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Lula ao povo nordestino: “Em breve, estarei nas águas do São Francisco”

“Hoje eu só posso estar com vocês em pensamento, mas muito em breve estarei aí em carne e osso, molhando o corpo nas águas abençoadas do velho Chico”, leu emocionado o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) diante da multidão que acompanhou a passagem da caravana Lula Livre por Monteiro (PB).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou hoje (1) carta ao povo nordestino, que protesta contra a suspensão do bombeamento das águas do rio São Francisco pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). “Hoje eu só posso estar com vocês em pensamento, mas muito em breve estarei aí em carne e osso, molhando o corpo nas águas abençoadas do velho Chico”, leu emocionado o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) diante da multidão que acompanhou a passagem da caravana Lula Livre por Monteiro (PB).

No ato político, Fernando Haddad criticou Bolsonaro, “um pobre coitado, um cabra ruim, que não tem empatia, não consegue se colocar no lugar de ninguém, do negro, do índio, do LGBT”. “Não consegue se colocar no lugar de um nordestino que levou 500 anos para ter um presidente olhando para cá. E não foi só para ter água. Trouxe luz, educação, universidades, escolas técnicas”.

Para Haddad, a suspensão do bombeamento traz sérias consequências à população. “O que está acontecendo aqui é tão grave quanto o que esta acontecendo na Amazônia. Temos de dizer isso para os gringos, que nós aceitamos que o mundo olhe para nós com carinho, mas que tem de olhar também para o Nordeste. O Brasil inteiro precisa de cuidado”.

Leia a íntegra da carta de Lula:

A oportunidade que me foi dada pelo povo brasileiro de governar esse país fez de mim um homem feliz. Vocês não imaginam a alegria que eu sentia quando assinava um decreto para beneficiar milhares ou milhões de pessoas ou quando inaugurava uma universidade, uma escola técnica, uma refinaria, um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, porque eu sabia que qualquer um desses atos, por mais simples que fosse, estava contribuindo para a construção de um Brasil melhor e mais justo.

Poucas coisas na vida me fizeram tão feliz quanto tirar do papel um sonho de muitas gerações e tornar realidade a transposição do rio São Francisco. Uma das melhores lembranças que tenho é a inauguração popular que fizemos em 2017, aí em monteiro, com a presença da ex-presidenta Dilma, do ex-governador Ricardo Coutinho e de muitos de vocês que aí estão de novo, desta vez protestando e exigindo de volta aquela alegria que estão roubando de nós.

Ver a criançada mergulhando e o povo dançando e bebendo daquela água que o sertanejo esperava desde a época do Império. Nada disso tem preço. Não há dinheiro no mundo que pague os abraços que naquele dia eu recebi de tanta gente molhada do suor do seu trabalho e encharcada das águas do São Francisco. Tenho certeza de que aquelas cenas que vivemos, que estarão guardadas para sempre na minha memória, foram vistas com ódio pelos nossos adversários e hão de ter contribuído para que eu fosse preso sem nenhum crime cometido.

Fico imaginando a elite desse país vendo aquela felicidade toda e dizendo: temos que prender esse Lula senão ele vai ser presidente outra vez e a gente não vai poder mais tirar dinheiro do trabalhador e entregar para o mercado financeiro. Por isso me prenderam e querem a todo custo impedir que o povo volte a governar esse país. É por isso que estão tentando destruir tudo o que fizemos.

Estão queimando a Amazônia, que defendemos como nenhum outro governo, estão desmontando a construção civil que gerou milhões de empregos. Estão entregando o pré-sal, cujos recursos viriam para a saúde e a educação. Estão sufocando as universidades porque geram conhecimento e estão agora ocupadas pelas filhas e filhos do povo trabalhador.

Por isso eles não querem as águas do São Francisco correndo pelo sertão, porque não querem o povo feliz, produzindo, conquistando a sua autonomia. Naquele dia, em 2017, eu disse: nunca quis tirar nada do sul ou de São Paulo. O que eu quero é que o povo nordestino seja tratado em igualdade de condições.

Aqui tem de ter universidade, tem que ter indústria, tem que ter escola técnica, tem que ter mestres e doutores, tem que ter crianças de barriga cheia, pois eu continuo querendo e estou certo de que nós vamos desfazer cada maldade que fizeram com o Nordeste e que fizeram com o Brasil. Hoje eu só posso estar com vocês em pensamento, mas muito em breve estarei aí em carne e osso, molhando o corpo nas águas abençoadas do Velho Chico.

Um grande abraço.

Luiz Inácio Lula da Silva

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

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Vídeo: Augusto Nunes, o lixo mais rastejante do bolsonarismo, usa os filhos de Glenn e David para atacá-los

Vendo que tanto Moro quanto Bolsonaro começam a derreter num deserto de apoio político, um dos jornalistas mais imundos da mídia de cangaço, Augusto Nunes, resolveu mostrar que pode ser mais sujo do que todo o seu passado denuncia.

Augusto Nunes é um velho rato  que viveu como lombriga lambendo o coturno dos generais da ditadura. Em termos de caráter, qualquer brasileiro sabe que ele está reduzido ao que existe de mais podre no ser humano, um ser abjeto, rasteiro que passou a vida debaixo de folhagens para se prestar ao papel de pistoleiro da grande mídia para o agrado da burguesia.

É a cultura mais vil do jornalismo de esgoto que nasceu nesse núcleo imundo da mídia nacional.

Pois bem, esse rato branco que exala fedor, uma viúva tucana que usa o governo Bolsonaro como um novo pensionato, assim como os animais domésticos do clube militar, como Alexandre Garcia, partiu para uma baixaria covarde numa exposição nojenta dos filhos de Glenn e David como resíduo final de quem sabe que não há mais munição para proteger um governo de criminosos, justiceiros e milicianos e, muito menos para defender um falso herói que se mostra a cada dia um dos mais perigosos bandidos que se entocaram na justiça, usando vulgarmente a toga, como Sergio Moro.

Augusto Nunes, em seu ataque covarde, não esconde o desespero em que se encontra diante de iguais destinos que se convergem rumo ao precipício de Moro e Bolsonaro, que vem num crescente avassalador. Não tendo como frear esses ventos, o sacerdote do bolsonarismo mais podre, usou o seu estilo mais baixo para tentar, com seus uivos de ódio, atingir Glenn Greenwald e, consequentemente o Intercept.

 

*Da redação

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Tragédia. Esta é a definição que se tornou unânime nos oito meses de governo Bolsonaro

Por mais que se busque trincheiras distintas na geografia política do país, uma curiosa inquietação define o governo, tragédia!

É a maneira que todos encontram para dar definição objetiva ao elefante dourado que subiu a rampa do Palácio do Planalto.

Essa concordância unânime de opiniões é daquelas que rompem todos os esconjuros que se pode ter de uma administração pública com a diabólica e assombrosa gestão Bolsonaro que, hoje, estarrece o planeta depois do incêndio criminoso na Amazônia, orquestrado de dentro do Palácio do Planalto.

Bolsonaro, em momento algum se comportou como um presidente, e sim como um moleque que se diverte com suas vinganças espalhadas nos terrenos que ele sempre odiou.

Na garupa de Bolsonaro veio o que existe de mais sombrio na sociedade brasileira. Ele produziu a cada dia uma nova treva no país, um novo pesadelo, traindo a soberania do Brasil e arrotando patriotismo. Esse é Bolsonaro, o espelho abundante de um projeto nascido na ponte entre Rio e Curitiba, entre Moro e os Marinho, engrossado por toda a escória da classe dominante, formando uma legião de golpistas para asfixiar o povo pobre, os negros, os índios, os gays, a educação, a cultura, a ciência e, sobretudo roubar a alegria e a esperança dos brasileiros e o futuro do país.

Ao contrário do que interpretou Dallagnol, em sua mais recente entrevista, Bolsonaro não se apropriou indevidamente da pauta anticorrupção que a Lava Jato dizia carregar em sua tarefa, ele é a grandiosa tragédia que assistimos ao vivo extraída desse projeto que farejou espaço político na mídia para produzir um sentimento coletivo de apoio a todas as ações ilegais e criminosas de Moro e procuradores.

Bolsonaro é uma mentira do tamanho da Lava jato, sem tirar nem por. Evidentemente que, como tal, o castelo de cartas está desmoronando, seja pelo lado da Lava Jato com o Intercept, seja pela própria sobrevivência do clã Bolsonaro, desonrado pelo caldo de crimes que vem na esteira do personagem Queiroz.

Bolsonaro não se importa em ser desmentido diariamente, ele zomba da sociedade com mais uma mentira para desmaterializar a última. E quanto mais é repudiado, mais parece querer sublinhar a asneira que praticou, produzindo mais asneira.

É a forma com que ele imagina que vai se sustentar debaixo dos escombros do seu próprio governo, não vai, porque ele está se desmanchando a cada dia. E, sem terra firme para se sustentar, o seu pescoço, enfeitado com rosário de capim, tende a ser entregue à guilhotina num tempo mais curto do que se imagina.

Este, na realidade, é o sentimento que trazem todos os que observam Bolsonaro. Seu mandato está em posição avançada no corredor da morte.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro ladeira abaixo

O sociólogo e presidente do Vox Populi, Marcos Coimbra, observa que a queda na popularidade de Bolsonaro demonstrada nas últimas pesquisas “impressiona pela velocidade em que a piora de conceito vem acontecendo”. “Se os inimigos da democracia, fardados, togados e enfatiotados, permitirem, teremos eleições no ano que vem. Pelo andar da carruagem, Bolsonaro pode ter que enfrentá-las como uma espécie de plebiscito e é grande a chance de que saia delas ainda menor”, afirma.

A mais recente pesquisa Vox Populi é péssima para Bolsonaro. Em todas as dimensões pesquisadas, os números são muito ruins para ele e o governo.

Ela foi realizada entre os dias 23 e 26 de agosto e, na amostra nacional, foram ouvidas 2000 pessoas. Suficientes para identificar como a opinião pública vê a situação do País e o ocupante do Palácio do Planalto, seu comportamento e algumas políticas.

Como pior que uma notícia ruim só duas notícias ruins, a pesquisa Vox foi a segunda, na mesma semana, com resultados assim. Também o MDA, para a Confederação Nacional dos Transportes, mostrou que a imagem de Bolsonaro está em adiantado processo de decomposição.

Segundo os dados do Vox, o governo Bolsonaro tem a avaliação positiva de 23% dos entrevistados, entre os quais estão 5% que enxergam motivos para classificá-lo como “ótimo”. Na outra ponta, há cinco vezes mais pessoas que o consideram “péssimo”, perfazendo 27% do total, além de 13% que dizem que é apenas “ruim”. Por enquanto, ainda há um terço, 35%, que acha que o governo é “regular”.

Um desavisado poderia supor que essa avaliação negativa, superior à de qualquer presidente brasileiro em época parecida, é fruto das dificuldades que o País enfrenta. Esse, no entanto, não é o caso, pois a pesquisa indica que a imagem pessoal do capitão também é ruim.

Dizem “gostar muito” de Bolsonaro 11% dos entrevistados, metade dos 22% que afirmam que o “detestam”. Há outros 19% que alegam que “gostam um pouco, mas não muito” e 23% que desgostam, sem detestá-lo. Restam 24%, que respondem ser indiferentes. Para os que fantasiam que o capitão é um “mito”, é bom lembrar que seus seguidores fiéis não vão além de uma em cada dez pessoas. Algo que não chega a ser impressionante.

O que impressiona é a velocidade em que a piora de conceito vem acontecendo. Há menos de dois meses, na safra anterior de pesquisas, feitas pelo Datafolha e o Ibope, Bolsonaro ainda mantinha uma avaliação positiva em torno de 30%, o que foi saudado até por ele próprio. Sabe-se lá o porquê, ele e alguns comentaristas imaginaram que esses 30% eram seu piso e que, com ele, poderia não apenas disputar a reeleição, como seria favorito a vencê-la, pois nenhum adversário partiria de tal base.

Balela. Passaram-se algumas semanas e o tal terço virou poeira. Esqueceram-se que era somente um estádio na descida da ladeira. Depois dos trinta, vieram os vinte e logo estaremos nos dez.

O prognóstico para o capitão é negativo. O horizonte de erosão acelerada da popularidade era previsível e está sendo confirmado. Nada tem de conjuntural, ainda que as inacreditáveis atitudes tomadas em relação à devastação causada pelos incêndios na Amazônia tenham que ser contabilizadas nos resultados obtidos.

Bolsonaro vai mal porque é detestado por mais de uma em cada cinco pessoas e porque não consegue oferecer às outras motivos para aprová-lo. Ainda pensando em um grupo de cinco, para cada três, faz um governo incompetente e sem realizações.

Considerando a soma de “ótimo” e “bom”, apenas 15% dos entrevistados aprovam as políticas do governo para a geração de empregos, 15% para o meio ambiente, 11% para a valorização do salário mínimo, 21% para a educação, 14% para a saúde, 14% para a projeção da imagem do Brasil no Exterior. Os melhores números são os das áreas em que o marketing de Bolsonaro insiste, a segurança pública e o “combate à corrupção”. As ações do governo em nenhuma, no entanto, ultrapassam um terço de aprovação: 33% na luta anticorrupção e 26% na segurança (ambas temas do finado Sergio Moro).

O relógio anda depressa e logo chegará a hora em que as pessoas que ainda não tomaram posição (a maioria das que estão no “regular”) se resolverá. Muito provavelmente, até o fim deste ano, o desgaste será maior. De 23% agora, a aprovação ficará próxima a 10% e a desaprovação alcançará 50%.

Sempre restará a Bolsonaro uma tropa na sociedade, disposta a brigar (até no soco) com a maioria do País e a desafiar a opinião pública internacional. Há gente bizarra para tudo, que acredita em qualquer coisa.

Se os inimigos da democracia, fardados, togados e enfatiotados, permitirem, teremos eleições no ano que vem. Pelo andar da carruagem, Bolsonaro pode ter que enfrentá-las como uma espécie de plebiscito e é grande a chance de que saia delas ainda menor. Talvez não dure dois anos a lamentável experiência a que fomos levados em 2018.

 

*Por Marcos Coimbra/247

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Bolsonaro x Moro: dois imundos numa guerra suja

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros
Que até hoje ninguém sabe quem morreu. (Kid Morengueira)

Não tá fácil para ninguém, é fato. Mas para quem se achava indestrutível, com futuro brilhante na política depois de entregar a cabeça de Lula na bandeja para seu patrão vencer a eleição, Moro está diante de uma avenida de mata-burros e sabe que não tem como cruzá-la. Sem a Globo para lhe servir de escora no bombardeio do Intercept e sem carteira da OAB para exercer a função de advogado, Moro viverá de bicos e não tem abrigo nem de sopapo para se entocar. Uma ironia do destino para quem destruiu milhões de empregos em nome de sua ganância.

O fato é que Moro e Bolsonaro são dois moribundos. Nenhum dos dois tem base política, vivem do ódio alheio, daqueles ex-tucanos que vagam na sociedade da ira, uma horda de fanáticos que se atira no colo de quem se mostrar mais beligerante com os pobres, os negros, os índios, os gays. É a xepa da xepa daqueles que se perderam em devaneios apoiando, por questão de classe, o falido tucanato.

É só observar o que demonstra o ambiente de marasmo que se tornaram os grupelhos da direita bancados por Lemann e cia., como o Vem pra Rua e MBL, que se distanciaram muito de Moro e de Bolsonaro, porque sentem que, na posteridade próxima, há uma bomba na cava do colete tanto de Moro quanto de Bolsonaro para um explodir o outro, sem que nenhum dos dois conquiste a guerra, porque qualquer um que cair vai, à noite, puxar a perna do outro. Isso, se não morrerem abraçados.

Bolsonaro, que já estava mal na fotografia com o seu “dia do fogo” na Amazônia, viu a crise de seu governo se agigantar com a inesperada descoberta da Veja sobre o paradeiro de Queiroz, pior, este se transformou numa espécie de miliciano ostentação, pois trata sua doença no hospital mais caro do país e mora num bairro com os metros quadrados mais caros de São Paulo. Isso, para quem é motorista e diz que engrossa sua sopa com bico de vendedor de automóveis, beira a uma comédia bufa. E o Brasil quer saber quem paga a milionária conta, porque a resposta é óbvia.

Bolsonaro tratorou Moro e moveu terras e mares, dentro do governo, derrubando e incendiando instituições para que elas não chegassem a Queiroz mas o fantasma de sua ópera apareceu na capa da Veja e, para piorar, tudo indica que aí entra a mão invisível de Moro. Michelle Bolsonaro talvez seja gerente de um caixa 2 descoberto pela turma da Lava Jato no Coaf.

O fato é que gambá cheira gambá. E Moro, que está dando os últimos suspiros com as revelações do Intercept com Dallagnol e cia, está prestes a ver desabar à sua frente o monumento lavajatino por um quadro sistêmico de ilegalidades da república de Curitiba e ele se transformar, da noite para o dia, de herói nacional a principal vilão da nação.

Na verdade, não há saída para Bolsonaro e, muito menos, para Moro. O umbral os aguarda para hospedá-los em breve.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Escândalo a que se referiu Bolsonaro apontaria Michelle como gerente do caixa 2 do clã

No PSL, a apreensão é grande depois que Jair Bolsonaro disse, no início da semana, que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele.

Esta pessoa, segundo confidenciou a amigos um deputado federal do partido, seria Michelle Bolsonaro.

A esposa do presidente seria uma espécie de gerente do caixa 2 gerado com dinheiro desviado dos gabinetes dos parlamentares.

“Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. [É] o tempo todo assim”, afirmou Bolsonaro, no seu habitual monólogo diante dos jornalistas que fazem plantão no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente.

Michelle Bolsonaro foi flagrada pelo Coaf com um depósito de 24 mil reais feito em sua conta pelo notório Fabrício Queiroz.

Esta não seria a única transferência feita para ela, a partir de recursos que não têm origem comprovada.

Pode ser dinheiro de funcionários dos gabinetes, o que caracteriza peculato (apropriação de bem público). Pode ser recurso do esquema de milicianos, ao qual Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro são ligados.

Pode ser dinheiro de corrupção pura e simples.

 

*Com informações do DCM

 

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Milícia bolsonarista ataca: Polícia Federal da equipe do Ibama é alvo de tiros de garimpeiros no Pará

Como mostra a reportagem, das duas, uma. Ou Bolsonaro perdeu o controle da milícia rural ou a matilha segue as ordens do próprio cão raivoso. O fato é que a coisa tomou um rumo de atenção máxima, a luz vermelha está acesa. O que, antes, estava nas sombras, agora está escancarado, sacando e atirando para matar.

Uma equipe de fiscalização do Ibama foi alvo de tiros por parte de garimpeiros durante operação de fiscalização na sexta-feira, perto da Terra Indígena Ituna/Itatá, em Altamira, no Pará, e homens da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, que davam apoio à operação, revidaram.

Ninguém ficou ferido na troca de tiros, e os garimpeiros, que se esconderam na mata com a chegada dos fiscais, não foram presos. Os agentes do Ibama destruíram duas retroescavadeiras e três motores usados no garimpo, de acordo com Hugo Loss, coordenador do Ibama responsável pela operação, acompanhada por uma equipe da Reuters.

“Eles (garimpeiros) se esconderam no mato e dispararam contra a equipe”, disse Loss à Reuters por telefone, acrescentando que o desmatamento tem aumentado significativamente na região, especialmente nessa reserva indígena que, de acordo com o coordenador, teve 10% de sua área desmatada somente neste ano.

Loss afirmou que um aumento expressivo da grilagem de terras na área indígena impulsionou a alta de desmatamento na reserva Ituna/Itatá que, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), é destinada a índios isolados, engloba os municípios de Altamira, Anapu e Senador José Porfírio e ocupa uma área de 142.402 hectares.

De acordo com Loss, a demarcação dessa área foi uma das condicionantes para permitir a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A reserva é de restrição de uso, o que significa que nenhuma atividade pode ser desenvolvida na região, e a demarcação visa proteger índios isolados, cujos sinais de presença foram detectados durante a construção da usina.

O garimpo, alvo da operação com troca de tiros nesta sexta, fica a cerca de 50 quilômetros da área indígena, disse o coordenador do Ibama.

“Essa demarcação da terra (Ituna/Itatá) é feita com base em um decreto presidencial. Com a alteração toda que houve na orientação da política ambiental, criou-se uma expectativa de regularização, de desregulamentação dessa terra, de desfazimento desse decreto”, disse Loss.

“Então a grilagem aumentou muito forte lá dentro dessa expectativa. Isso causou o aumento drástico do desmatamento naquela área.”

O presidente Jair Bolsonaro, que vem sofrendo pressão internacional por causa do aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia, é crítico ferrenho da demarcação de terras indígenas. Segundo ele, as demarcações visam “inviabilizar” o Brasil.

Bolsonaro, que já disse várias vezes que não assinará a demarcação de nenhuma nova área indígena em seu governo, defendeu na manhã de sexta-feira a revisão das demarcações já feitas, apontando suspeitas de fraudes, sem dar detalhes.

APOIO POLICIAL

Com a pressão internacional sobre o governo brasileiro por causa da Amazônia, Bolsonaro editou um decreto de garantia da lei e da ordem para que militares das Forças Armadas ajudem no combate às queimadas na floresta. O governo também enviou a Força Nacional de Segurança Pública para auxiliar no combate ao desmatamento.

Loss disse que, com essas duas medidas, as equipes de fiscalização do Ibama voltaram a ter condições de realizar operações no Pará. De acordo com o coordenador do Ibama, a Polícia Militar do Estado não vinha oferecendo apoio às equipes.

“Desde maio, a gente não tem apoio da Polícia Militar do Estado do Pará”, disse Loss.

“Somente agora que o desmatamento e o fogo foram realmente reconhecidos como alarmantes, é que houve o decreto da GLO, e com isso a gente conseguiu condições para poder operar aqui nesta área”, afirmou. “Nesta área a gente tinha operações programadas em junho e julho, mas a gente não conseguiu executar as operações nesta área em que a gente está hoje por falta de apoio.”

 

*Com informações do Terra

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Bolsonaristas não têm coragem de defender os feitos do governo Bolsonaro porque não existem

Bolsonaro, em oito meses de governo, é um homem nu. Vive de pedra nas mãos farejando polêmicas para não ter que recolher as armas, pois a realidade de seu governo é asfixiante pra quem dizia que resolveria os problemas do país assim que tomasse posse, na munheca, no muque.

Pois bem, nem flexão de braço o desgraçado faz. Bolsonaro mantém sua sobrevivência num flagrante fake news cotidiano. Além de jogar o país na idade da pedra lascada, com suas fogueiras da inquisição, o sujeito, como presidente, é uma lombriga que está provocando anemia profunda na economia brasileira.

Na verdade, Bolsonaro é de fato um mito, porque seus adoradores o defendem com unhas e dentes, mas quando cobrados sobre os feitos do governo, respondem cautelosos e fogem do assunto.

Esses são os filhos do Brasil de Bolsonaro que denunciam uma especial ignorância em rede. Viraram animais domésticos dos mais rudimentares com um tipo de doença própria, ainda desconhecida pela ciência universal.

Se Bolsonaro é o parasita que caracteriza o seu próprio governo, seus súditos batizados na estética da ignorância, na vulgaridade, formam juntos o fundo do poço civilizatório de uma parte podre do país, porque não há vazio maior do que esse conjunto magistral de nada produzido pelo governo Bolsonaro.

O resultado disso é ter que ver a Folha comemorar como um troféu o recorde de bicos promovidos pelo desastre da política econômica do seu governo.

Os camelódromos que se multiplicam pelo país, fixos ou ambulantes, são os horizontes que Bolsonaro tem a oferecer para o povo. Por isso ninguém o vê falando de economia, de saúde, de educação, de ciência, de desenvolvimento, ou seja, de nada que se refira a ideia de nação. O que Bolsonaro faz todos os dias é mistificar para aprofundar a filosofia da ignorância, rebatendo críticas como quem precisa delas, assim como do oxigênio para sobreviver, construindo inimigos misteriosos ou ex-aliados para arrancar deles alguma polêmica artificial, como vem fazendo com Dória para que ninguém se lembre de cobrar resultados de um governo sem brilho, sem projeto, sem rumo.

O Brasil, com Bolsonaro, está totalmente bichado e à deriva.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Oito meses de governo Bolsonaro, oito meses de tragédia econômica

Oito meses de governo Bolsonaro, mentiras, nepotismo, tragédia econômica, desastre ambiental e desmoralização internacional.

A indústria de máquinas e equipamentos no Brasil, termômetro da industrialização e dos empregos industriais de qualidade- encolheu 30%.

As importações crescem, mas o parque local rasteja: opera com 73% da capacidade que já existia em 2006.

Mais de 3 milhões de brasileiros deixaram os planos de saúde particular. Foram para as filas do SUS.

O orçamento da saúde pública teve um corte da ordem de 50% neste 1º semestre.

O serviço público de saúde lidera a avaliação negativa de Bolsonaro nas pesquisas recentes.

Jornal Valor diz que, para os 2,5 bilhões recuperados pela Lava Jato de Moro (Ministro de Bolsonaro) em 2 anos, o Brasil perdeu 142 bilhões no período, com a queda de 2,5% do PIB em apenas 1 ano da operação. Uma catástrofe!

89% das novas vagas de emprego oferecidas aos jovens brasileiros são informais (sem direitos, sem regularidade, sem perspectiva, baixos salários).

O Setor químico opera com 30% de ociosidade e construção civil trabalha em um patamar 30% inferior ao de 2014. Viva o PIB de 0,4%!

As dotações orçamentárias para o próximo ano não serão suficientes para garantir uma oferta mínima de serviços à população” (Valor).

Este ano, fora as despesas obrigatórias, o dinheiro para serviços públicos foi reduzido a R$ 95,4 bilhões. Mas o juro da dívida pública terá mais de R$200 bilhões.

 

*Por Saul Leblon/Carta Maior

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Lula está certo, a facada em Bolsonaro foi fake

Lula, em entrevista à BBC, questiona a facada em Bolsonaro. E faz muito bem, não tratá-la como decisiva para levar Bolsonaro e, consequentemente Moro ao poder, porque Bolsonaro só venceu porque Lula foi preso, como perfeitamente frisou o ex-presidente.

É fundamental que Lula diga isso, porque a esquerda se sentiu melindrada a questionar um clássico de uma farsa tosca como essa. Aquilo foi uma farsa burlesca que está longe de ter algum valor sobre a tradição de nossas lendas, pior, aquela tosquice aconteceu em plena era digital, sem sangue na faca, na camisa, sem agressão ao seu suposto agressor, sem cicatriz no lugar supostamente atingido, na verdade, sem faca, pois ela foi achada dentro de um saco plástico bonitinho a uns dez metros do palco daquela ópera bufa, sem sangue, sem perícia, sem digitais, sem a polícia informar até hoje no que deu aquilo que, lembro-me bem, provocou gargalhadas nos frentistas de um posto de combustíveis próximo a minha casa, quando um mostrava para o outro a falta de sangue na faca.

Na verdade, ninguém se convenceu de um fake tão idiota como aquele. Não houve qualquer investigação científica sobre aquilo, apenas serviu como uma credencial para a mídia, que também é parte da farsa, reproduzir sem questionar a pantomima, emprestando seus holofotes para cimentar o assunto, de forma grosseira. Isso, sem falar que, como de costume, esse fato proporcionou a Bolsonaro a possibilidade de não debater com ninguém para não ter que revelar que o Brasil estava diante de uma topeira incapaz de debater qualquer assunto, de economia a porrinha, de educação a truco e, mesmo de segurança, porque jamais teve projeto para qualquer coisa.

Bolsonaro passou 30 anos fazendo política de baixo clero para corporativismo de militares, PMs e milicianos.

Não sei se esse questionamento de Lula atinge o alvo, que é despertar a própria esquerda para seus melindres, quando deveria questionar cada passo de Bolsonaro porque se trata de um falsário que, agora, está no governo sem governar, jogando o país numa crise sem precedentes e fabricando falsas polêmicas, tacando fogo na floresta e usando outros artifícios idiotas como cortina de fumaça sobre a tragédia econômica de seu governo, sobre o aumento da pobreza, da miséria, usando uma moral alicerçada por uma estrutura de crime familiar que, se fosse em um país sério, já teria sofrido degola e estaria preso junto com seu filho Flávio, para dizer o mínimo, e mais todo um clã de milicianos que se compara apenas à quadrilha que Moro montou em Curitiba e deu o nome de Força-tarefa da Lava Jato.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas