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O empresário bolsonarista desiludido e a fábula da galinha que confunde barbante com minhoca

A gota d’água para a oligarquia jogar a toalha e chutar o balde do bolsonarismo foi o “excludente de ilicitude” que Trump aplicou no aço brasileiro, sobretaxando os barões da siderurgia sob o silêncio obsequioso e rastejante de Bolsonaro.

Irônicos são os empresários que, ingenuamente, apostaram, durante a eleição, nas falácias de Guedes e veem agora seus negócios minguarem, mesmo depois das reformas que os levariam ao céu, dizendo que estão perplexos com ingenuidade de Bolsonaro diante do esperto Trump.

Na verdade, o bate-cabeças e o barata voa sempre foram os principais ativos da elite empresarial do Brasil. Vale ressaltar algumas questões em que foram protagonistas do mesmo buraco n’água, quando apoiaram a engenhoca econômica da ditadura chamada correção monetária, que só não estourou nas mãos dos militares a hiperinflação, porque passaram a bomba para Sarney e este a otimizou com seu Plano Cruzado, ovacionado no dia seguinte do anúncio pelos grandes empresários que compraram páginas inteiras dos jornalões para exaltar o feito, assim como fizeram com a campanha de Collor, com o sequestro da poupança e, em seguida, com o real de FHC que, da noite para o dia, passou a valer, artificialmente, um dólar, produzindo três quebradeiras do Brasil em oito anos, sendo a última a mais explosiva.

Mas essa gente do dinheiro grosso, parece que não aprende. Que um comerciante qualquer de uma portinha nos confins do país, acredite nos palavrórios globalizantes dos neoliberais, é até compreensível, mas grandes empresários cheios de pompa, cercados por economistas, comprarem uma jaca como quem compra uma maçã envenenada no paraíso, só tem uma justificativa, o preconceito de classe, a crença de que a exploração do trabalho e a perda do poder de compra dos seus consumidores no mercado interno farão seus negócios voarem. O que eles veem agora é aquilo que a galinha vê quando confunde barbante com minhoca, engole o barbante e, depois, vomita e, assim repete por mais de mil vezes.

Lógico que os empresários culpam quem jogou o barbante no chão, fazendo crer pela milésima vez que aquilo era uma minhoca.

Moral da história: esse empresariado, que viveu sua era de ouro em 12 anos dos governos Lula e Dilma, apostou no caos político e social que produziu um golpe de Estado em Dilma, a condução desastrosa de Temer no comando do país, a prisão de Lula e a consequente eleição de Bolsonaro, caos originalmente proposto pelo PSDB. Na verdade, o grande PSDB que inclui os aparelhos de controle do Estado, os caciques tucanos como FHC, Aécio, Jereissati, Alckmin, Serra e, logicamente comandado pela Globo, o baronato midiático.

Deu no que deu. E no que deu? Novamente no empresário brasileiro com os burros n’água, vendo o país e sua economia tragando as suas empresas para o inferno que ninguém sabe o tamanho da garganta do diabo.

 

*Carlos Henrique machado Freitas

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Folha quer “derrubar” Bolsonaro atacando Lula

Poderia se dizer que a briga entre a Folha e Bolsonaro é como uma briga dessas comuns entre o panfleteiro, contratado em campanha por um candidato a vereador, mas que ambos continuam pensando exatamente da mesma forma, tendo apenas uma desavença sobre o preço a ser pago por sua nova função.

É exatamente isso que ocorre com Bolsonaro e a Folha. Os dois estão rigorosamente do mesmo lado em tudo. Apoiam a mesma agenda econômica, a mesma agenda fascista que coloca o Estado para dizimar negros e pobres nas favelas, calam-se do mesmo modo no envolvimento direto da milícia no governo e se enamoram com paixões ardentes no antilulismo.

É certo que Bolsonaro não tem aquele perfume retórico de um garganta como FHC, o neoliberal dos neoliberais, do qual a Folha sempre foi tiete. Mas a agenda de Paulo Guedes, que tem produzido um desastre social e econômico no país, ganha na Folha editoriais curtos e grossos, como “No caminho certo”.

E o que seria esse caminho certo pelo qual Bolsonaro está conduzindo o país através do seu posto Ipiranga? Caminho este que está colocando o dólar na cotação de R$ 4,27 e afugentando por completo os investidores internacionais. Lucro recorde dos patrões dos dois.

Alguém viu a Folha ao invés de atacar Lula diuturnamente, mesmo ele estando fora da Presidência há quase uma década, criticar as taxas cobradas de cheque especial, até para quem não faz uso do crédito oferecido pelo banco? Não. A Folha não vai falar nada da agiotagem que de fato banca o jornal e, muito menos, Bolsonaro vai exigir de seu gado que retire sua conta de banco A, B ou C nesse picadeiro armado por Bolsonaro e Folha que se transformou num palanque para tucano golpista defender democracia.

Só mesmo sendo muito trouxa para acreditar que um jornal que mantém uma devoção inabalável a um juiz corrupto e ladrão como Moro, atual Ministro da Justiça de Bolsonaro, está contra alguma coisa séria do governo fascista.

Nem poderia. Nesse caso até defendo a coerência da Folha. Por que ela trombaria de frente com Bolsonaro se os dois, na verdade, defendem a mesma tese de que no Brasil não teve ditadura, mas a dita branda?

Durante a eleição de 2010, chamaram igualmente Dilma de guerrilheira terrorista, resgatando sua ficha no exército para tentar impedir a sua candidatura.

Ora, a Folha não está interessada em saber o que Bolsonaro faz com o povo debaixo do seu próprio nariz, como apontou Marcio Pochmann em seu twitter que, a partir do governo Bolsonaro, que é uma continuação neoliberal do golpista Temer, São Paulo vive um drama em que se amplia, a olhos vistos, o bolsão de miséria produzido por Guedes, a quem a Folha rasga seda através de editoriais.

“Com o neoliberalismo (de Guedes) cresceu a miséria, alterando a sua composição, como no caso dos usuários do programa de refeições para pobres em SP, originalmente para pessoas em situação de rua, agora frequentado por aposentados, subocupados e desempregados em longas filas de espera.”

“Em conformidade com dados do governo paulista, a quantidade de usuários que frequentam restaurantes de baixa renda em 2019 cresceu 250% no segmento social de renda zero, 224% para aqueles que recebem até meio salário mínimo mensal e 221% para pessoas com rendimento variável.”

“Tamanho do fosso que separa ricos e pobres no Brasil pode ser contabilizado pelo extremo pobre de 15 milhões de pessoas (7,2% da população) disporem de R$6,60 por dia e pelo extremo rico de 1,2 milhão de pessoas (1% da população) deterem R$1.824,00 diários (276 vezes mais).”

E o que diz a Folha sobre isso? Nada.

O faniquito da Folha contra Bolsonaro é normal na convivência entre pares, é igual a lei Rouanet que Bolsonaro disse que exterminaria, mas que mantém esse excremento neoliberal criado por Collor, do mesmo jeito e nas mesmas condições, utilizando recursos públicos para repassá-los a grandes corporações e elas decidirem, depois de serem usados em suas respectivas lavanderias, aonde alocar o resíduo da bolada.

O que se tem agora como resultado desse teatro armado de Bolsonaro versus Folha é a tentativa de dar vida às múmias tucanas que estão de seus sarcófagos fazendo discursos neoliberais, mas respeitando os direitos individuais, porque este tem sido o grande causador de conflitos a partir do discurso oficial do Planalto e bla, bla, bla.

Na verdade, o que se quer como pano de fundo é a manutenção da velha ordem global do neoliberalismo, tanto que a Folha nem toca nas questões que envolvem o golpe na Bolívia, a insurreição do povo chileno contra o neoliberalismo de Sebastián Piñera do qual Guedes segue cegamente a cartilha, assim como ocorre no Equador e Colômbia, aonde a central da democracia é o mercado. Porque, na realidade, a democracia que a Folha sempre apoiou é a mesma de Bolsonaro, a democracia de mercado.

Então, será sempre assim, Folha, tucanos e Bolsonaro, irmanados em ataques a Lula, que é, na verdade, a especialidade deles.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Marcelo Tas, o representante da direita marota que quer domesticar Lula

Esse ioiô emocional que vive a direita brasileira, sobretudo na relação com Lula, é patético. Primeiro, sempre que podem, eles anunciam o funeral político de Lula. Depois, apavorados com as manifestações gigantescas que ocorrem após sua soltura, passam a cercar galinha, tomando conta de cada palavra, de cada frase, de cada discurso de Lula para o povo.

Eles, os da direita, não satisfeitos, reproduzem o discurso da “terceira via”, um certo marinismo cirista, o que não deixa de ser uma confissão de derrota. Mas a proposta que se tem para Lula é que ele abra mão do brilho de seus discursos e habite a zona do crepúsculo político. Ou seja, essa turma quer não só que o próprio PT apague a sua estrela, como sonha com um Lula que negue a sua história de luta.

Marcelo Tas, afinadíssimo com esse discurso retórico, derrama-se em filosofias pangarés, numa bela falsificação política em que Lula deveria abandonar a “individualidade” para derrotar o fascismo que, de forma malandra, o próprio Tas apoiou com seu antipetismo doentio para levar Bolsonaro ao poder.

A coisa é tão patética na tentativa de vetar o discurso de Lula, discurso este vitorioso diante do que interessa, que é o povo, que o próprio Tas, numa reprimenda a Eduardo Bolsonaro, diz-se perplexo com seu comportamento antidemocrático falando em AI-5, como se isso fosse uma surpresa para quem se mostrou, durante a campanha, um defensor do pior torturador brasileiro, Brilhante Ustra, ao lado de seu pai, um racista declarado, um misógino, homofóbico e outras “virtudes” do mesmo gênero.

Quando Marcelo Tas, ao mesmo tempo em que quer censurar o discurso de Lula, usando subterfúgios de compartilhar pensamentos de terceiros nas redes sociais, o sujeito fala para Eduardo como quem fala com um adolescente sem modos e não um psicopata com o mesmo DNA do pai, que fez uma campanha de ódio nunca vista no país, com a qual Tas nunca se incomodou, tal a naturalização que, certamente, admitiu em seu discurso, por sua cegueira antipetista.

Sua proposta, além de ridícula e plagiada da direita tradicional, torna-se ainda mais burlesca, porque imagina que está lidando com uma nação de idiotas que acreditam num Lula mitológico e não na sua representatividade diante do povo.

Esse lero-lero de salão parece que foi a única saída que os tucanos bolsonaristas encontraram depois de se iludirem que Lula, depois de 580 dias preso, estaria liquidado e Moro elevado à condição de herói nacional.

Como nada disso aconteceu, vê-se esse festival de bate-cabeças da direita civilizada.

Pariram o monstro e ele está aí devolvendo o Brasil ao século XIX e arrastando com ele a direita como um todo, pois, na verdade, Bolsonaro representa tanto o neoliberalismo quanto FHC, ainda mais agora que gostou da ideia de se vestir de fraque em homenagem ao patrono da direita “intelectualizada”.

O fato é que Lula está mais vivo do que nunca, possivelmente, na sua melhor forma e o PT mais ativo e mais vivo no coração do povo brasileiro. Então, sem ter ideia de onde está a bola, essa turma, que vivia anunciando a morte política de Lula, vigia cada letra de suas falas, escancarando que a direita brasileira está mofa e sem a menor perspectiva de se sustentar no poder tomado por sucessivos golpes contra a democracia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem prisão em 2ª instância, acabou a Lava Jato, Moro, a extrema direita e Bolsonaro

Quando o STF resolveu respeitar a constituição e acabar com a lavajatista prisão após condenação em 2ª instância, ele condenou à morte a Lava Jato, Moro, Bolsonaro e todo o lixo fascista da extrema direita.

Acabou a legalização do sequestro, da tortura, das práticas mais fascistas de que se tem notícia no país depois da redemocratização. Ou seja, o STF deu um tiro de canhão no navio pirata da milícia.

E não há dúvidas, a milícia que governa o país vai a pique. Isso, sem falar que, estando fora de moda, essa prática autoritária que produziu uma cadeia de ilegalidades, perde totalmente seus parâmetros.

As respostas muxoxas dadas por Moro e Bolsonaro sobre a liberdade de Lula, escancaram que os leões do fascismo ficaram banguelas depois da decisão do STF e, com isso, o neoliberalismo de fachada democrática não resistirá mais no Brasil.

Quando FHC, o eterno cínico, fala que os tucanos são a melhor opção deste momento, ele dá essa declaração sobre o cadáver político do PSL, mais precisamente de Bolsonaro e Moro.

FHC já está esfregando as mãos para tentar recuperar o terreno que foi perdido quase por completo num tipo de disputa política criada por ele da qual os tucanos acabaram sendo as principais vítimas.

Sentindo o cheiro de carniça dos ratos do navio da milícia, os urubus travestidos de tucano, não perderam tempo e se posicionaram imediatamente para engolir os restos mortais dos ratos do PSL e proclamar o enterro dos ossos.

O fato é que a mudança de entendimento do STF em respeito à Constituição, como não poderia deixar de ser, foi um choque de justiça e respeito democrático, o que acabou sendo fatal para o comitês centrais do PSL em Rio das Pedras e na república de Curitiba.

E não adianta, em absoluto, o fã clube de Queiroz falar a linguagem do justiçamento em caminhões de som em suas micaretas. O suporte jurídico que os fascistas tiveram até aqui, acabou, pois todo o processo que culminou no desmoronamento do PSDB estava prestes a acontecer com o aparelho judiciário do Estado brasileiro. Então, foi preciso o STF cortar o mal pela raiz para que ele não fosse o próximo a ser engolido por Bolsonaro, Moro, Queiroz, Dallagnol e cia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Emir Sader: Chegou a hora do “Fora Bolsonaro!”

Eleições manipuladas de maneira brutal levaram à presidência um governante ilegítimo. Como recompensa à direita – especialmente o grande empresariado e os meios de comunicação – ele governa para os ricos, ataca todos os direitos da massa da população, desmonta o Estado, projeta a imagem mais retrógrada do Brasil no mundo. O ministro da Economia prepara outro pacote brutal, para contemplar o grande capital, que tolera tudo o que se faz com o pais, contanto que seus interesses privatizantes sejam promovidos.

A esquerda, o campo democrático, os movimentos populares, ficaram deslocados. Foram derrotados, mesmo se por uma operação de manipulação brutal. A iniciativa passou às mãos do governo, que combina um devastador projeto ultraneoliberal com declarações e atos de extrema-direita, que se voltam contra os direitos da maioria – trabalhadores, mulheres, jovens, negros, LGBT, ecologistas e todos os que se identificam com a democracia e os direitos de todos.

O pior governo que o país já teve se comporta como se não tivesse sido eleito, porque a direita prefere qualquer governo – até esse, aventureiro, miliciano, lumpen – a um governo do PT, se considera livre para proclamar e atuar conforme suas preferências pessoais e as do seu estreito núcleo familiar. Atua como se a maioria do país o acompanhasse ou lhe tivesse delegado o direito de governar conforme suas idiossincrasias pessoais.

O silêncio cúmplice do Judiciário, já criminosamente complacente com o golpe contra a Dilma, com a condenação sem provas do Lula, com a eleição fraudada do atual presidente, volta a se manifestar agora, diante das maiores arbitrariedades. Tanto da exaltação do AI-5, quanto do sequestro de provas, obstruindo escandalosamente a apuração da acusação que envolve o atual presidente na morte da Marielle de maneira direta.

Amplia-se o arco dos setores democráticos escandalizados com esses comportamentos. Pela primeira vez, setores que nunca haviam considerado essa hipótese, passam a falar de impeachment. Razões jurídicas já AI-5, haviam várias, mas nunca se havia acumulado tantas e nunca havia chegado aos limites atuais, tanto nas declarações de um dos filhos do presidente, quanto na ação confessa dele mesmo.

Chegou a hora de colocar o tema do “Fora Bolsonaro” na ordem do dia! Cada vez mais é insuportável, não somente para a esquerda, mas para todos os que sentem seus direitos atacados e vilipendiados diariamente, que sentem o país ser representado de maneira totalmente grosseira e indevida por quem faz passar por posição do país o que são suas posturas trogloditas. Ele tripudia sobre os valores mais elementares que a grande maioria da população preza, como se não houvesse limites para o que ele faz e diz. Ofende a democracia, os direitos de todos, a cultura, a sensibilidade da grande maioria, a imagem do país no mundo.

A esquerda não pode mais ficar paralisada, limitar sua ação a denúncias. Os exemplos do Equador e do Chile demonstram que pode haver chispas que façam incendiar a floresta, com tanto que se convoque o povo a reagir, a não aceitar as medidas antipopulares do governo. O estilo de trabalho de massas do campo popular precisa mudar, precisa aprender da experiência desses dois países, precisa fomentar a rebeldia, a desobediência civil, a rejeição dos atos do governo.

Convocar ao “Fora Bolsonaro”, ao “Ele não”, não basta, representa convocar ao espírito de rebeldia do povo, da juventude, dos estudantes, das mulheres, dos negros, de todos os que são vilipendiados por esse governo. Não se pode permanecer na rejeição passiva. Aderir a iniciativas de impeachment é dizer ao país que é possível e desejável um Brasil sem esse cara e sua gangue na presidência. Não importa se se consiga. Não importa, caso ele seja expulso, se dê continuidade ao fundamental das suas políticas. O Collor foi derrotado e não pudemos terminar com seu modelo neoliberal, continuado por Itamar e FHC. Mas foi uma vitória popular impedir que ele continuasse na presidência.

É chegada a hora de começar a lutar pelo “Fora Bolsonaro”! De proclamar diariamente que o país não o suporta mais, que o povo não aguenta mais o sofrimento das medidas que ele impõe a todos, que os estudantes não toleram mais o que ele faz com a Educação e com o país, que o mundo da cultura quer sair pra rua para impedir os retrocessos que impõem ao Brasil. É responsabilidade da esquerda difundir um sentimento de rebeldia, de “basta”, de “chega”, de “não aguento mais”, que setores sempre mais amplos sentem.

Se não, a esquerda não estará à altura das circunstâncias que vive dramaticamente o país. Não reconquistaremos a democracia, não conseguiremos libertar o Lula, sem um ambiente de conflagração geral, de mobilização geral, de generalização do clima de rebeldia que a situação atual requer.

 

 

*Emir Sader/247

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Guerra de Bolsonaro e Globo é de tiro de festim, os dois estão do mesmo lado, o da elite

Ninguém trabalha mais no processo de desnaturação da democracia para impedir a difusão de direitos fundamentais para totalidade da população em prol da ganância da elite brasileira do que a parceria Globo e Bolsonaro.

Bolsonaro, que por inúmeras vezes, mostrou que, para ele, os trabalhadores não são cidadãos, entende que eles não têm direitos e repete sempre o bordão “ou direitos ou trabalho”, sempre aplaudido pelos comentaristas da Globo.

Poderia se traçar uma lista de pactos entre Bolsonaro e a Globo para mutilar a democracia e, consequentemente, os direitos e a renda dos trabalhadores.

Foi nesse sentido que os dois trabalharam pesadamente no processo de destruição da aposentadoria da população mais pobre para construir um mundo ainda mais rico para as classes economicamente dominantes no país.

O que a Globo e Bolsonaro não falam é que jamais os banqueiros ganharam tanto dinheiro como agora. E, a partir da reforma da Previdência, em que a Globo e Bolsonaro trabalharam juntinhos, de rostos colados, os banqueiros terão lucros inimagináveis, os mais obscenos do mundo, assim como o empresariado brasileiro que festeja a total falta de garantias para os seus próprios trabalhadores, mostrando como os três, Globo, Bolsonaro e a classe economicamente dominante estão tratando dos mesmos interesses, tendo o mesmo grau de culpa pela miséria que estão produzindo e que levará o Brasil à pobreza absoluta, sem distinguir ninguém que não seja a própria elite e mesmo parte da classe média que, de forma ensandecida o apoiam.

A Globo criou o monstro para fazer o serviço mais imundo para a elite brasileira de que se tem notícia.

Paulo Guedes se comporta como se não tivesse filhos ou netos, como se as crianças do país inteiro não fossem sofrer os piores suplícios com a fome e miséria em consequência de sua política econômica nefasta em benefício da elite para que ela alcance seu objetivo, o super lucro, de forma instantânea, explorando a mão de obra de maneira cada vez mais cruel, sem a menor consciência do que isso provocará na vida de milhões de brasileiros.

Tempos atrás, Bill Clinton, no período em que os dois eram presidentes, deu uma espinafrada em FHC exatamente pelas mesmas medidas econômicas de hoje, alertando que tais medidas levariam ao assassinato do futuro de milhões de crianças brasileiras em prol da ganância do sistema financeiro.

Clinton sentenciou, “Fernando Henrique Cardoso não tem sentimento nacionalista, não se preocupou com o povo, por isso quebrou o seu país”, isso dito ao vivo diante de chefes de estados europeus na Itália.

O que é o projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro senão o aprofundamento da exclusão que marcou o governo FHC pelo mesmo nefasto neoliberalismo?

FHC, o rei refugado pela sociedade, que jamais perdeu a coroa e o trono na Globo.

Então, por que Bolsonaro e Globo estariam em guerra se ele é um FHC aprofundado no que existe de pior no ser humano? É tão lacaio, tão vassalo com o sistema financeiro quanto foi FHC, só que 2.0.

Não importa os tiros de festim que um dispara no outro na guerra entre Globo e Bolsonaro, o cotidiano indica que os dois trabalham para devolver o país à escravidão, à famosa escravidão moderna, onde se mutila a remuneração dos trabalhadores para que o mundo melhore sempre para bem poucos, enquanto arrasa a vida de milhões de brasileiros em sua quase totalidade, levando o país a uma insolvência moral, econômica e social.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ranking de confiança do Banco Mundial chuta o Brasil de Bolsonaro para o buraco da 124ª posição

Bom, o sujeito está na China que é a 2ª maior economia do mundo em que o Estado é a sua grande locomotiva. E o que diz Bolsonaro hoje de dentro da China? Que bom mesmo é o Estado mínimo e distante da economia, mas está lá de penico na mão, pedindo pelo amor de Deus que os comunistas salvem seu governo da falência, investindo no país, mas, em entrevista hoje, fala que o Estado tem que ser mínimo, o resultado só pode ser este mesmo.

Um presidente desse, presta?

Pior que Temer

Em quase um ano de governo e Bolsonaro já supera em desastre o que foi o desastroso governo do golpista Temer.

Com Temer, o Brasil já havia despencado para o 109º lugar no Ranking de confiança do Banco Mundial. Vem Bolsonaro e ainda joga mais terra na moribunda economia com mais choque de neoliberalismo pauloguedista e lá vai o Brasil para na 124ª posição.

Isso não é pouca coisa, o tombo foi grande, pois caiu 15 posições no ranking, denunciando que o modo de pensar economia desse governo é uma verdadeira desgraça e a mentira neoliberal que Paulo Guedes representa.

Nisso, não há nada de espantoso. O Brasil já vinha mal das pernas no governo Figueiredo inclinado ao neoliberalismo, sua lambança explodiu no colo do, também neoliberal, Sarney, com a hiperinflação. Em seguida, vem Collor, com seu choque de mercado neoliberal, toma a poupança dos brasileiros e aumenta ainda mais a hiperinflação. Depois vem FHC, o príncipe do neoliberalismo e privataria nativos e seu Plano Real, copiado do falido plano Cavallo na Argentina de Menem, e o Brasil quebra três vezes em oito anos de seu governo.

Então, entra o governo do PT, com Lula e Dilma, o Brasil passa a ser a 6ª economia global, chega ao pleno emprego com o maior poder de compra da história do salário mínimo, até Dilma ser sabotada por Moro, Aécio, Temer e Cunha, com a bênção de FHC e do STF para, assim, chegar a um governo Temer que prometeu, através de reformas contra os trabalhadores, mais emprego e renda, além do corte na saúde e educação com o pretexto de fortalecer o Estado.

E o que assistimos no final de seu governo? Zero de aprovação e um vampiro seco e embalsamado, pendurado em uma parede do Palácio do Planalto, esperando a hora da mudança para ser removido e, no lugar, colocar coisa ainda pior, chamada Bolsonaro, como mostra o ranking de confiança do Banco Mundial.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Vídeo – PSL em chamas: Joice Hasselmann denuncia, filhos de Bolsonaro têm rede de fake news com 1.500 perfis

Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro são líderes de uma rede especializada em campanhas de difamação e notícias falsas usando aplicativos de mensagens. A afirmação é da deputada federal Joice Hasselmann (PSL), que sempre trocou ataques com os filhos do presidente e recentemente se tornou alvo preferencial do clã.

Segundo a deputada, que conversou com o UOL antes de gravar o programa “Roda Viva”, da TV Cultura, os filhos do presidente mantêm funcionários que criam perfis falsos em redes sociais, como Instagram, WhatsApp e Twitter.

A atuação dos filhos de Jair Bolsonaro (PSL) se daria, de acordo com Joice, por meio de ao menos 1.500 perfis falsos, que alimentam uma rede propulsora de informações, a chamada “milícia digital”, nas palavras da parlamentar. “Não é só fake news, mas também campanhas de difamação”.

Ela afirma que fará denúncia ao Ministério Público e apresentará queixa na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. “Não vou ficar apanhando e ficar quieta.”.

Procuradas, as assessorias de comunicação de Flávio, Eduardo e Carlos não atenderam às ligações da reportagem para apresentar o ponto de vista dos três sobre o assunto.

Já no Roda Viva, Joice declarou que “nunca houve tanta interferência de uma família dentro de um poder” como existe no governo do presidente Jair Bolsonaro.

Ela disse que concorda com uma declaração feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no início deste ano, quando opinou que o governo de Bolsonaro é a “volta de um tipo de monarquia”.

Eu não só concordo [com FHC] como disse a mesma coisa. Disse ao presidente, ‘Me ajude a te ajudar’. Esse tipo de fazer um puxadinho do Palácio do Planalto familiar não vai funcionar, isso não é bom para ninguém. Nunca houve tanta interferência de família dentro de um poder, nem na época do Sarney. Isso é perigoso para o país”, afirmou.

Partindo para o ataque

“As pequenas crises do PSL vêm desde a transição”, afirma Joice. “Mourão (vice-presidente) foi atacado, Santos Cruz (ex-ministro da Secretaria de Governo) foi atacado, Bebbiano (ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência)… Ter funcionários de agentes públicos, pagos com dinheiro do contribuinte, temos uma questão”.

A deputada afirma que chegou ao limite na relação com os filhos de Jair Bolsonaro, porém diz manter sua relação com o presidente, inclusive trocando mensagens via WhatsApp.

Eleições 2020 O morde e sopra na briga interna do PSL tem motivo: o polpudo fundo eleitoral para as eleições que se avizinham. Joice é publicamente candidata à prefeitura de São Paulo, mas agora se vê atacada dentro do próprio partido. “O PSL nacional está comigo”, garante. Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que tem trocado mensagens agressivas com a deputada, preside o partido no estado de São Paulo.

 

 

*Com informações do Uol

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Aonde estava o General Villas Bôas na hora de escrever um tuíte contra a absolvição do corrupto Temer?

Temer foi absolvido da acusação de obstrução de justiça, no caso da gravação com o empresário Joesley Batista. A conversa, no Palácio do Jaburu, em Brasília, ficou famosa pela frase dita por Temer: “tem que manter isso aí viu?” O Ministério Público defendia que Temer se referia à manutenção do pagamento de propina da JBS para Eduardo Cunha, parceiro de Aécio Neves no golpe contra Dilma.

Mas ninguém viu o General Villas Bôas escrever qualquer coisa em seu twitter contra a decisão do juiz que livrou a cara do Temer. Lembrando também que Temer foi o destinatário da mala de dinheiro que Rocha Loures transportava, flagrado por câmeras quando corria com a mala no estacionamento de um restaurante.

Então, fica ainda mais complicado esquecer as duas mensagens escritas pelo General em seu twitter na véspera do julgamento do Lula, numa clara tentativa de colocar uma faca na nuca do STF.

E aqui nem falo que Villas Bôas, que é um dos comandantes do GSI do governo Bolsonaro que, como se sabe, é um vulcão de corrupção, e todos os dias tem uma nova erupção espalhando lama fervente para todos os lados, envolvendo pessoas do seu governo, familiares, milicianos e outros bichos soltos que fazem parte de um esquema imundo. Isso, sem falar da guerra de Bolsonaro com o PSL. Mas sobre isso Villas Bôas nada comenta, mostrando que sua moral é bastante seletiva, melhor dizendo, é uma moral redentora para os amigos e inquisidora aos inimigos.

Villas Bôas sentencia seus inimigos políticos, sem provas, e absolve, calado, o seu tribuno favorito. Ou seja, a sensibilidade bravia do General tem lado e sua oratória clássica que fala em povo, como se de fato se importasse com ele, está sempre em consonância com os generais do sistema financeiro, nacionais e internacionais, revelando que seus compromissos, pelo vício do cativeiro ideológico, não são com o povo.

A cultura do General parece mesmo a de madrinha da casa grande. Por isso, não se lê uma nota impiedosa contra Temer ou até mesmo contra a infeliz fala de Olavo de Carvalho contra ele. O General só fica mesmo enfezado contra Lula, contra quem tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria e que foi o presidente que mais prestigiou as Forças Armadas sucateadas por FHC.

Não que eu tivesse esperança em algum gesto de grandeza ou virtude do General Villas Bôas. Quando ele mandou o primeiro tuíte para Bonner ler no Jornal Nacional, já se constatava que ele jamais respeitou a Constituição, como ele sempre brada. Fosse assim, respeitaria a decisão soberana do poder judiciário. Mas é de se compreender que a ditadura militar, aparentemente adormecida, não está tão adormecida assim, basta um dos poderes contrariar a sua enviesada lógica de moralidade pública para que mande seus bilhetinhos ameaçadores, para o delírio dos intervencionistas retardados.

Não duvido que a próxima semana, que será decisiva para o julgamento das prisões após condenação em segunda instância, o General solte mais um pombo contra a decisão favorável a Lula, enquanto mantém sua amnésia sobre tudo o que se refere a Temer e ao governo Bolsonaro do qual é parte.

E não me venha falar em combate ao comunismo na semana em que Bolsonaro e sua tropa anticomunista foi à China, de penico na mão, pedir para o Partido Comunista Chinês salvar a economia brasileira que naufraga como um martelo sem cabo.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Pesquisa da Veja mostra que Lula vem aí e o bicho vai pegar!

A reportagem de capa da Veja mostra uma pesquisa que, se a eleição fosse hoje, Lula venceria Moro, Huck, Ciro e Bolsonaro.

Lógico que a Veja, uma das mais virulentas revistas do fascismo nativo, com DNA tucano, tratou a coisa a seu modo e gosto.

Toda a velha xaropada tucana tatuada na alma da revistona, mantém-se intacta, mesmo com a chinelada que o PSDB tomou nas urnas, os saudosos do fracassado governo FHC são de uma fidelidade irretocável.

O fato é que Lula continua sendo Lula, e isso deixa a velha mídia em polvorosa.

A Veja fala na volta de Lula ao jogo político como se ele não fosse a grande liderança popular viva no Brasil e que sua prisão política ainda fortaleceu mais a sua imagem, mesmo a pesquisa da própria Veja desmascarando o engodo da mesma.

O que tem pesado ainda na avaliação da direita nativa, não confessada pela Veja, é que, segundo a Carta Maior: nove dias das eleições argentinas, pesquisa do dia 17 mostra uma robusta vantagem de 22 pontos da chapa peronista ‘Fernández – Cristina’, com 54% das intenções de voto, contra 31,5% de Macri. Na Bolívia, Morales tb lidera o pleito deste domingo, dia 20, mas pode haver 2º turno.

A derrota acachapante do neoliberalismo de Macri só reforça ainda mais uma candidatura Lula porque escancara a tendência de que uma nova onda progressista varre a América Latina e Lula é, sem dúvida, a maior liderança política da esquerda.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas