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Matéria Opinião

‘Lavajatista’, Fachin está blindando a si mesmo e não à Lava Jato.

Para quem não recorda, o ministro Edson Fachin chegou à relatoria da Lava Jato, com a morte do ministro Teori Zavaski, em um “acidente” aéreo ocorrido no auge na operação. Há diversos momentos em que a preocupação dos procuradores de Curitiba, em especial de Deltan Dallagnol, era de certificar que o relator estava do lado da acusação. Momentos esses, vazados pela “Vaza Jato”, no site The Intercept Brasil, no ano passado. Quem não lembra do “Uh! Fachin é nosso, aha uhu!”?

Ora, as principais definições da operação que, na aparência, era comandada pelo Ministério Público Federal, foram referendadas e em diversos momentos houve a manipulação do envio de recursos, ou para o pleno do Supremo, ou para a segunda turma. As decisões de Fachin eram sempre de encaminhar para a votação no plenário que menos conviesse aos réus, em especial, o ex-presidente Lula, ou o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Afinal, qual seria o problema de compartilhar os quase 200 terabytes de informação coletadas pelas escutas da Lava Jato, com a cúpula do Ministério Público, já que a própria operação é realizada pela PGR, que dirige o MPF?

A resposta nem cabe, para esse pergunta. Notemos, enquanto havia a santidade da Lava Jato, o próprio então juiz Sérgio Moro, aprovou o compartilhamento de dados da Lava Jato com demais instância de investigação da República. Obviamente, como todas as decisões da operação, essa de Fachin, em bloquear o compartilhamento dos dados com o próprio órgão que compõe a Lava Jato, por lógica, protege os procuradores da acusação e de auditoria possível, sobre os dados, cujo possível crime seria a espionagem, a invasão de privacidade e a coleta ilegal de dados telemáticos de quase 30 mil pessoas. Trata-se de um escândalo similar à NSA, nos EUA.

Fachin, como o ministro que se mostrou ideologicamente “lavajatista” e punitivista, parece estar agindo para proteger a própria reputação e, por tabela, da própria Lava Jato e do possível candidato à presidência, Sérgio Moro.

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Matéria Política

José de Abreu: ‘bolsonarista arrependido virou meio de vida’

Esmael Morais: O ator José de Abreu interpretou o arrependimento dos procuradores da Lava Jato, que votaram no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como um “meio de vida” para evitar a morte.

De acordo com a revista Época, da Globo, os procuradores da Lava Jato em Curitiba se dizem arrependidos do voto em Bolsonaro na eleição de 2018.

“Gente, menos! Acreditem em fadas e duendes, são inofensivos…”, ironizou o ator. “Até os procuradores da Lava Jato já se arrependeram! Ser contra o Bozo virou meio de vida (para evitar a morte)”, completou Abreu.

Os procuradores que integram a força-tarefa afirmar que votaram em Jair Bolsonaro, em 2018, porque acreditavam que o PT desmontaria a engrenagem de combate à corrupção. No entanto, segundo eles, é Bolsonaro quem desmonta a engrenagem anticorrupção.

A Lava Jato diz que se arrepende de voto. Aliás, não foi só voto, eles fizeram campanha aberta pela eleição de Jair Bolsonaro. Um dos integrantes até virou ministro da Justiça, como recompensa.

“Será que os ‘crentes’ também vão acreditar no ‘arrependimento’ de Dallagnol et caterva? Só falta”, questionou o ator.

Para José de Abreu, o “arrependimento” sempre vira farsa. Ou uma ignorância ilimitada. “Escolham antes de se ajoelhar no milho”, aconselhou, ao concordar que a Lava Jato nunca combateu a corrupção.

‘Foi um movimento anti-PT, fascistoide, de desprezo às instituições democráticas.’

Blog do Esmael debate hoje fake news x pesquisas eleitorais

O debate acerca das fake news encetou a discussão sobre as fraudes eleitorais, com a disseminação de notícias falsas, como esse fenômeno afeta a volição do eleitor, isto é, o processo cognitivo pelo qual o indivíduo se decide na hora do voto.

O Blog do Esmael vai receber neste domingo, 2 de agosto, às 19 horas, o presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. Trata-se de um dos principais institutos de pesquisas do País.

A outra parte no debate, representando as fake news, não comparecerá por motivo óbvio.

Não raros os momentos, os institutos de opinião dão a tendência de voto do eleitor, mas, após a apuração das urnas, o resultado é outro bastante diferente.

Os institutos de pesquisas fraudaram os números? Provavelmente, não. Talvez as fake news é que interferiram na vontade do eleitor momentos antes do pleito.

Como ‘cases’ de fraude eleitoral em 2018, a partir de fake news, a literatura política, jurídica e midiática aponta quatro, um sobre vitória e três sobre derrotas.

Os derrotados pela disseminação de notícias falsas foram os seguintes candidatos ao Senado:

  • Eduardo Suplicy (PT-SP)
  • Lindbergh Farias (PT-RJ)
  • Dilma Rousseff (PT-MG)
  • Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
  • Roberto Requião (MDB-PR)

Evidentemente que há outros injustiçados pelas fake news no Senado e na Câmara, mas utilizaremos esses ‘cases’ para facilitar a análise concreto.

O grande beneficiário das fake news, no caso o vitorioso, foi o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele está sob investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal Eleitoral (TSE) e na CPMI das Fake News do Congresso Nacional.

“As fake news interferem na formação do consenso social, forjam um eleito ou, pior, derrota candidaturas legitimas”, afirmou o procurador-geral da República durante o seminário “Repercussões Jurídicas e Sociais da Pandemia” na última quinta-feira (30). O evento foi realizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Ministro Alexandre de Moraes escreveu certo por linhas tortas sobre Facebook

Em uma brincadeira de criança, cujo objetivo é encontrar a coisa escondida, falar-se-ia que “está quente” para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito das fake news na corte máxima.

Para fazer valer sua decisão jurisdicional no Território Nacional, Moraes determinou que a rede social Facebook bloqueasse contas de bolsonaristas investigados pelo Supremo. Após titubear, insurgindo-se, a aplicação de internet tirou a visualização em todo o mundo.

O ministro Alexandre de Moraes, um quadro jurídico e político importante, escreveu certo por linhas tortas nessa questão do Facebook. Vamos aos fatos, sem chorumelas.

O Blog do Esmael tem palestrado acerca da necessidade de as aplicações de internet –Facebook, Twitter, Instagram, Telegram, WhatsApp, YouTube, etc.—serem as responsáveis civil e penalmente pelo bloqueio de ‘atividades não humanas’ em suas redes sociais.

O volume de robôs atuando em período eleitoral representa uma fraude na vontade do eleitor brasileiro e isso, sem dúvida alguma, altera o resultado dos eleitos e fere o equilíbrio da República. Já ficou comprovado isso.

A atividade ilícita do indivíduo pode ser tipificada nos códigos Civil e Penal, sem a necessidade de inovação, dispensando-se inclusive a Lei de Segurança Nacional (LSN), que faz “hora extra” no Estado Democrático de Direito. Tal dispositivo [LSN] não foi recepcionado pela Constituição de 1988.

Dito isso, “está quente”, ministro Alexandre de Moraes. Porém, ao invés de correr atrás dos perfis, do varejo, Sua Excelência teria de focar nas aplicações de internet. Fulanizar o problema das fake news seria diminuir o papel das notícias falsas no enfraquecimento da democracia brasileira.

Volto a citar o procurador-geral da República, Augusto Aras, acerca das fake news.

“As fake news interferem na formação do consenso social, forjam um eleito ou, pior, derrota candidaturas legitimas”, discursou o procurador-geral da República durante o seminário “Repercussões Jurídicas e Sociais da Pandemia” na última quinta-feira (30).

Portanto, ministro Alexandre de Moraes, “está quente”. Está muito quente.

Lei das Fake News corre o risco de virar mais uma “Lei Carolina Dieckmann”

O Blog do Esmael já manifestou mais de uma vez solidariedade ao youtuber Felipe Neto. Concorda que o moço é alvo de covarde ataque da extrema direita. Defende punição aos responsáveis pelas ameaças à integridade física dele e de seus familiares. Acredita que o sofrimento de Felipe Neto merece atenção, porém, esta página alerta para o perigo de a Lei das Fake News se transformar em mais uma “Lei Carolina Dieckmann”.

A Lei Carolina Dieckmann, como ficou conhecida a Lei 12.737/2012, sancionada em 30 de novembro de 2012 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), alterou o Código Penal Brasileiro, tipificando os chamados delitos ou crimes informáticos, após comoção com a atriz da Globo Carolina Dieckmann, que teve arquivos de fotos copiados de um computador pessoal. Imagens em situação íntima e conversas da atriz global foram distribuídas na internet, sem sua autorização.

O ponto de partida para a discussão das fake news deve ser a fraude eleitoral havida nas eleições presidenciais de 2018, que violou a vontade de escolha do eleitor brasileiro. Jamais deve partir de dissabor conjuntural de personalidade pública, por mais sensacional que parece, mas do interesse coletivo. O Estado Brasileiro deve produzir uma discussão estratégica, portanto de longo alcance.

Fulanizar a praga da fake news é ruim para o Brasil e péssimo para a democracia.

Em 15 de novembro próximo teremos eleições em 5.570 municípios, por isso urge o poder público legislar para combater a ‘ação não humana’ que interfere no processo volitivo dos 150 milhões de eleitores brasileiros.

A robotização das redes sociais, que simulam humanos, em milhares de milhares de repetições, induzem o usuário ao erro de escolha.

Para usar as palavras do procurador-geral da República, Augusto Aras, “as fake news” –toleradas pelas aplicações de internet– “interferem na formação do consenso social, forjam um eleito” e “derrotam candidaturas legitimas”. Nada mais correto. Eis o ponto de partida.

De nada adianta punir eventuais produtores de conteúdos falsos se as milhões de fake news são geradas por máquinas alimentadas pela inteligência artificial, os algoritmos, engendrados pela linguagem computacional Pythol. Somente as aplicações de internet –Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, WhatsApp, Telegram, Tik Tok, etc.– podem parar a indústria do ódio. Desprezar isso é chancelar as fraudes eleitorais.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo Twitter, deu neste sábado, 1º de agosto, um passo importante para transformar a Lei das Fake Kews –em debate no Congresso Nacional– em mais uma Lei Carolina Dieckmann. Pelo Twitter, o parlamentar convidou Felipe Neto para debater o tema na semana que vem. O youtuber disse “sim”, óbvio.

Repetimos aqui que o youtuber Felipe Neto conta com a nossa solidariedade e admiração, mas o ponto de partida para a Lei das Fake News são as fraudes eleitorais e a violação da vontade do eleitor antes do encontro com as urnas. O resto é fake news.

STF é cobrado por direitos políticos de Lula

A militância digital petista sacudiu as redes sociais neste sábado 1º de agosto cobrar do Supremo Tribunal Federal (STF), na volta do recesso, a anulação dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devolver seus direitos políticos.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que anular a sentença injusta do ex-juiz Sérgio Moro, contra Lula, é imprescindível para o Estado Democrático de Direito e palavra de ordem para quem luta pela democracia.

“Será o marco para a Justiça brasileira: a preservação do ordenamento legal ou a liberação da judicializaçao política”, manifestou-se a dirigente petista.

Além de pedir a anulação da sentença que condenou Lula, com o julgamento da suspeição de Moro, parlamentares petista também querem o desarquivamento da representação encaminhada à PGR (Procuradoria-Geral da República) com base em denúncias do advogado Rodrigo Tacla Duran, que atuou como operador da Odebrecht e denunciou, em 2017, a atuação suspeita do advogado Carlos Zucolotto –amigo e padrinho de casamento do ex-juiz Sérgio Moro.

Durante a tarde deste sábado, os ativistas do PT impulsionar a hashtag #AnulaSTF. O recado, por óbvio, tem endereço certo: a Segunda Turma do STF, presidida pelo ministro Gilmar Mendes.

O colegiado comandado por Gilmar congelou em abril passado o julgamento da suspeição de Moro no caso do tríplex do Guarujá (SP). Ele se sentou em cima do processo. Antes disse que o colocaria em pauta neste mês de agosto, depois sugeriu setembro, e agora anuncia para depois da pandemia do coronavírus. Segundo o magistrado, a matéria exige exame presencial da corte máxima.

“Brasília de volta às ruas em defesa da anulação do processo contra o presidente Lula. A suspeição de Moro fica cada vez mais clara e comprovada. Está na hora de o STF fazer justiça! Lula sempre foi inocente!”, escreveu em seu Twitter o deputado José Guimarães (PT-CE), líder da minoria na Câmara.

Para os manifestantes nas redes sociais e nas ruas, em Brasília, o dia de hoje foi dedicado contra a farsa de Moro –motivo de anulação da sentença de Lula e devolução de seus direitos políticos.

Como ato complementar à hashtag #AnulaSTF, o Grupo Prerrogativas reuniu em livro 34 juristas que acusam Moro e os procuradores da força-tarefa Lava Jato de parcialidade.

O ‘Mutirão Digital Lula Livre’ ocorrido neste primeiro dia de agosto sinaliza que teremos um mês bastante agitado. Como diria o “Chatão Bueno”, da Globo, será teste para cardíaco nenhum botar defeito…

Saiba como Bolsonaro vai escolher seu adversário na eleição de 2022

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá de fazer no fim deste ano a “Escolha de Sofia”, ou seja, precisará optar em disputar a eleição de 2022 entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz Sérgio Moro (sem partido). Explica-se abaixo.

O ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que colocará o julgamento da suspeição de Moro na condenação de Lula no processo do triplex em Guarujá (SP) apenas em sessões presenciais, logo após a pandemia do novo coronavírus.

Ocorre, caro leitor, que o fim da pandemia somente será possível em novembro ou dezembro –se terminar. Até lá, muito provavelmente, o decano Celso de Mello já terá deixado o STF em virtude da aposentadoria obrigatória. Com isso, o indicado de Bolsonaro irá fazer a escolha: ou Moro, ou Lula.

Se a Segunda Turma julgar pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, nos processo da Lava Jato, o ex-presidente Lula volta para o jogo eleitoral. Mas se o Supremo confirmar a “imparcialidade”, aí quem ganha força eleitoral é o ex-juiz da Lava Jato.

É claro que Bolsonaro ainda tem mais uma possibilidade, com a anuência do STF: rejeita a suspeição de Moro, tira Lula de 2022, e amplia a inelegibilidade para 8 anos para as funções da magistratura. Esse cenário é mais crível e mais perverso porque envolveria, além do Palácio do Planalto e a corte máxima, o Congresso Nacional.

Alterando a Lei Complementar 64/90, a Lei das Inelegibilidades, o ex-juiz Sérgio Moro só poderia concorrer a cargo eletivo no ano de 2026 –considerando que ele deixou a função na magistratura em 2018 para virar ministro da Justiça.

Gilmar Mendes é quem pauta as votações na Segunda Turma. Hoje, se o pregão fosse realizado virtualmente, por causa da pandemia, especula-se, o resultado seria pela suspeição de Moro.

Há um empate de 2 a 2 no colegiado e o voto de desempate seria justamente o do ministro Celso de Mello. O decano penderia pela suspeição.

Atualmente, a Segunda Turma do STF tem a seguinte composição:

  • Ministro Gilmar Mendes (presidente)
  • Ministra Cármen Lúcia
  • Ministro Celso de Mello (o substituto herdará a vaga na turma)
  • Ministro Ricardo Lewandowski
  • Ministro Edson Fachin

Sobre o caso tríplex
O ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS em contrapartida de contratos da Petrobrás com a empreiteira. Lula nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento.

Na apresentação da denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia “provas cabais” de que o ex-presidente era o proprietário do imóvel.

De acordo com uma reportagem da Vaza Jato, sobre irregularidades na operação do Judiciário de Curitiba (PR), o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula.

Uma publicação revelou que procuradores fizeram o possível para impedir entrevista do ex-presidente antes do segundo turno, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo as reportagens conhecidas como Vaza Jato, publicadas pelo site Intercept Brasil, algumas em parceria com outros veículos, Moro agia como uma espécie de assistenta de acusação junto a procuradores.

Moro também questionou a capacidade de a procuradora Laura Tessler interrogar o ex-presidente.

O ex-juiz também pediu acréscimo de informação na denúncia de um réu – Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás para a construção de plataformas de petróleo.

Outra matéria apontou que o ex-juiz “sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos”.

Em um diálogo de 1º de novembro de 2018, momentos antes da confirmação da ida de Moro ao governo Bolsonaro, a procuradora Monique Cheker criticou o então juiz em um grupo intitulado BD (todas as mensagens foram transcritas como estão no “The Intercept”). “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”, disse ela.

O ex-ministro também emitiu a ordem de prisão contra Lula antes do esgotamento de todos os recursos judiciais.

Augusto Aras afirma que fake news derrotam candidaturas legítimas e forjam eleitos

O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o Blog do Esmael tem algo em comum: acreditam no poder corrosivo das fake news para a democracia brasileira e essa prática de disseminação de conteúdo falso constitui uma fraude em relação à vontade do eleitor.

Aras participou nesta quinta-feira (30) de um congresso digital organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) quando declarou que que as fake news “interferem na formação do consenso social, forjam um eleito” e “derrotam candidaturas legitimas”. Bingo!

No português claro, o PGR Augusto Aras explicou que as fake news fraudam o vontade do eleitor e o resultado das eleições no País.

“As fake news interferem na formação do consenso social, forjam um eleito ou, pior, derrota candidaturas legitimas”, afirmou o procurador-geral da República durante o seminário “Repercussões Jurídicas e Sociais da Pandemia”.

A maior gravidade das fake news, segundo Agusuto Aras, são os métodos usados para a disseminação de informações falsas: “fradulentos” e que se valem “de polarizações que tornam artificiais os graves problemas sociais, políticos e econômicos”. Segundo ele, as fake news são uma ameaça à democracia.

Nesta sexta-feira (31), numa videoconferência do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), Aras voltou ao tema das fakes news. Na oportunidade, além de notícias falsas, o PGR respondeu subprocuradores que o criticam por combater as falsidades da força-tarefa Lava Jato.

“Não me venha Santanás pregando quaresma, vamos manter o respeito e a dignidade que a carreira exige de cada um de nós”, disse a seus críticos, haja vista a Lava Jato ser maior fake news já criada até hoje pela velha mídia.

Em junho, a PGR defendeu a validade do inquérito das fake news que investiga ameaças a ministros no Supremo e a disseminação de conteúdo falso na internet e que já teve como alvos aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro está de saco cheio dos bolsonaristas ‘pidonchos’ no cercadinho do Palácio da Alvorada

O sujeito pidoncho é aquele que pede muito, com frequência, de modo inoportuno. Os bolsonaristas que ficam no cercadinho do Palácio da Alvorada, residência do presidente da República, sem enquadram nesta definição. Eles são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, todos os dias, não param de pedir coisas. E isso encheu o saco do mandatário.

O famoso cercadinho, além de ser um espaço para Bolsonaro xingar a imprensa e desafetos políticos, também reúne uma quantidade enorme de chatos –inclusive os pidonchos, que pedem emprego a audiência.

Alguns dias atrás tinha um cidadão falou ter a fórmula para acabar o desemprego no País.

“Eu sei que você acaba o desemprego do Brasil, mas não… Explica pra alguém isso daí. Você tá todo dia aqui falando que acaba com o desemprego. Não dá para conversar. Me desculpe. Dá para conversar com um assessor meu?”, irritou-se Bolsonaro com o apoiador.

Há ainda os enfadonhos cultos religiosos em frente ao Alvorada com rezas misturadas com fundamentalismo político. Um horror.

Mas o desprezo de Bolsonaro pelas angústias e sofrimentos de seus apoiadores, os bolsonaristas, não passaram impunes. No dia 13 de junho, uma ema do gramado do Palácio do Alvorada bicou o presidente Bolsonaro e vingou os desassistidos.

Bolsonaro foi hostil com a velha mídia, que o apoia incontinenti na economia, e é indiferente com os bolsonaristas militantes, então por que manter a rotina de parar no cercadinho? A longo prazo isso pode ser ruim para seu projeto de reeleição.

Em maio deste ano, no mesmo local, um haitiano disse diretamente ao presidente em bom “brasileiro” o que já está ficando cada vez mais óbvio: “Bolsonaro acabou, você não é presidente mais”.

“Você está entendendo bem! Você está entendendo! Eu estou falando Brasileiro! Bolsonaro, ACABOU! Você não é presidente mais!!!”

A tendência é o presidente Jair Bolsonaro fechar de vez o cercadinho em frente ao Palácio da Alvorada.

Assista ao vídeo:

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Matéria Política

Aras afirma ter provas de crimes cometidos pela Lava Jato.

“Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da Corregedoria-Geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes”, disse Aras.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin reforça a fala de Aras e denuncia os procuradores da Lava Jato que, segundo ele, estariam plantando fake news contra o Procurador Geral da República por ser crítico à operação.

“O Procurador Geral da República  disse hoje que ele e seus familiares estão sendo atacados por notícias falsas plantadas por alguns colegas do MPF. Dá para imaginar o que fizeram com aqueles que defendiam o Estado de Direito durante o momento de ‘excepcionalidade’”, afirma Cristiano Zanin.

Zanin, especialista em low fare, já havia declarado em vídeo que o objetivo de Moro e da Lava Jato era de aniquilar a imagem de Lula. Agora, parece que isso tudo está ruindo de dentro para fora e essa implosão tem produzido uma reação dos procuradores da Lava Jato que imita o modus operandi do gabinete do ódio de Bolsonaro.

Nada a estranhar, senão um elemento de guerra que Moro conhece muito bem, já que fez parte do governo e do conjunto da obra que arquitetava uma variada forma de ataques a inimigos.

Neste caso, não há máscara a perder, até porque não há nada de sutil nessa forma de ação, ela apenas se confunde com o Palácio do Planalto que criou um tribunal supremo que berrava pelas redes sociais mentiras para formar consensos entre os bolsonaristas a partir de histórias criadas pela ação divina dos vigaristas comandados por Allan dos Santos, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

O fundamental de toda essa questão é que Aras forneceu provas contra Moro e a Lava Jato ao CNMP. Isso foge de um julgamento simples simulado pelos olhos e nariz de quem fareja erros no adversário. Aras tem contra Moro, Dallagnol e demais procuradores, o que eles nunca tiveram contra lula, provas, elemento determinante para uma condenação.

As milícias de Curitiba, tão perigosas quanto as de Brasília, não encontram antídoto do próprio veneno que, agora, são obrigadas a engolir e partem para os ataques virtuais na base da fake news, revelando o desespero e, consequentemente, culpa no cartório.

Agora, que se sabe que há provas concretas contra a Lava Jato, sobretudo, as que Aras afirma que bisbilhotaram a vida de mais de 38 mil pessoas, informações guardadas em caixas de segredos, tudo parece caminhar para um desfecho em que ficará provado que a Lava Jato é uma organização criminosa, porque a acusação, agora, vem munida de provas.

 

*Da redação

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Segundo Valeixo, Bolsonaro disse: ‘Quero um diretor-geral na PF com mais afinidade comigo’

O delegado Maurício Valeixo, ex-chefe da Polícia Federal, afirmou, durante o depoimento prestado na manhã desta segunda, 11, na sede da corporação em Curitiba, que o presidente Jair Bolsonaro lhe disse que não tinha nada ‘contra a sua pessoa’, mas queria um diretor-geral com quem tivesse mais ‘afinidade’.

A oitiva do homem de confiança do ex-ministro Sérgio Moro no inquérito sobre suposta interferência do presidente na PF teve início às 10h10 da manhã e ainda não terminou.

O depoimento de Valeixo foi agendado para a manhã desta segunda, após determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator da investigação que apura as acusações feitas por Moro a Bolsonaro quando anunciou sua saída do governo. O decano atendeu a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras e determinou ainda a oitiva de outros quatro delegados, três ministros e da deputada Carla Zambelli.

Também estão previstas para esta segunda as oitivas do delegado Ricardo Saadi, ex-chefe da PF no Rio, e do diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem Rodrigues. Os depoimentos estão marcados para as 15h no edifício sede da corporação em Brasília.

 

 

*Com informações do DCM

 

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Moro montou um dossiê com 15 meses de conversas com Bolsonaro que será entregue à Polícia Federal

A Globo não mostraria a imagem e fala de Lula e de Dilma assim por acaso. Ali, nesta sexta-feira, em seus telejornais, ela já anunciava que alguma coisa séria estava por vir.

Depois de mover céu e terra para colocar Bolsonaro na cadeira da presidência, Moro prestará depoimento neste sábado, munido de um dossiê que traz conversas que teve com Bolsonaro pelo Whatsapp durante 15 meses para provar o que denunciou, a interferência do patrão no comando da Polícia Federal.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, da Época, Moro tem todo o histórico de seu WhatsApp gravado, antes e depois do ataque hacker de que foi vítima no ano passado, e nele áudios, conversas, links e imagens trocadas com o presidente. O ex-ministro já começou a organizar o acervo para entregar à PF voluntariamente.

Participarão do depoimento de Moro três procuradores designados pelo procurador-geral da República Augusto Aras para acompanhar todas as diligências desta investigação: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.

E o circo pega fogo. Agora, é aguardar os próximos capítulos que, com certeza, não serão nada promissores para Bolsonaro.

 

 

*Com informações da Época

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Mais uma investigação contra Bolsonaro é encaminhada à PGR, desta vez por Fux

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro. A peça é assinada pelo advogado criminalista Sidney Duran Gonçalez.

O advogado se baseou em reportagem do jornalista Lúcio de Castro, da Agência Sportlight, do último dia 7, que acusa Bolsonaro de ter superfaturado verba parlamentar na compra de combustíveis, entre 2009 e 2011, quando ainda era deputado federal.

Na peça, o advogado destaca que em 11 vezes que Jair Bolsonaro abasteceu em dois postos de gasolina do Rio de Janeiro e teria gastado o equivalente a R$ 45.329,48, uma média de R$ 4.120,86 a cada ida ao posto. O valor foi reembolsado pela Câmara dos Deputados.

Em algumas datas grafadas nas notas fiscais, o então deputado estaria registrado em Brasília para votação. E, desde 2009, não está previsto o reembolso da cota de combustível para assessores parlamentares, o que torna grave a situação já que ele está em Brasília para votação e tenha notas emitidas em seu nome no Rio de Janeiro, relata a notícia-crime.

O advogado entende que há indícios suficientes de autoria e materialidade para o início de uma investigação criminal pois, em tese, existe a prática de conduta criminosa. Agora o PGR Augusto Aras deverá analisar o caso.

Caso Aras entenda que há indícios suficientes que levem a um fato criminoso, deve denunciar ao STF que, por seu turno, deverá solicitar autorização de dois terços da Câmara dos Deputados para iniciar a investigação. Se for autorizado, os 11 ministros analisam a investigação e decidem se o presidente se torna réu ou não.

 

 

*Com informações do GGN

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Se Bolsonaro é uma fruta envenenada, Moro é a semente; o STF não tem como separar os dois sem-vergonha

Bolsonaro saiu da costela de Moro, é sangue ruim do mesmo sangue ruim de Moro. Não há um passo dado por Bolsonaro durante a eleição que não estivesse em combinação com Moro. O mesmo pode-se dizer, e de forma piorada, quando Moro assumiu o ministério.

Ali inverteu-se a lógica, Moro obedecia às ordens de Bolsonaro e cometeu uma série de irregularidades, sobretudo crime de prevaricação na defesa do clã de milicianos, assim como Bolsonaro acaba de, estupidamente se entregar para denunciar Joice Hasselmann, dizendo que tinha conhecimento de um áudio criminoso da deputada pedindo para aliados produzirem perfis falsos e atacarem inimigos. Já Moro usou a PF como guarda pretoriana de Bolsonaro durante 16 meses em que esteve no governo.

Não dá para saber como o STF vai resolver isso, mas em hipótese alguma, dá para separar o joio do joio, o fedorento do mal lavado, o miliciano do Rio do miliciano de Curitiba.

Moro, muitas vezes, sob as ordens de Bolsonaro, atuou pessoalmente para embaçar as investigações sobre o assassinato de Marielle, seja pressionando o porteiro do Vivendas da Barra para mudar sua versão sobre o seu Jair da casa 58, seja acionando Augusto Aras para interferir no Ministério Público do Rio para desqualificar as investigações desse crime bárbaro.

Isso sem falar do motim da milícia do Ceará que Moro, pessoalmente e a mando do patrão, foi dar uma forcinha para os milicianos, numa fragorosa atitude criminosa, já que a Constituição não permite esse tipo de ato dos PMs do Ceará.

Não dá para enumerar as muitas irregularidades que os dois criminosos praticaram em parceria. O fato é que Bolsonaro é um bandido que tem que ser cassado, mas tudo isso só terá sentido se seu ex-comparsa, hoje delator, Sergio Moro, tiver o mesmo fim recebendo punição equivalente e não se apresentando como possível candidato à presidência.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Urgente: Aras pede abertura de inquérito para apurar ato antidemocrático com presença de Bolsonaro

Por Bela Megale – O Globo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou nesta segunda-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para apurar a suposta participação de deputados federais na organização de “atos delituosos” que pediram fechamento de instituições democráticas, como o Congresso e o STF. O foco principal do inquérito é a manifestação onde Jair Bolsonaro discursou no último domingo (19), em Brasília, onde dezenas de pessoas pediam a intervenção militar.

Se surgirem nas investigações indícios de envolvimento do presidente na organização desses eventos, o fato também será apurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), segundo integrantes do órgão.

“O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, afirmou Aras.

O inquérito, que correrá em sigilo, vai apurar se houve violação da Lei de Segurança Nacional. Entre as pautas dos manifestantes estava a reedição do AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar no país. Além da manifestação em Brasília, serão investigados protestos em todos país que tiveram bandeiras antidemocráticas na pauta.

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Sergio Moro entrou na mira de Carlos Bolsonaro

Carlos e Eduardo Bolsonaro compartilharam ontem no Twitter uma crítica à iniciativa do Ministério da Justiça de comprar 600 tablets para que presidiários conversem virtualmente com seus familiares. As visitas aos detentos foram cortadas desde o início da pandemia de coronavírus.

“Ministério da Justiça comprou 600 tablets para os presidiários. É isso mesmo que vocês leram. Excelente prioridade, hein? Valeu!”, diz o tuíte compartilhado por Eduardo, o filho Zero Três do presidente.

“Enquanto o civil sentado sozinho em parque público é preso de maneira brutal, o bandido na cadeia recebe um tablet novinho para falar com seus familiares. Isso não se trata (sic) apenas de inversão de valores, mas é a destruição da moralidade. Vergonhoso!””, afirma outra mensagem, esta compartilhada por Carlos, o Zero Dois.

O Departamento Penitenciário Nacional informou ao jornal O Globo que o projeto de compra dos tablets “ainda está em fase de concepção” e que os equipamentos não ficarão sob o controle dos presos.

Mas os tablets foram apenas o pretexto para os “zeros” despejarem sua fúria sobre a cabeça do ministro Sérgio Moro.

Moro entrou na mira dos filhos do presidente desde que instâncias diversas da Justiça passaram a contrariar iniciativas do governo federal para o combate à pandemia.

Em março, o ministro do STF Marco Aurélio de Mello havia deferido uma liminar assegurando o direito dos governadores de decidir sobre medidas como o bloqueio de estradas e interrupções no transporte público. Bolsonaro queria que essas iniciativas fossem centralizadas no governo federal. Mais recentemente, também o ministro Alexandre de Moraes irritou o presidente ao determinar que o Executivo não pode derrubar decisões de estados e municípios sobre isolamento social e outras ações destinadas a combater a disseminação do vírus. A defender incondicionalmente as posições do presidente está o Procurador Geral da República, Augusto Aras, indicado ao cargo pelo amigão de Bolsonaro, o ex-deputado federal Alberto Fraga.

Os Zeros se dizem indignados pelo fato de Moro não fazer o mesmo que Aras. Para eles, o ministro da Justiça deveria “questionar mais” as decisões da Justiça contrárias à posição do presidente, sobretudo as relacionadas à política de isolamento. Carlos e Eduardo Bolsonaro reclamam que Moro se esconde na “zona de conforto” a fim de “preservar a própria imagem”.

Por enquanto, o presidente não endossou a briga dos filhos.

Sua ira ainda está concentrada em Mandetta.

Um dia depois do outro, um ministro popular de cada vez.

 

 

*Com informações do Uol

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A raposa e o galinheiro: Aras quer o caso Adriano da Nóbrega, que envolve Bolsonaro, nas mãos de Moro

Aras quer por que quer que o caso do miliciano morto, Adriano da Nóbrega, ligado à família Bolsonaro, saia do Rio e vá para as mãos de Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

Procurador-geral avalia que há novos elementos para federalizar Caso Marielle.

Para Augusto Aras, a morte do ex-PM Adriano da Nóbrega, fortalece o pedido para que as investigações do caso sejam tornadas federais. Isso porque envolve fatos novos ligados às milícias. Justifica

O insistente pedido do PGR ainda vai ser analisado pelo STJ.

A ficha de Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último domingo (9), numa ação da polícia na Bahia, inclui acusações de homicídio qualificado, organização criminosa e envolvimento com a família do presidente da República Jair Bolsonaro.

Seria um dos líderes de organização criminosa com atuação nas comunidades da Muzema, Rio das Pedras e arredores. A ele caberia, em tese, a atribuição de coordenar e manter sob controle todas as empreitadas criminosas, podendo-se destacar as afetas ao ramo imobiliário (venda e locação ilegais de imóveis; grilagem de terras; extorsão a moradores e comerciantes com cobranças ilegais de taxas por alegados “serviços” prestados pelo grupo criminoso; ocultação de bens cuja aquisição se daria com proventos das atividades ilícitas; falsificação de documentos públicos; pagamento de “propina” a agentes públicos; atividades de agiotagem; utilização a partir de ligações clandestinas de serviços de água e energia e demais atividades que garantem a dominação dos territórios.

Em 2007, a esposa de Adriano, Danielle, foi empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro e suas mãe contratada pelo próprio Jair Bolsonaro.

Isso explica a insistência de Aras entregar o caso nas mãos de Moro, feitor do Palácio do Planalto.

 

*Da redação