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Exame de Bolsonaro é sigiloso e ele decide se divulga, diz hospital

O diretor do Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, General Rui Yutaka Matsuda, disse que o resultado dos exames do presidente Jair Bolsonaro para coronavírus é um documento pessoal e que quando o hospital recebe do laboratório Sabin o envelope vem lacrado.

“Não sei (se será divulgado). Isso é pessoal dele. Nem nós podemos (divulgar), porque quando mandamos para ele não sabemos. Mandamos num envelope lacrado e é ele que abre”, afirmou o general à coluna.

Em relatório médico obtido pela coluna, assinado pelos Drs. Marcelo Zeitone, assistente médico da Presidência da República; e Guilherme Guimarães Wimmer, coordenador de saúde da Presidência da República, há a informação de que Bolsonaro está sendo monitorado desde o dia 11 de março, quando desembarcou no Brasil, e que ele não teria risco de disseminar a doença.

“Conforme orientação do Ministério da Saúde, foi realizado exame para detecção de COVID-19, nos dias 12 e 17 de março, com amostras coletadas pela equipe do Hospital das Forças Armadas, e processadas no laboratório Sabin, nesta cidade de Brasília, com o resultado do referido exame dando não reagente (negativo)”, diz o documento, que acrescenta que “não há, portanto, risco sanitário de contágio/disseminação por parte do presidente da República, uma vez que o mesmo não demonstrou ser até o presente momento, hospedeiro do novo coronavírus”.

Segundo o diretor do HFA, o laboratório Sabin, que é o parceiro na realização do exame, também não tem autorização para tornar o documento público. “O laboratório Sabin tem o controle, mas mesmo o Sabin não pode divulgar isso. Eles logicamente têm ciência, mas ele lacra, manda para nós e nós mandamos para o presidente”, reforçou.

Sobre a necessidade ou não de o presidente voltar a realizar os testes, já que boa parte da comitiva que viajou com ele para os Estados Unidos testou positivo para a doença, o general explica que a repetição dos testes segue o protocolo do Ministério da Saúde, mas que o HFA pode atender a qualquer momento uma solicitação da Presidência da República.

“Ele vai refazer porque é o previsto: fazer a primeira vez, repetir no sétimo dia e no 14º dia. Esse é o protocolo, mas a gente faz sob demanda da presidência”, diz. O Palácio do Planalto pode solicitar inclusive o teste para ministros e outras demandas que julgar necessária, explica.

Em nota, o Ministério da Defesa reiterou que o HFA “apenas apoia a Presidência da República nas suas necessidades em assistência de saúde, cabendo àquele órgão a solicitação dos exames”.

Em relação a uma estrutura para atendimento de autoridades em casos de necessidade internação, a pasta explicou que o “HFA tem uma estrutura específica para atender às autoridades preconizadas pelo Contrato nº 4/2016, cabendo à Presidência da República a decisão de encaminhamento para este nosocômio”. Ou seja, cabe à autoridade definir se vai ao HFA ou a um hospital particular em caso de necessidade.

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO

Ao UOL, Matsuda explicou ainda que a cobertura do HFA tem como “segurados” cerca de 130 mil pessoas, mas que “logicamente nenhum hospital vai receber 130 mil pessoas na mesma hora e mesmo local”. “A nossa cobertura são de 130 mil pessoas que vivem na região do Distrito Federal que são militares e dependentes e militares”, disse.

Outra fonte do ministério da Defesa argumentou que o local também tem como premissa atender e garantir a integridade e saúde da tropa, que em situações de crise pode ser acionada para auxiliar a população. E que neste primeiro momento acredita ser difícil que a instituição seja aberta à população.

Sobre o aumento de número de casos em Brasília, que segundo o governo do Distrito Federal já passam de 80, a Defesa explicou que “o HFA busca neste momento estruturar-se para minimamente atender a esta demanda”.

 

 

*Com informações do Uol

 

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Vídeo: Em entrevista à Jovem Pan, Bebianno avisa a Bolsonaro que é uma bomba relógio que explodiria se ele morresse

Muita coisa virá à tona com a morte de Bebianno, muito mais pela sua proximidade com o submundo que o clã atua na escuridão dos calabouços do que com a atuação política dele depois que se desligou da família palaciana.

É bom lembrar que estamos falando de uma família que cheira à morte e que tem verdadeira tara pelos torturadores e assassinos da ditadura.

Isso, sem falar que costuma condecorar e empregar assassinos de acordo com a patente dos mesmos na hierarquia miliciana.

Neste vídeo, Bebianno, certamente ameaçado, sem rodeios, devolve a ameaça a Bolsonaro, dizendo que tem material explosivo capaz de mandar para os ares o Palácio do Planalto e o Condomínio Vivendas da Barra em tempo real.

Estricnina pura, segundo o próprio.

No vídeo, Bebianno mede forças com Bolsonaro dizendo que não tem medo dele e dos milicianos que o cercam.

A manifestação dura de Bebianno, convocada pela Jovem Pan, não deixa brecha para especulações.

Bebianno diz que o que manteve confidencial, ou seja, a história secreta do envolvimento do clã em muitos crimes, pode vazar para a mídia e autoridades competentes se viesse a ser assassinado, como foi ameaçado.

https://www.facebook.com/xixo1234/videos/vb.100000816858961/2912010575502809/?type=2&theater

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Aperta o cerco contra Gabinete do ódio: Justiça quebra sigilo de computadores com mensagens contra o STF

A Justiça de São Paulo requereu a quebra do sigilo de computadores usados para disseminar mensagens de ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a parlamentares do PSL que romperam com o presidente Jair Bolsonaro.

As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A ação investiga um suposto “gabinete do ódio” que funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro.

Ainda segundo a acusação, ele seria apenas um braço do “gabinete do ódio” que funcionaria no Palácio do Planalto

As investigações apontam, também, que a maioria dos IPs são de um provedor público de SP, a Prodesp, o que reforça, segundo a colunista, a suspeita dos deputados do PSL que moveram o processo junto ao STF de que os ataques partiram da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Outro detalhe revelado a partir da quebra de sigilo é que parte dos IPs de onde partiram as mensagens foram acionados em horário de trabalho.

Isso levou a defesa dos parlamentares pedir agora a identificação dos responsáveis pelos endereços de cada IP para checar se são funcionários pagos com dinheiro público.

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Vídeo: Milícia digital do clã Bolsonaro espalha fake news covarde à China, maior parceira comercial do Brasil

Allan dos Santos, que comanda o escritório do ódio, conhecido como um dos maiores vigaristas digitais do país, esteve, junto com Eduardo Bolsonaro, num evento de extrema direita nos EUA, umbilicalmente ligado a Steve Bannon e Trump.

Todos sabem da guerra comercial que se trava entre EUA e China, com toda a possibilidade da China sair vencedora desse ringue. A China, no entanto, já fez inúmeras acusações aos EUA de fazer uma guerra suja contra ela, espalhando fake news sobre o coronavírus para atingir a economia chinesa.

Não por acaso, Allan dos Santos acaba de soltar uma fake news contra a China, a maior parceira comercial do Brasil, de que ela está cremando pessoas vivas com o coronavírus, o que pode custar ao Brasil um prejuízo de muitos bilhões se a China resolver retaliar o governo que utiliza esse expediente, possivelmente em acordo com os EUA para bombardear a economia chinesa.

Há que se duvidar que Allan dos Santos tenha feito isso sem o consentimento ou com a orientação de Eduardo Bolsonaro que, certamente, recebeu sinal verde do Palácio Planalto para fazer esse jogo sujo contra a China em favor dos EUA.

O caso é muito sério e pode ter desdobramentos inimagináveis contra o Brasil, sem dúvida. Aguardemos o que vem por aí.

Numa postagem seguinte, Allan dos Santos posta em seu twitter um vídeo em que Trump beija a bandeira americana. Para quem sabe ler, pingo é letra.

Abaixo, um vídeo com montagem extremamente grosseira compartilhado por Allan dos Santos, comandante da milícia virtual, o escritório do ódio do clã Bolsonaro.

https://twitter.com/allantercalivre/status/1234276589430550533?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro já tentou implantar uma ditadura no “Dia do Fogo” e o mundo repudiou

Por que teríamos uma ditadura num país que vive uma democracia de mercado com as cúpulas das Forças Armadas, do judiciário, do congresso e do próprio governo perfeitamente harmonizadas com o presente momento?

Essa integração entre os poderes não é casual. O golpe em Dilma e em Lula, impedindo-o de disputar a cadeira da presidência e, naturalmente ganhar, teve total apoio dessas instituições afinadíssimas com o status quo que impõe goela abaixo do povo um modelo neoliberal tucano, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, agravando no governo do golpista sabotador, Temer e, mais ainda, no governo miliciano, aonde foi instalado um regime autoritário “legal” do mercado e se agrava perigosamente nessa suposta democracia brasileira.

Então, as chances de Bolsonaro dar um auto golpe, são nulas. Se ele tentou? Sim, tentou peitar esse paredão institucional para ampliar os negócios da família, do já conhecido internacionalmente clã Bolsonaro, quando coordenou do Palácio do Planalto o dia do fogo, associado às milícias rurais que, como sabemos, o mundo inteiro repudiou e o elegeu o inimigo número 1 do planeta.

Nada disso estava na cartilha dos senhores da terra, nem dos nativos, nem dos globais. Mas Bolsonaro, com a sua psicopatia cega, ainda dobrou a aposta tentando emparedar os tais globalistas na ONU, afrontando a própria instituição e o universo de ambientalistas mundo afora que somou cientistas do mundo inteiro que denunciaram que o mundo caminhava para um trágico acontecimento ambiental se Bolsonaro não fosse freado.

Qualquer um, por mais bobo que seja, sabe que Bolsonaro estava defendendo comparsas, travestidos de apoiadores, garimpeiros, madeireiros, grileiros e a pistolagem patrocinada por esse caldo de monstruosidade para atacar os povos originários da floresta, mas sobretudo os índios, donos das terras pelas quais Bolsonaro tem verdadeira e doentia cobiça. Daí sua fixação em produzir discursos contra esses povos com a ridícula e paspalha conversa mole de que os índios querem shopping center, jet ski e computadores de última geração.

Bolsonaro promoveu o desmonte da Funai, demitiu até um general que não aceitou fazer o seu serviço sujo, pois percebeu que não era um projeto de governo, mas de família, assim como todos os projetos criminosos aos quais Bolsonaro, verdadeiramente, dedicou-se como presidente.

Se olhar com calma as ações diretas de Bolsonaro, a conclusão será de que ele é presidente de si próprio e de sua família, como fez quando era deputado inútil ao país, mas emplacou três delinquentes na política para que a família ampliasse seus negócios no submundo do baixo clero e expandisse o laranjal em parceria com os velhos comparsas da milícia.

Isso está tão cristalino que, de tão evidente e primitivo, parece inverossímil, mas não é. A família Bolsonaro controla pessoalmente todos os projetos de governo que Bolsonaro toca em prol do clã.

Por isso, sempre se vê um membro da família marcando presença na cena do crime, seja na morte Marielle, seja na morte do miliciano Adriano da Nóbrega ou no motim da PM do Ceará, há sempre um Bolsonaro envolvido no caso.

Assim também foi feito no dia do fogo, quando Bolsonaro, pessoalmente, numa estratégia que o mundo logicamente descobriu, promoveu uma queimada sem precedentes na Amazônia para que não houvesse qualquer forma de reação contra o incêndio. E assim, a operação que beneficiava as milícias do entorno da Amazônia poderiam instalar seus negócios, expandir seu território e explorar a Amazônia a modo e gosto da família.

Lembrem-se, um dos motivos da expulsão de Bolsonaro do exército, foi sua cobiça pelo garimpo em que levou outros subordinados para um garimpo ilegal em busca do enriquecimento fácil e da sua promoção social.

Por isso também a família ataca tanto o papel dos intelectuais no Brasil e no mundo, como artistas e cientistas nacionais e internacionais. Ou seja, qualquer um que se oponha ao seu projeto pessoal de poder familiar, é considerado inimigo.

O que Bolsonaro está entendendo, no tranco, é que ele tem muito menos poder do que imaginava e terá que cumprir, sem malabarismos ou esperteza, o papel que lhe cabe, o de vaca de presépio do mercado, para que o bezerro de ouro que Guedes tragicamente impõe ao país seja cumprido à risca e que o ciclo neoliberal, iniciado por FHC no desmonte do país, siga seu curso natural sem sobressaltos.

Fica a pergunta: como Bolsonaro daria um auto golpe se não consegue ficar de pé nem sobre suas próprias pernas?

Essa sua convocação para o dia 15 de março contra o congresso e STF é uma tentativa de mostrar alguma força popular para que não saia literalmente algemado do Palácio do Planalto por seu envolvimento com a nata da bandidagem carioca.

Quem leu a reportagem da revista IstoÉ, hoje nas bancas, sabe que Bolsonaro está por um fio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Globo desiste de falar em recuperação e tenta “explicar” fracasso econômico do governo Bolsonaro

Lembram das promessas dos economistas da Globo martelando diuturnamente que a economia brasileira deslancharia depois da PEC do fim do mundo e das reformas trabalhista e da Previdência?

Pois bem, esqueçam isso. Depois de uma tragédia econômica que se avoluma dia após dia e atinge  grande parte da população, quele papo de um novo milagre econômico foi substituído pelo ora veja, não é bem assim, a coisa é pior do que imaginávamos, vamos precisar ainda de muitas reformas e a recuperação será lenta e vai demorar mais de uma década.

Trocando em miúdos, a Globo admite que o Brasil está à beira de um abismo.

Guedes, o posto Ipiranga que sabia de tudo, não sabe de nada e o resultado está aí, nem ele sabe mais o que fala, muito menos o cansado Sardenberg que, se antes era um agitador cultural do ‘agora vai’, hoje parece mais um folião do bloco do “eu só” ressaqueado, sentado no meio-fio, sem ter perna para voltar para casa.

Lógico, alguma historinha tinha substituir o discurso da recuperação que se mostrou às avessas. E o Brasil está andando de ré.

E, sem saber o que dizer, a Globo começou a fazer os seus comparativos na base do deixa que eu chuto com aqueles analistas que falam qualquer bobagem que agrade à Globo. Agora, a cantilena passou a ser a de que o Brasil viveu uma década perdida, de 2010 para cá. Ou seja, já abandonaram o discurso de que Lula quebrou o Brasil.

A culpa, agora, é dividida entre Dilma, Temer e Bolsonaro, comparando essa última década à de 1980, quando os militares estragaram o país, levando-o rapidamente a uma recessão e, em seguida a uma hiper inflação, num momento em que Bolsonaro enxerta o governo fracassado de militares petequeiros que abandonaram o clube militar para jogar dominó e carteado na Esplanada dos Ministérios e no Palácio do Planalto.

Foi displicência da Globo ou os Marinho chutaram o pau da barraca, avisando que o circo do mito desmoronou. O Brasil está num buraco negro e dali não sai enquanto os neoliberais estiverem com o apito de comando na boca.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A esquerda deve ter apenas um foco para derrubar Bolsonaro, ampliar as investigações sobre sua relação com o escritório do crime

Bolsonaro faz de tudo para fugir do assunto que pode lhe tirar o mandato, seu envolvimento com os grupos criminosos mais violentos do país, as milícias. Tanto que o miliciano Adriano da Nóbrega, amigo e comparsa de longa data da família Bolsonaro no esquema de corrupção da Alerj, onde seus familiares trabalhavam através de Flávio, assim como no gabinete do, ainda deputado, Bolsonaro em Brasília.

Adriano foi executado como queima de arquivo, quanto a isso, não há a menor dúvida. Eduardo Bolsonaro foi para a Bahia dois dias antes da execução do miliciano e lá permaneceu até o serviço ser entregue.

O que mais interessa a Bolsonaro, e não duvidem, a boa parte da grande mídia, é tentar abafar o inabafável caso.

Bolsonaro vendeu a alma ao mercado não mais para governar, mas para se safar e safar os filhos da cadeia.

Se o miliciano foi morto, mas o Itaú bateu recordes de lucro, então, o mercado manda suas ordens para a imprensa, “deixa o homem trabalhar”, porque ele tem cumprido um papel perfeito de Robin Wood às avessas.

O empresariado está feliz porque não quer viver do setor produtivo e sim do especulativo. Assim está bom para todos da aristocracia financeirista. Então, pra que mexer em time que está ganhando?

A mídia, por ordem dos banqueiros, já abandonou o caso, sobrando somente a esquerda para se somar à sociedade e cobrar das autoridades respostas concretas sobre crimes e assassinatos que envolvem as milícias e o clã Bolsonaro.

A esquerda não pode ter outro foco. A bola está quicando, a morte do Adriano da Nóbrega não consegue abafar a relação criminosa entre o Palácio do Planalto e Rio das Pedras.

Por outro lado, a direita que apoia Bolsonaro vai inundar os noticiários com centenas ou milhares de caminhões fumacê, porque Bolsonaro atende aos interesses do famoso 1% dos brasileiros mais ricos que está ganhando rios de dinheiro com o vigarista.

O foco tem que ser apenas um, desbaratar essa quadrilha do inferno mais baixo da bandidagem brasileira que se fundiu com o cargo mais alto da República para, juntos, seguirem irmanados na prática de crimes de toda ordem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Marcelo Tas e o bolsomilicianismo em estado de cólera por mais um fracasso

O antipetismo doentio de parte da mídia tem feito muita gente adoecer. O último a surtar foi Marcelo Tas, misturando a sua ira contra o Papa, Lula, Petra Costa e Netflix num mesmo balaio, típico de alguém que está vivendo uma perturbação psicótica aguda.

No caso de Tas, que sempre foi cínico e metido a irônico que jamais teve qualquer talento para sutilezas, mas para gracinhas que agradam, principalmente à burguesia paulista, viu nessa fórmula o ponto ideal de uma caricatura que agradaria à turma do andar de cima nos degraus que ele pretendia galgar.

Mas alguma coisa deu errado. Marcelo já havia mostrado um destempero, fora da sua personagem, quando atacou Glenn, assim que começaram os vazamentos do Intercept. Inconformado com as revelações que desmascaravam seu herói antipetista, Sergio Moro, Tas não se fez de rogado e participou de programas e blogs da mídia mais prostituída pelo mercado de que se tem notícia. Foi da Jovem Pan ao Antagonista de Mainardi, repetindo o mesmo ramerrão de que não era contra os vazamentos, mas que tinham que ser de uma só vez e não em capítulos, seja lá o que ele quis dizer com capítulos.

O fato é que Tas traz com ele um sintoma psicológico que tem acometido os asnos do antipetismo nacional. O curto circuito entre o tico e o teco, os dois neurônios desencapados.

Essa legião de zumbis anda em estado de desespero, migrando a toda hora de um santo para outro, passando do aecismo anti Dilma nas ruas, vestindo a camisa do bolsonarismo, do morismo e, agora, do milicianismo desavergonhado depois da morte de Adriano da Nóbrega, numa guerra de milícias no Palácio do Planalto e o escritório do crime.

Tudo, porque essa gente está prevendo sua orfandade que desponta na esquina. Não tem mais mau-caráter para seguir, acabou o estoque de vigaristas que poderiam servir de escapulário para esse bando de malucos.

Para completar, Regina Duarte ainda apronta uma de, no último domingo (9), numa atitude baixa, postou no Instagram uma comemoração ao que ela classifica como derrota de Petra Costa por não ter sido premiada no Oscar, recebendo uma ovação da manada milicianista e, hoje, encontra-se a própria Regina na arena em que era parte da plateia sendo engolida pelos leões enfurecidos que a mídia produziu com seu antiesquerdismo de encomenda.

Todos os que aplaudiram Regina efusivamente no domingo, hoje a massacram nas redes sob o diapasão da Allan dos Santos, do escritório do ódio do QG bolsomilicianista.

Pois bem, Marcelo Tas é tudo isso justo e misturado, nem ele sabe mais o que é. O cara surtou. O fracasso do seu ódio subiu-lhe à cabeça. O sujeito passa o dia tentando cercar frango no terreiro. Não satisfeito em levar baile de um, cismou de atacar vários outros, como fez nessa postagem ridícula atacando Lula, o Papa, Petra Costa, em seu dia de fúria contra a conspiração globalista, comunista contra os terraplanistas e olavistas, grupos dos quais ele é parte.

Tudo isso não deixa de ser um grande sinal de que esse pus todo está prestes a supurar, sem chance de se recompor, pelo menos não numa democracia, mesmo de fachada, ao passo que se sabe que não há força suficiente nessa direita fascista em aplicar um golpe militar no país. O resultado está aí.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A raposa e o galinheiro: Aras quer o caso Adriano da Nóbrega, que envolve Bolsonaro, nas mãos de Moro

Aras quer por que quer que o caso do miliciano morto, Adriano da Nóbrega, ligado à família Bolsonaro, saia do Rio e vá para as mãos de Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

Procurador-geral avalia que há novos elementos para federalizar Caso Marielle.

Para Augusto Aras, a morte do ex-PM Adriano da Nóbrega, fortalece o pedido para que as investigações do caso sejam tornadas federais. Isso porque envolve fatos novos ligados às milícias. Justifica

O insistente pedido do PGR ainda vai ser analisado pelo STJ.

A ficha de Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último domingo (9), numa ação da polícia na Bahia, inclui acusações de homicídio qualificado, organização criminosa e envolvimento com a família do presidente da República Jair Bolsonaro.

Seria um dos líderes de organização criminosa com atuação nas comunidades da Muzema, Rio das Pedras e arredores. A ele caberia, em tese, a atribuição de coordenar e manter sob controle todas as empreitadas criminosas, podendo-se destacar as afetas ao ramo imobiliário (venda e locação ilegais de imóveis; grilagem de terras; extorsão a moradores e comerciantes com cobranças ilegais de taxas por alegados “serviços” prestados pelo grupo criminoso; ocultação de bens cuja aquisição se daria com proventos das atividades ilícitas; falsificação de documentos públicos; pagamento de “propina” a agentes públicos; atividades de agiotagem; utilização a partir de ligações clandestinas de serviços de água e energia e demais atividades que garantem a dominação dos territórios.

Em 2007, a esposa de Adriano, Danielle, foi empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro e suas mãe contratada pelo próprio Jair Bolsonaro.

Isso explica a insistência de Aras entregar o caso nas mãos de Moro, feitor do Palácio do Planalto.

 

*Da redação

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A impressionante naturalização da Globo da relação criminosa entre Bolsonaro e Moro com a milícia

Para a Globo, Flávio Bolsonaro não é o primogênito herdeiro do esquema criminoso de corrupção comandado por Queiroz há décadas. Para a Globo, o fato do Presidente da República ter, por inúmeras vezes, elogiado o papel das milícias e seu filho Flávio ter condecorado vários milicianos, inclusive Adriano da Nóbrega e de brinde ainda empregar pessoas de sua família, não altera a sua fala displicente sobre tudo isso, tentando separar Bolsonaro de sua família, de seus três filhos e até mesmo de sua mulher que recebeu o cheque de Queiroz.

Para a Globo, Bolsonaro é um e seu clã, é outro, como se os filhos, a esposa e o próprio Queiroz tivessem autonomia para agirem à margem do Presidente da República. Tudo para não dizer que o Brasil é presidido por uma pessoa envolvida até o último fio de cabelo com os criminosos mais violentos e que mais ganharam espaço na vida política e social no Brasil.

Nos últimos tempos, nada cresceu mais nesse país do que as milícias, a ponto de deixar de ser um Estado paralelo para, no caso do Rio de Janeiro, por exemplo, reduto eleitoral do clã Bolsonaro, ser o próprio Estado.

Mais nefasta ainda a Globo se torna quanto ao papel de Sergio Moro nessa podridão. Neste caso, é como se Moro fosse Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil independente, sem qualquer vínculo com o governo Bolsonaro, sem que tenha sido colocado na pasta pelo próprio presidente miliciano, como se suas ações em proteção à família fosse algo absolutamente normal, incluindo a vergonhosa pressão que Moro exerceu sobre o porteiro do condomínio de Bolsonaro para que ele invertesse sua versão no depoimento, transformando o coitado de testemunha a réu confesso.

Certamente, a Globo não vê fascismo nisso. Se visse esse fato de maneira minimamente séria, republicana, Bolsonaro, assim como Moro, não aguentaria um dia de Jornal Nacional. Mas, ao contrário, a Globo vai construindo uma narrativa carregada de platitudes que mantém Bolsonaro na rédea curta, até porque é um grande medroso e arrota valentia contra a emissora somente em questões secundárias, num claro combinado entre os Marinho e o Palácio do Planalto para forjar uma independência tosca que não serve como enredo para o pior teatro com os piores atores.

Assim, o Brasil vai vivendo, depois da pantomima contra o crime e contra a corrupção, uma nova era conduzida pela mesma Globo da relativização da corrupção e do crime, mesmo que ele esteja no topo dos mais bárbaros, tudo em nome dos interesses do deus mercado do qual Bolsonaro é 100% devoto.

Se é para o bem do mercado e felicidade geral dos banqueiros, diga ao povo que Bolsonaro e Moro ficam. (Globo)

 

*Carlos Henrique Machado Freitas