturaram como soldado que conseguiu, no máximo, o apelido de cavalão.

Essa é a honraria do sujeito que preside o país e que, por conta desses generais de mercado que vivem do fetiche da guerra fria como velhotes saudosos da virilidade juvenil, perdem a noção da própria condição atual e fazem discursos que beiram à demência senil.

Aqui não se fala somente do general tapado que vive dando tapas na mesa, Augusto Heleno não está sozinho nessa, Mourão é tão imbecil quanto, assim como Sérgio Etchegoyen e o hipócrita Villas Bôas, que fizeram parte da sabotagem para promover o golpe contra Dilma, como Jucá já havia pronunciado.

Então, o que esperar de um caldo desse em que um Ministro da Justiça e Segurança Pública como Moro, apresenta-se como combatente da corrupção e tráfico de drogas, sendo parte de um governo em que o presidente é envolvido até a medula com o cartel da milícia, fato sabido pelo mundo inteiro, que governa a cidade e o estado do Rio de Janeiro.

Não há panos quentes que façam com que a mídia segure tantas tragédias promovidas por Bolsonaro para salvar o projeto de desmonte do país impulsionado por Paulo Guedes.

O projeto tucano, apoiado pela mídia, era para ser executado por Aécio, aquele corrupto que disse que mataria o próprio primo antes de delatá-lo.

É dessa gente e desse meio que surge esse troço repudiado por japoneses, por indianos e até por grandes capitalistas no mundo por ser frontalmente contrário a uma agenda global de desenvolvimento sustentável menos predador ao menos na aparência.

Então, dizer que povo A ou povo B repudia Bolsonaro, é chover no molhado. Surpresa seria se ele fosse benquisto em algum canto do planeta que não fosse a Casa Branca na qual ele se comporta como garçom de Trump.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas