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Corregedor nacional de Justiça manda apurar presença de Bretas em evento com Bolsonaro

A decisão foi resposta a pedido movido pela Ordem dos Advogados do Brasil na segunda, que afirma ter visto ‘ato de caráter político-partidário’ no evento.

O Ministério Público Federal apresentou pedido à Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) cobrando a tomada de providências disciplinares contra o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pela Lava Jato na capital.

O pedido vem na esteira da solicitação feita nessa segunda-feira, 17, ao Ministério Público fluminense por investigações de suposta violação à legislação eleitoral durante participação do magistrado em evento gospel.

Nesta terça-feira, 18, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, determinou que a corregedoria regional da 2ª região apure a conduta do juiz. A decisão foi resposta a pedido movido pela Ordem dos Advogados do Brasil na segunda, que afirma ter visto ‘ato de caráter político-partidário’ no evento.

No último sábado, 15, Bretas participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o presidente da República, Jair Bolsonaro. Em seguida, o juiz foi para um evento gospel com as autoridades.

De acordo com as procuradoras regionais eleitorais Silvana Batini e Neide Oliveira, que assinam o ofício, a presença de Bretas ao lado de Crivella e Bolsonaro pode ‘fazer transparecer, erroneamente, que estaria representando todo o Poder Judiciário fluminense’.

O juiz federal Marcelo Bretas, na segunda fileira de óculos escuros, participa de inauguração de obra na Ponte Rio-Niterói ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

“De se ressaltar, ainda, que a presença do Magistrado, cuja figura hoje é pública, transcende o aspecto puramente pessoal, já que traz consigo a imagem de todo o poder judiciário”, apontam. “Embora de caráter religioso, o evento trouxe potencial impacto sobre as eleições que se aproximam, haja vista, dentre outros fatores, a presença de autoridades do mundo político, especialmente do Presidente da República”, apontam.

A manifestação é a segunda feita pela Procuradoria Eleitoral sobre a participação do juiz da Lava Jato no evento. Na segunda, ofício enviado ao Ministério Público do Rio pedia a instauração de procedimento investigatório para apurar suposto desvio de conduta, violação à legislação eleitoral e uso eleitoral do poder religioso.

Bretas se manifestou pelas redes sociais e afirmou que a participação de autoridades do Judiciário em solenidades de caráter institucional e religioso dos demais Poderes é ‘muito comum’, e ‘expressa a harmonia entre esses Poderes de Estado, sem prejuízo da independência recíproca’.

O juiz destaca que aceitou o convite do cerimonial da Presidência da República e que os dois eventos que participou ao lado de Bolsonaro e Crivella foram de caráter institucional e religioso. “Esclareço que não fui informado de quantas e quais pessoas participariam das referidas solenidades (políticos, empresários etc), bem como que realizei todos os deslocamentos apenas na companhia do Sr Presidente da República”, afirmou Bretas.

 

 

*Com informações do Estadão

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República dos capangas: se Moro é capanga de miliciano, Paludo é capanga de doleiro

Então, quer dizer que a poderosa república de Curitiba é, na verdade, a república dos capangas?

A Lava Jato é mesmo uma festa dos maiores vigaristas do MPF e do judiciário.

Não demora, saberemos quem dos três porquinhos do TRF-4 é capanga do tráfico para, assim, formar a tríade da vigarice nacional.

E pensar que esses caras prenderam Lula para tirá-lo da eleição depois de trabalharem para derrubar Dilma e jogar o país nesse atoleiro que estamos vendo.

Januário Paludo, o pai Januário da força-tarefa da Lava Jato, denunciada pelo Intercept, testemunhou em defesa de Dario Messer, o doleiro dos doleiros.

Então, era uma proteção vip que o capanga Paludo oferecia ao chefe. A proteção era completa, além de não acusar, Paludo defendia o doleiro dos doleiros.

E tem mais

O Procurador Paludo, da Lava Jato, é membro da Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi investigado pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi absolvido pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Ou seja, o procurador foi absolvido por ele mesmo.

Isso é a cara da Lava Jato que condenou e prendeu Lula, tirando-o da eleição de 2018.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Jornal Nacional não fala de “Democracia em Vertigem” e “Vaza Jato” porque Petra e Glenn desancaram a Globo

Glenn Greenwald e Petra Costa demoliram a versão da Globo de que o golpe em Dilma e a condenação de Lula foram legais.

Nada adiantou, na verdade, piorou a tentativa dos Marinho de atacar Petra Costa usando Bial como garoto de recado. Ele acabou dando mais visibilidade ao documentário Democracia em Vertigem que concorre ao Oscar e ainda saiu completamente queimado da empreitada suicida.

A palavra de desqualificação de Regina Duarte contra o documentário também não serviu para apagar o brilho internacional do filme e de Petra, que ganham cada vez mais os holofotes da imprensa internacional.

A Globo, que é uma péssima perdedora e, por isso, antevendo a 4ª derrota consecutiva do PSDB em 2014, partido oficial da casa, contratou um juiz corrupto como Moro para seguir o roteiro da novela policial, Lava Jato, escrito no Projac e nas redações dos Marinho para fabricar o golpe contra Dilma e a condenação e prisão de Lula.

Aí vem o Glenn e desmonta toda a farsa dos empregadinhos da Globo e escancara os crimes cometidos por Moro, Dallagnol, Paludo e cia., com as revelações do Intercept, com a série de sucesso, Vaza Jato.

O mesmo ocorreu com Democracia em Vertigem que desmonta a farsa construída pela versão da Globo contra Dilma e Lula e, agora, concorre ao Oscar, ganhando os olhos do mundo.

Por isso, não se viu no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (6) em longa reportagem sobre o Oscar, falar do documentário brasileiro na cobertura que fez sobre a premiação. É como não existisse Petra Costa e “Democracia em Vertigem”, assim como a Globo fez, inutilmente, ao ignorar a Vaza Jato e o jornalista Glenn Greenwald.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro amarga a terceira derrota em uma semana: Juiz rejeita denúncia contra Glenn Greenwald

O que um holofote da Globo não faz.

Moro, o indestrutível super-homem de Curitiba, pintou o diabo quando tinha costas quentes dos holofotes da Globo.

Sem eles, tudo passou a virar criptonita contra o Clark Kent caipira.

Só esta semana, Moro teve três derrotas. A primeira, sobre a acusação contra Lula de invasão do triplex, a segunda, quando o TJ do Rio manteve a quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro um dia depois que Moro livrou a cara do patrãozinho de dois crimes e, agora, a derrota para Glenn, seu carrasco da Vaza Jato, com o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara de Justiça Federal de Brasília, rejeitando a denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald e tornando réus outras seis pessoas por crimes envolvendo invasão de celulares de autoridades.

Na decisão, o magistrado considera que houve liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, proibindo as autoridades públicas de praticarem “atos que visem à responsabilização do jornalista Glenn Greenwald pela recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia, ante a proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística”.

O juiz considera que “há certa isenção” do jornalista. Pelo diálogo apresentado na denúncia, um dos envolvidos revela dúvida em seu comportamento no hackeamento. Para o juiz, apesar de Glenn mencionar que não poderia ajudar na invasão, “instiga-o a apagar as mensagens, de forma a não ligá-lo ao material ilícito. Instigar significa reforçar uma ideia já existente”.

Denúncia infrutífera

A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, pau mandado de Moro.

Para o procurador do Moro, ficou comprovado que o jornalista auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões.

Parte das mensagens capturadas pelo grupo foi publicada por Greenwald na série de reportagens chamada “vaza jato”, que mostra que os procuradores da República e os agentes e delegados da Polícia Federal que trabalharam na operação “lava jato” foram coordenados pelo ex-juiz Moro, hoje ministro da Justiça.

A justificativa para ignorar a liminar do Supremo foi de que o MPF descobriu uma conversa entre Glenn e um dos hackers.

A conversa utilizada como prova da participação do jornalista estava no computador de Walter Delgatti — segundo a denúncia, um dos mentores e líderes do grupo junto com Thiago Eliezer Martins Santos —, apreendido com autorização judicial.

Segundo a denúncia, a conversa aconteceu após a imprensa divulgar a invasão no celular de Moro.

No diálogo, transcrito na denúncia, Luiz Molição — considerado porta-voz do grupo com jornalista — teria pedido orientação ao jornalista sobre o que fazer.

Com mais essa derrota em menos de 7 dias, Moro já pode pedir música no Fantástico.

 

 

*Com informações do Conjur

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Moro, 400 dias de gestão sem tocar na milícia e na corrupção

O twitter de Moro é o principal concorrente do programa do Datena. Isso é fato consumado. O twitter mundo cão do super ministro só não tem vírgula sobre a milícia e a corrupção. No caso do seu chefe, isso é redundância.

As pessoas cobraram o nome de Adriano da Nóbrega, o patrãozão, como é chamado no mundo do crime, por ser o miliciano mais hábil, frio e calculista, o homem forte do Escritório do Crime que pratica assassinatos por encomenda, além de ser sócio de Ronnie Lessa, aquele vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes e que, além de assassino, é traficante internacional de armas.

O mesmo Ronnie Lessa, que mora a 50 metros de sua casa, Bolsonaro diz não conhecê-lo. Mas isso é um assunto que não interessa a Moro, acostumado a prender poderosos. Por isso, nos 400 dias de ministério, três episódios marcaram a sua atuação, a da prensa que Moro deu no poderoso porteiro de colarinho branco, transformando o coitado de testemunha a investigado, uma das coisas mais esquizofrênicas da história policial do país. Outro fato marcante foi a Vaza Jato que deixou o hipócrita Moro completamente nu, revelando como o juiz corrupto e ladrão, assim classificado por Glauber Braga, totalmente desancado, não suportando sequer a sabatina na Câmara dos Deputados.

Depois dessas, Moro só continuou sendo herói para aqueles que são mais vigaristas que ele. Aliás, Moro nutre um caso curioso de amor que todos os bandidos, assassinos, milicianos e estupradores têm por ele, é uma verdadeira entidade divina no meio da alta bandidagem brasileira.

Não há na história alguém mais medalhonado no mundo do crime do que o super herói e xerife, Sergio Moro.

Mas não para aí. Moro usou seus super poderes em um governo presidido por uma família conhecida mundialmente como clã Bolsonaro, para perseguir o jornalista premiado, Glenn Greenwald, por ter revelado todo o esquema corrupto envolvendo o juiz e a Força-tarefa da Lava Jato.

O que Moro fez na Lava Jato foi das coisas mais fascistas de que se tem notícia no judiciário brasileiro, tudo rigorosamente com o apoio do Antagonista e do silêncio obsequioso da mídia que arrota defesa da Constituição e das instituições, mas principalmente da liberdade de imprensa. Hora nenhuma Moro foi cobrado pelos barões da comunicação por sua prática cangaceira de perseguir quem o denunciou.

E a última, para não dizer de sua omissão no caso Marielle, foi o trabalho de quem de fato suou a camisa para proteger o clã que lhe deu emprego no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Nenhum Presidente da República teve um guarda-costas tão eficiente quanto Moro que passou o pano desde o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro até a toda podridão envolvendo Flávio e Queiroz. Flávio, como é sabido por todos, é apenas um testa de ferro do pai, patrão do Moro.

Na verdade, Moro nem toca no assunto das milícias que até Raul Jungmann, a quem Moro substituiu na Segurança Pública, disse estar assombrado com o potencial da milícia no país, mas sobretudo no Rio de Janeiro, o QG do clã Bolsonaro.

Mas Moro faz ouvidos moucos para a milícia. Então, o que fez o herói brasileiro de combate à corrupção contra a corrupção nesses 400 dias? Nada, pois do contrário, pisaria no calo do chefe.

Aquelas pantomimas com a Polícia Federal, combinada com a Globo, invadindo casas alheias ao vivo e a cores e, depois, a Força-tarefa com os procuradores da Lava Jato agindo como astros de Hollywood, dando entrevistas coletivas, desapareceram da cena nacional, ao contrário, os pupilos de Moro estão mais cagados do que pau de galinheiro, acovardados e encolhidos depois do escândalo da tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras com a justificativa de se montar uma ONG privada de combate à corrupção.

O protagonista dessa história, todos sabem, foi Dallagnol. História que contou também com a revelação, de boca própria, de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, de que mensalmente molhava as mãos de Januário Paludo, o mesmo que criou o grupo, os filhos de Januário que, através da Vaza Jato, descobriu-se como essa gangue se organizou para livrar a cara de aliados e condenar, sem provas, os inimigos, uma das coisas mais imundas, do ponto de vista legal, de que se tem notícia.

Isso tudo é somente uma prévia daquilo que representou o Brasil atual, tendo Moro como super Ministro da Justiça e Segurança Pública, o mesmo que, no período da Lava Jato, colocou o STF de joelhos e que, agora, amarga uma derrota atrás da outra nos tribunais brasileiros, mostrando como o cretino é uma farsa.

Sem a toga, Moro se transformou em nada, além de capataz e chantagista da família Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Livrar a cara do doleiro dos doleiros estava combinado com o Moro, diz Tacla Duran

Não há novidade nenhuma nisso que disse Tacla Duran em seu twitter: “Panela de Curitiba fervendo… Tudo estava combinado com o Russo”

Moro joga com a bola colada no pé e não ficaria sem saber dessa delação de compadres entre os principais procuradores da Lava Jato, Dallagnol, Januário Paludo e Dario Messer, já no caso escabroso do Banestado.

Todos sabem que o passado de Moro o condena, isso nada tem a ver com o Intercept e hackers que ele usa para justificar seus crimes sem negá-los, mas com o argumento comédia de que os crimes que ele praticou foram descobertos por um criminoso, sendo assim, não tem qualquer validade, valem somente os crimes que ele praticou “dentro da lei”, como a condenação e prisão de Lula por um imóvel que não tem qualquer indício de que pertencia a Lula, tanto que jamais deixou de estar no nome da OAS, inclusive para servir como garantia em um empréstimo feito pela empreiteira.

No vazamento do Intercept, Dallagnol foi claro ao afirmar que o que eles tinham em mãos não era prova capaz de condenar quem quer que fosse e que Lula tinha que ser condenado pela Globo, pelo Jornal Nacional, pelo Bonner, pela Folha, Estadão, Veja, pela mídia que sobrevive de uma espécie de lei Rouanet do sistema financeiro para que acontecesse essa tragédia com a economia, com a indústria e com os trabalhadores brasileiros, mas principalmente, com o povo que está sofrendo pesadamente com a ambição desmedida desses caçadores de super lucro a qualquer custo, que são efetivamente os patrões tanto da mídia quanto dos vigaristas de Curitiba que, por sua vez, montaram estruturas de uma verdadeira milícia, trocando um sistema de palestras patrocinadas pelos tubarões do dinheiro grosso, como XP e cia., para procuradores e juízes como Dallagnol, Fux e Moro se comprometerem a dar cabo da candidatura de Lula, como deram também no mandato de Dilma.

Então, funciona assim, a escória paga e os capangas, os feitores, os capitães do mato cumprem a ordem da casa grande. Mas, para isso, é preciso ter um portfólio, uma história dentro do mundo do crime judicial, o crime da toga preta que combateria o crime do colarinho branco, quando, na verdade sempre trabalharam para os caciques do colarinho branco.

O caso Banestado, esse verdadeiro monumento da picaretagem que envolve não só Moro, mas Youssef, Dario Messer, Carlos Fernando, Januário Paludo e Dallagnol, foi um passaporte para mostrar que a orcrim de Curitiba tinha caixa e muito know how para cumprir o papel que cumpriu no golpe em Dilma e na prisão de Lula.

Agora, o próprio Ministério Público de Curitiba detonou os vigaristas, mas Dallagnol, Moro, Paludo, Carlos Fernando, como não podem dizer que os procuradores são hackers para justificar seus crimes, muito menos Mainardi pode escrever posts chamando o MPF do Paraná de bandido, porque se arrisca a enfrentar um processo que detona de vez com o Antagonista patrocinado por gente condenada por fraude financeira nos EUA, a coisa ficou suspensa no ar.

Lógico, Tacla Duran, que conhece bem como Moro opera, pegou essa bola quicando e deu um sem pulo de peito de pé com o gol escancarado e, claro, estufou a rede e correu para a galera, sabendo que podia fazer a dança do passinho ou qualquer outra coreografia para comemorar a bola nas costas que os espertos de Curitiba, comandados por Moro, tomaram com essa última revelação do MPF do Paraná, de que havia uma irmandade entre a cúpula da força-tarefa da Lava Jato e o super doleiro Dario Messer.

Sem chance para qualquer insinuação contra quem está apresentando as provas de mais um crime envolvendo o califado curitibano.

Mas Tacla Duran regozija na mosca sobre a participação de Bretas nessa espécie de “bem bolado” comercial, “Ainda faltam alguns da “panela” de Curitiba nessa denúncia”, linkando uma matéria do Conjur que mostra que Bretas foi de uma generosidade papal com o esquema de Dario Messer.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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MPF: delação feita com membros da Lava Jato protegeu o doleiro dos doleiros que dava mensalão a Paludo

Não precisa ser bom de quebra-cabeça para entender como jogavam os filhos de Januário, revelados pelo Intercept. Dallagnol e Januário Paludo, sob o comando supremo de Moro, trabalhavam como generais da guerra de versões na mídia e entre os procuradores para denunciar sem provas petistas, mas sobretudo Lula, o grande troféu a ser conquistado pela organização criminosa de Curitiba.

Agora, vem a notícia de que o MPF viu proteção ao doleiro dos doleiros em delação feita com membros da Lava Jato em 2005.

O MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) encontrou indícios de proteção ao doleiro Dario Messer numa delação premiada fechada por atuais membros da Lava Jato. Clark Setton, apontado como sócio de Messer, teria omitido crimes atribuídos ao seu parceiro em suas confissões.

Por conta disso, o MPF-PR pediu à Justiça a anulação dos benefícios jurídicos concedidos a Setton.

A delação dele é de 2005 e foi feita durante as investigações do caso Banestado. Três ex-investigadores do caso trabalham hoje na operação Lava Jato do Paraná: Deltan Dallagnol (coordenador da força-tarefa), Orlando Martello Junior e Januário Paludo.

Messer já disse em mensagem interceptada pela PF (Polícia Federal) ter pago propinas mensais a Paludo. O procurador é alvo de uma investigação da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Também está sendo investigado o advogado Antonio Figueiredo Basto.

Especialista em acordos de colaboração premiada, era Basto quem defendia Setton quando ele resolveu delatar.

Os procuradores que negociaram a delação de Setton e hoje integram a Lava Jato foram questionados sobre as omissões na delação de Setton. Não se manifestaram.

CPMI indicou Messer como operador de mercado paralelo

Na época em que a delação de Setton foi negociada, ele e Messer já eram investigados no caso Banestado.

Em 2004, um relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instaurada no Congresso e encaminhada ao MPF identificara uma parceria dos dois no mercado ilegal de câmbio.

“A soma de indícios é tão numerosa que não deixa qualquer dúvida. Dario Messer comanda uma rede de operadores de mercado paralelo (doleiros).

Dentre eles, está o Kiko, Clark Setton”, dizia o documento.

Apesar disso, quando Setton relatou os crimes que cometeu, não citou a participação de Messer, que nunca foi preso ou mesmo denunciado por crimes investigados no caso Banestado.

Investigação identifica pagamentos suspeitos Messer só foi preso depois de ser investigado pela Lava Jato do Rio de Janeiro, quase de 15 anos depois. Em 2018, ex-parceiros denunciaram Messer ao MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro).

Além disso, afirmaram que, durante o período em que Setton confessava crimes do caso Banestado, Messer pagava o advogado Figueiredo Basto para que estivesse protegido em investigações.

Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado entre 2005 e 2013.

Uma investigação do MPF-RJ confirmou pagamentos feitos a Basto por um sistema bancário paralelo operado por Messer e uma rede de doleiros.

“O montante dos valores e o período de recebimento se aproximam muito do que narrado pelos colaboradores Juca e Tony”, concluiu o MPF-RJ.

 

*Da redação/com informações do Uol

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Piora e muito a guerra fria entre Moro e Bolsonaro

Para Moro, a resposta à crise entre ele e Bolsonaro é fustigar Bolsonaro expondo seu telhado de vidro e mostrando que tem pedra o suficiente pra fazer um estrago em seu teto.

A imagem que Moro se deixou fotografar, é um nítido recado a Bolsonaro e uma clara provocação de seu declarado adversário político para 2022.

Nela, aparecem os cavalheiros templários da Lava Jato, Moro, Bretas e Maurício Valeixo, da PF, pivô do entrevero entre Moro e Bolsonaro pelo fato de Bolsonaro querer tirar Valeixo do comando da PF.

Bolsonaro entendeu o recado de Moro e deu o troco nele nesta quarta-feira (29), um dia depois da provocação, resolvendo convocar no Palácio do Planalto o diretor da Abin, Alexandre Ramagem – novo cotado para assumir a PF.

A reação dos bolsomoristas foi instantânea contra a atitude de Bolsonaro, mostrando que Moro já tomou seu trono no rebanho bolsonarista.

A verdade é que essa guerra entre Moro e Bolsonaro ainda nem começou e, quando começar de fato, vai espirrar muita sujeira de ambos os lados porque o que não falta é podridão na ficha corrida dos dois.

Fico aqui na torcida para que a guerra vença.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro recuou, mas Moro não! E ainda deu uma banana ao chefe em viagem

Como se pode constatar, o presidente Jair Bolsonaro recua, mas Sergio Moro não recua nunca. Assim, na prática, o ministro manda, e o presidente obedece, não o contrário. Ou por outra: aquele a quem chamam “Mito” se reduz a nada quando o titular da Justiça resolve exercer sua vontade. O chefe tem medo do seu subordinado. É o pior dos mundos. Por que afirmo isso?

O presidente estava mesmo decidido a tirar a Segurança Pública da pasta de Moro e torná-la um ministério. Seria um jeito elegante de sugerir que o ex-juiz pedisse demissão. Este deu a entender que o faria — coisa de que duvido um pouco, mas vá lá… Os extremistas de direita do morismo — muitos deles também bolsonaristas — partiram para cima do presidente da República. Ele tem medo dessa turma. Recuou. Fica, por ora, tudo como está.

Mas Moro, aconselhado a ser um pouco mais discreto na emissão de opiniões que contrariem escolhas feitas pelo presidente, não recuou em nada. Ao contrário. Passou a falar ainda mais. Se você não tomar cuidado, Moro comparece à festa de batizado do seu filho para dar entrevista. Pode fazer também comício em velório. Ele quer falar. Nesta segunda, noticiou-se que acha uma “perspectiva interessante” a possibilidade de ser nomeado para o Supremo na vaga de Celso de Mello.

É mesmo?

E então se tomou essa avaliação como a admissão tácita de que ele, com efeito, não pensa na Presidência. Mais: dá-se de barato que, uma vez no Supremo, estaria aposentado o projeto “Presidência”.

Comecemos pelo óbvio. Mello faz 75 anos no dia 1º de novembro. Uma eventual indicação de Moro poderia se estender até o começo do ano que vem: o pré-eleitoral 2021. Ainda que fosse aprovado pelo Senado, o que o impediria, a depender das circunstâncias, de deixar o tribunal para disputar a eleição? Por que a sua assunção ao Supremo o impediria de se candidatar? Basta ficar atento ao calendário.

Moro está mais de olho no cargo de Bolsonaro hoje do que estava ontem e menos do que estará amanhã. Cada ato seu, para quem sabe como funciona a política, busca mantê-lo conectado com o eleitorado e mira menos a eficiência do governo que representa do que a manutenção de suas conexões com as massas, particularmente as milícias digitais que ele tungou de seu chefe.

Tudo o que Moro não quer é ser apeado agora do governo — e, pois, duvido que fosse mesmo embora se Bolsonaro tivesse feito o certo e lhe tirado a Segurança Pública. Se pedisse demissão, teria de apresentar a céu aberto as suas pretensões políticas. Sua chance de ser um herdeiro de Bolsonaro — e essa é sua grande aposta – se reduziria bastante.

O ministro quer ficar por perto porque antevê uma condenação pesada para o senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. Por mais que o ritmo dessa apuração não remeta ao frenesi inebriante da Lava Jato, é pouco provável que se chegue ao começo de 2022 sem uma definição da situação do senador — ao menos em primeira instância.

Não seria perfeito para ele? Como juiz, assinou a sentença que, referendada em segunda instância, levou um ex-presidente — e, à época, futuro candidato — à cadeia, o que facilitou enormemente a tarefa de Bolsonaro, que viria a ser seu chefe. Subordinado não exatamente leal, vê-se na contingência de poder ambicionar a cadeira daquele cuja vitória, por óbvio, ele ajudou a construir. Moro é mesmo um homem notável. Atuando contra terceiros ou favor deles, está sempre, na prática, agindo em defesa dos próprios interesses.

Assim, depois de ter ameaçado pegar o boné para intimidar Bolsonaro, o normal seria que não continuasse por aí a atacar decisões tomadas pelo seu chefe. Moro não quis nem saber e ignorou solenemente todos os conselhos e gestões em favor de mais discrição. Ao contrário: aproveitou a ausência do presidente para aumentar seu grau de exposição, atacando publicamente, e com mais ênfase, o juiz de garantias, aprovado pelo Congresso, e a decisão do Supremo sobre execução da pena depois do trânsito em julgado, como prevê a Constituição.

Notem: se Moro for mesmo para o Supremo, o tribunal continuará a ser um palanque: para 2022, para 2026, para quando lhe desse na telha. Como escrevi na coluna da Folha de sexta, ele já se vê como o imperador do Brasil. Bonaparte só espera agora o manto imperial.

 

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

 

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Eike Batista vai delatar banqueiros e Aécio. Se vai dar certo, são outros quinhentos

Delação sem combinação com Moro, costuma dar em nada.
Eike, pode até tentar arrumar alguma coisa delatando compadres de Moro, mas as chances de ter êxito, são quase nulas.

Mas o efeito pode efetivamente dar numa complicada pra Eike.

Moro é irmão de fé de Aécio, como mostrou a Lava Jato. Banqueiros são patrões de Moro.

Lauro Jardim, de o Globo, diz que Aécio Neves (PSDB-MG), quando foi governador de Minas Gerais e senador teria recebido vantagens em troca de favores ao grupo EBX.

Disso não se duvida, mas daí a virar maré contra um tucano de patente de general no partido, vai uma enorme distância.

É improvável que o possível candidato à presidência pelo PSDB, que Moro certamente será, permita que a imagem do partido seja ainda mais emporcalhada com essa delação.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas