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Na Câmara, Glenn diz que Moro agia o tempo todo contra Lula

Segundo Glenn Greenwald, em depoimento nesta terça-feira (25) na Câmara, se disse “chocado” com as relações promíscuas que ficaram registradas nas conversas de Telegram entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores de Curitiba.

Disse ainda que o ex-juiz Sergio Moro “colaborava o tempo todo” com o Ministério Público Federal no processo que levou o ex-presidente Lula à prisão e o impediu de disputar a eleição presidencial de 2018. Ele ainda disse que ficou “chocado” quando começou a ler as conversas de Telegram entre Moro e a força-tarefa da Lava Jato.

“Não era às vezes, era o tempo todo colaborando”, afirmou o jornalista. “É impensável que um juiz se comporte assim, em qualquer caso. Seja em casos pequenos, ou em um caso importante como esse”, acrescentou.

Moro, de acordo com Glenn, era tratado pelos procuradores como “chefe” da operação. Ele colaborava com o Ministério Público ativamente e, depois, entrava nas audiências, na presença dos advogados de defesa, e “fingia que era neutro”.

Segundo Glenn, quando ele recebeu o material de sua fonte – mantida sob anonimato – a primeira coisa que ele fez, “enquanto jornalista”, foi ler o dossiê e consultar “professores de Direitos, juristas, advogados, de direita à esquerda, mas pessoas sem perspectivas políticas fortes, para entender o material.”

Contrariando a tese de Sergio Moro, de que há um crime de hacking em andamento, Glenn explicou que recebeu as conversas e outros documentos de uma vez só, sem ter participado de qualquer parte do processo ilegal (o vazamento) para obtê-los.

 

 

*Com informações do GGN

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Gilmar Mendes propõe a liberdade imediata de Lula

O ministro Gilmar Mendes propôs nesta terça-feira, 25, a liberdade imediata do ex-presidente Lula; “Tem razão o nobre advogado quando alega o alongamento desse período de prisão diante da sentença e condenação confirmada em segundo grau”, disse Mendes.

O ministro Gilmar Mendes propôs nesta terça-feira, 25, a liberdade imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início desta tarde na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Em fala antes do início do julgamento do habeas corpus de Lula, Gilmar Mendes deu razão à defesa de Lula, que alega alongamento da prisão, decretada após a segunda instância.

“Diante das razões que eu expus, e do congestionamento da pauta, havia indicado o adiamento. Tem razão o nobre advogado quando alega o alongamento desse período de prisão diante da sentença e condenação confirmada em segundo grau. Como temos toda a ordem de trabalho organizada, o que eu proponho é de fato conceder uma medida para que o paciente aguardasse em liberdade a nossa deliberação completa. Encaminharia nesse sentido, se o colegiado assim entendesse”.

 

*Do 247

 

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Presidente do Senado sobre Moro: “Se fosse parlamentar, Moro estaria cassado ou preso”

A cada dia, Moro leva uma rasteira, uma hora cai.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é mais um na soma dos que se estarreceram com o conteúdo das conversas vazadas entre o ex-juiz Moro, Dallagnol e outros procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

E assim vai se desenhando a queda de Sergio Fernando Moro que, enquanto juiz, equivocadamente, apostou na impunidade, dele, porque, para o ex-presidente Lula, é só punição, condenação, cárcere, pior, sem qualquer prova.

Davi Alcolumbre classificou de “muito graves” as conversas reveladas pelo Intercept Brasil e complementou, “Se Moro fosse parlamentar já estaria “cassado ou preso”.

E mais: “Se isso for verdade, eu acho que vai ter um impacto grande, não em relação a Operação porque ninguém contesta nada disso e não vai contestar nunca. (…) Se isso fosse deputado ou senador, tava no conselho de ética, tava cassado ou tava preso”, afirmou Alcolumbre ao site Poder360.

 

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“Vem mais coisa por aí, a máscara de Moro vai cair”, diz Glenn Greenwald

“A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”, diz Glenn.

Depois de tudo o que já foi revelado pelo Intercept nas trocas de mensagens de Moro com Dallagnol e demais procuradores da Força-tarefa, revelações que derrubaram a credibilidade do, até então, para muitos, Super Moro, para tirá-lo da cadeira de Ministro da Justiça onde parece ter usado uma super cola, com certeza, serão revelações ainda mais bombásticas.

“A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”, diz ao site Yahoo. “Acho que Moro ficou construindo por 4 anos uma imagem muito forte aqui e no mundo todo, de super herói, de que ele é o rei da ética. Uma máscara, essa coisa que faz dele uma figura superior para o brasileiro”, afirma.

“Mas a aprovação dele caiu dez pontos e ainda vem muito mais coisa por aí, temos mais material que não divulgamos ainda e que já está em um processo de discussão editorial. Não me surpreende a posição do Bolsonaro com isso, porque sabemos que ele tem conexões com corruptos, milicianos, então por que surpreenderia? A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”

Vamos aguardar as novas revelações. Haja pipoca!

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Vídeo: Faixa gigante de lula livre invade o Bom Dia Brasil, da Globo

A faixa Lula Livre foi estendida no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, que serve de fundo para a transmissão do link do jornal.

O Coletivo Alvorada invadiu nesta terça-feira (25) o cenário do link ao vivo de Brasília do Bom Dia Brasil, noticiário matinal da TV Globo, com uma faixa gigante com a campanha Lula Livre.

A faixa foi estendida no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, que serve de fundo para a transmissão do link do jornal.

Coletivo Alvorada BH é um coletivo de esquerda, que se uniu contra o golpe e vem desenvolvendo um trabalho de ação contra todos os retrocessos políticos, sociais e humanos que estão sendo impostos desde então. A principal bandeira do movimento é a libertação do ex-presidente Lula.

https://www.facebook.com/AlvoradaB/videos/459566254830707/?t=18

 

 

* Informações da Forum

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Conversas de Moro liquidam com princípio de neutralidade, diz relator da ONU

García-Sayán foi ministro da Justiça e das Relações Exteriores do Peru, além de ser juiz titular da Corte Interamericana de Direitos Humanos e seu presidente entre 2010 e 2012.

Diego García-Sayán, relator da ONU, pela primeira vez, manifestou-se a respeito da Vaza Jato; defendeu o Intercept dos ataques e ameaças e acrescentou que, “princípios de integridade e de neutralidade nas decisões judiciais” foram rompidos, disse ao jornalista Jamil Chade.

“A informação publicada questionaria um elemento absolutamente essencial nos processos judiciais em geral, e nos processos penais de envergadura em particular, que são os princípios de integridade e de neutralidade nas decisões judiciais”, disse García.

García-Sayán qualificou as revelações do Intercept como “sumamente preocupantes”.

“Existem disposições claras nas leis internas em vários países, e o Brasil não é exceção, onde a função da procuradoria tem que ser independente e diferente da função dos juízes. Cada qual deve se desenvolver dentro de seu próprio âmbito de competência”, afirmou.

 

*Com informações do 247

 

 

 

 

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Juízes federais pedem a suspensão de Moro da Ajufe; e a exclusão caso as denúncias se confirmem

AO EXMO. SR. PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DO BRASIL, FERNANDO MENDES

Nós, juízes e juízas federais abaixo assinados(as), filiados(as) à Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, vimos, por meio deste, nos termos do art. 75, inciso II, do Estatuto da entidade, apresentar REPRESENTAÇÃO em desfavor do sócio benemérito SÉRGIO FERNANDO MORO, com fundamento nos fatos a seguir:

Como é de conhecimento notório, foram divulgadas, nos dias 09, 12 14 e 18/06/2019, pela agência de notícias “THE INTERCEPT BRASIL”, informações sobre comunicações realizadas entre Sergio Fernando Moro, atual Ministro da Justiça, e os Procuradores da República Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, que teriam ocorrido no período em que o representado ainda integrava os quadros da magistratura federal:

1- h ttps://theintercept.com/2019/06/09/chat-moro-deltan-telegram-lava-jato/

2- h ttps://theintercept.com/2019/06/12/chat-sergio-moro-deltan-dallagnol-lavajato/

3- h ttps://theintercept.com/2019/06/14/sergio-moro-enquanto-julgava-lula-sugeriu-a-lava- jato-emitir-uma-nota-oficial-contra-a-defesa-eles-acataram-e-pautaram-a-imprensa/

4- h ttps://theintercept.com/2019/06/18/lava-jato-fingiu-investigar-fhc-apenas-para-criar-
p ercepcao-publica-de-imparcialidade-mas-moro-repreendeu-melindra-alguem-cujo-apoio e- i mportante/

As reportagens em questão indicam que pode ter havido uma interação heterodoxa entre o então magistrado Sergio Moro e membros do MPF.

São narrados, no corpo das matérias, série de episódios que, caso venham a ser confirmados, são de extrema gravidade.

Segundo os diálogos, o representado aconselha e orienta a acusação, cobra agilidade; refere-se a pessoas delatadas como inimigos, sugerindo que apenas 30% sejam investigados; fornece “fonte” a membro do MPF; sugere a substituição de uma procuradora em determinada audiência, demonstrando preocupação com o desempenho da acusação; antecipa decisão a uma das partes, e desdenha da Defesa.

Em que pese a controvertida legalidade na forma de obtenção das referidas mensagens, a merecer investigação sob as regras do devido processo legal e as garantias constitucionais, a divulgação por órgão de imprensa está protegida pelo art 5º, inciso XIV, da Constituição da República.

O representado, em nota que divulgou acerca da referida denúncia jornalística (h ttps://epoca.globo.com/guilherme-amado/moro-fala-em-invasao-criminosa-nao-ve-
a normalidade-em-supostas-mensagens-23728323), não negou a veracidade das comunicações divulgadas, tendo se limitado a afirmar que não vê anormalidade nas mensagens e que as conversas estão fora de contexto.

Entendemos que as condutas expostas na publicação jornalística, caso confirmadas, são totalmente contrárias aos princípios éticos e às regras jurídicas que devem reger a atuação de um magistrado, pois quando um juiz atua de forma parcial, chegando ao ponto de confundir sua atuação com a do órgão acusador, a credibilidade do Poder Judiciário é posta em xeque.

A AJUFE, enquanto entidade que congrega os e as magistradas da Justiça Federal, tem por objetivos pugnar pelo fortalecimento do Poder Judiciário e de seus integrantes, pelo aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito e pela plena observância dos direitos humanos (art. 5º, I, do Estatuto).

Nesse sentido, nos afigura inadequado, como sugerem determinadas mensagens publicadas, que a AJUFE possa ter sido utilizada para tentar influenciar a opinião pública em relação a algum processo ou mesmo que possa defender o mérito de decisões judiciais, pois estas são sujeitas ao crivo de órgãos jurisdicionais compostos por outros associados.

A categoria de sócio benemérito pressupõe que o homenageado tenha contribuído com serviços relevantes à AJUFE.

Ora, os fatos revelados na matéria jornalística, não negados pelo representado, se porventura comprovados, indicariam ofensa ao Estado Democrático de Direito, comprometimento da imparcialidade da jurisdição e fomento de descrédito do Poder Judiciário como um todo e da Justiça Federal, em especial.

Entendemos, portanto, que a confirmação da prática de tais condutas impede a homenagem ou o título honorífico por parte da AJUFE, sob pena de comprometimento da credibilidade da associação e do próprio Poder Judiciário perante a sociedade.

Requeremos, dessa forma, a abertura de processo administrativo disciplinar, com rigorosa observância do contraditório e da ampla defesa, com vistas à apuração interna dos fatos relatados.

Na hipótese de confirmação, por forma lícita, das condutas apontadas, se configurado o desrespeito ao Estatuto e o prejuízo moral causados à AJUFE, ao Poder Judiciário e ao Estado Democrático de Direito, requeremos a exclusão do quadro social da AJUFE do sócio benemérito Sérgio Fernando Moro, cuja concessão foi aprovada em reunião da diretoria da entidade, realizada em Buenos Aires, Argentina, no dia 22/10/2018.

Recebida a representação, requer-se a suspensão cautelar do representado das atividades associativas, inclusive da participação na Lista AJUFE.

Brasília, 24 de junho de 2019.

Assinam:

Ana Inés Algorta Latorre, SJRS

Carlos Adriano Miranda Bandeira, SJRJ

Catarina Volkart Pinto, SJRS

Célia Regina Ody Bernardes, SJMG

Cláudia Dadico, SJSC

Cláudio Henrique Fonseca de Pina, SJPA

Diego Carmo de Sousa, SJBA

Fábio Henrique Rodrigues de M. Fiorenza, SJMT

Felipe Mota Pimentel de Oliveira, JFPE

Filipe Aquino Pessôa de Oliveira, SJBA

Gilton Batista Brito, SJSE
Heloísa Helena Sérvulo da Cunha, TRF3

Ivo Anselmo Höhn Junior, SJMA

Jacques de Queiroz Ferreira, SJMG

Jailsom Leandro de Sousa, SJSE

Jorge Luís Girão Barreto, SJCE

José Carlos Garcia, SJRJ

Lincoln Pinheiro Costa, SJBA

Luciana Bauer, SJPR

Marcelo Elias Vieira, SJRO

Marcelo Motta de Oliveira, SJMG

Marcus Vinicius Reis Bastos, SJDF

Paulo Cézar Alves Sodré, SJMT

Rafael Rihan P. Amorim, SJRJ

Raquel Domingues do Amaral, SJMS

Ricardo José Brito Bastos Aguiar de Arruda, JFCE

Rodrigo Gaspar de Mello, SJRJ

Rosmar Antonni Rodrigues Cavalcanti de Alencar, SJAL

Sérgio de Norões Milfont Júnior, SJCE

Victor Curado Silva Pereira, SJMA

 

*Do Viomundo

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Urgente: Cármen Lúcia diz que não mudou a pauta de votação do HC de lula

“Não incluí nem excluí processos para a sessão de amanhã, sequer tendo assumido, ainda, o exercício da Presidência, nos termos regimentais”, disse a ministra.

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou, na noite desta segunda-feira (24), uma nota em que nega ter adiado o julgamento do habeas corpus (HC) do ex-presidente Lula, previsto para esta terça (25).

Ela afirma que “todo processo com paciente preso tem prioridade legal e regimental, especialmente quando já iniciado o julgamento, como nos casos de vista, independente da ordem na pauta divulgada”.

Veja abaixo a íntegra da nota de Cármen Lúcia

Escolhida para a Presidência da Segunda Turma com exercício somente a partir de 25/06/2019, esclareço que:

1) não incluí nem excluí processos para a sessão de amanhã, sequer tendo assumido, ainda, o exercício da Presidência, nos termos regimentais;

2) em todas as sessões, é dada preferência e a prioridade aos habeas corpus determinada pelo Ministro Relator ou pelo Ministro Vistor;

3) a divulgação da pauta não orienta o chamamento de processos na sessão, seguindo a prioridade dos casos, a presença de advogados ou outro critério legal;

4) todo processo com paciente preso tem prioridade legal e regimental, especialmente quando já iniciado o julgamento, como nos casos de vista, independente da ordem divulgada.

Ministra Cármen Lúcia

 

*Da Revista Forum

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Tacla Durán comprovou pagamento a amigo de Moro e diz que vai processar o ministro por calúnia

Rodrigo Tacla Durán é ex-advogado da Odebrecht e acusa amigos do Ministro Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios da Lava Jato.

Pois bem, dias atrás, Tacla Durán denunciou que teve que pagar o valor de US$ 612 mil para um advogado amigo de Moro para não ser preso. O ex-juiz Moro, por sua vez, disse que a versão do brasileiro seria fantasiosa e que ele era um “lavador profissional de dinheiro”; Duran, porém, apresentou documentos que demonstram o pagamento de US$ 612 mil a um advogado amigo de Moro. Tacla Durán disse que vai à justiça contra Sergio Moro.

“Os crimes de injuria, calunia e difamação, praticados pelo ministro Sergio Moro durante audiência pública no Senado Federal transmitida em rede nacional deverão ser objeto de medidas judiciais”, disse o advogado Sebastian Suarez, segundo reportagem de Jamil Chade, no UOL. Documentos bancários encaminhados ao Ministério Público da Suíça, porém, comprovam que no dia 14 de julho de 2016, Tacla Duran realizou um pagamento de US$ 612 mil – feito por meio de um banco em Genebra – para a conta do advogado Marlus Arn, em uma conta do Banco Paulista.

Em seu depoimento no Senado, Moro disse que as declarações de Tacla eram” história requentada. Isso saiu em 2017, é uma história totalmente estapafúrdia. Essa pessoa é um lavador profissional de dinheiro que está foragido do país para escapar do processo”, afirmou. Por meio de um comunicado, a defesa do brasileiro afirmou que ele “jamais foi condenado em qualquer jurisdição do planeta” e que “quando interpelado nos autos de processo judicial, em jurisdição europeia, sobre uma transferência bancária comprovadamente realizada, Rodrigo Tacla Duran prestou os devidos esclarecimentos como colaborador”.

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Reinaldo Azevedo rebate Moro: Montanha deu à luz ratazanas que atentam contra a democracia e o estado de direito

Para comentar a parceria entre o site The Intercept e o jornal Folha de S.Paulo na Vaza Jato, Moro publicou tuite em latim que diz que ““a montanha pariu um ridículo rato”

O jornalista Reinaldo Azevedo publicou nesta segunda (24), em sua coluna no portal UOL, um artigo dividido em duas partes, no qual rebateu o ex-juiz e ministro da Justiça Sérgio Moro sobre o tuite publicado neste fim de semana com uma frase em latim direcionada às revelações contra ele no escândalo Vaza Jato. Para comentar a parceria entre o site The Intercept e o jornal Folha de S.Paulo na Vaza Jato, Moro publicou tuite em latim que diz que ““a montanha pariu um ridículo rato”.

Ao analisar a citação em latim do ministro (“Moro resolveu apelar ao latinório e citou o grande poeta Horácio para uma causa ruim: `Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus´: `“a montanha pariu um ridículo rato´”), Azevedo afirma que “é a arrogância do desespero. Em primeiro lugar, Moro não sabe o que mais pode cuspir a montanha. Em segundo lugar, o que se tem já é de extrema gravidade. E não adianta tentar fazer o jogo do contente”.

Na segunda parte do artigo, cujo título é MORO E A MONTANHA 2: Mas o que queria Moro? Usurpar a competência do STF?, o jornalista conta que “a ratazana parida pela montanha que começa a ser explorada pela Folha e por The Intercept Brasil pode ser caracterizada”, e enumera três destaques: “1: nota-se a clara insatisfação de Moro com o fato de a PF ter anexado aos autos a tal da lista da Odebrecht (…) 2: Deltan se oferece para mobilizar a força-tarefa e o Conselho Nacional de Justiça e fala em antecipar uma denúncia para tentar diminuir os contratempos do juiz junto ao Supremo (…) 3: Se resta evidente que Moro conduzia a mão de Dallagnol, este, por sua vez, mobiliza um delegado da Polícia Federal para expressar a insatisfação do juiz com a decisão tomada pela PF”.

Ao concluir o segundo artigo, Reinaldo Azevedo afirma que “a montanha já deu à luz algumas ratazanas que atentam contra a democracia e o estado de direito sob o pretexto de combater a corrupção”.

 

*Da Revista Forum