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Bolsonaro admite proximidade com Queiroz e diz que tratava com ele demissões nos gabinetes dos filhos

Presidente também afirmou que demissão de Cileide, funcionária fantasma do gabinete de seu filho Carlos, é algo “normal”.

Presidente Jair Bolsonaro (PSL) admitiu que conversava com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), sobre demissão de funcionários dos gabinetes dos filhos “até estourar o problema”, e que considera tal relação com Queiroz algo “normal”.

“Mas é mudança normal, isso aí não tem nada para espantar”, disse o presidente na manhã desta segunda (28), na saída de seu hotel em Abu Dhabi. Uma série de áudios de Whatsapp divulgados neste domingo (27) pela Folha de S.Paulo comprovam que Fabrício Queiroz tratava diretamente com Bolsonaro das indicações e exonerações em gabinetes de todo o clã.

Em um dos áudios, Queiroz afirma diretamente que conversou com Bolsonaro sobre a demissão de Cileide Barbosa Mendes, doméstica da família Bolsonaro e “laranja” na empresa do ex-marido de Ana Cristina Valle (que foi casada com o presidente), do gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Sobre o caso de Cileide, Bolsonaro considera que seja algo “normal” e que os funcionários sabiam que teriam que ser demitidos, por conta da possibilidade de mudança para Brasília do atual presidente e seu filho Flávio, caso fossem eleitos. Segundo ele, as demissões foram para “evitar problemas”.

“Agora, essa, especificamente, a Cileide, ela se formou em enfermagem tem dois anos aproximadamente, fez pós-graduação e ela sabia que não ia continuar conosco porque, eu eleito, o Flávio eleito, o eleito viria para Brasília. Se bem que ela estava no gabinete do Carlos. Mas é mudança normal, isso aí não tem nada para espantar”, continuou.

No áudio obtida pela Folha, Queiroz afirma que Bolsonaro pretendia exonerar Cileide porque “a reportagem estava indo direto lá na rua e para não vincular ela ao gabinete. Aí ele falou: ‘Vou ter que exonerar ela assim mesmo’. Ele exonerou e depois não arrumou nada para ela não? Ela continua na casa em Bento Ribeiro?”, diz o ex-assessor no áudio, gravado em março deste ano (ouça aqui).

“Não somos casados”

Bolsonaro ainda alegou que se afastou de Queiroz depois do caso de rachadinha no gabinete do filho. “Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados. Uma deputada disse ontem que quando assumiu o cargo teve 28 cargos. O MP não vai fazer nada? Quero saber quem é o amigo do Queiroz. Amigo da onça é pouco”, disse.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Olavo de Carvalho: Bolsonaro foi de “caçador de comunistas” a vendedor de frangos a China

Olavo de Carvalho, o filósofo de si mesmo, conseguiu criar um personagem que daria sustentação a todo o desastre promovido pela teia de interesses barra pesada que cercam o governo Bolsonaro, o “caçador de comunistas”. O guru da turma do QI negativo está fulo, porque Bolsonaro foi chorar suas pitangas na China comunista, lugar que é considerado por Olavão como ” a capital mundial da maldade”.

Olavo de Carvalho bate de frente com a afirmação de Bolsonaro de que a China é um país capitalista e chama, a seu modo, Bolsonaro de banana, de rainha assustada com os reluzentes brasões da China comunista.

Não é para menos a irritação do filósofo gabola. O anticomunismo foi a tipoia que acomodou a falta de discurso de Bolsonaro e sua incapacidade de produzir uma ideia própria. Então, era preciso não desafiar o comunismo, mas ao menos não falar de negócios políticos em público com a China, desfilando na muralha como quem gozava a vida.

Por isso a revolta de Olavo de Carvalho que anda aos tapas com seus ex-principais sacristãos e coroinhas e, com eles, uma tripulação inteira que, a cada dia, abandonam o guru e borram ainda mais a caricatura estética de Bolsonaro criada por ele.

Para Olavão, Bolsonaro se transformou num vendedor de carne de frango, humilhado e reduzido a pó pelo Partido Comunista Chinês. Isso está nas rugas de sua testa e na expressão do olhar quando fala sobre o assunto. A coisa ainda piora quando ele resolve escrever sobre o furdunço, pois aí Olavo de Carvalho imprime toda aquela baixaria clássica de alguém que carrega nas costas a frustração pessoal do mundo e assume a sua personalidade mais idiota, frisando seus pensamentos com palavrões e outras desdobradas paspalhices.

Na realidade, Olavo de carvalho acha que essa viagem de Bolsonaro para a China tirou todos os músculos da armadura heroica do caçador de comunistas que eles haviam pintado e, na velha técnica da política da boa vizinhança, Olavo revela um herói esmorecido que oferece a produção de carne brasileira e as estatais mais estratégicas do país.

Não que Olavo seja contra a privatização, mas suas labaredas retóricas, em nome de um patriotismo da carochinha, o destino de nossas estatais deveria seguir os interesses dos EUA.

Por isso, o paranoico anticomunista, anuncia agora, em seus twitter, de cinco em cinco minutos, que o governo Bolsonaro está bichado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro quer se distanciar de Queiroz; Bolsonaro quer se distanciar de Bolsonaro

Depois dos mais recentes vazamentos dos áudios de Queiroz em que ele mostra uma alinhamento perfeito entre ele e o clã Bolsonaro, com aquelas expressões típicas da malandragem, Bolsonaro quer romper a aliança que tem com establishment miliciano?

Ora, a definição de Bolsonaro se confunde com a própria definição de milícia. Na verdade, ele é a própria expressão da teia criminosa que envolve as múltiplas formas de atuação da milícia. Todas elogiadíssimas e condecoradas pelo clã.

Na realidade, essa sempre foi a profissão de fé de Bolsonaro. Ele caminhou durante 28 anos pelo esgoto da política, sendo guiado por suas afirmações positivas a grupos de extermínio, extorsões de milicianos e, sobretudo da contaminação do crime nas polícias brasileiras e até nas Forças Armadas. É só rever o balanço histórico do sujeito.

Bolsonaro tem um elevado número de seguidores por suas discriminações a minorias, mas principalmente pelo racismo em que transforma seus discursos em pura emoção de supremacia branca. Ou seja, com Bolsonaro os negros devem ser tratados com tolerância zero. Isso agrada em cheio a classe média brasileira extremamente racista, além de alimentar um ódio racial silencioso que só se revela em ataques a movimentos negros e da própria cultura protagonizada pelos negros.

Queiroz foi uma figura indispensável em sua trajetória e não há quem exclua ou separe Queiroz de Bolsonaro, um está tatuado no outro. O mesmo Queiroz fala com emoção que jamais trairia o chefe.

Não falamos de alguém que é considerado residual por Bolsonaro, mas de quem atua como seu braço direito no maravilhoso mundo militante da causa miliciana.

Não há solução possível para Bolsonaro diante das revelações contidas nos áudios vazados, até porque, na fala de Queiroz existe um plano político de PSL, comandar o PSL num dos principais colégios eleitorais do país, o Rio de Janeiro, prometendo fazer uma limpeza na área. Pelo jeito, é uma de suas especialidades que anda, como mostram as gravações, irritado com a balbúrdia do partido.

Não há cálculo político possível que tire de Bolsonaro seu principal guarda-costas nos negócios escusos do clã. O que se espera é que o Ministério Público avance nas investigações no caso Queiroz e revele ao país, com todas as provas, que tipo de bandido usa a faixa presidencial hoje no Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Sozinho e empesteado: O isolamento que se prenuncia é o que Bolsonaro não percebe

A festa da direita está chegando ao fim. “O mundo se vira para a direita” veio a ser uma ideia que encobriu todo o planeta. E trouxe uma onda de voracidade material e prepotência antissocial projetadas como um ódio sem razão nem controle. Nada sugeria essa irrupção: os ricos continuavam se fazendo mais ricos, o fantasma do comunismo destruíra-se, as guerras eram o de sempre. Onde o desejo de menos injustiça social chegara ao poder, não houve um só caso de cobrança à riqueza particular por seu débito humanitário. No entanto, a onda veio, voraz e feroz, planejada por teorias econômicas forjadas (nos dois sentidos da palavra) onde maiores são a riqueza e seu poder.

O refluxo da onda diz respeito ao Brasil de modo particular. Com referências diretas e indiretas ao risco de “contaminação”, Bolsonaro mostra o mesmo medo disseminado no poder empresarial pelo levante do povo chileno. Bem de acordo com sua capacidade de compreensão, ao mesmo tempo ele ameaça isolar a Argentina se a direita lá perder a presidência. E faz dessa eleição o pretexto para retirar o Brasil do Mercosul —intenção, na verdade, já exposta como candidato e adequada a reiterado desejo de Trump.

O isolamento que se prenuncia é, porém, o que Bolsonaro não percebe. No Chile, Sebastián Piñera, de centro-direita, se afasta do Brasil de Bolsonaro, forçado a abandonar suas políticas afinadas só com o capital, estopins da explosão agressiva que o surpreendeu. O plano de aproximar o Brasil mais de Uruguai e Paraguai, para isolar a Argentina, revela desinformação patética: neste domingo mesmo, os uruguaios devem eleger Daniel Martínez, definido como “o oposto de Bolsonaro”.

Na Bolívia, Evo Morales já bateu Carlos Mesa, este nostálgico da Presidência a que um dia renunciou, e deve derrotar a articulação internacional para impedi-lo de tomar posse. Negócios com o Brasil, sim; com Bolsonaro, nada. No Equador, Lenín Moreno, eleito pelo antecessor Rafael Correa, traiu-o depressa, traiu seus eleitores e entregou-se ao FMI, que, mais uma vez, provocou violenta revolta de massa. Lenín agora vai trair a si mesmo, para conter a revolta. Da Venezuela, nem se fale.

Na Europa que vale bom entendimento, a imagem do Brasil pode ser encontrada em certos latões nas calçadas da madrugada. Nos Estados Unidos, o amado dos Bolsonaros recebe a cada dia nova acusação, já em trâmite o processo de impeachment. Além disso, tem a disputa eleitoral a assoberbá-lo por antecipação, com a vantagem inicial dos democratas.

O Brasil em breve estará isolado por Bolsonaro. Na duvidosa companhia apenas de Peru, Colômbia e, olhe lá, Paraguai. O bom vizinho, conceito que o Brasil se deu com orgulho, está empesteado.

As violentas insurreições e os resultados eleitorais, em nossa vizinhança, têm em comum a sua causa: as políticas antissociais, de arrocho, de desemprego, de aposentadorias degradantes, de transporte caro, de preços altos e salários baixos. Apesar disso, a alienação política e mental do governo Bolsonaro iguala o ministro da Economia aos napoleões de hospício.

Sua cogitação mais recente é nada menos do que a liberação dos governadores para cortar vencimentos dos funcionários e demitir à vontade, como redução de custo. Paulo Guedes ignora a realidade à sua volta, não conhece a Constituição e imagina que o Congresso aderiria ao seu delírio.

O Chile era o paraíso proclamado por Paulo Guedes. Os governos chileno, do Equador e da Argentina praticaram as políticas que Paulo Guedes quer no Brasil. E percebiam a realidade tanto quanto ele.

O ministro do Meio Ambiente só acionou o Plano de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água, chamado PNC, mais de 40 dias depois de constatada a presença de petróleo em praias nordestinas. E só o fez porque o Ministério Público Federal exigiu-o com ação judicial. Enquanto mais e mais praias eram atingidas, Ricardo Salles viajava por aí.

São necessárias mais iniciativas do Ministério Público —o federal e o estadual das áreas atingidas. O governo Bolsonaro extinguiu mais de 50 conselhos e dois comitês do PNC no começo do ano, o que mutilou o dispositivo de ação contra desastres ambientais como o atual. Verificada a disseminação do petróleo, não tomou as providências convencionadas. São muitos, portanto, os indícios de crime de prevaricação a merecerem um inquérito criminal para as responsabilidades de Ricardo Salles, incluídas as suas mentiras públicas.

 

 

*Janio de Freitas/Folha

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Depois que Bolsonaro compartilhou o vídeo fake das “FARC” disseminado por Bia Kicis, a deputada confessa que é uma mentira

Como se nota, não há qualquer preocupação com o decoro da deputada Bia Kicis que espalhou um fake grosseiro e, muito menos o deputado Daniel Silveira, ambos do PSL, pior ainda é o Presidente da República, mostrando que o Brasil presidido por Bolsonaro é uma balbúrdia e que Moro, que se vendeu como herói nacional no combate à corrupção, é ministro da justiça nesse verdadeiro amontoado de vigaristas.

Certamente, Moro não dará um pio sobre esse crime de falsidade ideológica envolvendo o presidente e deputados, porque Moro, como todos sabem, além de ex-juiz corrupto da Lava Jato, como ministro, é apenas um feitor, um Blindador Geral da República e carrega consigo um comboio de estúpidos que, cegos de ódio contra os pobres, contra os negros, contra tudo o que não é espelho, ainda viram carvão nessa tonelada absurdos produzida por essa gente.

Usar o brasão reluzente da República para se fantasiar de palhaço no Japão já é um insulto aos brasileiros minimamente inteligentes, mas usar a prerrogativa de presidente para espalhar um vídeo criminoso, é falta de decoro, é crime, é caso de impeachment, porque ali no vídeo ridiculamente montado que a deputada sapecou na rede, há uma associação ao nome de Lula como alguém que estivesse planejando um ataque a Bolsonaro.

E se isso não é motivo de uma ação que deságue na destituição do Presidente da República, não há mais lei nesse país, nem a do faz de conta, pois nesse maravilhoso mundo em que tudo pode, está-se declarando uma guerra a qualquer lei, a qualquer ordem, a qualquer comportamento civilizatório.

Espero que a oposição entre com uma ação contra Bolsonaro e os deputados para cassar os mandatos desses três barões do fake news que hoje não fazem outra coisa na vida, mesmo que satiricamente, espalham crimes cibernéticos e, agora, ainda confessam a natureza criminosa de seus fake news.

Bolsonaro que já havia espalhado o fake da Veja contra Lula, desmentido pelo delegado do caso, hoje, dobrou a aposta mostrando que não tem o menor pudor pelo cargo que ocupa, dando um verdadeiro “foda-se” para a Presidência da República

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Como se fosse Lula e não ele o vizinho do assassino de Marielle, Bolsonaro usa o esgoto da Veja para atacá-lo

Possivelmente num jogo combinado entre Veja e Bolsonaro, no dia em que a Istoé revela o esquema criminoso do clã, Bolsonaro/Carluxo usa o twitter para fazer cortina de fumaça sobre as revelações pesadíssimas que a Istoé trouxe nesta sexta-feira (25) em sua matéria, parecendo até que foi um filho de Lula e não um de Bolsonaro, que namorou a filha do miliciano pego com mais uma centena de fuzis e que também é apontado pela polícia como o assassino de Marielle.

Se Queiroz fosse amigo de Lula e motorista de seu filho e tivesse depositado dinheiro na conta da Dona Marisa, todos estariam presos há muito tempo.

Quem vê Bolsonaro escrevendo no twitter, imagina que Queiroz que, a mando do clã Bolsonaro, criou uma espécie de classificados de laranjas, oferecendo empregos no legislativo a módicos R$ 20 mil por cabeça, é o homem forte de Lula e não de Bolsonaro.

Lendo o seu twitter, alguém deve imaginar que, quem passou a vida condecorando milicianos e empregando seus familiares, foi Lula e não Bolsonaro e seu clã.

O fato é que Moro se transformou no Blindador Geral da República para segurar todas as denúncias de crime do clã do patrão. O mesmo Moro que prendeu Lula sem provas para Bolsonaro vencer a eleição e ele virar ministro. Tudo tão ridiculamente patético, tão deprimente para o judiciário e Ministério Público brasileiros.

E a Veja, sabendo que Palocci se transformou em delator de sebo, convocou Marcos Valério que disse à mesma que ouviu falar que alguém disse para um amigo seu que Lula é quem mandou matar Celso Daniel.

Essa já é a enésima vez que, sem qualquer inspiração para criar factoides, a velha direita brasileira abre a tampa do esgoto da Veja para soltar o seu odor fétido, carregado de bactérias saídas de sua redação.

Não sei se essa gente acredita na eficácia desse tipo de ação. Bolsonaro, que é um medroso contumaz, está apavorado com a rebelião do povo chileno que resolveu botar um fim num governo neoliberal que Paulo Guedes tem como escapulário.

Sem trazer nada de concreto de sua longa viagem internacional, a não ser o medo, Bolsonaro mostra o quanto está apavorado com a liderança de Lula que é respeitadíssimo na China, a mesma que despreza solenemente a sua visita.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Flamengo diz que não convidará Bolsonaro para a final: seria um insulto ao povo do Chile

Pessoas do Flamengo asseguraram que o clube não convidou Jair Bolsonaro para acompanhar a final da Copa Libertadores, dia 23 de novembro, a priori em Santiago.

E, asseguram, não planejam fazê-lo, diz Mauro Cezar em seu Blog.

Nos bastidores, crescem rumores de que a decisão possa mudar de local, em virtude do clima de tensão no Chile.

Mais cedo, o jornal O Globo publicou que o Presidente da República recebera convite do clube para comparecer ao estádio no cortejo diante do River Plate.

O que seria um absurdo completo, além de uma falta de respeito com o povo chileno,, que em maioria repele admiradores do ex-ditador Augusto Pinochet.

Bolsonaro já o elogiou publicamente, como a outros personagens semelhantes da história, caso do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos grandes representantes da repressão que marcou a ditadura militar no Brasil. Ele vai além, chega a se referir ao torturador condenado como “herói nacional”.

O Estádio Nacional de Santiago, palco da decisão, preserva velha arquibancada dos tempos em que a ditadura de Pinochet o utilizava como prisão. Lá, por cerca de dois meses, 20 mil pessoas ficaram aprisionadas.

No local, o regime torturava e matava opositores. E naquele setor, de madeira, se lê a frase “Um povo sem memória é um povo sem futuro”. É uma forma de evitar que esse trecho macabro da história seja esquecido.

Bolsonaro é admirador de personagens como sanguinário militar que atuou como ditador no Chile de 1973 a 1990.

Tê-lo como convidado seria muita falta de noção, e de respeito, ao povo chileno. Soaria como uma afronta, um deboche, puro escárnio. Uma patética provocação depois que o brasileiro insultou o pai da ex-presidente chilena e comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, torturado e morto pela ditadura militar.

Em meio aos protestos cercados por violência no país, convidar Bolsonaro para comparecer a Santiago seria como se o Flamengo dissesse ao povo do Chile algo forte o bastante para despertar antipatia e ódio pelo clube. Era só o que faltava, depois de tanto bajular o Presidente da República e políticos de seu partido, cartolas do clube cometerem tamanha tolice, insultando o Chile, sua gente e sua história. Ainda mais em momento tão tenso.

 

 

*Com informações do Blog do Mauro Cezar

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Como o Brasil virou a chacota do mundo

Bolsonaro e o Veio da Havan, isso é a imagem do Brasil atual. É exatamente assim que o país está sendo visto no exterior. São esses dois que, hoje, falam o idioma do futuro Brasil, como anunciam pelo mundo. Isso, sem corar.

Na verdade, os dois são produto da podridão do chique, a própria cara da elite brasileira já naturalizada no planeta.

Com essa imagem requintada do Novo Brasil, alguém terá coragem de investir aqui?

Bolsonaro e o Veio da Havan são vistos lá fora como os petiscos da terra e esperam que, numa missão internacional, com essa pinta, consigam recolher uma enorme gama de investimentos, mostrando que o Brasil está harmonizado com o que há de mais moderno.

Esse quadro vulgar, sem dúvida, está sendo motivo de chacota letal para a imagem do Brasil. Um país que está de braços dados com o fascismo do qual os dois asnos se tornaram os principais símbolos. Um, o Presidente da República e, o outro, um empresário modelo.

Esses representantes da goma alta no mundo empresarial sonham com o carvão internacional para aquecer a economia brasileira e apostam nessa imagem como a pintura clássica do paraíso para os investidores.

É assim que Bolsonaro tem rodado o mundo, de chapéu na mão, em busca dos bilhões de dólares que certamente não virão, porque não há quem acredite no desenvolvimento de um país capaz de produzir símbolos tão toscos que representam a própria decadência cultural de um país economicamente náufrago, sem a menor perspectiva de futuro.

O Brasil se transformou em um grande inimigo da ciência, da cultura, da educação e da arte e hoje exporta racismo, ódio, obscurantismo e retrocesso civilizatório.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quando o maravilhoso mundo bolsonarista transforma corrupção sistêmica numa mimosa “rachadinha”

Moro, o barão do judiciário brasileiro, que anda fugindo à francesa do assunto Lava Jato, porque sabe que fez da justiça um cassino com cartas marcadas, atacou pesadamente Lula sem provas, além da condenação, repetindo de forma vigarista, que Lula comandou o maior esquema de corrupção das galáxias.

Agora, esse juiz corrupto e ladrão, como bem disse o deputado Glauber Braga sobre Moro, é Ministro da Justiça de um governo que não tem aonde ser mais picareta, corrupto, com esquemas certamente de décadas de corrupção de uma família inteira envolvida com fantasmas, laranjas e milícias. Tudo isso de forma sistêmica, ganha o nome de “rachadinha”, uma coisinha dengosa, como disse o próprio Mourão sobre o esquema de Queiroz.

A mídia gostou do termo “rachadinha”, parece até jogo de loteria, mas não é, trata-se de um esquema pesado, com ligação com milícia e outras coisas mal explicadas.

Está na hora de parar de chamar essa corrupção sistêmica de “rachadinha” e dar o nome sem perfumes e miçangas ao que de fato é, corrupção e da grossa, que envolve muita gente que trafega nesse esquema, como revelou o próprio Queiroz em gravação.

A coisa é tão séria que Bolsonaro não quer falar sobre o assunto e ainda diz que Queiroz e ele não têm nada a ver, cada um segue a sua vida.

E o que faz o paladino do pacote anticrime e da Lava Jato? Coloca o rabo entre as pernas como um cachorro magro que vive hoje de restos de um governo que não tem aonde ser mais corrupto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ranking de confiança do Banco Mundial chuta o Brasil de Bolsonaro para o buraco da 124ª posição

Bom, o sujeito está na China que é a 2ª maior economia do mundo em que o Estado é a sua grande locomotiva. E o que diz Bolsonaro hoje de dentro da China? Que bom mesmo é o Estado mínimo e distante da economia, mas está lá de penico na mão, pedindo pelo amor de Deus que os comunistas salvem seu governo da falência, investindo no país, mas, em entrevista hoje, fala que o Estado tem que ser mínimo, o resultado só pode ser este mesmo.

Um presidente desse, presta?

Pior que Temer

Em quase um ano de governo e Bolsonaro já supera em desastre o que foi o desastroso governo do golpista Temer.

Com Temer, o Brasil já havia despencado para o 109º lugar no Ranking de confiança do Banco Mundial. Vem Bolsonaro e ainda joga mais terra na moribunda economia com mais choque de neoliberalismo pauloguedista e lá vai o Brasil para na 124ª posição.

Isso não é pouca coisa, o tombo foi grande, pois caiu 15 posições no ranking, denunciando que o modo de pensar economia desse governo é uma verdadeira desgraça e a mentira neoliberal que Paulo Guedes representa.

Nisso, não há nada de espantoso. O Brasil já vinha mal das pernas no governo Figueiredo inclinado ao neoliberalismo, sua lambança explodiu no colo do, também neoliberal, Sarney, com a hiperinflação. Em seguida, vem Collor, com seu choque de mercado neoliberal, toma a poupança dos brasileiros e aumenta ainda mais a hiperinflação. Depois vem FHC, o príncipe do neoliberalismo e privataria nativos e seu Plano Real, copiado do falido plano Cavallo na Argentina de Menem, e o Brasil quebra três vezes em oito anos de seu governo.

Então, entra o governo do PT, com Lula e Dilma, o Brasil passa a ser a 6ª economia global, chega ao pleno emprego com o maior poder de compra da história do salário mínimo, até Dilma ser sabotada por Moro, Aécio, Temer e Cunha, com a bênção de FHC e do STF para, assim, chegar a um governo Temer que prometeu, através de reformas contra os trabalhadores, mais emprego e renda, além do corte na saúde e educação com o pretexto de fortalecer o Estado.

E o que assistimos no final de seu governo? Zero de aprovação e um vampiro seco e embalsamado, pendurado em uma parede do Palácio do Planalto, esperando a hora da mudança para ser removido e, no lugar, colocar coisa ainda pior, chamada Bolsonaro, como mostra o ranking de confiança do Banco Mundial.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas